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ALGUNS FATORES

DETERMINANTES

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...
Razões que determinam o
sucesso ou o fracasso escolar de
uma criança, como: fatores
fisiológicos, fatores psicológicos,
mais precisamente de mobilização,
condições pedagógicas e
principalmente o meio sócio-
cultural
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Clínica
 Diagnostica, orienta, atende em tratamento e investiga
os problemas emergentes nos processos de
aprendizagem.

 Realiza o diagnóstico-psicopedagógico, com especial


ênfase nas possibilidades e perturbações da
aprendizagem; esclarecimento e orientação daqueles que
o consultam; a orientação de pais e professores, a
orientação vocacional operativa em todos os níveis
educativos.

 Recurso principal: realização de entrevistas operativas


dedicadas a expressão e a progressiva resolução da
problemática individual e/ou grupal daqueles que a
consultam.

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INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

 "Fazer ou não uso de instrumentos de


avaliação?"
 "Qual a necessidade e validade real dos
mesmos?"
 "Em que medida podemos nos basear em
resultados de um instrumento de avaliação?"
 "Quais considerações que devemos relevar
acerca destas testagens?"
 "Como fazermos a leitura deste material?"

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O Código de Ética e os Testes
 (Capítulo I - Dos Princípios - Artigo 1º) podemos
utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia.
Neste sentido, realizando o diagnóstico
psicopedagógico, esse está utilizando procedimentos
próprios de sua área de atuação. No artigo 2º,
enfatiza-se o caráter interdisciplinar da Psicopedagogia,
destaca o uso de recursos das várias áreas do
conhecimento humano para a compreensão do ato de
aprender, também, menciona o uso de métodos e
técnicas próprias.

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RUBINSTEIN (1996) destaca que o
psicopedagogo:
 pode usar como recursos a entrevista com a
família; investigar o motivo da consulta;
procurar a história de vida da criança
realizando Anamnese; entrevistar o cliente;
fazer contato com a escola e outros
profissionais que atendam a criança; manter
os pais informados do estado da criança e da
intervenção que está sendo realizada;
realizar encaminhamento para outros
profissionais, quando necessário.

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Os recursos apontados por RUBINSTEIN (1996)

 Constituem-se em instrumentos para a realização do


diagnóstico e intervenção psicopedagógica. Porém,
BOSSA (1994), destaca outros recursos para o
diagnóstico psicopedagógico, referindo-se a Provas de
Inteligência (Wisc);Testes Projetivos; Avaliação
perceptomotora (Teste Bender); Teste de Apercepção
Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática(TAT.);
também, refere-se a Provas de nível de pensamento
(Piaget); Avaliação do nível pedagógico ( nível de
escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura
Humana; H.T.P - Casa, Arvore e Pessoa (House, Tree,
Person); Testes psicomotores: Lateralidade; Estrutura e
rítmicas ...

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Quanto ao uso de testes, segundo BOSSA
(1994)
 não apresenta restrições quanto ao uso dos
instrumentos a que ela se refere para o
diagnóstico psicopedagógico. Mas, orienta que
alguns são testes exclusivo de psicólogos, como:
as Provas de Inteligência (Wisc),Testes
Projetivos, Avaliação perceptomotora (Teste
Bender), Teste de Apercepção Infantil (CAT.),
Teste de Apercepção Temática(TAT.). Porém, a
autora chama atenção para as recomendações
dos autores dos testes, como no CAT Infantil, no
manual, afirma-se que o mesmo poderá ser
aproveitado por psiquiatras, psicanalistas,
psicólogos, assistentes sociais e professores.
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Bossa, ainda orienta:
 Para evitar conflitos, o psicopedagogo pode
ser criativo e desenvolver atividades que
possibilitem observar os aspectos da
inteligência e da projeção e, se o profissional
achar que os testes psicológicos são
importantíssimos para concluir um diagnóstico,
pode encaminhar o cliente para uma avaliação
psicológica, efetivando um trabalho
multidisciplinar.

