Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DE RISCOS, APLICAÇÃO NR
10 E NR 12 - MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS
PROF. JOSÉ TIAGO SOUZA DE LUCCA
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-reitor:
Prof. Me. Ney Stival
Gestão Educacional:
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Prof.a Ma. Daniela Ferreira Correa
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Primeiramente, deixo uma frase de
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios Diagramação:
não vale a pena ser vivida.” Alan Michel Bariani
Thiago Bruno Peraro
Cada um de nós tem uma grande
responsabilidade sobre as escolhas que Revisão Textual:
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Gabriela de Castro Pereira
acadêmica e profissional, refletindo diretamente Letícia Toniete Izeppe Bisconcim
em nossa vida pessoal e em nossas relações Mariana Tait Romancini
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação Produção Audiovisual:
e conhecimento advindos de profissionais que Heber Acuña Berger
possuam novas habilidades para liderança e Leonardo Mateus Gusmão Lopes
sobrevivência no mercado de trabalho. Márcio Alexandre Júnior Lara
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS, APLICAÇÃO
NR 10 E NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇO EM ELETRICIDADE
PROF. JOSÉ TIAGO SOUZA DE LUCCA
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 4
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ........................................................................................................................ 5
2 - NORMA REGULAMENTADORA NR 10 ................................................................................................................ 6
3 - MEDIDAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL ....................................................... 8
3.1. MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA ................................................................................................................. 11
3.2. MEDIDAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL .......................................................................... 12
4 - LEGISLAÇÃO E NORMAS RELATIVAS À PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS ................................ 16
5 - CONCLUSÃO ........................................................................................................................................................ 17
WWW.UNINGA.BR 3
ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Desde a invenção do primeiro gerador de energia por Nikola Tesla e da invenção da
Lâmpada por Tomas Edson, a busca por distribuição de energia teve um crescimento exponencial
nas cidades, a fim de propagar, principalmente, a iluminação pública. Mais tarde, com a invenção
dos motores elétricos de indução, a energia demandava industrias. Pouco se conhecia sobre
energia elétrica, porém, com a demanda por novas redes de distribuição, a mão-de-obra para a
WWW.UNINGA.BR 4
ENSINO A DISTÂNCIA
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
Para a interpretação e compreensão de normas, principalmente a NR10, temos que deixar
claro algumas definições, que podem contribuir para um melhor aprendizado.
• Extra baixa tensão ou tensão de segurança: Os valores de extra baixa tensão são claros
em norma: Tensão inferior à 50 V corrente alternada ou 120 V corrente continua. O termo tensão
de segurança, sendo sinônimo de extra baixa tensão na NR10, é devido pois a passagem de uma
corrente elétrica somente irá ser sentido no corpo humano acima desses valores de tensão.
• Alta Tensão (AT): A definição de alta tensão, segundo a NR10, é um pouco divergente,
pois segundo a ABNT consideraríamos alta tensão instalações elétricas acima de 36.000 V, logo
valores entre 1.000 V e acima de 36.000 V seria média tensão conforme estabelece a NBR14039
– Instalações elétricas de média tensão MT. Porém, conforme descrito na NR10, alta tensão é
instalação elétrica acima de 1.000 V em corrente alternada e 1.500 V em corrente contínua. Já
para efeitos de padronização construtiva, projeto e dimensionamento das instalações temos que
tomar como referência, projetos e parâmetros técnicos da ABNT, já quando os assuntos são
procedimentos de trabalho e controle de risco, consideramos os valores de tensão especificado
na NR10 para AT.
• Área classificada e atmosfera explosiva: As duas palavras por mais que parecidas são
itens diferentes e específicos, onde uma área classificada se diz o local no qual pode haver uma
atmosfera explosiva. Por exemplo: Uma plataforma de armazenamento de botijões de gás é uma
área classificada, porem ela somente irá se tornar uma atmosfera explosiva caso do vazamento de
gás, onde a mistura do mesmo com o ar, a ignição propagasse a combustão.
WWW.UNINGA.BR 5
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 6
ENSINO A DISTÂNCIA
a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
Após todo o serviço ser realizado e haver a verificação de que não há quaisquer problemas,
deve-se seguir alguns passos para a reenergização da instalação elétrica. Esse processo de
reenergização deve sempre ser realizado por um profissional capacitado para tal trabalho, como
especifica o item 10.8 da NR 10. A sequência dos procedimentos de reenergização, segundo a NR
10, é:
a) Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
WWW.UNINGA.BR 7
ENSINO A DISTÂNCIA
f) Instalação da
sinalização de Instalação de sinalização no quadro elétrico o qual o
impedimento de circuito foi desligado.
reenergização.
Tabela 1 - obstáculos de proteção coletiva. Fonte: Seton (s/d).
