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Classes Gramaticais: Questões ENEM e Vestibulares

01) (FATEC-SP) Leia, atentamente, o trecho extraído de Memórias Póstumas de Brás Cubas, abaixo transcrito:

“(...) a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa
foi um berço (...)” (Machado de Assis).

Identifique a classificação morfológica de autor e defunto:


I. No primeiro caso, autor é substantivo e defunto é adjetivo.
II. No segundo caso, defunto é substantivo e autor é adjetivo.
III. Em ambos os casos, temos substantivos compostos.

A) I e II estão corretas. C) II e III estão corretas. E) Todas estão incorretas.


B) I e III estão corretas. D) Todas estão corretas.

02) (CESGRANRIO-RJ) Assinale a oração em que o termo cego(s) é um adjetivo:


A) “Os cegos, habitantes de um mundo esquemático, sabem aonde ir...”
B) “O cego de Ipanema representava naquele momento todas as alegorias da noite escura da alma...”
C) “Todos os cálculos do cego se desfaziam na turbulência do álcool.”
D) “Naquele instante era só um pobre cego.”
E) “... da Terra que é um globo cego girando no caos.”

03) (UFU-MG) “Talvez seja bom o proprietário do imóvel desconfiar de que ele não é tão imóvel assim”.
As palavras destacadas são, respectivamente:
A) substantivo e substantivo C) adjetivo e verbo E) adjetivo e advérbio
B) substantivo e adjetivo D) advérbio e adjetivo

04) (FMU-SP) Em que caso a palavra destacada não tem valor de adjetivo?
A) Um branco, velho, pedia esmolas. D) O sabão usado desbotou o verde da camisa.
B) Um velho, branco, pedia esmolas. E) Os viajantes dormiam tranquilos.
C) Era um dia cinzento.

05) (ENEM)

(FOLHA DE S. PAULO. Classificados)

Os gêneros textuais nascem emparelhados a necessidades e atividades da vida sociocultural. Por isso,
caracterizam-se por uma função social específica, um contexto de uso, um objetivo comunicativo e por
peculiaridades linguísticas e estruturais que lhes conferem determinado formato. Esse classificado procura
convencer o leitor a comprar um imóvel e, para isso, utiliza-se:
A) da exposição de opiniões de corretores de imóveis no que se refere à qualidade do produto.
B) do emprego de numerais, quantificando as características e aspectos positivos do produto.
C) da predominância das formas imperativas dos verbos e de abundância de substantivos.
D) de uma riqueza de adjetivos que modificam os substantivos, revelando as qualidades do produto.
E) de uma enumeração de vocábulos, que visam conferir ao texto um efeito de certeza.
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06) (FUVEST-SP) As duas manas Lousadas! Secas, escuras e gárrulas como cigarras, desde longos anos, em
Oliveira, eram elas as esquadrinhadoras de todas as vidas, as espalhadoras de todas as maledicências, as
tecedeiras de todas as intrigas. E na desditosa cidade, não existia nódoa, pecha, bule rachado, coração dorido,
algibeira arrasada, janela entreaberta, poeira a um canto, vulto a uma esquina, bolo encomendado nas Matildes,
que seus olhinhos furantes de azeviche sujo não descortinassem e que sua solta língua, entre os dentes ralos, não
comentasse com malícia estridente.
(EÇA DE QUEIRÓS. A ilustre Casa de Ramires)

No texto, o emprego de artigos definidos e a omissão de artigos indefinidos têm como efeito, respectivamente:
A) atribuir às personagens traços negativos de caráter; apontar Oliveira como cidade onde tudo acontece.
B) acentuar a exclusividade do comportamento típico das personagens; marcar a generalidade das situações que
são objeto de seus comentários.
C) definir a conduta das duas irmãs como criticável; colocá-las como responsáveis pela maioria dos
acontecimentos na cidade.
D) particularizar a maneira de ser das manas Lousadas; situá-las numa cidade onde são famosas pela
maledicência.
E) associar as ações das duas irmãs; enfatizar seu livre acesso a qualquer ambiente na cidade.

