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Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Centro de Formação Profissional Antônio Urbano de Almeida – CFP AUA


Técnico em Mecatrônica
Acionamento de Dispositivos e Atuadores

Energia Ativa e Reativa


O que é Energia Ativa e Reativa?

Energia Ativa, medida em kWh, é responsável pela realização do trabalho. É ela que faz os
motores girarem no trabalho do dia-a-dia.

Energia Reativa, medida em kvarh, não é responsável direta pela realização do trabalho, mas é
importante para criar o fluxo magnético nas bobinas dos equipamentos, para que os eixos dos
motores possam girar.

A Energia Reativa é necessária?

Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O
excesso de Energia Reativa exige condutores de maior secção e transformadores de maior
capacidade, além de provocar perdas por aquecimentos e quedas de tensão. Assim sendo, a
Energia Reativa contribui para a piora da qualidade do fornecimento de energia elétrica, além de
ser nociva para a sustentabilidade.

Por que devemos nos preocupar com o impacto na sustentabilidade?

Essa parcela extra de energia aumenta a demanda de energia total nas Unidades Geradoras,
resultando em diversos problemas, dentre eles questões ambientais, tais como o aumento da
área verde alagada, quando há, por exemplo, a construção de uma usina hidrelétrica.

O que é Fator de Potência?

O Fator de Potência é um índice que relaciona a Energia Ativa e Energia Reativa em uma
determinada instalação elétrica, servindo de parâmetro para avaliar se a Energia Reativa desta
instalação está sendo usada racionalmente.

Os valores elevados de Fator de Potência, próximos de 1,00, mostram que está sendo utilizada
pouca energia reativa em relação à energia ativa consumida, indicando o uso eficiente de energia
elétrica.

Por outro lado, os valores baixos de Fator Potência (abaixo de 0,92) indicam que há excesso de
energia reativa na instalação elétrica, indicando um uso pouco eficiente de energia elétrica.

Como é classificado o Fator de Potência?

O Fator de Potência é classificado como indutivo ou capacitivo:

O Fator de Potência Indutivo caracteriza que a instalação elétrica está consumindo a Energia
Reativa.

O Fator de Potência Capacitivo caracteriza que a instalação elétrica está fornecendo a Energia
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Reativa para o sistema elétrico. Esse fornecimento de Energia Reativa (capacitiva), normalmente,
é originado em capacitores que são utilizados para corrigir o Fator de Potência dos equipamentos
que consomem Energia Reativa (indutiva) e não são desligados quando os equipamentos/cargas
(indutivas) são desligadas.

Quais os efeitos do baixo Fator de Potência no sistema elétrico?

Baixos valores de Fator de Potência resultam no aumento da corrente total que circula pela rede
elétrica, podendo causar diversos problemas em todos os segmentos do sistema elétrico, tais
como:

Clientes: Nas instalações elétricas dos clientes podem causar variações de tensão, que resultam
em danos totais ou parciais dos equipamentos eletroeletrônicos e o aumento da conta de energia
devido ao aumento das perdas internas.

Redes de transmissão e distribuição: Nas redes de distribuição e transmissão o aumento da


corrente total resulta num sobreaquecimento dos cabos condutores e dos transformadores,
aumentando as perdas e reduzindo a capacidade de operação dos mesmos e suas vidas úteis.

Geração: As perdas causadas pelo consumo excedente da Energia Reativa fazem com que as
Unidades Geradoras produzam uma energia adicional, que poderia ser evitada caso as
instalações utilizassem a energia elétrica de forma mais racional.

Como saber se meu consumo de reativos está inadequado?

Os novos medidores eletrônicos utilizados permitem calcular o Fator de Potência hora a hora. O
faturamento da sua ENERGIA REATIVA EXCEDENTE somente ocorrerá quando este valor
estiver abaixo do valor determinado como limite pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL. Neste caso, o seu fator não será calculado pela média mensal de seus consumos de
Energia Ativa e Reativa.

O consumo de energia reativa excedente aparecerá discriminado em sua fatura de energia


elétrica.

Como é calculado o acréscimo referente ao consumo de energia reativa excedente?

Através da fórmula estabelecida pela legislação vigente e dos registros do equipamento de


medição instalado.