WWW.UNINGA.BR 8
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 9
ENSINO A DISTÂNCIA
Para empresas que não possuem carga instaladas acima de 75 kW, porém, os trabalhos
são realizados em proximidade do SEP (Sistema Elétrico de Potência) deve possuir os itens “a”,
“c”, “d” e “e”. Empresas que realizam instalação, ou operam SEP, devem possuir:
- Descrição dos procedimentos para emergência;
- Certificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual;
O PIE e RTI deve estar à disposição dos trabalhos serem elaborados por profissionais
legalmente habilitados e ser mantido pela empresa ou profissional designado
WWW.UNINGA.BR 10
ENSINO A DISTÂNCIA
- Sinalização: Sinalização seja com alerta, risco perigo ou até mesmo orientativa de forma
a alertar pessoas advertidas ou não.
WWW.UNINGA.BR 11
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 12
ENSINO A DISTÂNCIA
Faixa de
energia Classe
Gramatura total
incidente da Descrição da roupa
g/m²
calculada (Cal/ roupa
cm²)
0 – 3,99 Cal/
0 Algodão não Tratado 153 – 237 g/m²
cm²
Calça e camisa ou macacão
4 – 6,99 Cal/
1 confeccionado com uma camada de 153 – 271 g/m²
É claro que por norma, assim como de forma sensitiva que o uso de EPIs e EPCs fazem
um controle de risco e se eleva o nível de segurança nas atividades, porém temos de haver o
senso de equilíbrio sobre qual tipo especifico usar, qual aplicação em cada atividade e até mesmo
para não haver o excesso e limitar os andamentos das atividades. Na NR 10 pede-se para usar
ferramentas e EPIs compatíveis com a atividade e valores de tensão empregados, porém não se
tem mais outras recomendações especificas sobre qual utilizar, excetos algumas recomendações,
também superficiais, na NR 6 (Equipamento de proteção individual). Tanto a NR 6 quanto a NR
10 deixa muito em aberto quais EPIs específicos utilizar, onde fica a critério de análise de risco
caso a caso, conforme a presença de risco não controlado.
A classe de tensão é determinada pelos valores de tensão onde possui um valor máximo
de trabalho, valor de ensaio e cor padrão de isolação dados pela tabela:
Corrente alternada
Classe Tensão de ensaio Tensão máxima de Cor da etiqueta
(Volts) uso (Volts)
00 2.500 500 Bege
0 5.000 1.000 Vermelho
1 10.000 7.500 Branco
2 20.000 17.000 Amarelo
3 30.000 26.500 Verde
4 40.000 36.000 Laranja
Tabela 3 - Classificação de nível de tensão de trabalho. Fonte: o autor.
WWW.UNINGA.BR 13
ENSINO A DISTÂNCIA
Como forma de orientar preceitos básicos, criamos uma listagem básica de equipamentos
de proteção coletiva e individual mediante a uma situação generalista. Um eletricista mantenedor
industrial no qual é autorizado a realizar atividades em baixa tensão podendo ser energizadas ou
não é obrigatório os seguintes EPIs:
- Botina de segurança sem biqueira ou acessório de material condutor, com solado isolante
14 kV conforme NBR 12576. Normalmente a biqueira é em PVC ou resina isolante.
- Calça e blusa com proteção para arco elétrico e fogo repentino (Antichamas) classe II
ATPV na faixa de 7 à 23,99 Cal/cm³, onde o tecido deve haver uma gramatura entre 305 – 407 g/
m². (Obs: Esse risco dependendo do potencial de energia do quadro elétrico pode ser necessário
um roupa de classe maior, aqui estamos considerando como medida de segurança e de forma
didática um quadro de 63 A na proteção geral e uma distância de trabalho superior à 60 cm do
ponto energizado).
- Capacete de isolação Classe B para eletricista com protetor jugular com Viseira de
proteção facial contra arco voltaico em policarbonato risco 2 ATPV de 18,0 cal/cm² NFPA 70E.
Figura 5 - Capacete com protetor jugular e viseira de proteção facial. Fonte: msa.
WWW.UNINGA.BR 14
ENSINO A DISTÂNCIA
Para entender um pouco mais sobre EPIs, veja as informações disposta no site do
Guia trabalhista em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm
WWW.UNINGA.BR 15
ENSINO A DISTÂNCIA
É importante apontar, também, que a NR 10 cita várias outras normas que devem ser
seguidas para que possa ter uma instalação elétrica segura em conformidade. A NR 10 utiliza
normas para sua elaboração, como:
- NR 1 – Disposições gerais
- NR 3 – Embargo ou interdição
- NR 4 – Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho
- NR 7 – Programa de controle médico de saúde ocupacional
- NR 17 - Ergonomia
- NR 23 – Proteção contra incêndios
- NR 26 – Sinalização de segurança
- NR 33 – Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
- NR 35 – Trabalho em altura
- IEC 61010 – Safety requeriments for electrical equipamento for measuremente control,
and laboratory use.
