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TRATOR DE ESTEIRAS
MANUAL DE SERVIÇO

1ª EDIÇÃO - 75314448

( JULHO 2005 )

IMPRESSO NO BRASIL
7D
Índice

.
APRESENTAÇÃO E NORMAS DE SEGURANÇA 00
CARACTERÍSTICAS 01
MOTOR 02
TRANSMISSÃO 04
MATERIAL RODANTE 05
SISTEMA HIDRÁULICO 07
SISTEMA ELÉTRICO 08
LUBRIFICANTES 09
00
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TRATOR DE ESTEIRAS

MANUAL DE SERVIÇO

PROPRIEDADE ARTÍSTICA DA NEW HOLLAND,


PUBLICAÇÕES TÉCNICAS.
REPRODUÇÃO, MESMO PARCIAL, PROIBIDA
PROIBIDA.

As informações e gravuras deste manual não obrigam a NEW HOLLAND que,, desde
já,, se reserva o direito de fazer alterações a qualquer momento sem atualizar esta
publicação, quando as modificações de órgãos, detalhes ou fornecimento de acessó-
rios, forem julgadas procedentes para a melhoria do produto por motivos de fabrica-
ção ou comerciais, conservando, todavia, inalteráveis as características básicas dos
modelos de que se trata.

CADA MÁQUINA É ACOMPANHADA DE UM EXEMPLAR


DESTE MANUAL

MÁQUINA - CHASSI Nº

1ª EDIÇÃO - 75314448

JULHO 2005

IMPRESSO NO BRASIL
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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O Deptº de Assistência Técnica das revendas e oficinas autorizadas NEW HOLLAND


estão á disposição dos Srs. Clientes para fornecer esclarecimentos e orientação ou para dar
Assistencia com seu próprio pessoal especializado sempre que surgirem dúvidas quanto
ao funcionamento da máquina.

PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Para que o funcionamento da máquina seja sempre perfeito, nas substituições, usar
sempre peças originais NEW HOLLAND
HOLLAND.
Nos pedidos de peças especificar:
O modelo da máquina;
O número do motor e do chassi;
O número de catálogo da peça pedida.

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SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

ATENÇÃO
FILTRO DE ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
(Sinal de alerta)

TEMPERATURA DO ÓLEO
ABASTECIMENTO DA TRANSMISSÃO

NÃO FUME
PRESSÃO DO ÓLEO
DA TRANSMISSÃO
FREIO DE ESTACIONAMENTO

ÓLEO DO MOTOR
PRESSÃO DO ÓLEO
DO MOTOR
SISTEMA HIDRÁULICO

BATERIA TEMPERATURA
DA ÁGUA

VENTILADOR
HORÍMETRO

DIREÇÃO DE OPERAÇÃO
TRANSMISSÃO

SISTEMA ELÉTRICO

AJUSTE DO ASSENTO
ÓLEO LUBRIFICANTE DO OPERADOR

GRAXA LUBRIFICANTE LUZES

MOTOR
RESUMO DAS PRINCIPAIS
SEÇÕES DESTE MANUAL
ASSISTÊNCIA TÉCNICA

PRESSÃO DE AR PEÇAS DE REPOSIÇÃO

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SIMBOLOGIA
PRINCIPAIS SÍMBOLOS USADOS NESTE MANUAL

PERIGO
(Sua vida esta envolvida)

SINAL SONORO

VELOCIDADE (rápida)
(lenta)

LUZES DE TRABALHO

ÓCULOS DE SEGURANÇA

MANUTENÇÃO

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NORMAS DE SEGURANÇA

Este símbolo é seu sinal de alerta. FIQUE ATENTO! SUA SEGURANÇA ESTÁ ENVOLVIDA.

Leia e observe todas as instruções de segurança que tenham as palavras ATENÇÃO e PERIGO
PERIGO.

ESTUDE COMPLETAMENTE O MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ANTES DE


FUNCIONAR A MÁQUINA, OPERÁ-LA, EFETUAR SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO OU REPARO
E ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

Os símbolos de segurança na máquina foram codificados em amarelo com bordas e texto em preto para
ALERTAR; E vermelho com bordas e texto em branco para locais que apresentam PERIGO.

A GRANDE MAIORIA DOS ACIDENTES DE TRABALHO OCORREM DEVIDO A NÃO OBSERVAÇÃO DAS
MAIS SIMPLES REGRAS DE SEGURANÇA. ACIDENTES PODEM SER EVITADOS TOMANDO MEDIDAS
CORRETAS ANTES QUE ESTES OCORRAM. NENHUM DISPOSITIVO OU SISTEMA DE PROTEÇÃO,
MESMO QUE SEJA BEM PROJETADO, PODE EVITAR ACIDENTES. LEMBRE-SE: MAIS EFICIENTE
QUE A CAUTELA É A SUA ATENÇÃO COM A MÁQUINA!

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NORMAS DE SEGURANÇA

GENERALIDADES tual irregularidade de funcionamento.


Leia atentamente este manual antes de dar partida, Antes de por a máquina em movimento, verifique ,
utilizar, fazer manutenção, abastecer de combustível, regule ou bloqueie o assento na posição, de modo a
ou efetuar outras intervenções na máquina. assegurar o máximo conforto ao dirigir.
Leia e respeite as normas e os sinais de segurança Antes de por a máquina em movimento ou acionar os
aplicados na máquina, antes de qualquer intervenção. implementos, assegure-se de que pessoas não
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas estejam na área de trabalho. Antes de subir na
ou desabotoadas, como por exemplo gravatas, roupas máquina, dê uma volta de inspeção em torno dela.
rasgadas, cachecol, blusas desabotoadas ou blusas Obedeça as indicações fornecidas por bandeiras,
com zíperes desabotoadas, que podem prender-se cartazes ou sinais.
em partes em movimento. É recomendável o uso
Devido à existência de líquidos inflamáveis na
de capacete, sapatos antiderrapantes, luvas,
máquina, não verifique ou abasteça o tanque de
óculos de segurança e protetor auricular
combustível e as baterias perto de calor excessivo,
principalmente para as máquinas de cabine
chamas ou centelhas.
aberta onde é maior o nível de ruído no posto
do operador". Lembramos ainda que "tarefas FUNCIONAMENTO
diferentes requerem uso de equipamentos
Nunca funcione a máquina em lugares fechados, a
de proteção individual diferentes". Em caso
menos que exista um sistema eficaz de aspiração
de dúvidas consulte um especialista em
dos gases de descarga.
segurança do trabalho.
Não utilize a máquina para transportar objetos, a
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e
menos que existam dispositivos de fixação para tal.
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de Não utilize a máquina para transportar pessoas, a
escorregar ou tropeçar. menos que existam dispositivos desenvolvidos
especificamente para este fim.
Não desça ou suba na máquina, pulando.
Procure conhecer e familiarizar-se com todas as
Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois
alternativas de saída da máquina, para poder utilizá-
pés e uma mão apoiados nas escadas e alças. Não
las em caso de emergência.
utilize os comandos ou as mangueiras como apoio:
esses componentes são móveis e não oferecem um Não tente subir ou descer em máquinas em
apoio estável, além disso, o deslocamento involuntário movimento.
de um comando pode provocar o movimento acidental Ao operar, olhe sempre na direção de movimento da
da máquina, ou do implemento. máquina. Esteja sempre atento à presença de
Não faça funcionar a unidade ou use implementos pessoas, principalmente crianças. Se alguém entrar
em qualquer posição, que não seja aquela sentado no na zona de manobra, pare a máquina imediatamente.
local de operação. Mantenha sempre uma distância de segurança de
Em qualquer circunstância, esteja sempre com a outras máquinas ou obstáculos, de modo a assegurar
cabeça, o corpo, os membros, as mãos e os pés, na as condições mínimas de visibilidade.
posição de dirigir, para reduzir ao mínimo as
possibilidades de expor-se a eventuais perigos PARADA
externos. Nunca abandone a máquina com o motor ligado.
Desça da máquina somente quando a mesma estiver Antes de deixar o local de operação, e depois de ter
completamente parada. verificado que não existem pessoas próximas à
máquina, abaixe lentamente os braços, apoiando—
PARTIDA os no terreno. Bloqueie os comandos e desligue o
Não de partida, ou ponha em movimento uma máquina interruptor geral.
avariada. Antes de usar a máquina é necessário Estacione a máquina em uma área onde não operem
certificar-se que qualquer eventual condição perigosa outras máquinas e não tenha tráfego de veículos.
para a segurança, tenha sido oportunamente Escolha um terreno sólido e plano. Caso não seja
eliminada. possível, posicione a máquina transversalmente à
Controle os freios, os comandos de direção e dos descida e verifique se não existe risco de
implementos antes de dar partida na máquina. Avise deslizamento. Nos casos em que não for possível a
os responsáveis pela manutenção, de qualquer even- parada fora de pistas de tráfego, recomenda-se o uso