O medidor de faturamento instalado em sua unidade consumidora apura a Energia Reativa


Excedente através da medição de seu Fator de Potência. Este valor é armazenado em uma
memória interna ao medidor. A cada intervalo de uma hora, se este Fator de Potência medido
estiver abaixo de 0,92, indutivo ou capacitivo, o valor da Energia Reativa Excedente será
armazenado.

Como será cobrado esse acréscimo em minha fatura devido ao consumo de energia reativa
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excedente?

A cada marcação de leitura mensal, o valor registrado pelo leiturista, será armazenado no sistema
de faturamento, assim como já é feito normalmente todos os meses para a energia ativa.

O valor acumulado lido no mês será subtraído do valor acumulado no mês anterior. O resultado
desta conta será transferido para a sua fatura de energia elétrica como Energia Reativa
Excedente consumida no mês de referência.

Quando devo proceder à correção do meu Fator de Potência?

A partir da primeira fatura que você receber a informação do consumo de Energia Reativa
Excedente, você terá 90 dias para normalizar a situação.

Quais equipamentos e cargas podem estar causando meu elevado consumo de Energia
Reativa?

Existem dois grupos de equipamentos que são consumidores de Energia Reativa, sendo
classificadas por Cargas Lineares e Cargas Não-Lineares.

Cargas Lineares:

Motores trabalhando em vazio durante grande parte do tempo;

Motores superdimensionados para as respectivas cargas;

Grandes transformadores alimentando pequenas cargas por muito tempo;

Grande quantidade de motores de pequena potência.

Cargas Não-Lineares:

Lâmpadas de descargas (de vapor de mercúrio, fluorescente, fluorescente compacta, etc.) sem
correção individual do Fator de Potência;

Televisores, ar condicionados, computadores, impressoras e outros eletroeletrônicos em geral


sem correção individual do Fator de Potência.

Como devo corrigir meu Fator de Potência?

Você deve procurar o apoio de um profissional ou empresa especializada da área de Engenharia


Elétrica de sua confiança, devidamente habilitados pelo CREA-RJ. O profissional contratado
providenciará o serviço para correção do consumo excessivo das cargas indutivas e diminuindo,
consequentemente, o consumo excedente de Energia Reativa.

Qual a maneira, inicialmente mais fácil, de reduzir o consumo da energia elétrica reativa?

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O primeiro passo é adquirir a consciência da necessidade de mudar os hábitos de utilização da
energia elétrica, fazendo a sua parte e colaborando para a sustentabilidade e para a melhoria da
sua própria qualidade de fornecimento. Por exemplo, alguns equipamentos mesmo desligados,
consomem Energia Ativa e Energia Reativa em stand-by. Portanto, é importante o desligamento
completo do equipamento para reduzir o consumo de energia. Além disso, também é importante a
conscientização em adquirir equipamentos que consumam energia elétrica de forma eficiente,
dimensionados adequadamente para as finalidades a que se destinam (Por exemplo,
equipamentos com selo Procel).

Em seguida, é fundamental a realização, por profissional habilitado da área da Engenharia


Elétrica de sua confiança, de um diagnóstico da instalação e dos hábitos de consumo visando
identificar ações, em grande parte muito simples e baratas, a serem implementadas visando à
correção do Fator de Potência.

Como devo corrigir o Fator de Potência se não conseguir reduzir o consumo?

Correção de Cargas Lineares:

Uma forma econômica e racional de se obter a energia reativa necessária para a operação dos
equipamentos é a instalação de bancos de capacitores próximos a esses equipamentos. Contudo,
antes da instalação dos bancos de capacitores é importante verificar se existem cargas indutivas
ociosas ou superdimensionadas que podem ser desligadas sem causar danos ao mesmo. Com
isso, o Fator de Potência pode ser corrigido sem a necessidade da instalação dos bancos de
capacitores.

Com os capacitores funcionando como fontes de reativo, a circulação dessa energia fica limitada
aos pontos onde ela é efetivamente necessária, reduzindo perdas, melhorando condições
operacionais e liberando capacidade em transformadores e condutores para atendimento a novas
cargas.

É importante que os bancos de capacitores sejam desligados total ou parcialmente em


conformidade com o uso dos motores e transformadores para não haver excesso de energia
reativa capacitiva, causando efeitos adversos ao sistema elétrico da concessionária assim como
no próprio cliente.