Podemos citar também uma norma de grande importância quando o assunto é o choque
elétrico, a IEC de n° 479-1 – Effects of current on human beings and livestock, utilizada, inclusive,
pela NBR 5410, nas partes relacionadas à proteção das pessoas e de animais domésticos contra
os choques elétricos.
O choque elétrico pode trazer consequências aos seres humanos diretamente (contrações
musculares, fibrilação ventricular, parada cardíaca, queimaduras, asfixia, etc.) ou indiretamente
(queda de níveis elevados, batidas, fraturas, traumatismos, perda de membros, etc.)
WWW.UNINGA.BR 16
ENSINO A DISTÂNCIA
5 - CONCLUSÃO
Um dos maiores problemas quando o assunto é eletricidade, é o risco que há envolvido
durante os processos. Grande parte dos acidentes envolvendo eletricidade é causado por falta de
atenção dos trabalhadores, e até mesmo pela falta de conhecimento dos riscos e consequência de
um choque elétrico. Assim, a NR 10 tem como objetivo regulamentar questões sobre segurança
em instalações e serviços em eletricidade.
O foco da NR 10 é sempre manter o trabalhador seguro, reduzindo o máximo possível o
risco de acidentes, e quando nós tratamos de manutenções em instalações elétricas (desenergizadas,
energizadas, energizadas em alta tensão) sempre teremos um risco mais elevado. Por isso, a NR
10 nos traz todas as medidas cabíveis para a redução de qualquer risco possível durante alguma
atividade, sendo que em cada caso deve ser adotada uma medida diferente.
WWW.UNINGA.BR 17
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS, APLICAÇÃO
NR 10 E NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................ 19
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 20
2 - ELETRICIDADE ESTÁTICA ................................................................................................................................. 20
3 - AMBIENTES ESPECIAIS .................................................................................................................................... 21
3.1. ÍNDICE DE PROTEÇÃO ...................................................................................................................................... 23
4 - ATERRAMENTO ELÉTRICO ............................................................................................................................... 26
4.1. ESQUEMAS DE ATERRAMENTO ...................................................................................................................... 26
5 - ÁREA DE UTILIDADES ....................................................................................................................................... 30
6 - CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................... 32
WWW.UNINGA.BR 18
ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
A indústria representa 21% do PIB do Brasil, mas responde por 51% das exportações,
por 68% da pesquisa e desenvolvimento do setor privado e por 32% dos tributos federais (exceto
receitas previdenciárias), segundo o Portal da Industria (2018). As indústrias no Brasil apresentam
uma grande variedade de produção de produtos e serviços, desde a indústria de farmoquímicos
WWW.UNINGA.BR 19
ENSINO A DISTÂNCIA
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
Para que possamos entender o conteúdo desse Módulo II, é necessário que se conheça
algumas definições:
- áreas classificadas, são ambientes de alto risco os quais existe a possibilidade de
vazamento de gases inflamáveis em situação normal de funcionamento.
- Ignição é o processo ou meio que inflama um material combustível.
- Equipotencialização tem como objetivo eliminar as diferenças de potencial entre os
2 - ELETRICIDADE ESTÁTICA
A eletricidade estática é o fenômeno de acumulo de cargas elétricas em alguns materiais,
causado pelo atrito e separação entre os materiais. O resultado disso é que um dos materiais fica
positivo (falta de elétrons) e o outro negativo (excesso de elétrons), e como o é ar seco (umidade
relativa do ar baixa), este é um ótimo isolante. Assim, essas cargas permanecem acumuladas
nesses materiais por um bom tempo.
Muitas vezes, esse fenômeno é inofensivo, porém, quando tratamos de áreas classificadas,
ele pode trazer grande perigo e risco. Qualquer faísca causada por uma descarga eletroestática
pode vir a causar uma ignição no material de uma área classificada, por isso deve ser feia a proteção
e aplicação das medidas de segurança e dissipação segura das descargas elétricas acumuladas,
fazendo a equipotencialização das superfícies e o controle da umidade do ar, além de fazer a
redução das velocidades de passagem dos materiais, etc. Com isso, o subitem 10.9.3 da NR 10,
que exige uma proteção específica para todos os processos e/ou equipamentos que possam gerar
ou acumular eletricidade estática.
WWW.UNINGA.BR 20
ENSINO A DISTÂNCIA
3 - AMBIENTES ESPECIAIS
Nas industrias, podemos ver áreas destinadas ao manuseio ou armazenamento de produtos
que podem vir a causa acidentes, sendo um risco em potencial. Um exemplo desse caso são as
áreas classificadas, que são ambientes de alto risco em que existe a possibilidade de vazamento
de gases inflamáveis em situação de funcionamento normal, estando sujeito a existência de uma
atmosfera explosiva.