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NORMAS DE SEGURANÇA

de sinais de segurança (bandeiras, tochas e outros Nunca execute serviços na máquina com o motor em
sinais que indiquem perigo). Estes sinais servem de funcionamento, a menos que seja recomendado.
aviso aos motoristas de veículos que se aproximam Quando a operação de manutenção prevê o acesso a
da área. componentes que não possam ser alcançados do
Nunca abaixe os implementos estando fora do posto chão, use uma escada ou plataforma. Caso não
de operação. dispuser destes meios, sirva-se dos meios de acesso
MANUTENÇÃO disponíveis na máquina. Todas as intervenções
assistenciais devem ser executadas com máximo
GENERALIDADES cuidado e atenção.
Antes de qualquer intervenção na máquina : Não verifique ou abasteça o tanque de combustível
e baterias, fumando ou próximo a chamas pois os
 Leia atentamente todas as normas contidas nesta
fluidos e vapores são altamente inflamáveis.
publicação;
Caso seja necessário rebocar a máquina, utilize apenas
 Leia e respeite todos os decalques e instruções
os pontos de fixação previstos. Faça os engates com
de segurança colocados na máquina.
atenção, assegurando-se, antes de começar a rebocar,
Não permita à pessoal não autorizado efetuar qualquer que os pinos e travas previstos estejam bem presos.
intervenção na máquina. Não execute qualquer
Para o transporte de máquina avariada, utilize, sempre
intervenção sem a prévia autorização. Respeite os
que possível, carreta rebaixada. Caso a máquina
procedimentos fornecidos pela manutenção e
precise ser rebocada, utilize os sinais previstos pelas
assistência técnica.
normas locais. Para carregar ou descarregar a
Não use anéis, relógios de pulso, jóias, roupas soltas máquina, escolha uma área plana que ofereça uma
ou desabotoadas, como por exemplo gravatas, roupas sólida sustentação para as rodas do caminhão.
rasgadas, cachecol, blusas desabotoadas ou blusas
Utilize rampas de acesso com altura e angulação
com zíperes desabotoadas, que possam prender-se
adequadas. Fixe a máquina rigidamente ao plano de
em partes em movimento. É aconselhável usar
carga do caminhão e bloqueie as esteiras ou rodas
capacete, sapatos antiderrapantes, luvas, protetor
com cunhas.
auricular, óculos de segurança, etc.
Caso seja necessário levantar ou transportar peças
Mantenha os apoios e escadas sempre limpos e
pesadas, utilize talha ou dispositivo similar, com
livres de quaisquer objetos estranhos ou manchas de
capacidade adequada. Utilize os suportes de
óleo, graxa, lama, para reduzir ao mínimo o risco de
levantamento, se previstos. Certifique-se de que não
escorregar ou tropeçar.
existam outras pessoas nas proximidades.
Não desça ou suba na máquina, pulando.
Nunca utilize gasolina, óleo diesel ou outros líquidos
Mantenha sempre as duas mãos e um pé ou os dois inflamáveis como detergente. Recorra a solventes
pés e uma mão apoiados nas escadas e alças. comerciais autorizados, não inflamáveis e não tóxicos.
Não execute qualquer intervenção assistencial na Ao manipular ar comprimido para a limpeza de peças,
máquina, com pessoas no assento, a menos que utilize óculos com anteparos laterais. Limite a pressão
seja operador habilitado e esteja ajudando nas ao máximo de 2 kg/cm2
operações.
Não ligue a máquina em lugares fechados sem a
Caso seja necessário acionar o implemento durante adequada ventilação para eliminar os gases de es-
uma intervenção, lembre-se de que a manobra deve cape.
ser feita com o operador no assento de operação.
Não fume, acenda chamas nem provoque centelhas
Mantenha o lugar do operador sempre livre de quando estiver abastecendo com combustível ou
qualquer objeto solto. Bloqueie sempre os braços de utilizando materiais facilmente inflamáveis.
articulação, ou as peças da máquina que irão ser
Não utilize chamas como meio de iluminação ao
levantadas, para efetuar serviços embaixo dos
efetuar operações ou na busca de vazamentos.
mesmos.
Verifique se todas as ferramentas estão em bom
Não permita a passagem de pessoas perto ou debaixo
estado de conservação.
do implemento levantado e não bloqueado. Evite
sempre que possível permanecer debaixo do Ao efetuar serviços nos freios, o que provavelmente
implemento levantado, mesmo que estiver bloqueado. os tornará temporariamente inativos, posicione a
máquina em local plano e procure bloqueá-la com
calços adequados.

