Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Item nº 0
Ao analisar o SPT, primeiramente percebe-se o erro do número Nspt, o qual está somado os primeiros
30 cm, dessa forma corrigiu-se o Nspt para os últimos 30 cm e continua-se com a análise.
O material presente até próximo dos 10,5 metros de profundidade é argila marrom avermelhada com
plasticidade alta, não existe presença do nível de água e até aproximadamente os 4 primeiros metros do ensaio
a consistência da argila é muito mole.
Item nº 1
O processo de reconhecimento do solo foi realizado através do ensaio SPT, de acordo com a NBR
6484/2001, com a disponibilidade de somente um (01) furo. O furo SPT foi locado com um piquete de madeira
e a escolha da sua localização foi no meio da planta.
A existência de apenas um furo SPT, fere a NBR 8036:1983, que especifica um número mínimo de 2
furos para uma área carregada de até 200 m². No entanto, ao rever a planta do projeto, determinou-se que ao
realizar a escavação do sumidouro, será feita investigação do perfil do subsolo, recomenda-se a retirada de
amostras a cada metro para caracterização em laboratório, e posteriormente a comparação com o ensaio SPT
existente, e se possível o desenho de um perfil geotécnico entre as duas investigações.
Item nº 2
No presente item, foram utilizadas as informações da tabela de cargas e dos tamanhos dos pilares, bem
como o pré-dimensionamento das sapatas, em seguida foram analisadas as características do solo e por meio
de correlações, através do método teórico de Vesic (Terzaghi melhorado), foram obtidos os seguintes dados
conforme a Tabela – Avaliação dos Parâmetros de Resistência e de deformabilidade em função do SPT:
A tensão admissível difere em alguns pontos devido aos fatores de forma do método de Vesic, mas
essas diferenças são relativamente pequenas. Os lados B e L das sapatas foram obtidos através da solução da
equação de segundo grau gerada pela igualdade das diferenças dos lados da sapata e do pilar:
𝐿 − 𝐵 = 𝑙0 − 𝑏0
Em seguida aproximaram-se os valores dos lados a cada 10 centímetros, com exceção das sapatas de
divisa, onde o critério de L=2B é necessário, mantendo as sapatas retangulares, e assim calculando a área de
sapata efetiva ou adotada. Para uma melhor análise, fez-se a relação da área adotada pela área calculada,
mostrando que o tamanho final das sapatas, são em quase todas, maiores do que o necessário calculado pelo
método teórico de Vesic, o que leva a um gasto maior com material, mas facilita a execução e atua em favor
da segurança.
Item nº 3
Neste item, o resultado da capacidade de carga foi inferior ao método teórico, o que causou um
aumento no tamanho das sapatas, levando a um gasto maior, este método é considerado simples e eficiente,
porém dependente do ensaio SPT e não leva em consideração as características do solo, comumente utilizado
na região de São Paulo, onde o método foi criado.
