Ideias principais Introdução à Teologia
Fundamental
Capítulo 1
Mundo em mudança / tecnologia da
comunicação / universo da informação /
eletrônica como arma e controle /
urbanização e biotecnologia
Mito = construção mental de algo
idealizado sem comprovação prática /
Mito europeu = superioridade no campo
intelectual, soberania cultural (levar essa
cultura aos demais), exatidão no
trabalho. No campo religioso – na
Europa, fé católica sem contaminação e
ela devia se levada para todos, em latim;
ardor missionário (fora da igreja não há
salvação).
Mito do norte americano = América
como país da liberdade e das
oportunidades, povo conquistador da
própria terra (mito criado pelo cinema).
Mito do brasileiro = contramito do
europeu e americano, valorização das
riquezas naturais, aceitação de nossa
baixeza diante dos de fora, ou
valorização de nosso “jeitinho
brasileiro” como valor.
Crítica do mito europeu = guerras
mundiais, crise econômica, pobreza,
avanço da secularização x catolicismo,
invasão da cultura oriental.
Crítica do mito americano = posição
hostil à política americana tida como
agressiva; antiamericanismo veiculado
pela esquerda; bombas atômicas.
Hoje: ídolo do dinheiro, consumo, corpo,
mito da especialização científica,
pensamento mágico para solução de
problemas.
Violência = grave problema social;
violência eclesial (não acolhida das
pessoas); indústria das armas e poderes
paralelos.
Quadro religioso = religiosidade pós
moderna x secularização; onda
carismática no catolicismo; movimentos
espiritualistas x movimentos sociais
(teologia da libertação); rigorismo moral
+ disciplina eclesiástica, formação
tradicional do novo clero.
Capítulo 2
Percurso da teologia fundamental
Patrística = defesa da fé contra os pagãos
e heresias. Idade Média = buscava tornar
acessível a fé que busca a inteligência;
não havia disputas heréticas. Idade
Moderna = a fé x autonomia do sujeito, a
fé x deísmo.
Apologética tradicional = provar a
credibilidade da fé católica com o uso da
razão; possibilidade, necessidade e o fato
da revelação de Deus. Aos ateus, prova a
existência de Deus; aos deístas, prova a
revelação em Jesus; aos protestantes,
prova a superioridade do catolicismo.
Método puramente especulativo,
acomodado à razão universal. Parte-se de
conceitos a priori.
Capítulo 3
Novos rumos da teologia fundamental
Antecedendo o concílio vaticano 2
1º Resistência da Igreja aos avanços dos
estudos bíblicos x protestantes; 2º
aceitação dos estudos científicos para o
estudo da sagrada escritura.
Nova teologia = “volta às fontes”;
aplicação dos métodos histórico-críticos,
aproximação de teologia e
espiritualidade e evolução do dogma.
Novo ponto de partida da teologia
fundamental
Realidade histórica da revelação (René
Latourelle): não mais acolhida do deus
da filosofia (abstrato), mas perceber a
revelação ao longo da história.
Revelação no aspecto positivo. No AT
Deus que se revela aos judeus. No NT
Deus que se revela em Jesus.
Elementos basilares da teologia
fundamental
Trindade: é preciso crer para entender.
Pai, princípio sem princípio. Jesus
Histórico: a pessoa do homem Jesus que
revela Deus, alcance universal e
particular. Teologia do Espírito Santo:
colocá-lo no início, o Filho é gerado no
Espírito. O pobre: novidade da teologia
da libertação, opção pelos pobres faz
parte da fé cristã, não existe fé cristã sem
opção pelos pobres. Mártires: o
heroísmo dos mártires como prova da
Portas de entrada na fé católica
autenticidade da fé; os mártires latino
americanos que morreram por causa da
fé e da luta pela justiça. Maria: buscar
bases bíblicas; mariologia mais
ecumênica; presença mariana na
religiosidade popular.
Capítulo 4
A porta da fé
Portas de saída da fé católica
1. Porta das ciências. Os fiéis diante
dos novos dados científicos
abandonam a fé. Propaganda do
ateísmo.
2. Autonomia do sujeito. Antes a fé
vinha por tradição. Agora o
sujeito é autônomo para escolher.
3. Porta da história. Os erros
históricos do passado fazem a fé
perder a credibilidade.
4. Porta do fim da história.
Centralização do presente.
Esquecimento da memória. Perca
da ética, noção de futuro.
5. Porta da religião. Fragmentação
do cristianismo. Busca das
espiritualidades mercadológicas
e não institucionais.
6. Porta midiática. Afastamento dos
encontros presenciais.
7. Porta da práxis. Valorização da
prática sem religião, vista como
mera teoria.
8. Porta do mal. Conciliação do mal
presente no mundo e a bondade
divina.
9. Porta pós moderna.
Fragmentação do saber.
Fragmentação da natureza.
Fragmentação da sociedade.
Concepção plural de Deus.
Relativismo. Presentismo.
Produtivismo. Consumismo.
Prazer e narcisismo.
1. Porta de Deus. Deus se antecipa
ao humano. A fé é resposta à
presença primeira de Deus.
2. Porta da Escritura. A leitura
bíblica ajuda as pessoas a
encontrarem a fé.
3. Experiencia existencial. A busca
pelo preenchimento do vazio
interior.
4. Porta da inteligência. O
patrimônio intelectual da Igreja.
5. Porta da comunidade. Aspecto
comunitário possibilidade a
entrada na fé.
6. Porta da espiritualidade. Face
espiritual atrai as pessoas.
7. Porta do testemunho, exemplo e
martírio. A vida dos grandes
santos atuais.
8. Porta da ecologia. Através da
preocupação com o meio
ambiente muitos se abrem à fé.
9. Porta da práxis. Muitos através
da luta pela justiça abraçam a fé.
10. Porta escatológica e da utopia.
Transcendência do ser humano.
Experiência de que a realidade é
maior do que o presente.
11. Porta do carisma e dos novos
movimentos. Libertação das
instituições, experiência
carismática da fé.
12. A porta da beleza e da liturgia.
13. Porta da catequese e
catecumenato.