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NORMAS DE SEGURANÇA

Ao trabalhar embaixo da máquina ou de implementos, que se encontra na área, mesmo que não estejam
movimente-se com muita cautela. Vista os participando dos trabalhos.
equipamentos de segurança previstos tais como : Nunca olhe o arco de solda sem proteger os olhos de
capacete, óculos, sapatos antiderrapantes e protetores maneira adequada.
auriculares.
Antes de realizar operações de soldagem em tanque
Verifique se todas as ferramentas estão em bom de combustível ou nas proximidades do mesmo,
estado de conservação. esvazie e lave-o bem, para remover resíduos e vapores
Ao efetuar inspeções nas quais o motor deva que eventualmente permaneçam no seu interior.
permanecer em funcionamento, utilize ajuda de um Procure conhecer bem a capacidade e a operação dos
operador que deve permanecer no assento e macacos hidráulicos ou outros dispositivos de
mantenha sempre o mecânico sob controle visual. levantamento.
Nunca execute um trabalho para o qual não tenha Lembre sempre que o ponto de fixação para
sido autorizado. Siga sempre os procedimentos e levantamento escolhido na máquina deve ser
recomendações descritos nas publicações de adequado à carga prevista e que a área de apoio da
assistência técnica. máquina no chão deve ser estável.
Em caso de intervenção fora da oficina, posicione a Toda carga levantada por macacos hidráulicos ou
máquina em local plano e bloqueie-a. Não confie em mesmo por outros dispositivos de levantamento é
cabos e correntes amassados ou dobrados. Nunca perigosa. Antes de iniciar qualquer intervenção,
utilize-os para levantamento ou reboque. Utilize transfira o peso dos macacos para outro meio de
sempre luvas apropriadas para manejá-los. sustentação mais seguro (cavaletes, etc )
A área onde se efetuam as operações de manutenção Os cabos metálicos desfiam-se com o uso. Ao
deve ser mantida sempre limpa e enxuta. Eliminar manejá-los, proteja-se sempre de modo ade-quado
imediatamente eventuais poças de água ou manchas (óculos, luvas de raspa de couro, etc ).
de óleo do piso.
Jamais utilize macacos hidráulicos improvisados para
Não amontoar trapos ou panos embebidos em óleos, regular a tensão das esteiras. Respeite as normas
graxas ou líquidos inflamáveis. Eles representam previstas para este fim, descritas no manual de
sérios riscos de incêndio. Coloque-os sempre em reparação.
recipientes metálicos, fechados.
Maneje cada elemento com muita cautela. Mantenha
Antes de por a máquina em movimento ou acionar os mãos e dedos longe de frestas , engrenagens e
implementos, verifique, regule e bloqueie o assento similares.
do operador na posição. Assegure-se de que pessoas
não estejam no raio de ação da máquina.
PARTIDA
Os inibidores de corrosão geralmente são produtos
voláteis e inflamáveis. Devem sempre ser utilizados Não funcione o motor em lugares fechados, que não
em ambientes bem ventilados. Os recipientes devem disponham de sistemas adequados de ventilação
ser guardados em lugares frescos, secos e ventilados para eliminar os gases de descarga.
e que não sejam acessíveis a pessoal não autorizado. Nunca exponha a cabeça, o corpo, os pés, as mãos
Não levar nos bolsos objetos que possam cair nas e os dedos perto de ventiladores ou correias em
frestas ou aberturas da máquina. rotação.
As embreagens, freios e outros equipamentos
auxiliares ( distribuidor, cilindros etc) devem estar MOTOR
bem regulados, de acordo com as normas contidas Gire a tampa do radiador lentamente, para descarregar
nas publicações técnicas. Não efetuar as regulagens a pressão do sistema, antes de retirá-la. Eventuais
com o motor em funcionamento. adições de líquido refrigerante devem ser feitas com
Ao efetuar operações de soldagem, é indispensável o motor a frio ou a baixa rotação.
o uso de proteções tais como óculos escuro, capacete, Não abasteça de combustível a máquina com o
avental de couro luvas e sapatos especiais. motor em funcionamento, principalmente se muito
Os óculos devem ser usados também por pessoal quente, para evitar princípio de incêndio.

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NORMAS DE SEGURANÇA

Nunca tente verificar ou regular a tensão das correias Nunca utilize as mãos nuas: Se o fluido vier a perfurar
com o motor em funcionamento. a pele, procurar imediatamente um médico. A falta de
Evite funcionar o motor com as tomadas de ar um pronto atendimento pode implicar em sérias
abertas sem as proteções. complicações e dermatoses.
Se por razões técnicas isto não for possível, monte Descarregue a pressão interna do sistema antes de
sobre tais aberturas as devidas proteções antes de remover tampas, capuzes, etc. (Ver as respectivas
iniciar a intervenção. instruções ).
SISTEMA ELÉTRICO Tendo que verificar as pressões do sistema, utilize os
instrumentos de medição adequados.
Tendo que usar baterias auxiliares, lembre-se de que
as extremidades dos cabos devem ser ligadas da IMPLEMENTOS
seguinte maneira: (+) com (+) e (-) com (-). Evite criar Mantenha a cabeça, o corpo, os pés e as mãos, longe
curto-circuito. Siga atentamente as instruções desta da caçamba e dos braços quando levantados. Usar os
publicação. Antes de qualquer intervenção no sistema suportes previstos para estes fins, como medida de
elétrico, certifique-se de que a chave geral esteja segurança, antes de proceder nas operações de
desligada. manutenção ou reparações. Utilize dispositivos de
O gás liberado pelas baterias é muito inflamável. segurança adequados.
Durante a operação de recarga, deixe as baterias Caso necessite acionar um implemento utilizando o
descobertas para maior ventilação. Nunca verifique a sistema hidráulico de comando da máquina, lembre-
carga das baterias utilizando pontes metálicas nos se que a manobra deve ser feita sempre sentado na
terminais. Não fume perto das baterias para não posição de dirigir. O operador é responsável pelo
provocar explosões. acesso de pessoas não autorizadas na cabine de
Antes de qualquer intervenção, verifique se existem operação.
vazamentos de combustíveis ou de eletrólitos: Elimine Certifique-se de que outras pessoas não estejam no
estes vazamentos antes de continuar com o trabalho. raio de ação da máquina.
Não re-carregue as baterias em ambientes fechados: Faça sinais com a buzina ou com a própria voz.
verifique se a ventilação é adequada para evitar a Levante o implemento lentamente.
possibilidade de explosões acidentais causadas pelo
acúmulo de gases liberados durante a recarga. Não utilize a máquina para transportar objetos soltos,
a menos que se disponha de meios apropriados para
SISTEMA HIDRÁULICO este fim.
Um fluido que sai de um furo, pode ser invisível aos Ao deixar a cabina de operação, o operador deve
nossos olhos e ter força suficiente para perfurar a apoiar o implemento no solo.
pele causando sérias lesões. Nestes casos, tendo Antes de efetuar qualquer operação de manutenção
que verificar um vazamento, utilize um pedaço de ou de reparo com implementos levantados, é
papelão ou de madeira. necessário que os mesmos sejam sustentados com
meios estáveis.
É recomendado equipar a máquina com uma caixa de
Primeiros Socorros
Socorros.

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SEÇÃO 01- CARACTERÍSTICAS

01
TÓPICO .................... CONTEÚDO ................................................................PÁGINA

0.1 ................................ DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................. 3


0.2 ................................ CARACTERÍSTICAS .......................................................................... 4
0.3 ................................ DIMENSÕES...................................................................................... 6

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários

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SEÇÃO 01 - CARACTERÍSTICAS
01

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

01
Tipo e nº de série do chassis

Tipo e nº de série do motor

Placa de dados de identificação do chassis e do motor

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
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CARACTERÍSTICAS
01

MOTOR: CÂMBIO:

Marca ......................................................... M.W.M. Grupo câmbio - inversor com 5 marchas á frente e


Modelo ........................................................ D-229.6 4 á ré, comandadas por alavancas de mão.
Tipo ................................. Diesel, de injeção direta, 4
tempos, refrigerado a água e aspiração natural.
Nº de cilindros ............................................ 06(seis). VE LOCIDADE S MÁXIMAS KM/H
Cilindrada ................................................ 5.880 cm3. AVA N TE RÉ
Diâmetro e curso ..................... 102 mm x 120 mm.
Potência líquida ............. (DIN 6270) 92 CV / 67 kW. 1 2,67 3.11
(SAE J1349) 90 HP / 67 kW.
2 4,21 4,91
Rotação máxima governada ................... 2000 rpm.
Torque máximo (a 1300 rpm) ................... 35,7 kgm 3 5,23 6,09

4 6,50 7,57

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL: 5 9,49

Alimentação .................... bomba de injeção Bosch.