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FERNÁNDEZ (1991) e PAÍN (1985)
sugere:
 o uso de jogos considerando que o sujeito
através deles pode manifestar, sem mecanismos
de defesa, os desejos contidos em seu
inconsciente.
 desenhos e brincadeiras para manifestar o que
sente.

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O QUE É DIAGNÓSTICO?

 Segundo Cunha (1986), a palavra é oriunda do


francês diagnostic, que vem do grego
diagnostikós e significa "capaz de ser
discernível". Ela procede de diagnosis -
discernimento, exame...

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Vieira (2001) cita três razões para o uso do
diagnóstico:
 1) - para existir comunicação, trocas e
transmissão de informações;
 2) - para que seja possível obter uma opinião
coerente que atribua um relativo poder ao que
se analisa;
 3) - o diagnóstico possibilita adquirir
orientações importantes para se ter uma ideia
de como agir e administrar a terapia.

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...
 Sua prática, no entanto, não é tão simples quanto sua
definição.

A grande polêmica é saber como respeitar o universo


do indivíduo;

 Saber classificá-lo noutro universo de diagnósticos


previamente estabelecidos;

 Vieira afirma que "por mais que se busque preservar


a singularidade, a atribuição de um diagnóstico é
necessariamente a atribuição de um juízo de valor
que incorpora o sujeito a uma classe" (2001, p. 171).

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Reflexões sobre o diagnóstico psicopedagógico

 Diagnóstico = análise

O que estamos diagnosticando?

O que estamos analisando? (que recorte?)

 pensar em problema de aprendizagem, vem o


questionamento: o que está compondo esse
problema?
de que ordem é esse problema? da família? da escola? da
criança? da sociedade? de todos estes fatores associados?

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O QUE É ANAMNESE?
 “trazer de novo” e “mnesis” quer dizer
“memória”
 histórico de vida do cliente/paciente
 invasiva, pois “revira” a pessoa do avesso e
mexe muito com as emoções e sentimentos
deve ser realizada com muito zelo e perícia...
 possibilita dimensionar passado, presente e
futuro do cliente.

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QUEIXA PSICOPEDAGÓGICA

 No Aurélio a compreensão sobre esse


termo corresponde: “1. Ato ou efeito de
queixar-se. 2. Motivo de desprazer, de
ressentimento, de mágoas, de ofensas, de
dor.... 7. Reclamação, protesto. 8. Sintoma
relatado pelo doente.

 a queixa é o primeiro passo para o


diagnóstico psicopedagógico

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Escuta
 A escuta de uma queixa requer uma postura
responsável, porém descontraída – semblante -, sem
demonstrar surpresa, temor, repulsa ou qualquer
outra emoção relacionada à história que está sendo
contada.

 Ao analisar a queixa, segue-se com a formulação de


hipóteses denominadas essenciais. Assim o Pp faz
algumas suposições da causa do problema para poder
traçar um plano investigativo o mais apurado possível
que possibilite anunciar com segurança o diagnóstico
clínico.
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REFLEXÕES SOBRE O DIAGNÓSTICO
PSICOPEDAGÓGICO
Pensar em problema de aprendizagem:
 de que ordem é esse problema? da família? da
escola? da criança? da sociedade? de todos estes
fatores associados?

 “Por que este indivíduo não aprende?” ou “Por que


este indivíduo não está conseguindo utilizar em
plenitude as suas potencialidades?” “O que está
impedindo de se desenvolver?”.

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...
 Não são respostas simples..., temos que ver
aquilo que não está visível; temos que ver o que
está no não dito, tanto no jeito de dizer
diferente quanto naquilo que silencia.

 é um olhar transdisciplinar

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DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO: O DESAFIO DE
MONTAR UM QUEBRA-CABEÇA

 Fernández (1990) afirma que o diagnóstico, para


o terapeuta, deve ter a mesma função que a
rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base
que dará suporte ao psicopedagogo para que
este faça o encaminhamento necessário.

 observar a dinâmica de interação entre o


cognitivo e o afetivo de onde resulta o
funcionamento do sujeito (BOSSA, 1995, p. 80)

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...
 Na linha da Epistemologia Convergente,Visca
nos informa que o diagnóstico começa com a
consulta inicial (dos pais ou do próprio
paciente) e encerra com a devolução (1987,
p. 69).