07) (UFAL-AL)

O BICHO
Releia o primeiro verso do poema. Por que o poeta diz
Vi ontem um bicho “Vi ontem um bicho” e não “Vi ontem o bicho”?
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos. A) A mudança do artigo diz apenas que o bicho era um
cão.
Quando achava alguma coisa
Não examinava nem cheirava: B) Ele achava que o bicho poderia ser um homem.
Engolia com voracidade. C) Ele já sabia que o bicho era um homem.
D) Ao olhar para a imundície do pátio, ele ainda não
O bicho não era um cão. reconhecia que bicho estava ali.
Não era um gato. E) Ele já tinha certeza de que o bicho era um homem.
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira. Estrela da vida inteira)

08) (ENEM) Quaresma despiu-se, lavou-se, enfiou a roupa de casa, veio para a biblioteca, sentou-se a uma
cadeira de balanço, descansando. Estava num aposento vasto, e todo ele era forrado de estantes de ferro. Havia
perto de dez, com quatro prateleiras, fora as pequenas com os livros de maior tomo. Quem examinasse
vagarosamente aquela grande coleção de livros havia de espantar-se ao perceber o espírito que presidia a sua
reunião. Na ficção, havia unicamente autores nacionais ou tidos como tais: o Bento Teixeira, da Prosopopéia;
o Gregório de Matos, o Basílio da Gama, o Santa Rita Durão, o José de Alencar (todo), o Macedo, o Gonçalves
Dias (todo), além de muitos outros.
(LIMA BARRETO. Triste fim de Policarpo Quaresma)

No texto, o uso do artigo definido anteposto aos nomes próprios dos escritores brasileiros:
A) demonstra a familiaridade e o conhecimento que o personagem tem dos autores nacionais e de suas obras.
B) consiste em um regionalismo que tem a função de caracterizar a fala pitoresca do personagem principal.
C) indica o tom depreciativo com o qual o narrador se refere aos autores nacionais, reforçado pela expressão
“tidos como tais”.
D) constitui um recurso estilístico do narrador para mostrar que o personagem vem de uma classe social inferior.
E) é uma marca da linguagem culta cuja função é enfatizar o gosto do personagem pela literatura brasileira.
09) (ENEM) Quando Rubem Braga não tinha assunto, ele abria a janela e encontrava um. Quando não
encontrava, dava no mesmo, ele abria a janela, olhava o mundo e comunicava que não havia assunto. Fazia isso
com tanto engenho e arte que também dava no mesmo: a crônica estava feita. Não tenho nem o engenho nem a
arte de Rubem, mas tenho a varanda aberta sobre a Lagoa ― posso não ver melhor, mas vejo mais. [...] Nelson
Rodrigues não tinha problemas. Quando não havia assunto, ele inventava. Uma tarde, estacionei ilegalmente o
Sinca-Chambord na calçada do jornal. Ele estava com o papel na máquina e provisoriamente sem assunto.
Inventou que eu descia de um reluzente Rolls Royce com uma loura suspeita, mas equivalente à suntuosidade do
carro. Um guarda nos deteve, eu tentei subornar a autoridade com dinheiro, o guarda não aceitou o dinheiro,
preferiu a loura. Eu fiquei sem a multa e sem a mulher. Nelson não ficou sem assunto.

CONY, C. H. Folha de S. Paulo. 2 jan. 1988 (adaptado).

O autor lançou mão de recursos linguísticos que o auxiliaram na retomada de informações dadas sem repetir
textualmente uma referência. Esses recursos pertencem ao uso da língua e ganham sentido nas práticas de
linguagem. É o que acontece com os usos do pronome “ele” destacados no texto. Com essa estratégia, o autor
conseguiu:
A) referir-se a Rubem Braga e a Nelson Rodrigues usando igual recurso de articulação textual.
B) comparar Rubem Braga com Nelson Rodrigues, dando preferência ao primeiro.
C) produzir um texto obscuro, cujas ambiguidades impedem a compreensão do leitor.
D) confundir o leitor, que fica sem saber quando o texto se refere a um ou a outro cronista.
E) sugerir que os dois autores escrevem crônicas sobre assuntos semelhantes.

10) (ENEM)

Quanto às variantes linguísticas presentes no texto, a


norma padrão da língua portuguesa é rigorosamente
obedecida por meio:
A) do emprego do pronome demonstrativo “esse” em
“Por que o senhor publicou esse livro?”.
B) do emprego do pronome pessoal oblíquo em “Meu
filho, um escritor publica um livro para parar de escrevê-
lo!”.
C) do emprego do pronome possessivo “sua” em “Qual
foi sua maior motivação?”.
D) do emprego do vocativo “Meu filho”, que confere à
fala distanciamento do interlocutor.
E) da necessária repetição do conectivo no último
quadrinho.
(XAVIER, C. Quadrinho quadrado)
11) (ENEM)