Correção de Cargas Não-Lineares:

Na presença de Cargas Não-Lineares, a simples utilização de bancos de capacitores pode não


resultar na compensação satisfatória do Fator de Potência. Além disso, a utilização destes bancos
de capacitores pode agravar sensivelmente as condições de operação das instalações elétricas,
devido a sua interação com as Cargas Não-Lineares (cargas eletrônicas em geral).

Nesses casos, existem soluções personalizadas para o tratamento individual tanto da correção do
Fator de Potência quanto da compensação das distorções da forma de onda presente nas
correntes consumidas.

Contudo, antes da instalação de bancos de capacitores (fixos ou automáticos) e equipamentos


para correção das distorções das formas de onda, é importante que o cliente entre em contato
com profissionais ou empresas da área da Engenharia Elétrica de sua confiança, devidamente
habilitados pelo CREA-RJ e especializadas na atividade de correção de reativos e qualidade de
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energia.

Capitulo 4 - Diagramas de Comando


Respostas do Capitulo 4 - Livro: Acionamento Elétricos - Claiton Moro Franchi

1 – O que são os contatos normalmente aberto (NA) e normalmente fechado (NF)?


Normalmente aberto (NA): sua posição original é aberta, permanecendo assim que seja aplicada
uma força externa. É representado pelos finais 3 e 4 na marcação dos contatos.
Normalmente fechado (NF): sua posição original é fechada, permanecendo assim que seja
aplicada uma força externa. É representado pelos finais 1 e 2 na marcação dos contatos.

2 – Quais as funções de um dispositivo de partida do motor?


Seccionamento;
Proteção contra curtos-circuitos e contra sobrecargas;
Comutação.

3 – Descreva a operação de seccionamento.


O seccionamento consiste em isolar eletricamente uma instalação da rede que a alimenta. Sua
abertura e fechamento são comandados manualmente por manopla, tendo a velocidade
dependente da ação do operador. A seccionadora nunca deve ser manobrada com carga e a
corrente deve ser interrompida no circuito de utilização (contator ou disjuntor).

4 – Quais são os tipos de falhas que podem ocorrer na partida de um motor elétrico?
Conceitue-as.
Sobretensão, queda de tensão, desequilíbrio ou falta de fases: causam o aumento da corrente
absorvida pelo circuito;
Curtos-circuitos: podem ser de intensidade muito elevada e devem ser controlados a tempo para
evitar graves avarias nos componentes do circuito;
Rotor bloqueado: sobrecarga momentânea ou prolongada de origem mecânica que provoca um
aumento da corrente absorvida pelo motor e um aquecimento perigoso nos enrolamentos.

5 – Defina proteção contra curto-circuito e proteção contra sobrecarga.


Proteção contra curtos-circuitos: para detectar e interromper o mais rápido possível as correntes
anormais inferiores a dez vezes a contente nominal (In).
Proteção contra sobrecargas: para detectar aumentos da corrente ate 10.In e interromper a
partida antes que o aquecimento do motor e dos condutores provoque a deterioração dos
isolantes.

6 – O que é comutação?
Estabelecer, interromper ou regular o calor da corrente absorvida pelo motor.

7 – Qual a função dos fusíveis


Proteção contra curto-circuito

8 – Cite as partes constituintes de um fusível.


Elemento fusível, corpo, indicador de interrupção, meio extintor e terminal.

9 – O que são classes de função e classes de objeto de um fusível?


Classes de função: definem a faixa de proteção completa ou parcial de operação do fusível.
Classes de objetos: definem o tipo de utilização do fusível.

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10 – O que é fusível tipo D? Descreva seus aspectos de funcionamento e construtivos.

11 – O que é fusível tipo NH? Descreva seus aspectos de funcionamento e construtivos.

12 – Que aspectos devem ser levados em consideração no dimensionamento de um


fusível?
· Tempo de fusão virtual: devem suportar sem fundir o pico de corrente de partida do motor.
· IFUSIVEL = 1,2 . INOMINAL: deve-se dimensionar para um corrente no mínimo 20% superior a corrente
nominal (In) do motor que protege.
· Quanto ao critério dos contatores e relés: IFUSIVEL <= IFmáx: os fusíveis tem proteger também os
contatores e relés de sobrecarga.