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Entrevista contratual com a mãe e/ou o
pai e/ou responsável

 Identificação da criança: nome, filiação, data de


nascimento, endereço, nome da pessoa que cuida
da criança, escola que frequenta, série, turma,
horário, nome da professora, irmãos, escolaridades
dos irmãos, idade dos irmãos

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...
 Motivo da consulta;
 Procura do Psicopedagogo: indicação;
 Atendimento anterior;
 Expectativa da família e da criança;
 Esclarecimento sobre o trabalho
psicopedagógico.
 Definição de local, data e horário para a
realização das sessões e honorários.

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Sequência Diagnóstica (WEISS, 1994)

 1º - Entrevista Familiar Exploratória


Situacional (E.F.E.S.)
 2º - Anamnese
 3º - Sessões lúdicas centradas na
aprendizagem (para crianças)
 4º - Complementação com provas e testes
(quando for necessário)
 5º - Síntese Diagnóstica – Prognóstico
 6º - Devolução - Encaminhamento
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EOCA

 Visca, a EOCA é um instrumento simples, porém


rico em seus resultados. Consiste em solicitar ao
sujeito que mostre ao entrevistador o que ele sabe
fazer, o que lhe ensinaram a fazer e o que aprendeu
a fazer, utilizando-se de materiais dispostos sobre a
mesa...

 folhas de ofício tamanho A4, borracha, caneta,


tesoura, régua, livros ou revistas, barbantes, cola,
lápis, massa de modelar, lápis de cor, quebra-cabeça,
apontador, papéis coloridos, papel pautado,
emborrachado, giz de cera, cola colorida, durex
colorido, hidrocor, livros, dominó, pega varetas,
xadrez, dama, e outros.

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Atitudes do paciente/cliente:
 Alguns imediatamente, pegam o material e
começam a desenhar ou escrever etc. Outros
começam a falar, outros pedem que lhe digam
o que fazer, e outros simplesmente ficam
paralisados:

modelo de alternativa múltipla (Visca), “você


pode desenhar, escrever, fazer alguma coisa de
matemática ou qualquer coisa que lhe venha à
cabeça...” (1987, p. 73).

Sara Paín, “A hora do jogo”, a relação do


sujeito com o objeto): 27
Outras Atitudes
 Evitação fóbica - ansiedade intensa
 Desligamento da realidade
 Indiferença sem ansiedade
 Dobra-se às vezes sobre seu próprio
corpo
 Irritação
 Abandono do ambiente

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Visca - o que nos interessa observar na
EOCA
 seus conhecimentos, atitudes, destrezas, mecanismos
de defesa, ansiedades, áreas de expressão da conduta,
níveis de operatividade, mobilidade horizontal e
vertical, etc (1987, p. 73).

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ATIVIDADES CLÍNICA
 Entrevista Familiar Exploratória Situacional, que tem
como objetivo a compreensão da queixa nas dimensões
familiar e escolar,
 Entrevista de Anamnese.
 EOCA – Entrevista Operativa Centrada na
Aprendizagem;
 a percepção das relações familiares além do
engajamento dos pais e da criança no processo de
diagnóstico;
 Sessões lúdicas centrada na aprendizagem;
 Observação frente à produção do sujeito;
 Testes e Provas Operatórias;
 Provas projetivas;
 Provas psicomotoras;
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Para a próxima aula

 Materiais diversos:
lápis, borracha, revistas, emborrachado, lápis
de cor, cartolina, papel crepom, caixas de
vários tamanhos, papel de presente, giz de
cera, tinta guache, cola, fitas coloridas, fita
adesiva, canudos, madeira(quadrados e
círculos)...
Tesoura, estilete

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Reflexão

“Ninguém nasce sabendo.Tudo é aprendido. O que as


pessoas têm dentro de si, um dia esteve fora.
Nascemos é com um potencial infinito de
aprendizagem”.

(Içami Tiba)

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Reflexão Final

“Ninguém ignora tudo.


Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa.
Por isso aprendemos sempre”.
FREIRE, Paulo.

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