Fazer 70 anos
Fazer 70 anos não é simples. O pronome oblíquo “o”, nos versos “A vida exige, para
A vida exige, para o conseguirmos, o conseguirmos” e “Nós o conseguimos”, garante a
perdas e perdas no íntimo do ser, progressão temática e o encadeamento textual,
como, em volta do ser, mil outras perdas. recuperando o segmento:
[…]
Ó José Carlos, irmão-em-Escorpião!
A) “Ó José Carlos”.
Nós o conseguimos…
E sorrimos B) “perdas e perdas”.
de uma vitória comprada por que preço? C) “A vida exige”.
Quem jamais o saberá? D) “Fazer 70 anos”.
E) “irmão-em-Escorpião”.
ANDRADE, C. D. Amar se aprende amando. São Paulo:
Círculo do Livro, 1992 (fragmento)
12) (ENEM) S.O.S. Português

Por que os pronomes oblíquos têm esse nome e quais as regras para utilizá-los?
As expressões “pronome oblíquo” e “pronome reto” são oriundas do latim (casus obliquus e casus
rectus). Elas eram usadas para classificar as palavras de acordo com a função sintática. Quando estavam como
sujeito, pertenciam ao caso reto. Se exerciam outra função (exceto a de vocativo), eram relacionadas ao caso
oblíquo, pois um dos sentidos da palavra oblíquo é “não é direito ou reto”. Os pronomes pessoais da língua
portuguesa seguem o mesmo padrão: os que desempenham a função de sujeito (eu, tu, ele, nós, vós e eles) são
os pessoais do caso reto; e os que normalmente têm a função de complementos verbais (me, mim, comigo, te, ti,
contigo, o, os, a, as, lhe, lhes, se, si, consigo, nos, conosco, vos e convosco) são os do caso oblíquo.

Na descrição dos pronomes, estão implícitas regras de utilização adequadas para situações que exigem linguagem
formal. A estrutura que está de acordo com as regras apresentadas no texto é:
A) Traga a tinta para eu. C) Eu observei ela. E) Traga tinta para mim pintar.
B) Esse acordo é entre eu e você. D) Eu a vi no quarto.

13) (ENEM) Atalhos são ícones que podem ser colocados na tela inicial do micro para facilitar o acesso a
programas ou a arquivos. Assim, em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas, basta clicar duas
vezes em seus respectivos ícones para abri-los. Um atalho não precisa ter o mesmo nome do arquivo
correspondente — pode-se dar a ele qualquer apelido e associá-lo ao arquivo em questão. A palavra inglesa
para atalho é shortcut, que significa cortar caminho.

Os pronomes podem ter a função de retomar uma expressão ou o referente de uma expressão anteriormente citada
no texto, ou que esteja proeminente no contexto. No texto, isso é feito adequadamente pelo(a):
A) pronome “ele” contido em “pode-se dar a ele qualquer apelido (...)” — retoma “arquivo correspondente”.
B) pronome “que” contido em “que podem ser colocados na tela inicial (...)” — retoma “ícones”.
C) pronome “los” contido em “(...) para abri-los.” — retoma “atalhos”.
D) expressão “esses elementos” contida em “em vez de procurar esses elementos em diretórios e pastas”— retoma
“ícones”.
E) pronome “lo” contido em “(...) e associá-lo ao arquivo em questão.”— retoma “o mesmo nome do arquivo
correspondente”.

14) (ENEM) O uso do pronome átono no início das frases é destacado por um poeta e por um gramático nos
textos abaixo.

Pronominais

Dê-me um cigarro “Iniciar a frase com pronome átono só é lícito na conversação


Diz a gramática familiar, despreocupada, ou na língua escrita quando se
Do professor e do aluno deseja reproduzir a fala dos personagens (...)”.
E do mulato sabido
(CEGALLA. Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua
Mas o bom negro e o bom branco portuguesa. São Paulo: Nacional, 1980).
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

(ANDRADE, Oswald de. Seleção de textos. São Paulo:


Nova Cultural, 1988).

Comparando a explicação dada pelos autores sobre essa regra, pode-se afirmar que ambos:
A) Condenam essa regra gramatical.
B) Acreditam que apenas os esclarecidos sabem essa regra.
C) Criticam a presença de regras na gramática.
D) Afirmam que não há regras para uso de pronomes.
E) Relativizam essa regra gramatical.
15) (ENEM) Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam
para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava
estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que
ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como
uma lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.

LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da
organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas:
A) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.
B) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.
C) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.
D) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.
E) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.
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16) (ENEM) O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação
no meio-campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais
posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio
montado pelo Botafogo na frente da sua área.
No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga
alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do
goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima
da linha: Flamengo 1 a 0.

O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários
conectivos, sendo que:
A) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.
B) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo.
C) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de
ocorrência.
D) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola” ter dificuldade não é algo naturalmente
esperado.
E) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer
um bloqueio.

17) (UFJF-MG) A relação semântica implícita entre as orações coordenadas “Os pais já podem escolher o tipo
de filho que querem, o filho continua não podendo escolher os pais que o terão” é de:
A) adição. B) causa. C) condição. D) oposição. E) conclusão.

18) (UNIFENAS-MG) Observe os seguintes períodos:


I. Desceu do ônibus e abriu o guarda-chuva para a longa caminhada.
II. Deitou-se e fechou os olhos para dormir.
III. Esperou pelo sol o dia todo e as chuvas continuaram a cair.
IV. Aguardou toda a tarde, e as visitas não apareceram.
V. Preparou-se bem e começou o discurso.

O e tem um matiz adversativo nos períodos:


A) III e IV. B) I e III. C) I e II. D) IV e V. E) II e V.

19) (CESGRANRIO-RJ) Assinale o período em que ocorre a mesma relação significativa indicada pelos termos
destacados em "A atividade científica é tão natural (quanto qualquer outra atividade econômica)".
A) Ele era tão aplicado, que em pouco tempo foi D) Sabia a lição tão bem como eu.
promovido. E) Todos estavam exaustos, tanto que se recolheram
B) Quanto mais estuda, menos aprende. logo.
C) Tenho tudo quanto quero.
20) (ENEM) João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado
publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência
com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir
no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de
mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as Coisas?

(Disponível em: http://adorocinema.com. Acesso em: 4 out. 2011)

Qual aspecto da Organização gramatical atualiza os eventos apresentados na resenha, contribuindo para despertar
o interesse do leitor pelo filme?
A) O emprego do verbo haver, em vez de ter, em “há 20 anos atrás foi humilhado”.
B) A descrição dos fatos com verbos no presente do indicativo, como “retorna” e “descobre”.
C) A repetição do emprego da conjunção “mas” para contrapor ideias.
D) A finalização do texto com a frase de efeito “Será que ele conseguirá acertar as coisas?”
E) O uso do pronome de terceira pessoa “ele” ao longo do texto para fazer referência ao protagonista “João/Zero”.

21) (ENEM) A rapidez é destacada como uma das


qualidades do serviço anunciado, funcionando como
estratégia de persuasão em relação ao consumidor do
mercado gráfico. O recurso da linguagem verbal que
contribui para esse destaque é o emprego:

A) do termo “fácil” no início do anúncio, com foco no


processo.
B) de adjetivos que valorizam a nitidez da impressão.
C) das formas verbais no futuro e no pretérito, em
sequência.
D) da expressão intensificadora “menos do que”
associada à qualidade.
E) da locução “do mundo” associada a “melhor”, que
quantifica a ação.

22) (ENEM) Nesse texto, busca-se convencer o leitor


a mudar seu comportamento por meio da associação
de verbos no modo imperativo à:

A) indicação de diversos canais de atendimento.


B) divulgação do Centro de Defesa da Mulher.
C) informação sobre a duração da campanha.
D) apresentação dos diversos apoiadores.
E) utilização da imagem das três mulheres.
23) (ENEM) Descubra e aproveite um momento todo seu. Quando você quebra o delicado chocolate, o
irresistível recheio cremoso começa a derreter na sua boca, acariciando todos os seus sentidos. Criado por nossa
empresa. Paixão e amor por chocolate desde 1845.
(Veja, n. 2.320, 8 maio 2013 - adaptado)

O texto publicitário tem a intenção de persuadir o público-alvo a consumir determinado produto ou serviço. No
anúncio, essa intenção assume a forma de um convite, estratégia argumentativa linguisticamente marcada pelo
uso de:
A) conjunção (quando). D) palavra do campo afetivo (paixão).
B) adjetivo (irresistível). E) expressão sensorial (acariciando).
C) verbo no imperativo (descubra).