13 – Onde são utilizados os fusíveis ultra-rápidos?


Para proteção de diodos e tiristores. Na prática, recomendados para retificadores e conversores
de frequência.

14 – Quais são as principais características dos fusíveis?


Operação simples
Geralmente de baixo custo
Não possuem capacidade de realizar manobras, sendo então associados a chaves
Não são de operação repetitiva e devem ser trocados após a atuação
Não tem uma curva tempo x corrente bem definida, mas uma faixa provável de atuação.

15 – Conceitue relé de sobrecarga. Qual é a sua aplicação?


Dispositivo de proteção cuja função é atuar antes que os limites de deterioração do circuito sejam
atingidos, garantindo uma vida útil apropriada aos componentes do circuito. Aplicação: proteção
de motores e transformadores de possíveis superaquecimentos ocasionados por:
· Sobrecarga mecânica;
· Tempo de partida muito alto;
· Rotor bloqueado;
· Falta de fase;
· Elevada frequência de manobra;
· Desvio de tensão e de frequência.

16 – Quais são as classes de relé de sobrecarga existentes?


Relés Classe 10 – aplicações com tempo de partida inferior a 10 segundos;
Relés Classe 20 – aplicações com tempo de partida inferior a 20 segundos;
Relés Classe 30 – aplicações com tempo de partida inferior a 30 segundos;

17 – Como devem ser dimensionados os relés de sobrecorrente?


Deve ser dimensionado de forma que contenha em sua faixa de ajuste a corrente nominal (In) que
circula pelo trecho onde está ligado. Normalmente a corrente pode ser ajustada na faixa de 115 a
125% da nominal.

18 – O que um disjuntor motor e quais são as suas aplicações?


Disjuntores motores são simultaneamente dispositivos de proteção e manobra. Aplicações:
São empregados para efetuar a proteção elétrica do circuito com a detecção de sobrecorrentes e da
abertura do circuito.
Permitem comandar, por meio da abertura e fechamento voluntario sob cargas, seus respectivos
circuitos em que são instalados.

19 – Descreva o funcionamento de um contator e suas principais partes.


A partir de um circuito de comando, o contator é um dispositivo de manobra, que pode
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estabelecer, conduzir e interromper correntes elétricas de um circuito.
O funcionamento padrão dos contatores dá-se da seguinte forma: quando a bobina
eletromagnética é energizada, forma-se um campo magnético que se concentra na parte fixa do
dispositivo e atrai o núcleo móvel, onde estão localizados os contatos móveis, que, por
consequência, também são deslocados. O comando da bobina é feito por meio de uma botoeira
com duas posições, que tem seus elementos ligados à bobina. A velocidade de fechamento dos
contatos é uma junção da força proveniente da bobina e da força mecânica das molas de
separação que atuam em sentido contrário. As molas de compressão são também as
responsáveis pela velocidade de abertura do circuito, quando a alimentação da bobina cessa.

20 – O que é categoria de emprego de um contator?


É a relação de compatibilidade entre o contator e a potencia de carga, que ele irá conduzir ou
comutar corrente.

21 – Como é definida a vida útil de um contator? Descreva os tipos de carga que os


contatores podem acionar.
Pela vida elétrica de seus contatos elétricos, que está associado à intensidade de corrente e pela
quantidade de manobras efetuadas numa determinada faixa de tempo.
Cargas essencialmente indutivas: motores elétricos.
Cargas essencialmente resistivas: fornos elétricos e lâmpadas incandescentes.
Cargas essencialmente capacitivas: como as encontradas nos capacitores

22 – Quais são os tipos de carga que podem ser acionados pelo contator?
Todos os tipos de cargas.

23 – Quais são as principais características dos contatores?

24 – Descreva o relé de tempo com retardo na energização.


Após a energização do Relé, inicia-se a contagem do tempo (T) ajustado. Decorrido este período
ocorrerá a comutação dos contatos de saída, os quais permanecem neste estado até que a
alimentação seja interrompida.

25 – Descreva o funcionamento do relé de tempo estrela-triangulo.