Governador ........... mecânico, com controle para to- DIREÇÃO E FREIOS:
das as velocidades e ajuste automático do ponto de
injeção. Embreagens de direção a banho de óleo, de discos
múltiplos (13 discos acionados), servocomandadas.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO: Comando das embreagens direcionais através de


duas alavancas servo assistidas hidráulicamente.
Sistema ................ circulação forçada por bomba
dupla de engrenagens, com funcionamento em até Freios de cintas contráteis, em banho de óleo, de
100% de inclinação . comando mecânico através de dois pedais
suspensos.
Filtro ..................... Tipo fluxo total(full-flow) com tro-
cador de calor.
Freio de estacionamento de comando mecânico.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO:
COMANDOS FINAIS:
Método ................. circulação forçada por bomba de
água centrífuga e ventilador soprante. Sistema Dupla redução em banho de óleo.
pressurizado. Relação de redução ..................................... 7,275:1

SISTEMA DE PURIFICAÇÃO DE AR: PARTE RODANTE:

Filtro ..................... a seco, dupla com elemento de Rodas motrizes segmentadas de fácil substituição e
segurança de grande capacidade e ejetor centrífugo dentes com perfil exclusivo para descarga de mate-
de poeira. riais ("anti packing").
Suspensão oscilante por feixe de molas.
TRANSMISSÃO: Roda guia com regulagem hidráulica da tensão das
esteiras.
Em banho de óleo, com dois discos de material Rodas guia , rodas motrizes e roletes de lubrificação
sinterizado. Atuação mecânica através de alavanca permanente.
de mão. Esteiras seladas, com buchas de duplo diâmetro.
Número de roletes superiores ............ 01(cada lado)
Lubrificação forçada através de bomba de engrena- Número de roletes inferiores .............. 05(cada lado)
gens independentes.
SAPATAS
SAPATAS:

Tipo .............................................. de garras simples


Alturas da garra ............................................ 52 mm
Passo ......................................................... 170 mm
Largura ....................................................... 450 mm

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CARACTERÍSTICAS

01
Área de apoio sobre o solo ................... 16.290 cm2
Pressão sobre o solo .......................... 0,57 kgf/ cm2 EQUIPAMENTO STANDARD:
Vão livre ..................................................... 265 mm
Contagiros, distribuidor com 2 válvulas, esteiras
SISTEMA HIDRÁULICO: seladas com buchas de duplo diâmetro, filtro de ar a
seco, gancho dianteiro, guia das esteiras, horímetro,
Reservatório pressurizado, colocado na traseira do indicador de carga de carga das baterias, indicador de
trator, incorporado ao reservatóriode combustítvel. funcionamento da embreagem central, indicador de
Sistema alimentado por bomba de palhetas restrição do filtro de ar , indicador de restrição do filtro
Vazão ......................................................... 112 l/min de óleo hidráulico, manômetro de óleo do motor,
Pressão de regulagem ......................... 152 kgf/cm2 protetor do radiador e da bomba hidráulica, sapatas
Cilindros da lâmina ................................................. 2 de 450 mm, sistema elétrico de 24 volts, sistema de
Diâmetro e curso ................................ 90 X 590 mm iluminação com 3 farois, tensor hidráulico das estei-
ras e termômetro de água do motor.
CAPACIDADE DE ABASTECIMENTO:
EQUIPAMENTO OPCIONAL:
Água do radiador ............................................. 25,0 l
Reservatório de combustível ........................ 175,0 l Barra de tração oscilante, barra porta-ferramentas,
Óleo lubrificante do motor ............................... 17,0 l cabine florestal, gancho traseiro, guincho com
Óleo da embreagem central ........................... 18,0 l reversor, kit de ferramentas para manutenção, lâmi-
Óleo de transmissão, embreagens laterais e grupo na desenraizadora, proteções laterais, protetor articu-
cônico .............................................................. 85,0 l lado do radiador, protetor das rodas motrizes, prote-
Óleo lubrificante das reduções finais(cada) 12,5 l tores das tubulações, protetor do cárter do motor,
Sistema hidráulico ........................................... 34,0 l protetor do reservatório de combustível, protetores do
roletes inferior, ripper com 3 dentes, sapatas especi-
ais, toldo solar, 3a e 4a funções hidráulicas.
SISTEMA ELÉTRICO:

Voltagem: .................................................. 24 Volts.

ALTERNADOR:

Alternador ........................................................ 17 A.

BATERIAS:

2 baterias (sem manutenção) de 12 V, ligadas em


série.
Capacidade ................................................... 120 A.

MOTOR DE PARTIDA:

Motor de partida ............................................. 4 kW.

FAROIS:

Farois dianteiros de ......................................... 70 W


Farol traseiro e lâmpada de ............................ 70 W
Lâmpadas do painel de instrumentos ............... 3 W

PESO OPERACIONAL:

Com lâmina angulável ............................... 9.400 kg

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7 D

CARACTERÍSTICAS
01

DIMENSÕES em mm.
(lâmina do tipo angulável; capacidade:1,8m 3 )

RIPPER
RIPPER:

Tipo ................................................................. Radial


Número de cilindros ............................................. 01
Diâmetro x curso .............................. 140 x 310 mm
Número de dentes ................................................ 03
Tipo de dente ..................... semi curvo com ponta
intercambiável.
Máxima profundidade de trabalho .............. 355 mm
Máxima largura de trabalho .................... 1.600 mm
Máximo levantamento dos dentes ............ 350 mm
Peso .............................................................. 750 kg
Comprimento total do equipamento c/ ripper ........
4.870 mm

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1-1
SEÇÃO 02 - MOTOR

TÓPICO ..................... CONTEÚDO ................................................................................


PÁGINA

02
2.1 .................................. ESPECIFICAÇÕES GERAIS ........................................................................... 3

2.2 .................................. SERVIÇO ........................................................................................................ 5

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL

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7D
SEÇÃO 02 - MOTOR

2.1 - ESPECIFICAÇÕES GERAIS


04

MOTOR

Fabricante ............................................................................................................................................ MWM


02

Modelo .............................................................................................................................................. D-229.6


Tipo:Diesel, em linha, vertical, 4 tempos, injeção direta, aspiração natural, câmara de combustão aberta,
refrigerado a água.
Número de cilindros .................................................................................................................................... 6
Diâmetro ............................................................................................................................................ 102 mm
Curso ................................................................................................................................................. 120 mm
Potência líquida no volante
- (DIN 6270) .......................................................................................................................... 125 CV (92 KW)
- (SAE J1349) ...................................................................................................................... 123 HP (92 KW)
Torque máximo (a 1.500 rpm) .......................................................................................... 380 Nm -1500 rpm
Rotação governada rpm ............................................................................................................... 2.500 rpm
Bomba injetora ....................................................................................................................... Robert Bosch
Marcha lenta ................................................................................................................................. 900 RPM
Taxa de compressão .......................................................................................................................... 17,5:1
Folga nas válvulas:
- Admissão (motor frio) .................................................................................................................. 0,20 mm
- Escape (motor frio) ....................................................................................................................... 0,20 mm
Ordem de ignição ........................................................................................................................ 1-5-3-6-2-4
Início de injeção ..................................................................................................................... 6o antes PMS