Atmosfera explosiva é aquela que quando a proporção de gás, vapor ou pó no ar é tal
que uma faísca proveniente de um circuito elétrico ou o aquecimento de um aparelho provoca
a explosão. Um local onde pode se formar uma atmosfera explosiva em concentrações que que
exijam a utilização de medidas de prevenção especiais é chamado de área perigosa. As áreas
perigosas são dívidas em zonas e para essa definição, deve se fazer uma avaliação dos riscos de
explosão, considerando os seguintes aspectos:
- Probabilidade de ocorrência de atmosfera explosiva e sua duração;
WWW.UNINGA.BR 21
ENSINO A DISTÂNCIA
As zonas são:
Zonas de área classificada
Como mais uma forma de proteção, em áreas classificadas, deve ser adotada medidas
e dispositivos, como alarmes e seccionamento automático, para a prevenção de sobretensões,
sobrecorrentes, falhas de isolamentos ou outras condições anormais de operação. Essas
medidas são obrigatórias em áreas classificadas para prevenir a ocorrência de incêndio e/ou
explosão. Todas as instalações elétricas nessas áreas classificadas devem estar em conformidade
com as Normas Brasileiras aplicáveis nessa situação, elas são:
- NBR IEC 60s079-14 – Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem
de instalações elétricas.
WWW.UNINGA.BR 22
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 23
ENSINO A DISTÂNCIA
A penetração de corpos sólidos pode variar desde o contato direto de uma pessoa com as
instalações elétricas energizadas até o acumulo de sólidos podendo causar danos a instalações e
variações nas condições de segurança.
O índice de proteção (IP) é definido por dois dígitos no qual o primeiro digito varia de
0 a 6, em que define o grau de proteção contra sólidos e o segundo de 0 a 8 define para líquidos,
dado pela tabela:
WWW.UNINGA.BR 24
ENSINO A DISTÂNCIA
O grau de proteção de equipamentos elétricos deve ser analisado de forma bem criteriosa
e especificada em projeto considerando as atividades desenvolvidas no local, por exemplo:
- Quadro elétrico interno residencial: Um quadro elétrico, se instalado internamente em
uma residência, não deve-se admitir o acesso de dedo de uma pessoa a parte energizada mesmo
se aberta a tampa na qual dá acesso aos disjuntores, porém é plausível o acumulo de poeira na
forma a qual é exposto, já a proteção de líquidos, não tem proteção por considerar, podendo ser
IP 30.
- Quadros elétrico bomba piscina: Nesse caso o quadro também não se aceita acesso
a partes vivas da instalação, como o caso anterior, porem o ambiente no qual é instalado o
equipamento é passível de umidade e projeção de água em qualquer direção, sendo necessário
um quadro IP 34, no mínimo.
Conforme exemplificado, para cada caso um projetista deve levar em consideração não
somente níveis de segurança visando o contato direto com instalações elétricas energizadas, mas
sim sobre demais condições adversas no qual possam expor a umidade excessiva e interferir
no pleno funcionamento e segurança de um equipamento. A umidade e poeira são riscos
adicionais nas instalações elétrica assim como não se pode esquecer das vedações de tubulações
internas na qual pode possibilitar o acesso animais como, roedores, cobras, aranhas, etc. Aqui
não consideramos os dimensionamentos para atmosfera explosiva na qual possui normas e
certificações específicas.
WWW.UNINGA.BR 25
ENSINO A DISTÂNCIA
Para compreender melhor o assunto “índice de proteção”, leia o artigo escrito por
Joelmir Zafalon sobre o assunto,
disponível em: http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/artigos/grau_
de_protecao_ip.pdf
WWW.UNINGA.BR 26
ENSINO A DISTÂNCIA
• Primeira Letra:
• Segunda letra:
• Terceira letra.
O esquema TN, pode haver o condutor neutro e terra sendo comum, separados ou ambos,
assim temos:
• TN-C: Utilizado nas redes de distribuição em BT, o cabo neutro e terra não os mesmos.
WWW.UNINGA.BR 27
ENSINO A DISTÂNCIA
• TN-C-S: Sistema misto entre TN-C e TN-S, onde horas o condutor neutro e terra são
os mesmo e horas são separados.
WWW.UNINGA.BR 28
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 29
ENSINO A DISTÂNCIA
5 - ÁREA DE UTILIDADES
Utilidades são mecanismos e/ou dispositivos construtivos que nos permite criar, manter
e garantir a segurança dentro do ambiente de trabalho. Essas utilidades podem ser desde limpeza
do ambiente de trabalho até mesmo as instalações de combate a incêndio.
A limpeza, arrumação e organização são fatores de indispensáveis para a prevenção
de acidentes nos locais de trabalho, por isso os trabalhadores devem ter em seu dia a dia um
momento destinado a essa tarefa. A NR 17, que é quanto à Ergonomia, informa que a organização
do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza
do trabalho a ser executado.