1. Σadm 𝜎𝑎𝑑𝑚 =
𝑁𝑠𝑝𝑡,𝑚é𝑑𝑖𝑜
50
𝑃
2. Área 𝐴 = 𝜎𝑎𝑑𝑚
Equação 2° grau
Sapata Carga Máx. (kN) Área (m²) a b c Δ B (m) L (m) B (m) L (m) Área adotada (m²)
P01 32 0,69 1 0,13 -0,69 2,7637 0,77 0,96 0,80 1,00 0,80
P02 45 0,97 1 0,13 -0,97 3,8796 0,92 1,11 0,90 1,10 0,99
P03 19 0,41 1 0,13 -0,41 1,6478 0,58 0,77 0,60 0,80 0,48
P04 38 0,82 1 0,13 -0,82 3,2787 0,84 1,04 0,80 1,00 0,80
P05 33 0,71 1 0,13 -0,71 2,8495 0,78 0,97 0,80 1,00 0,80
P06 23 0,49 1 0,13 -0,49 1,9911 0,64 0,84 0,60 0,80 0,48
P07 30 0,64 1 0,13 -0,64 2,5920 0,74 0,93 0,70 0,90 0,63
P08 47 1,01 1 0,13 -1,01 4,0512 0,94 1,14 0,90 1,10 0,99
P09 27 0,58 1 0,13 -0,58 2,3345 0,70 0,89 0,70 0,90 0,63
P10 61 1,31 1 0,13 -1,31 5,2530 1,08 1,28 1,10 1,30 1,43
P12 61 1,31 1 0,13 -1,31 5,2530 1,08 1,28 1,10 1,30 1,43
P13 41 0,88 1 0,13 -0,88 3,5362 0,88 1,07 0,90 1,10 0,99
P14 19 0,41 1 0,13 -0,41 1,6478 0,58 0,77 0,60 0,80 0,48
P16 30 0,64 1 0,13 -0,64 2,5920 0,74 0,93 0,70 0,90 0,63
P17 41 0,88 1 0,13 -0,88 3,5362 0,88 1,07 0,90 1,10 0,99
P18 39 0,84 1 0,13 -0,84 3,3645 0,85 1,05 0,90 1,00 0,90
P19 61 1,31 1 0,13 -1,31 5,2530 1,08 1,28 1,10 1,30 1,43
P20 41 0,88 1 0,13 -0,88 3,5362 0,88 1,07 0,90 1,10 0,99
P21 47 1,01 1 0,13 -1,01 4,0512 0,94 1,14 0,90 1,10 0,99
P22 68 1,46 1 0,38 -1,46 5,9813 1,03 1,60 1,00 1,60 1,60
P23 36 0,77 1 0,13 -0,77 3,1070 0,82 1,01 0,80 1,00 0,80
Item nº 4
Para o projeto, foram consideradas as normas: NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto; NBR
6122 – Projeto e execução de fundações e NBR 6484 – Solo - Sondagens de simples reconhecimento com
SPT.
Parâmetros e considerações:
• Foi utilizado o método de Vesic (Terzaghi • Sapata de divisa, L = 2B;
melhorado); • Concreto usinado C 25;
• Fator de Segurança = 3; • Aço CA-50;
• Lado mínimo da sapata = 0,60 m; • Barras de φ 8 mm;
• Cota de assente = 1,0 m; • Cobrimento de 0,05 m.
1. Perfil do Solo:
Ao analisar o perfil do único furo SPT, nos deparamos com uma camada de argila muito mole que é
encontrada até aproximadamente 4 metros de profundidade, e assim obtemos as informações através da tabela:
Resultando em um Nspt,médio:
2+3+2
𝑁𝑠𝑝𝑡, 𝑚é𝑑𝑖𝑜 =
3
𝑁𝑠𝑝𝑡, 𝑚é𝑑𝑖𝑜 = 2,33
3. Peso específico
Como o solo em questão é uma argila muito mole, foi adotado o peso específico γ = 13 kN/m³
5. Ângulo de Atrito
Para o ângulo de atrito, existem 3 opções possíveis para se utilizar:
Opção 1: Tabela φ = 0°
Sapata P01
Sapata Pilar Fundação Fatores de Capacidade de Carga
Nome b0 (cm) l0 (cm) Carga Máx. (kN) Lado B (cm) Lado L (cm) df (m) Nc Nq Ny Nq/Nc
P01 12 25 32 70 70 1,0 5,14 1 0 0,19
2. Tensão última - σu
𝜎′0 = 𝑦 ∗ ℎ
𝜎 ′ 0 = 13 ∗ 1,0
𝜎 ′ 0 = 13 𝑘𝑁/𝑚²
5. Lados
𝐿 − 𝐵 = 𝑙0 − 𝑏0 𝐿 = 0,25 − 0,12 + 𝐵 𝐿 = 0,13 + 𝐵
2
𝐴 = 𝐵 ∗ (0,13 + 𝐵) 𝐵 + 0,13𝐵 − 0,62 = 0
2
𝛥 = 𝑏 − 4𝑎 𝑐 𝛥 = 0,132 − 4 ∗ 1 ∗ −0,62
𝐵 = 0,72 𝑒 𝐿 = 0,92
𝐵 = 0,70 𝑒 𝐿 = 0,90
𝐴, 𝑒𝑓 = 0,70 ∗ 0,90
𝐴, 𝑒𝑓 = 0,63 𝑚²
OBS: 2% a mais do que a área calculada inicialmente.