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL

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Índice

Apresentação
11
Dados Técnicos
12
Operação e Manutenção
13
Bloco
14
Árvore de Manivelas
15
Árvore de Comando de Válvulas
16
Pistões e Bielas
17
Cabeçotes
18
Carcaça de Engrenagens
19
Volante e Carcaça do Volante 10
1
Compensador de Massas 11
1
Sistema de Lubrificação 12
1
Sistema de Arrefecimento 13
1
Sistema de Combustível 14
1
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador 15
1
Componentes Periféricos do Motor 16
1
Diagnóstico de Falhas 17
1
Ferramentas Especiais 18
1
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Apresentação

1-1
Apresentação

Prefácio ............................................................................................................................................. 1-2


Como Utilizar este Manual de Oficina ............................................................................................. 1-2
Observações Importantes de Segurança ......................................................................................... 1-3
Instruções Gerais .............................................................................................................................. 1-4
Instruções Gerais de Limpeza ......................................................................................................... 1-5
Identificação e Localização do Número de Série ............................................................................ 1-6
Cilindros e Mancais - Numeração .................................................................................................... 1-7

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Apresentação
1-2

Prefácio

Este manual contém informações e especificações completas para a montagem e desmontagem dos motores
MWM Série 229, e de todos os componentes fabricados pela MWM Motores Diesel Ltda.
Leia e siga todas as instruções de segurança. Consulte o item ATENÇÃO nas Instruções Gerais de Segurança, na
próxima seção.
Os procedimentos de reparo, descritos neste manual, assumem que o motor esteja colocado sobre um suporte
aprovado. Alguns dos processos de montagem e desmontagem requerem a utilização de ferramentas especiais.
Assegure-se que as ferramentas corretas sejam utilizadas como indicam os procedimentos.
As especificações e informações para montagem e desmontagem apresentadas neste manual, são as que estavam
em vigor no momento da sua impressão. A MWM Motores Diesel Ltda. reserva-se o direito de efetuar quaisquer
modificações, a qualquer momento. A MWM Motores Diesel Ltda. reserva-se o direito de fazer modificações no
produto a qualquer momento sem isto incorrer em nenhuma obrigação. Caso sejam constatadas diferenças entre o
seu motor e as informações deste manual, contate um Distribuidor Autorizado MWM ou a própria fábrica.
Os componentes utilizados na fabricação dos motores MWM são produzidos com tecnologia de última geração e
com elevados padrões de qualidade. Quando precisar de peças de reposição, recomendamos usar apenas as peças
originais MWM. Essas peças podem ser identificadas pelas seguintes marcas.

Como Utilizar este Manual

Para elaboração deste Manual foi tomado como base um motor MWM Série 229 genérico, cujos procedimentos de
operação e manutenção são iguais para todos os modelos desta série. As ilustrações, portanto, poderão diferir de
aplicação para aplicação.
Neste Manual, todas as referências aos componentes do motor são divididas em 18 seções específicas. Para sua
conveniência, a organização do Manual é consistente com os Informativos de Serviço emitidos pela MWM.

Conteúdo do Manual
O Manual contém um índice que pode ser utilizado como uma referência rápida para acesso a cada seção.

Conteúdo da Seção
Cada seção contém as seguintes informações:
• Página de índice no início de cada seção para auxiliar a localização rápida da informação desejada.
• Informações gerais sobre o funcionamento do componente e explicação sobre suas principais modificações.
• Instruções sobre a desmontagem, limpeza, inspeção e dimensão do componente.

Informações Sobre o Sistema Métrico


Todas as dimensões estão expressas no Sistema Métrico Internacional (S.I.).

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Apresentação

1-3
Observações Importantes de Segurança

Atenção

• Práticas incorretas de trabalho e falta de cuidados podem causar queimaduras, cortes, mutila-
ção, asfixia ou outras lesões corporais, e até mesmo morte.

Ler atentamente todas as medidas e notas de segurança antes de executar qualquer reparo no motor. A lista a seguir
apresenta as precauções gerais que devem ser seguidas para garantir a sua segurança pessoal. Medidas especiais
de segurança podem ser apresentadas junto com os procedimentos, caso sejam necessárias.
• Assegurar-se que a área de trabalho ao redor do motor esteja seca, bem iluminada, ventilada, organizada; sem
ferramentas e peças soltas, fontes de ignição e substâncias perigosas. Verificar quais condições perigosas
podem ocorrer e evite-as.
• Sempre usar equipamentos de proteção individual (óculos, luvas, sapatos de segurança, etc.) enquanto estiver
trabalhando.
• Lembrar-se que peças em movimento rotativo podem causar cortes, mutilação e estrangulamento.
• Não usar roupas folgadas ou rasgadas. Retirar jóias e relógio quando estiver trabalhando.
• Desconectar a bateria (inicie pelo cabo negativo -) e descarregar os capacitores antes de iniciar os consertos.
Caso o reparo seja executado em veículo, desconectar o motor de partida para evitar a partida acidental do
motor. No caso de motores industriais, colocar um aviso de “Não Operar” no compartimento do operador ou nos
controles.
• Para girar o motor manualmente, utilizar APENAS os procedimentos recomendados. Nunca tentar girar a árvore
de manivelas através do ventilador. Essa prática pode causar ferimentos pessoais graves ou danos à(s) lâmina(s)
do ventilador, causando falha prematura do componente.
• Se o motor estava em operação e o líquido de arrefecimento quente, deixar o motor resfriar antes de abrir
vagarosamente a tampa do reservatório para aliviar a pressão do sistema de arrefecimento.
• Não trabalhar com materiais que estejam sendo sustentados apenas por macacos ou por um guincho (talha).
Sempre usar cavaletes ou suportes corretos para posicionar o motor antes de executar qualquer reparo.
• Aliviar a pressão dos sistemas pneumático (freios), de lubrificação e de arrefecimento antes de remover ou
desconectar quaisquer tubulações, conexões ou outros elementos. Prestar atenção à existência de pressão ao
desconectar qualquer item de um sistema pressurizado. Não verificar fugas de pressão com a mão. Óleo ou
combustível a alta pressão podem causar lesões.
• Para evitar ferimentos, usar um guincho (talha), ou solicitar ajuda para erguer componentes que pesem mais de
20 kg. Assegurar-se de que todos os dispositivos de elevação tais como correntes, ganchos ou correias estejam
em boas condições e tenham a capacidade de carga correta. Assegurar-se que os ganchos estejam posicionados
corretamente. Sempre usar uma extensão quando for necessário. Os ganchos de elevação não devem receber
cargas laterais.
• Nunca deixar o motor funcionar em área fechada e não ventilada. Os gases de escape do motor são nocivos à
saúde.
• O aditivo MWM contém substâncias alcalinas. Não deixar entrar em contato com os olhos. Evitar o contato
prolongado ou repetitivo com a pele. Não ingerir. Em caso de contato com a pele, lavar imediatamente com água
e sabão. Em caso de contato com os olhos, lavar abundantemente com água por, pelo menos 15 minutos.
CHAMAR UM MÉDICO IMEDIATAMENTE. MANTER LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS E ANIMAIS.