A NR 10 nos traz diversas formas de complementar o controle de riscos e uma delas é a
utilização da Sinalização de Segurança. Essa medida de proteção tem como função promover a
identificação, orientação e advertências nos locais de trabalho, a fim de indicar e advertir acerca
dos riscos existentes. Toda sinalização de segurança deve atender as exigências ditas na NR 26
– “sinalização de segurança” e as cores utilizadas nos locais de trabalho para a identificação e
advertir contra os riscos, devem atender ao disposto na NBR 7195 – “Cores para Segurança”.
Um das questões essenciais para a segurança dos trabalhadores é a prevenção de casos
de incêndio e explosão, pois esse risco pode vir a causar graves acidentes e até mesmo levar o
trabalhador a óbito, por isso o item 10.9 da NR 10 nos traz medidas de combate a incêndio e
nos remete a NR 23 – “Proteção contra incêndios”, a qual especifica que todas as áreas onde
houverem instalações elétricas e/ou equipamentos elétricos devam ser dotadas de medidas de
proteção contra incêndio e explosão.
WWW.UNINGA.BR 30
ENSINO A DISTÂNCIA
O risco de incêndio causado por instalações elétricas, nem sempre são em áreas
classificadas, ele existe em qualquer instalação.
Segundo a Abracopel (Associação Brasileira de Conscientização para os perigos da
Eletricidade), entre os anos de 2013 e 2016, foram contabilizados 4821 acidentes
com causa elétrica (choque elétrico, incêndios por curto circuito e descargas
atmosféricas, onde apenas em 2016 foram registrados 1319 acidentes, sendo
662 acidentes fatais. A Abracopel também nos apresenta uma estatística de
que em 2015 ocorreram 441 casos de incêndio, sendo que 33 deles foram fatais.
Acidentes com casos de incêndio podem ser causados por diversos motivos,
como: distração do trabalhador; ausência de manutenção; sobrecarga nos
circuitos elétricos; materiais de má qualidade; e até mesmo falta de treinamento
técnico do trabalhador.
A partir das estatísticas sobre acidentes em instalações elétricas envolvendo
incêndios, da Abracopel, quais medidas podem ser tomadas para que se tenho
uma diminuição desse número, tanto por parte dos trabalhadores, quanto parte
da empresa?
WWW.UNINGA.BR 31
ENSINO A DISTÂNCIA
6 - CONCLUSÃO
Nessa Unidade II, podemos entender sobre o risco que alguns ambientes de trabalho
contêm. Além dos riscos aos trabalhadores, esses ambientes são prejudiciais aos materiais
presentes neles, às instalações elétricas, entre outros. Para que seja feita uma devida proteção
dos materiais e das instalações elétricas, deve ser feito um estudo para saber qual o IP (Índice de
Proteção) necessário para atender as necessidades de proteção do ambiente em questão.
Outra forma de proteção, não apenas para ambientes especiais, é o aterramento elétrico.
WWW.UNINGA.BR 32
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
03
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS, APLICAÇÃO
NR 10 E NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 35
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 36
1.1. PROTEÇÃO CONTRA CONTATO DIRETO E INDIRETO .................................................................................... 36
1.2. INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL ...................................................................................................... 36
2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS ...................................................................................................... 37
2.1. SINALIZAÇÕES DE SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PROVISÓRIAS ....................................... 38
2.2. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AÉREAS E SUBTERRÂNEA PROVISÓRIA ......................................................... 39
2.3. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS EM CANTEIRO DE OBRAS .......................................................................... 41
2.4. ILUMINAÇÃO PROVISÓRIA ............................................................................................................................. 42
3 - PREVENÇÃO E CONTROLE EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................... 43
WWW.UNINGA.BR 33
3.1. ARRANJOS FÍSICOS .......................................................................................................................................... 43
3.2. EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS ELÉTRICOS ........................................................................................... 44
3.2.1. CABOS ELÉTRICOS ........................................................................................................................................ 44
3.2.2. QUADROS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .......................................................................................... 44
3.2.3. DISPOSITIVOS ELÉTRICOS DE PARTIDA, ACIONAMENTO E PARADA .................................................... 45
3.2.4. DISPOSITIVOS DE PARADA DE EMERGÊNCIA. .......................................................................................... 46
3.3. TRANSPORTADORES DE MATERIAIS. ........................................................................................................... 46
3.4. MANUAIS E INVENTÁRIO ................................................................................................................................ 47
4 - RISCOS NA ELETRIFICAÇÃO RURAL ................................................................................................................ 47
4.1. ACIDENTES COM CERCAS ENERGIZADAS ..................................................................................................... 48
5 - CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................... 49
WWW.UNINGA.BR 34
ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
Normas de segurança no trabalho estão constantemente em atualização de forma a
garantir uma melhoria contínua no controle de riscos. Nessa unidade, estaremos falando sobre
instalações elétricas provisórias principalmente em canteiro de obra e sobre prevenção de riscos
em controle de máquinas e equipamentos, assim como uma breve síntese sobre eletrificação rural.