24) (ENEM)

Pedra sobre pedra


Algumas fazendas gaúchas ainda preservam as taipas, muros de pedra para cercar o gado. Um tipo de cerca
primitiva. Não há nada que prenda uma pedra na outra, cuidadosamente empilhadas com a altura de até um
metro. Engenharia simples que já dura 300 anos. A mesma técnica usada no mangueirão, uma espécie de curral
onde os animais ficavam confinados à noite. As taipas são atribuídas aos jesuítas. O objetivo era domar o gado
xucro solto nos campos pelos colonizadores espanhóis.
(FERRI, M. Revista Terra da Gente, n. 96, abr. 2012)

Um texto pode combinar diferentes funções da linguagem. Exemplo disso é Pedra sobre pedra, que se vale da
função referencial e da metalinguística. A metalinguagem é estabelecida:
A) por tempos verbais articulados no presente e no pretérito.
B) pelas frases simples e referência ao ditado "não ficará pedra sobre pedra".
C) pela linguagem impessoal e objetiva, marcada pela terceira pessoa.
D) pela definição de termos como "taipa" e "mangueirão".
E) por adjetivos como "primitiva" e "simples", indicando o ponto de vista do autor.

25) (UFSCAR-SP) Indique a alternativa que completa corretamente as lacunas das frases:

I - Se nos ................................. a fazer um esforço conjunto, teremos um país sério.


II - ............................ o televisor ligado, para te informares dos últimos acontecimentos.
III - Não havia programa que .......o povo, após o último noticiário.

A) propormos - Mantenha - entretesse D) propormos - Mantém - entretesse


B) propusermos - Mantém - entretesse E) propusermos - Mantém – entretivesse
C) propormos - Mantém - entretivesse

26) (FGV-RJ) Assinale a alternativa em que não haja erro de conjugação de verbo.
A) Em pouco mais de três meses, a lesão do jogador poderá estar curada, se ele manter adequadamente
o tratamento.
B) O moderador interviu assim que ficou a par dos problemas técnicos.
C) Se a Patrícia previr tempo seco para o litoral, haveremos de descer a serra antes de o sol nascer.
D) Leocádia estava terrivelmente irritada. Tinha ganas de dizer a Alberto tudo o que ele merecia; mas se
deteu, esperando oportunidade melhor.
E) Quando o negociador propor uma saída honrosa, será o momento de todos o aplaudirmos.
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27) (MACK-SP) Só muito mais tarde vim, a saber, que a chuva os ___________ na estrada e que não _________
ninguém que ______________.

A) detera; houve; os ajudasse; D) detivera; houve; ajudasse eles;


B) detivera; houve; os ajudasse; E) detivera; teve; os ajudasse.
C) detera; teve; ajudasse eles;
Soneto de Fidelidade
Vinícius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto 28) (UFSCAR-SP) No segundo verso do poema, no
Dele se encante mais meu pensamento. qual o poeta mostra como tratará o seu amor, as
expressões “com tal zelo”, “sempre” e “tanto” dão,
Quero vivê-lo em cada vão momento respectivamente, ideia de:
E em seu louvor hei de espalhar meu canto A) modo – intensidade – modo.
E rir meu riso e derramar meu pranto B) modo – tempo – intensidade.
Ao seu pesar ou seu contentamento C) tempo – tempo – modo.
D) finalidade – tempo – modo.
E assim, quando mais tarde me procure E) finalidade – modo – intensidade.
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
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29) (UFV-MG) Em todas as alternativas há dois advérbios, exceto em:
A) Ele permaneceu muito calado.
B) Amanhã, não iremos ao cinema.
C) O menino, ontem, cantou desafinadamente.
D) Tranquilamente, realizou-se, hoje, o jogo.
E) Ela falou calma e sabiamente.
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30) (ENEM)

O sedutor médio

Vamos juntar
Nossas rendas e
expectativas de vida
querida,
o que me dizes?
Ter 2, 3 filhos
e ser meio felizes?
VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

No poema O sedutor médio, é possível reconhecer a presença de posições críticas


A) nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas de vida” significa que, juntos, os cônjuges poderiam viver
mais, o que faz do casamento uma convenção benéfica.
B) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são ironizados, o que é acentuado pelo uso do
adjetivo “médio” no título e do advérbio “meio” no verso final.
C) no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é sinônimo de metade, ou seja, no casamento, apenas um dos cônjuges
se sentiria realizado.
D) nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujeito poético passa por dificuldades financeiras e
almeja os rendimentos da mulher.
E) no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito poético como desinteressante ao sexo oposto e inábil em
termos de conquistas amorosas.

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