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Apresentação
1-4

• Soluções de limpeza e solventes são materiais inflamáveis que devem ser manuseados com muito cuidado.
Seguir as instruções do fabricante para o uso seguro desses produtos. MANTER LONGE DO ALCANCE DAS
CRIANÇAS E ANIMAIS.
• Para evitar queimaduras, preste atenção às áreas quentes nos motores que acabaram de ser DESLIGADOS e
aos fluídos aquecidos em tubos, tubulações e compartimentos.
• Sempre utilizar ferramentas em boas condições. Certificar-se de que você sabe como manuseá-las antes de
iniciar qualquer reparo. Usar APENAS peças de reposição originais MWM.
• Evitar inalar vapores, ingerir ou manter contato prolongado com óleo lubrificante e combustível.

Instruções Gerais

Este motor foi fabricado com a mais avançada tecnologia; ainda assim, ele foi projetado para ser reparado utilizan-
do-se técnicas convencionais complementadas por padrões de qualidade.
• Utilizar combustível de boa qualidade, isento de água e impurezas.
• Utilizar somente óleo lubrificante recomendado.
• Em caso de irregularidade procurar um revendedor ou serviço autorizado da montadora do veículo / equipamento
ou MWM. Evitar que terceiros façam algum serviço em seu motor, pois isto anula a garantia.
• Para efetuar “chupeta”, as amperagens das baterias deverão ser iguais para evitar picos de tensão. O procedi-
mento padrão é sempre conectar o cabo no pólo negativo e depois no pólo positivo. Cuidado para não inverter os
pólos.

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Apresentação

1-5
Instruções Gerais de Limpeza

Limpeza do Motor
Vários solventes e substâncias ácidas podem ser usados para limpar as peças do motor.
Utilizar produtos que não agrida a saúde e o meio ambiente.
A MWM Motores Diesel Ltda. não recomenda qualquer substância específica. Sempre siga as orientações do
fabricante do produto.
Remover todos os materiais de juntas, anéis de vedação, e com uma escova de aço ou raspador, os depósitos de
borra, carbono, etc., antes de colocar as peças no tanque de limpeza. Tenha cuidado para não danificar as superfí-
cies das sedes dos elementos de vedação.
Enxaguar todas as peças com água quente após a limpeza. Secá-las completamente com ar comprimido. Remover
a água de enxágüe dos furos roscados e dos canais internos de lubrificação.
Caso as peças não sejam usadas logo após a limpeza, mergulhá-las em um composto antiferrugem adequado. Esse
composto deverá ser removido das peças antes da sua instalação no motor.
As seguintes peças não devem ser limpas com vapor ou com máquinas com jatos diretos de alta pressão:
1. Componentes elétricos;

2. Chicotes elétricos;

3. Bicos injetores;

4. Bomba Injetora;

5. Correias, tubos e mangueiras;

6. Rolamentos.

MWM Motores Diesel Ltda.


Departamento de Serviços
Av. das Nações Unidas, 22.002 - Santo Amaro
CEP 04795-915 - São Paulo - SP - Brasil
Tel: (011) 3882-3513 / 3305
Fax: (011) 3882-3574
DDG: 0800-110 229
Site: www.mwm.com.br
E-mail: servicos@mwm.com.br

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Apresentação
1-6

Identificação e Localização do Número de Série

A identificação e o número de série do motor poderão ser encontrados nos seguintes locais:
1. Placa de identificação na lateral esquerda do bloco.
2. Gravado no lado direito do bloco, próximo ao cabeçote do cilindro 3.

D 229 EC 6
Número de Cilindros

Combustão Econômica

Série

Diesel

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL D 229.6

0.229.06.00070

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Apresentação

1-7
Cilindros e Mancais - Numeração

A numeração de cilindros e mancais se inicia no volante.

Cilindro 1

Volante

Ao montar os mancais verifique os números no bloco e nos mancais, que indicam sua posição de montagem A .
Também deve-se atentar ao número do bloco B , o qual está gravado no bloco e nas capas de mancal, igualmente
ao caso anterior, desta maneira evita-se o risco de misturar peças de motores diferentes.

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1-8

ANOTAÇÕES

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Dados Técnicos

2-1
Dados Técnicos

Dados Técnicos ................................................................................................................................. 2-2


Sistema de Lubrificação .............................................................................................................. 2-4
Sistema de Arrefecimento ........................................................................................................... 2-4
Válvula Termostática .................................................................................................................... 2-4

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Dados Técnicos
2-2

Dados Técnicos

TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6

Tipo de construção Diesel - 4 tempos - em linha


Tipo de injeção Direta
Diâmetro x curso 102 x 120 mm
Cilindrada unitária 0,98 litros
Número de cilindros 3 4 6

Cilindrada total 2,94 litros 3,92 litros 5,88 litros

Aspiração Natural Turbo Natural Turbo Pós-Arrefecido

TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6

Primeiro cilindro Lado do Volante

Ordem de ignição 1-3-2 1-3-4-2 1-5-3-6-2-4

Sentido de rotação Anti-Horário (Lado do Volante)

Peso seco 370 kg 445 kg 418 kg 570 kg 625 kg 635 kg

Taxa de compressão 16,6 : 1 17,0 : 1 15,9 : 1 17,0 : 1 15,9 : 1 15,9 : 1

Pressão de compressão Valor Mínimo (medido na rotação mínima de 200 rpm e temperatura de funcionamento)
• Motor novo 21 bar (315 psi)
• Motor usado 19 bar (285 psi)

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL D 229.6

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Dados Técnicos

2-3
INCLINAÇÃO LONGITUDINAL MÁXIMA PARA INSTALAÇÃO:

Valores de referência. Para estudos de instalação, consultar a fábrica.


3 cilindros - 15°
4 cilindros - 15°
6 cilindros - 12°

INCLINAÇÃO LONGITUDINAL MÁXIMA DE SERVIÇO:


3 cilindros - 25°
4 cilindros - 20°
6 cilindros - 20°

INCLINAÇÃO LATERAL MÁXIMA NA INSTALAÇÃO:


Valor de referência. Para estudos de instalação, consultar a fábrica.
15°
INCLINAÇÃO LATERAL MÁXIMA DE SERVIÇO:
35°

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Dados Técnicos
2-4

Sistema de Lubrificação

TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6

Pressão de óleo
• Rotação nominal 3,0 bar (com o motor quente)
• Marcha-lenta 1,0 bar (com o motor quente)

Temperatura de óleo
• Nominal 90 - 110 °C
• Máxima 125 °C

TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6

Volume de óleo
• Máxima 7 litros 9 litros 10 litros
13 litros (com filtro)
(com filtro) (com filtro) (com filtro)
• Mínimo 4 litros 5 litros 5 litros
7 litros (com filtro)
(com filtro) (com filtro) (com filtro)

Volume do filtro 0,25 litro 0,5 litro

Consumo Máximo de Óleo Lubrificante


Lubrificante Consumido = 0,5% do Combustível Consumido
1/2 l de óleo lubrificante a cada 100 l de combustível consumido

Sistema de Arrefecimento

TD229-4 TD229-6
Descrição D229-3 D229-4 D229-6 TBD229-6
TD229-EC4 TD229-EC6
5,0 litros
Volume de água (sem 6,0 litros (sem radiador) 9,0 litros (sem radiador)
radiador)

Temperatura de água
• Nominal 80 - 95 °C
• Máxima 100 °C

Válvula Termostática

Válvula Termostática Início de abertura Abertura total Curso mínimo

9.225.8.757.015.6 71 ± 2 °C 85 ± 2 °C 7,0 mm
9.229.8.757.004.6 75 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm
9.225.8.757.013.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm
9.225.8.757.014.6 79 ± 2 °C 90 ± 2 °C 7,0 mm