WWW.UNINGA.BR 35
ENSINO A DISTÂNCIA
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
Para interpretação e compreensão desse capítulo a seguir segue algumas terminologias e
definições:
• Barreira: Barreira podemos colocar como deificação a instalação de um dispositivo
que por qualquer meio impeça o acesso ou circulação de pessoas, como um tapume, grade,
policarbonato.
WWW.UNINGA.BR 36
ENSINO A DISTÂNCIA
É essencial colocar que o DR desarma não somente por choque elétrico mais sim também
por qualquer falha na qual gere fuga de energia, como umidade na instalações e emenda malfeitas
por exemplo.
Para conhecer mais sobre proteção contra correntes de fuga à terra em instalações
WWW.UNINGA.BR 37
ENSINO A DISTÂNCIA
- Restrição de acesso;
- Sequência de fase;
WWW.UNINGA.BR 38
ENSINO A DISTÂNCIA
Para conhecer mais sobre proteção contra correntes de fuga à terra em instalações
elétricas, leia o catálogo disponibilizado pela Siemens, onde mostra alguns de
seus dispositivos e funções,
disponível em: https://w3.siemens.com.br/automation/br/pt/downloads-
bt/Documents/Dispositivos%20DR/Cat%C3%A1lago/Cat%C3%A1logo%20
DR_2016_PT.pdf.
Instalações elétricas subterrâneas, sendo provisórias ou não, é necessário que seja feita a
sinalização evitando que escavações feitas por máquinas possam romper um condutor energizado
enterrado. Os cabos além de serem enterrado abaixo de 100 cm de profundidade, devem estar
abrigados em condutores elétricos e deve haver fita de sinalização enterrada e posteriormente
sinalização externa alertando que existem cabos enterrados e que não deve ser feita escavações
em proximidade.
WWW.UNINGA.BR 39
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 40
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 41
ENSINO A DISTÂNCIA
Os condutores de energia devem possui cabo Terra ao longo de toda sua instalação elétrica
e estar devidamente aterrado. Os plugues para conexões de máquinas, devem ser compatíveis
com as tensões, assim, existe um padrão construtivo de cores a serem empregadas conforme a
tabela abaixo:
WWW.UNINGA.BR 42
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 43
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 44
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 45
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 46
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 47
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 48
ENSINO A DISTÂNCIA
5 - CONCLUSÃO
A implantação de instalações provisórias com um padrão construtivo de instalações
elétricas definitivas em conformidade com a NBR 5410, resulta em um controle de riscos em
operações em instalações elétricas. O canteiro de obras está relacionado diretamente com altos
índices de acidentes de trabalho, principalmente no uso de instalações elétricas. Medidas efetivas
na implantação de um sistema de sinalização das instalações, sistema de aterramento elétrico,
instalação de DRs e instalação de barreiras contra choques elétricos são de suma importância na
proteção contra choques elétricos e na proteção de máquinas e equipamentos.
Verificamos que a implantação de sistemas elétricos da NR 12 não se abrange somente
na implantação de barreiras físicas, mas sim de sistemas de automação tomando sinalizações,
acionamentos elétricos seguros, botoeira de emergência, interface de segurança, sensores
elétricos, bloqueios e intertravamentos, entre outras medidas efetivas de segurança em máquinas.
As medidas constantes na NR 10 servem como informações complementares sobre os riscos de
instalações elétrica aplicáveis à NR 12, fazendo com que seja essencial a integração das normas
regulamentadoras.
WWW.UNINGA.BR 49
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS, APLICAÇÃO
NR 10 E NR 12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................... 52
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES ..................................................................................................................... 53
2 - SPDA .................................................................................................................................................................... 54
2.1. INSPEÇÃO SPDA ATERRAMENTO ................................................................................................................... 58
2.2. PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS INTERNOS NA ESTRUTURA ......................... 58
3 - MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ENGENHARIA DE SEGURANÇA .................................................................. 60
3.1.MANUTENÇÃO SENSITIVA E PREDITIVA ........................................................................................................ 60
3.1.1.INSPEÇÃO TERMOGRAFIA .............................................................................................................................. 62
3.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA .......................................................................................................................... 62
3.3. MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................................................................................................................ 64
WWW.UNINGA.BR 50
4 - SUBESTAÇÃO ABAIXADORA ............................................................................................................................. 64
4.1. COMPONENTES DAS SUBESTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................................ 64
5 - CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................... 68
WWW.UNINGA.BR 51
ENSINO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
O Brasil, por ter um extenso território e estar localizado próximo ao equador geográfico,
apresenta um grande número de ocorrências de relâmpagos. São muitos raios que atingem o
solo brasileiro ao ano, e com o passar dos anos esse número tem aumentado significativamente.