6. Altura
Ao determinar que a sapata não possuirá chanfro, os valores h e h0 serão iguais, sendo assim,
aplicaremos todos os critérios de h e h0 para adotarmos a altura.
A NBR 6118, no item 22.6.1, classifica as sapatas rígidas como as que atendem a seguinte equação:
0,70 − 0,12
ℎ≥ ℎ ≥ 0,19
3
0,90 − 0,25
ℎ≥ ℎ ≥ 0,22
3
E ainda como visto em sala, existem outras equações para determinar a altura h:
0,90 − 0,25
ℎ≥ ℎ ≥ 0,16
4
0,70 − 0,12
ℎ≥ ℎ ≥ 0,15
4
32
ℎ ≥ 1,44√ ℎ ≥ 0,09
8673,47
25000
𝜎𝑎 = 0,85 ∗ 𝜎𝑎 = 8673,47 𝑘𝑃𝑎
1,96
𝑃(𝐿 − 𝑙) 𝑃(𝐵 − 𝑏)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8𝑑 8𝑑
32 ∗ (0,90 − 0,25) 32 ∗ (0,70 − 0,12)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8 ∗ 0,30 8 ∗ 0,30
𝑇𝑥 = 8,67 𝑘𝑁 𝑇𝑦 = 7,73 𝑘𝑁
No entanto, ainda é necessário calcular a área mínima, utilizando ρ=0,0015, pois o aço é CA-50:
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐿 ∗ ℎ 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐵 ∗ ℎ
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 90 ∗ 35 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 70 ∗ 35
2
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 4,73 𝑐𝑚 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 3,68 𝑐𝑚²
8. Número de barras
Será utilizada a maior área em cada direção, portanto a área mínima. Para se calcular o número de
barras em ambas as direções, divide-se a área calculada pela área que uma barra representa, de acordo com a
tabela de A.3.2, cada barra de φ = 8 mm, representa 0,503 cm², portanto, já arredondando para o maior número
subsequente:
4,73 3,68
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 =
0,503 0,503
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 10 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 = 8
Sapata P05
Sapata Pilar Fundação Fatores de Capacidade de Carga
Nome b0 (cm) l0 (cm) Carga Máx. (kN) Lado B (cm) Lado L (cm) df (m) Nc Nq Ny Nq/Nc
P05 12 25 33 80 90 1,0 5,14 1 0 0,19
*Esta é uma sapata de divisa
2. Tensão última - σu
𝜎′0 = 𝑦 ∗ ℎ
𝜎 ′ 0 = 13 ∗ 1,0
𝜎 ′ 0 = 13 𝑘𝑁/𝑚²
5. Lados
𝐿 − 𝐵 = 𝑙0 − 𝑏0 𝐿 = 0,25 − 0,12 + 𝐵 𝐿 = 0,13 + 𝐵
2
𝐴 = 𝐵 ∗ (0,13 + 𝐵) 𝐵 + 0,13𝐵 − 0,65 = 0
2
𝛥 = 𝑏 − 4𝑎 𝑐 𝛥 = 0,132 − 4 ∗ 1 ∗ −0,65
𝐵 = 0,74 𝑒 𝐿 = 0,94
Para as sapatas de divisa, tem-se o critério de L=2B, portanto, adotou-se o B mínimo e pela relação se
obteve o L.
𝐵 = 0,60 𝑒 𝐿 = 1,20
𝐴, 𝑒𝑓 = 0,60 ∗ 1,20
𝐴, 𝑒𝑓 = 0,72 𝑚²
OBS: 11% a mais do que a área calculada inicialmente.
6. Altura
Ao determinar que a sapata não possuirá chanfro, os valores h e h0 serão iguais, sendo assim,
aplicaremos todos os critérios de h e h0 para adotarmos a altura.