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL D 229.6

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Operação e Manutenção

3-1
Operação e Manutenção

Operação do Motor ........................................................................................................................... 3-2


Líquido de Arrefecimento e Aditivo ................................................................................................. 3-5
Verificação do Nível ..................................................................................................................... 3-5
Procedimento de Enchimento de Fluido de Arrefecimento ........................................................... 3-6
Tabela de Manutenção ...................................................................................................................... 3-7

Motores MWM Série 229 ............................................................................................................... 3-8


Conservação de Motores Inativos por Longo Período ................................................................... 3-9

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Operação e Manutenção
3-2

Operação e Manutenção
Operação do Motor
Partida
Antes de funcionar o motor MWM Série 229 verificar:
• Nível de água.
• Nível de combustível.
• Nível de lubrificante.
• Logo após dar a partida no motor, aquecê-lo em rotação média, sem carga. Observar a pressão do lubrificante e
a temperatura d’água.
• Recomenda-se dar a partida sem acelerar, mantendo o motor em marcha-lenta por 30 segundos a fim de pré-
lubrificar o turboalimentador.
• Antes de desligar o motor, funcionar cerca de 30 segundos em marcha-lenta para que o turbo diminua sua
rotação.

Partida a Frio

A dificuldade de partida em temperaturas ambientes muito baixas pode ocorrer devido ao colapso do filtro pela
formação de parafina ou devido à falta de ignição do diesel.
As seguintes ações devem ser observadas:

• Utilizar Diesel de inverno, que não forma flocos parafínicos a baixa temperatura, ou;
• Caso o Diesel de inverno não seja disponível, é necessário que o filtro possua um aquecedor no cabeçote de
forma a favorecer a fluidez do combustível antes da partida.

Cuidados com o Turboalimentador


Quase todas as falhas nos turboalimentadores são causadas pela deficiência de lubrificação (atraso na lubrificação,
restrição ou falta de óleo, entrada de impurezas no óleo, etc.) ou pela entrada de objetos ou impurezas pela admis-
são.

Para maximizar a vida útil do turbo siga as seguintes precauções:


• Não acelerar o motor imediatamente após a partida.
• Aguardar 30 segundos com o motor em marcha-lenta antes de desliga-lo.
• Pré-lubrificar o turboalimentador após a troca de óleo ou outro serviço que envolva o dreno de óleo. Acione o
motor de arranque algumas vezes antes de dar a partida no motor. Depois funcione o motor e permita que ele
funcione em marcha-lenta por um período para estabelecer uma completa circulação e pressão de óleo antes de
aplicar altas rotações e carga.
• Em baixas temperaturas ambientes ou quando o motor estiver sendo reativado após um longo período sem
funcionar, dar partida no motor e deixa-lo funcionar em marcha-lenta antes de operar em altas rotações.
• Evitar funcionar o motor em marcha-lenta por períodos prolongados.

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Operação e Manutenção

3-3
Pré-Amaciamento
Os motores de fabricação da MWM são montados e testados na fábrica, assegurando o seu funcionamento
imediato.
Entretanto, devem ser amaciados corretamente, levando-se em consideração que o seu desempenho e durabilidade
dependem, em grande parte, dos cuidados a eles dispensados durante a primeira fase de funcionamento.
Como regra geral, é considerado como período de pré-amaciamento os primeiros 2.000 km para motores veiculares
ou as primeiras 50 horas de serviço para motores estacionários, industriais e agrícolas. A operação moderada do
veículo ou equipamento, tem importância decisiva para a sua durabilidade, segurança de serviço e economia.

Durante este período é fundamental seguir as seguintes recomendações:


• Observar atentamente se o nível de óleo do motor está correto;
• Observar atentamente se o nível da água do sistema de arrefecimento do motor está correto;
• Evitar forçar o motor em altas rotações, ou seja, não aplicar condições extremas de carga em aplicações
estacionárias ou, no caso dos veiculares, “esticar” as marchas;
• Evitar forçar o motor em baixas rotações;
• Evitar forçar o motor enquanto ainda não atingiu a temperatura normal de funcionamento;
• Evitar ultrapassar o limite de 3/4 (75%) da carga máxima do veículo ou equipamento;
• Evitar submeter o motor a rotações constantes por períodos prolongados;
• Evitar deixar o motor funcionando em marcha-lenta por muito tempo;

Seguir rigorosamente as instruções de manutenção.


Obedecendo estas recomendações o período de vida útil do motor deverá ser prolongado.

Especificações do Combustível
O motor MWM Série 229 deve operar com óleo Diesel comum. O combustível deve estar conforme Resolução CNP
nº 07/80 do Conselho Nacional do Petróleo. Em outros países recomenda-se a utilização de combustível de
especificação similar.
O ponto de Névoa (início de segregação de parafina) deve estar abaixo da temperatura ambiente de trabalho e o
índice de cetano não deve ser inferior a 40.

Óleos Lubrificantes
Verificação do Nível de Óleo

• Desligar o motor e espere 30 minutos para que o óleo possa retornar ao cárter.
• Asegurar que o veículo esteja nivelado.
• Antes de puxar a vareta de nível, limpar a área ao redor.
• Se for necessário completar até a marca superior (MÁXIMO), sem exceder. Utilizar a mesma marca e tipo de
óleo para completar o nível.
• Não operar o motor com nível abaixo da marca inferior (MÍNIMO).
• Usar somente óleo lubrificante recomendado.
• Não misturar diferentes marcas de óleo.
• Escolhido um óleo, usar sempre o mesmo.

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Operação e Manutenção
3-4

Troca do Óleo

• O óleo deve estar quente para facilitar a drenagem.


• Drenar o óleo removendo o bujão do cárter.
• Esperar até não sair mais óleo.
• Instalar o bujão com arruela nova e apertar com o torque especificado.
• Encher com óleo lubrificante recomendado até a marca superior (MÁXIMO) da vareta de nível.

Troca do Filtro de Óleo

• Limpar a área de vedação do filtro com um pano sem fiapos e limpo.


• Lubrificar a junta do filtro e rosqueá-lo manualmente até encostar.
• Apertar manualmente.
• Abastecer com óleo novo. Em um veículo nivelado, o nível de óleo deverá alcançar a marca superior da vareta.
• Funcionar o motor verificando a vedação do filtro e do bujão do cárter.
• Desligar o motor e, após 30 minutos, conferir novamente o nível de óleo, completando se necessário.

Atenção

• Usar sempre filtro original.

Óleo Lubrificante
O óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor. Um óleo lubrifi-
cante contaminado com areia, terra, poeira, água ou combustível causa problemas ao motor.
Verifique a aparência do óleo lubrificante do seu motor. Uma coloração escura e baixa viscosidade poderá significar
a presença de combustível no óleo lubrificante. A presença de bolhas ou uma coloração leitosa poderá indicar a
presença de água no óleo.

Especificações do Óleo Lubrificante


Devem ser utilizados óleos lubrificantes do tipo multi-viscosos que atendam, no mínimo, às especificações
CCMC-D5, API CH4 - ACEA E3 (ou superior) e às viscosidades recomendadas.

Atenção

• Não misturar diferentes marcas de óleo. Escolhido um tipo de óleo, utilizar sempre o
mesmo na reposição.