De acordo com INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Especiais –, cerca de 78 milhões de raios
WWW.UNINGA.BR 52
ENSINO A DISTÂNCIA
1 - TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES
No decorrer desse módulo existe algumas terminologias que devem ser de conhecimento
para um total entendimento do conteúdo, elas são:
- INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais é uma referência internacional em
pesquisas de ciências espaciais e atmosféricas, engenharia espacial, meteorologia, observação da
Terra por imagens de satélite e estudos de mudanças climáticas.
- SEP, Sistema Elétrico de Potência é o conjunto de equipamentos elétricos com finalidade
WWW.UNINGA.BR 53
ENSINO A DISTÂNCIA
2 - SPDA
As descargas elétricas atmosféricas são um fenômeno da natureza que causam sérios
danos nas redes de geração, transmissão e de distribuição de energia elétrica devido a indução
de picos de tensão de milhares de Volts. Essas descargas provocam, também, danos materiais a
construções prediais e riscos à pessoas e animais.
A Norma Brasileira utilizada na prevenção dos danos causados pelas descargas atmosféricas
é a ABNT NBR 5419, a qual teve sua última atualização em maio de 2015 e apresentou um estudo
WWW.UNINGA.BR 54
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 55
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 56
ENSINO A DISTÂNCIA
c) Método da esfera rolante – Esse método é uma forma simples para ser usado na
proteção de edificações, onde consiste em rolar uma esfera imaginária sobre a estrutura para
determinar os pontos vulneráveis a descargas da estrutura a ser protegida, e assim, nesses pontos
devem ser colocados um subsistema de captação.
WWW.UNINGA.BR 57
ENSINO A DISTÂNCIA
As perdas citadas pela norma são, morte, perda de serviço ao público, perde de patrimônio
cultural e perda de valores econômicos (L1, L2, L3 e L4, respectivamente), assim para que não
venha ocorrer essas perdas graves, é de extrema importância a implementação de um SPDA nas
estruturas e edificações sujeitas a descargas atmosféricas.
II) Todos os componentes do SPDA estão em boas condições e são capazes de cumprir
suas funções; que não apresentem corrosão, e atendam às suas respectivas normas;
III) Qualquer nova construção ou reforma que altere as condições iniciais previstas e
projeto além de novas tubulações metálicas, linhas de energia e sinal que adentrem a estrutura e
que estejam incorporados ao SPDA externo e interno se enquadrem nesta Norma.
A periodicidade e ordem das inspeções de SPDA são definidas no item 7.3 da ABNT NBR
5419 de 2015. Esse item especifica que deve ser feita inspeção durante a construção do SPDA,
após a instalação do SPDA e quando o sistema sofre alterações ou reparos e quando houver
suspeita de que a estrutura foi atingida por uma descarga atmosférica. Já a inspeção visual deve
ser feita semestralmente, apontado eventuais pontos deteriorados no sistema. Já na alínea “e”
do item 7.3 da NBR 5419, especifica as inspeções que devem ser realizadas periodicamente e
realizadas por profissional habilitado e capacitado a exercer esta atividade, com emissão de uma
ART. As inspeções periódicas realizadas por profissional habilitado e capacitado devem ser feitas
em intervalos determinados, em que:
- um ano, para estruturas contendo munição ou explosivos, ou em locais expostos à
corrosão atmosférica severa (regiões litorâneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva
etc.), ou ainda estruturas pertencentes a fornecedores de serviços considerados essenciais
(energia, água etc.)
- três anos, para as demais estruturas.
WWW.UNINGA.BR 58
ENSINO A DISTÂNCIA
Desde 2004, a ABNT NBR 5410 torna o uso de DPS (Dispositivo de Proteção contra
Surtos) obrigatório na maioria do território brasileiro, pois deve ser instalada em locais onde a
estrutura for alimentada por linha área e estiver em local onde há um valor superior a 25 dias por
ano de trovoada.
O DPS tem como uma de suas funções proteger os equipamentos de campos
eletromagnéticos provenientes das descargas atmosféricas, e como consequência, sobretensões
induzidas transmitidas por meio dos condutores. DPS são constituídos por semicondutores no
qual desviam corrente e tensão de falha para terra em altíssima velocidade de falha (40 micro-
segundos), porem com grande potencial de queima de dispositivo. As falhas geralmente são
surtos transitórios (Surto elétrico alta intensidade de sobretensão/sobrecorrente) causados
• Classe III desempenham um papel de terminação, impondo uma baixa “tensão residual”
(nível de proteção) suportada pelos equipamentos eletrônicos finais. Esses são instalados
próximos aos aparelhos eletrônicos finais.