Aplicando-se tensão aos terminais A1-A2, o contato de saída da temporização estrela comuta.
Passando o tempo da temporização estrela comuta. Passando o tempo da temporização e
selecionado o contato de saída da estrela, ele volta ao seu estado inicial, começando a contagem
do tempo fixo de 100 ms que, após ser transcorrido, fecha o contato de saída triangulo.

26 – Qual a função do relé de sequencia de fase?


O relé de sequencia de fase atua no caso de inversão de fases, e seu contato de saída não
comuta, bloqueando o comando do sistema.

27 – Para que e utilizado o relé de proteção PTC?


Utilizado em motores que usam sondas PTC (Positive Temperature Coeficient), um termistor cuja
resistência aumenta bruscamente para um valor definido de temperatura.

28 – Qual a finalidade de usar um relé de falta de fase?


Detecta a falta de uma ou mais fases do neutro e desliga um contato quando a falta ocorre.

Capitulo 5 - Chaves de Partida


Respostas do Capitulo 5 - Livro: Acionamento Elétricos - Claiton Moro Franchi

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1 – O que é chave de partida?
É a chave para colocar algum dispositivo de acionamento em operação.

2 - O que é chave de partida direta?


É o método de partir um motor ligando as 3 fases diretamente ao motor, ocorrendo um pico de corrente.

3 – Enumere as vantagens e desvantagens de uma partida direta.


Vantagens:
· Equipamentos simples e de fácil construção e projeto;
· Partida rápida
· Baixo custo
Desvantagens:
· Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da rede, que ocasiona interferências em equipamentos instalados no
sistema.
· Os sistemas de acionamento devem ser superdimensionados, elevando os custos do sistema;
· Imposição das concessionárias que limitam a queda de tensão na rede

4 – Com auxilio dos diagramas de comando e força, explique o funcionamento de uma chave de partida direta.
Após pressionar o botão S1, o contator K1 é energizado, fechando o selo 13-14, alimentando o motor. Se pressionado o botão
S0, K1 é desenergizado e o circuito é desligado.

5 – Qual a função de uma chave de partida estrela-triangulo?


Alimentar o motor com uma redução de tensão nas bobinas durante a sua partida. Utilizada quase que exclusivamente para
máquinas a vazio.

6 – Enumere as vantagens e desvantagens da chave de partida estrela-triangulo.


Vantagens:
· Baixo custo;
· Pequeno espaço ocupado
· Sem limite máximo de manobras
Desvantagens:
· Se o motor não atingir pelo menos 90% da sua rorração nominal, na comutação para ligação triangulo o pico de corrente é
quase o mesmo da partida direta;
· O motor deve ter pelo menos seis terminais acessíveis para ligações;
· O valor de tensão da rede deve coincidir com o valor de tensão da ligação triangulo do motor.

7 – Com auxilio dos diagramas de comando e força, explique o funcionamento de uma chave de partida estrela-
triangulo.
Após pressionar o botão SH1, o relé de tempo KT1 é energizado fechando o selo de KT1 nos contatos KT1 18-15,
energizando o contato K3, que fecha o selo K3 13-14 e energiza K1, que fecha o selo K1 13-14 mantendo o relé KT1
energizado.
Após o tempo selecionado em KT1, o contato 18-15 é aberto, que interrompe a alimentação de K3 e o contato 28-25 é fechado
energizando K2 que fecha seu selo 13-14. Ao ser pressionado o botão SH0 k1 e k2 são desligados, desligando o circuito.

8 – Quando devemos utilizar uma chave de partida compensadora?


Deve ser utilizada em motores acima de 15 cv.

9 – Enumere as vantagens e desvantagens da chave de partida compensadora.


Vantagens:
· Na comutação do TAP de partida para a tensão da rede, o motor não é desligado e o segundo pico é bem reduzido;
· Para que o motor possa partir satisfatoriamente, é possível variar o TAP de 65%, 80% ou até 90% da tensão da rede;
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· O valor da tensão da rede poder ser igual ao valor de tensão da ligação triangulo ou estrela do motor;
· O motor somente necessita de três bornes externos.
Desvantagens:
· Limitação de manobras
· Custo mais elevado em função do autotransformador
· Maior espaço ocupado no painel devido ao tamanho do auto-transformador.

10– Com auxilio dos diagramas de comando e força, explique o funcionamento de uma chave de partida
compensadora.

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