A NBR 6118, no item 22.6.1, classifica as sapatas rígidas como as que atendem a seguinte equação:
0,60 − 0,12
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐵: ℎ≥ ℎ ≥ 0,16
3
1,20 − 0,25
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐿: ℎ≥ ℎ ≥ 0,32
3
E ainda como visto em sala, existem outras equações para determinar a altura h:
1,20 − 0,25
ℎ≥ ℎ ≥ 0,24
4
0,60 − 0,12
ℎ≥ ℎ ≥ 0,12
4
33
ℎ ≥ 1,44√ ℎ ≥ 0,09
8673,47
25000
𝜎𝑎 = 0,85 ∗ 𝜎𝑎 = 8673,47 𝑘𝑃𝑎
1,96
𝑃(𝐿 − 𝑙) 𝑃(𝐵 − 𝑏)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8𝑑 8𝑑
32 ∗ (1,20 − 0,25) 32 ∗ (0,60 − 0,12)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8 ∗ 0,30 8 ∗ 0,30
𝑇𝑥 = 13,06 𝑘𝑁 𝑇𝑦 = 6,60 𝑘𝑁
No entanto, ainda é necessário calcular a área mínima, utilizando ρ=0,0015, pois o aço é CA-50:
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐿 ∗ ℎ 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐵 ∗ ℎ
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 120 ∗ 35 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 60 ∗ 35
2
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 6,30 𝑐𝑚 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 3,15 𝑐𝑚²
8. Número de barras
Será utilizada a maior área em cada direção, portanto a área mínima. Para se calcular o número de
barras em ambas as direções, divide-se a área calculada pela área que uma barra representa, de acordo com a
tabela de A.3.2, cada barra de φ = 8 mm, representa 0,503 cm², portanto, já arredondando para o maior número
subsequente:
6,30 3,15
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 =
0,503 0,503
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 13 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 = 7
Sapata P12
Sapata Pilar Fundação Fatores de Capacidade de Carga
Nome b0 (cm) l0 (cm) Carga Máx. (kN) Lado B (cm) Lado L (cm) df (m) Nc Nq Ny Nq/Nc
P12 12 25 61 80 90 1,0 5,14 1 0 0,19
2. Tensão última - σu
𝜎′0 = 𝑦 ∗ ℎ
𝜎 ′ 0 = 13 ∗ 1,0
𝜎 ′ 0 = 13 𝑘𝑁/𝑚²
5. Lados
𝐿 − 𝐵 = 𝑙0 − 𝑏0 𝐿 = 0,25 − 0,12 + 𝐵 𝐿 = 0,13 + 𝐵
2
𝐴 = 𝐵 ∗ (0,13 + 𝐵) 𝐵 + 0,13𝐵 − 1,20 = 0
2
𝛥 = 𝑏 − 4𝑎 𝑐 𝛥 = 0,132 − 4 ∗ 1 ∗ −1,20
𝐵 = 1,03 𝑒 𝐿 = 1,23
1,00 − 0,12
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐵: ℎ≥ ℎ ≥ 0,29
3
1,20 − 0,25
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐿: ℎ≥ ℎ ≥ 0,32
3
E ainda como visto em sala, existem outras equações para determinar a altura h:
1,20 − 0,25
ℎ≥ ℎ ≥ 0,24
4
1,00 − 0,12
ℎ≥ ℎ ≥ 0,22
4
61
ℎ ≥ 1,44√ ℎ ≥ 0,12
8673,47
25000
𝜎𝑎 = 0,85 ∗ 𝜎𝑎 = 8673,47 𝑘𝑃𝑎
1,96
𝑃(𝐿 − 𝑙) 𝑃(𝐵 − 𝑏)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8𝑑 8𝑑
61 ∗ (1,20 − 0,25) 61 ∗ (1,00 − 0,12)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8 ∗ 0,30 8 ∗ 0,30
𝑇𝑥 = 24,15 𝑘𝑁 𝑇𝑦 = 22,37 𝑘𝑁
No entanto, ainda é necessário calcular a área mínima, utilizando ρ=0,0015, pois o aço é CA-50:
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐿 ∗ ℎ 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐵 ∗ ℎ
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 120 ∗ 35 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 100 ∗ 35
2
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 6,30 𝑐𝑚 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 5,25 𝑐𝑚²
8. Número de barras
Será utilizada a maior área em cada direção, portanto a área mínima. Para se calcular o número de
barras em ambas as direções, divide-se a área calculada pela área que uma barra representa, de acordo com a
tabela de A.3.2, cada barra de φ = 8 mm, representa 0,503 cm², portanto, já arredondando para o maior número
subsequente:
6,30 5,25
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 =
0,503 0,503
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 13 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 = 11
Sapata P19
Sapata Pilar Fundação Fatores de Capacidade de Carga
Nome b0 (cm) l0 (cm) Carga Máx. (kN) Lado B (cm) Lado L (cm) df (m) Nc Nq Ny Nq/Nc
P19 12 25 61 100 120 1,0 5,14 1 0 0,19
*Esta é uma sapata de divisa
• Tensão última - σu
𝜎′0 = 𝑦 ∗ ℎ
𝜎 ′ 0 = 13 ∗ 1,0
𝜎 ′ 0 = 13 𝑘𝑁/𝑚²
• Lados
𝐿 − 𝐵 = 𝑙0 − 𝑏0 𝐿 = 0,25 − 0,12 + 𝐵 𝐿 = 0,13 + 𝐵
(0,13 2
𝐴=𝐵∗ + 𝐵) 𝐵 + 0,13𝐵 − 1,21 = 0
𝛥 = 𝑏 2 − 4𝑎 𝑐 𝛥 = 0,132 − 4 ∗ 1 ∗ −1,21
𝐵 = 1,04 𝑒 𝐿 = 1,23
Para as sapatas de divisa, tem-se o critério de L=2B, portanto, adotou-se o B =0,80 m e pela relação se
obteve o L.