Além das classes de divisão, esses dispositivos apresentam três famílias de tipos distintos,
elas são:
• Por comutação ou disparo (elemento principal é o centelhador). Como vantagens
esse tipo apresenta dimensões e correntes de descargas elevadas, confiabilidade e isolamento
galvânico. E como desvantagem uma tensão de ignição elevada e corrente residual.
• Por limitação (Varistor ou diodo zener). Algumas das vantagens desse tipo é o tempo de
acionamento reduzido e a ausência de corrente residual.
• De tipo combinado (ligação dos dois primeiros tipos em paralelo ou em série). Como
vantagem esse tipo garante o isolamento galvânico e a ausência de corrente de fuga. E uma das
desvantagens é a capacidade de descarga reduzida.
WWW.UNINGA.BR 59
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 60
ENSINO A DISTÂNCIA
Após ser detectada ou não uma falha de forma sensitiva, temos a manutenção preditiva na
qual pode-se utilizar de ferramentais específicos para detecção eventos de falha. Exemplificando,
motores elétricos podem apresentar alterações nos seus parâmetros elétricos de corrente e tensão
sendo detectável por um medidor de energia. Pode-se também ser visualizado falhas nas quais
gerem alterações térmicas onde pode ser empregando um termovisor no qual falaremos dele
adiante, apontando anomalias em rolamento, mau contato, ausência de lubrificação, sobrecarga,
ausência de refrigeração, ventilação, entre demais parâmetros detectáveis de forma preditiva.
Tem como forma de manutenção preditiva a análise de vibração de equipamentos por meio de
medidor específico, detectando também anomalias em rolamentos ou desbalanceamentos do
rotor.
WWW.UNINGA.BR 61
ENSINO A DISTÂNCIA
Qualquer falha que gere efeito térmico superficial em máquinas ou equipamentos, pode
ser detectável por meio de termografia, como exemplo, falta de lubrificação em um rolamento
gerando aquecimento, mal contato em uma conexão elétrica, sistema de refrigeração ineficiente,
entre outros. Essencialmente a termografia se trata de um ensaio não destrutivo e sua maioria de
aplicações não requer a parada de máquina para seu emprego, ganhando agilidade e inúmeras
aplicações. Para o controle de falhas, segurança no trabalho com máquinas e equipamentos é
essencial uma boa preditiva.
WWW.UNINGA.BR 62
ENSINO A DISTÂNCIA
Análise físico-química tem por finalidade atestar quais a condições físicas do óleo isolante
como: Rigidez dielétrica, fator de potência, cor, tensão interfacial, teor de água e densidade.
Cromatográfica é uma análise dos gases dispersos no óleo isolante no qual vai apontar
uma possível falha no equipamento. De acordo com a proporção de gases dispersos no óleo
isolante (H2, O2, N2, CH4, CO, CO2, C2H4, C2H6, C2H2) pode-se caracterizar qual tipo de
falha especifica apresenta. Ausência de acompanhamento de ensaios no óleo isolante garante que
o equipamento está em boas condições de operação, caso contrário as falhas relacionadas ao óleo
isolante podem ser catastróficas.
WWW.UNINGA.BR 63
ENSINO A DISTÂNCIA
4 - SUBESTAÇÃO ABAIXADORA
WWW.UNINGA.BR 64
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 65
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 66
ENSINO A DISTÂNCIA
WWW.UNINGA.BR 67
ENSINO A DISTÂNCIA
5 - CONCLUSÃO
Conforme descritos nessa unidade, verifica-se que práticas de manutenção sensitiva,
preditiva e preventiva é uma essência para controle de risco em instalações elétrica, máquinas
e equipamentos. Medidas preventiva de manutenção auxiliam na integração da segurança do
trabalho evitando falhas não programadas, elevando o nível de confiabilidade dos equipamentos
e otimizando custos com a manutenção assim como propiciando um ambiente de trabalho mais
seguro.
WWW.UNINGA.BR 68
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14039: Instalações elétricas de
média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Rio de Janeiro, 2005. 87 p.
G1. Pais das três crianças que morreram eletrocutadas falam sobre a tragédia. 2014.
Disponível em: <http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2014/11/pais-das-tres-criancas-
que-morreram-eletrocutadas-falam-sobre-tragedia.html>. Acesso em: 26 jun. 2018.
ISOLAR - TV. Aterramento na cerca elétrica rural – explanação detelhada para ajudar
você a não ter mais dúvidas. 2018. (9m52s) Disponível em <https://www.youtube.com/
watch?v=wGaoLOGY4SY>. Acesso em: 26 jun. 2018.
WWW.UNINGA.BR 69
ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Portaria SIT n°25, de 15 de outubro de 2001.
Norma regulamentadora n° 6: Equipamentos de proteção individual – EPI. Brasília, 2001.
WWW.UNINGA.BR 70