𝐵 = 0,80 𝑒 𝐿 = 1,60
𝐴, 𝑒𝑓 = 0,80 ∗ 1,60
𝐴, 𝑒𝑓 = 1,28 𝑚²
OBS: 6% a mais do que a área calculada inicialmente.
• Altura
Ao determinar que a sapata não possuirá chanfro, os valores h e h0 serão iguais, sendo assim,
aplicaremos todos os critérios de h e h0 para adotarmos a altura.
A NBR 6118, no item 22.6.1, classifica as sapatas rígidas como as que atendem a seguinte equação:
0,80 − 0,12
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐵: ℎ≥ ℎ ≥ 0,23
3
1,60 − 0,25
𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑙𝑎𝑑𝑜 𝐿: ℎ≥ ℎ ≥ 0,45
3
E ainda como visto em sala, existem outras equações para determinar a altura h:
1,60 − 0,25
ℎ≥ ℎ ≥ 0,34
4
0,80 − 0,12
ℎ≥ ℎ ≥ 0,17
4
61
ℎ ≥ 1,44√ ℎ ≥ 0,12
8673,47
25000
𝜎𝑎 = 0,85 ∗ 𝜎𝑎 = 8673,47 𝑘𝑃𝑎
1,96
𝑃(𝐿 − 𝑙) 𝑃(𝐵 − 𝑏)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8𝑑 8𝑑
61 ∗ (1,60 − 0,25) 61 ∗ (0,80 − 0,12)
𝑇𝑥 = 𝑇𝑦 =
8 ∗ 0,40 8 ∗ 0,40
𝑇𝑥 = 25,73 𝑘𝑁 𝑇𝑦 = 12,96 𝑘𝑁
No entanto, ainda é necessário calcular a área mínima, utilizando ρ=0,0015, pois o aço é CA-50:
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐿 ∗ ℎ 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 𝜌 ∗ 𝐵 ∗ ℎ
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 160 ∗ 45 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 0,0015 ∗ 80 ∗ 45
𝐴𝑠𝑥, 𝑚𝑖𝑛 = 10,80 𝑐𝑚2 𝐴𝑠𝑦, 𝑚𝑖𝑛 = 5,40 𝑐𝑚²
• Número de barras
Será utilizada a maior área em cada direção, portanto a área mínima. Para se calcular o número de
barras em ambas as direções, divide-se a área calculada pela área que uma barra representa, de acordo com a
tabela de A.3.2, cada barra de φ = 8 mm, representa 0,503 cm², portanto, já arredondando para o maior número
subsequente:
10,80 5,40
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 =
0,503 0,503
𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑥 = 22 𝑁º 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠 𝑦 = 11
P01 0,70 0,90 0,63 2% 0,16 0,15 0,09 0,22 0,19 0,31 0,31 0,35 0,35 0,05 0,30
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
P02 0,90 1,10 0,99 14% 0,21 0,20 0,10 0,28 0,26 0,31 0,31 0,35 0,35 0,05 0,30
P03 0,60 0,70 0,42 15% 0,11 0,12 0,07 0,15 0,16 0,31 0,31 0,35 0,35 0,05 0,30
P04 0,80 1,00 0,80 9% 0,19 0,17 0,10 0,25 0,23 0,31 0,31 0,35 0,35 0,05 0,30
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
P05/Divisa 0,60 1,20 0,72 11% 0,24 0,12 0,09 0,32 0,16 0,31 0,32 0,35 0,35 0,05 0,30
P02 8 15,94 14,63 0,51 0,47 5,78 4,73 12 10 6,04 5,03 142 122
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
P03 8 3,56 3,80 0,11 0,12 3,68 3,15 8 7 4,02 3,52 102 92
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
P04 8 11,88 10,77 0,38 0,35 5,25 4,20 11 9 5,53 4,53 132 112
P05/Divisa 8 13,06 6,60 0,42 0,21 6,30 3,15 13 7 6,54 3,52 152 92
P06 8 5,27 4,60 0,17 0,15 4,20 3,15 9 7 4,53 3,52 112 92
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP
Item nº 5
O volume de escavação foi calculado multiplicando área da base da sapata e a cota de assente,
acrescidos de 25% do volume total e o volume de concreto foi calculado apenas para a sapata, desconsiderando
o arranque do pilar ainda abaixo da superfície do terreno, acrescido de 15% do valor total.
O volume de escavação e de concreto, variam ambos conforme as dimensões em planta da sapata,
como foi adotado um critério de arredondamento para 10 centímetros nos lados da sapata, e em alguns casos
o lado necessário calculado é bem inferior ao lado mínimo da sapata, alguns valores de área estão
superdimensionados, chegando a ser até 15% maiores do que o valor calculado inicialmente. Sendo assim, é
possível otimizar os volumes, adotando um critério de arredondamento de 5 centímetros e desconsiderando o
lado mínimo da sapata.
Item nº 6
Para previsionar o recalque em 2 pórticos bi apoiados, foi utilizado o método da Camada Semi-Infinita.
Considerando o Nspt como dos itens anteriores de 2,33.
Salienta-se que não foi encontrado o solo com denominação somente “Argila”, então considerou-se
como sendo argila siltosa e com o menor valor de K.
O valor dependente da forma Ip, foi adotado como L/B=1,5, já que as razões entre os lados das sapatas
foram todas menores que 1,5. O valor representativo do coeficiente de Poisson adotado foi o menor valor para
argila mole, que vai de 0,15 a 0,25, portanto 0,15.
1 − 𝜇2
𝜌𝑖 = 𝜎. 𝐵 ( ) . 𝐼𝑝
𝐸𝑠
Item nº 7
Ao final do projeto, notou-se uma incerteza no tocante a ensaios SPT e cálculo de geometria de sapatas,
em que o projeto nunca representa certeza ou verdade absoluta, e portanto, fez-se uma análise crítica do
próprio projeto:
Vantagens
• As cargas fornecidas por pilares são relativamente pequenas, o que facilita a elaboração projeto e
dimensionamento como também diminui o gasto final do cliente;
• A falta de nível d’água no ensaio é um fator de grande importância e benefício, uma vez que não há a
necessidade de se rebaixar o nível d’água;
• O material homogêneo mostrado no perfil do solo é em grande parte, homogêneo;
• Disponibilidade de 01 furo SPT;
• Na planta de pilares existem poucas sapatas de divisa;
• A escolha de sapatas sem chanfro torna a execução facilitada;
• A utilização de uma só bitola, facilita a execução e a compra do material;
• O uso de concreto usinado possui melhor controle de qualidade;
• Sapatas adotadas maiores do que o cálculo necessita, atuam a favor da segurança;
• Apesar do solo ser consideravelmente ruim, o recalque está dentro dos limites da norma e o recalque
diferencial está muito próximo de 0.
Limitações
• O solo é ruim e o valor Nspt é baixo;
• A falta de um perfil geotécnico devido à falta de mais um furo SPT prejudica e impede uma análise
realista e total do local da obra;
• As sapatas sem chanfro não economizam concreto;
• O preço da obra aumenta devido ao uso de concreto usinado;
• Sapatas um pouco maiores do que o necessário gastam um pouco a mais de concreto.