Verificação do Estado do Óleo Lubrificante


O estado do óleo lubrificante é fundamental para uma boa conservação dos componentes internos do motor.

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Operação e Manutenção

3-5
Líquido de Arrefecimento e Aditivo
Verificação do Nível

Atenção

• Não abrir a tampa do reservatório de expansão com o motor quente.


• Conferir o nível com o motor frio.
• Conferir o nível do sistema de arrefecimento diariamente. Se o nível não estiver correto,
adicionar água limpa + aditivo MWM na proporção recomendada na embalagem.
• Abrir a primeira fase da tampa cuidadosamente aliviando a pressão do vapor.
• Verificar possíveis vazamentos pelas tubulações de arrefecimento.
• Verificar a pressão nominal da tampa em caso de troca.

Verificação da Bomba D’Água


Verificar se há vazamentos através do furo dreno da
bomba.

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Operação e Manutenção
3-6

Procedimento de Enchimento de Fluido de Arrefecimento


Abastecer o sistema com a quantidade necessária de aditivo AGRIFLU e completar com água limpa. Colocar o motor
em funcionamento até atingir a temperatura normal de trabalho. Completar o nível do sistema apenas com água
limpa + aditivo AGRIFLU na proporção adequada.
Depois de completado o sistema, funcione o motor verificando a existência de possíveis vazamentos.

Limpeza do Sistema de Arrefecimento


1. Remover a tampa do radiador do motor ou do reservatório de expansão do veículo;
2. Drenar o líquido do sistema de arrefecimento através do bujão lateral do bloco do motor;
3. Lavar todo sistema até que saia somente água limpa;
4. Fechar o sistema e encha com água limpa;
5. Funcionar o motor até a temperatura normal de operação e deixá-lo funcionando por 15 minutos;
Obs.: Caso o veículo tenha ar quente, acionar o botão na posição quente. Para ter certeza de que não há ar
no sistema.
6. Desligar o motor e aguarde esfriar;
7. Abrir o dreno, retirar a tampa do radiador e deixar sair toda a água novamente;
8. Fechar o dreno e encha o sistema com água limpa e aditivo AGRIFLU na proporção recomendada;
9. Funcionar o motor até a temperatura normal de operação e deixá-lo funcionando por 15 minutos;
Obs.: Caso o veículo tenha ar quente, acionar o botão na posição quente. Para uma completa circulação do
líquido de arrefecimento.
10. Verificar o nível do sistema de arrefecimento completando-o caso seja necessário.

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Operação e Manutenção

OBS.: Esta página está providenciamente em branco


Operação e Manutenção
3-8

Manutenção

MOTORES MWM SÉRIE 229

Diariamente

100.000 km
10.000 km
50.000 km
PLANO DE MANUTENÇÃO

DRENAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL •


VERIFICAR NÍVEL DE ÓLEO LUBRIFICANTE •
VERIFICAR NÍVEL DA ÁGUA DE ARREFECIMENTO •
VERIFICAR POSSÍVEIS VAZAMENTOS NO MOTOR •
VERIFICAR CONEXÕES •
TROCAR ÓLEO LUBRIFICANTE •
TROCAR FILTRO DE ÓLEO LUBRIFICANTE

TROCAR FILTRO DE COMBUSTÍVEL •
TROCAR FILTRO DE AR •
REGULAR FOLGA DE VÁLVULAS •
VERIFICAR ESTADO DO AMORTECEDOR DE VIBRAÇÕES (DAMPER) •
TESTAR E LIMPAR OS BICOS INJETORES •
TROCAR CORREIA •
TROCAR O LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO •
TESTAR A BOMBA INJETORA •
DRENAR E LIMPAR TANQUE DE COMBUSTÍVEL •
OBS.: 1) Esta tabela é apenas para orientativa. A tabela de manutenção do veículo prevalece sobre esta tabela.
2) Para os serviços pesados e foras de estrada deverão efetuar manutenção na metade dos períodos
indicados na tabela acima.
3) Se o motor permanecer fora de uso por muito tempo, deve se executar uma marcha-lenta de ensaio
quinzenalmente, até que sejam atingidas as respectivas temperaturas de uso.
4) Independentes dos intervalos indicados entre as trocas de óleo lubrificante do motor, este deve ser
trocado o mais tardar a cada 6 meses.

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Operação e Manutenção

3-9
Conservação de Motores Inativos por Longo Período
Os motores MWM saem de fábrica protegidos para, no máximo, 3 meses de inatividade sob abrigo fechado.
Quando o motor tiver que permanecer inativo por um longo período, são necessárias as seguintes providências:
1. Limpar as partes externas do motor.
2. Funcionar o motor até atingir a temperatura normal de funcionamento.
3. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo lubrificante do cárter.
4. Abastecer o radiador com água + aditivo AGRIFLU nas proporções recomendadas.
5. Abastecer o cárter com óleo aditivo SAE 20 W 20.
6. Drenar o sistema de combustível (reservatório, sistema de baixa pressão).
7. Operar o motor por 15 minutos a 2/3 da rotação nominal, sem carga, utilizando uma mistura de óleo diesel com
15% do óleo aditivo SAE 20 W 20.
8. Drenar a água do sistema de arrefecimento e o óleo do cárter. A mistura do combustível pode permanecer no
sistema.
9. Remover as tampas de válvulas dos cabeçotes e pulverizar as molas e o mecanismo dos balancins com óleo
protetivo. Remontar as tampas.
10. Remover os bicos injetores e pulverizar de 10 a 15 cm³ de óleo protetivo em cada cilindro com o respectivo
pistão na posição de ponto-morto-inferior. Girar a árvore de manivelas uma volta completa e remontar os bicos
injetores.
11. Aplicar graxa protetora nas articulações.
12. Aplicar óleo protetivo nas faces usinadas.
13. Remover a(s) correia(s).
14. Vedar todos os orifícios do motor de modo apropriado, evitando a penetração de poeira e água.

Observações:
• Renovar a conservação do motor após cada 8 meses de inatividade.
• No caso de motores novos de fábrica, desconsiderar os itens 1, 2 e 3.

Preparação do Motor para Retorno ao Serviço


Antes de funcionar um motor que permaneceu por longo período inativo, observar o seguinte procedimento:
1. Limpar as partes externas do motor.
2. Abastecer o sistema de arrefecimento com água limpa e aditivo AGRIFLU nas proporções recomendadas.
3. Substituir o elemento do filtro de óleo lubrificante.
4. Abastecer o cárter com óleo lubrificante novo recomendado.
5. Instalar e regular a tensão da(s) correia(s).
6. Remover as tampas das válvulas e lubrificar o mecanismo dos balancins com óleo do motor. Remontar as
tampas.
7. Drenar a mistura de combustível do reservatório e abastecer com óleo diesel novo.
8. Substituir os elementos dos filtros de combustível.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Operação e Manutenção
3 - 10

Óleos Protetivos e Graxas

(*) Para óleos protetivos e graxas, procurar concessionário NEW HOLLAND

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco

4-1
Bloco

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 4-2


Inspeções e Medições ...................................................................................................................... 4-3
Especificação das Camisas ......................................................................................................... 4-5
Especificações de Montagem das Camisas e Pistões ............................................................... 4-6
Especificações do Bloco ............................................................................................................. 4-7

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco
4-2

Notas de Desmontagem
A remoção das camisas dos cilindros deverá ser feita
utilizando a ferramenta especial nº
71102476 para que não ocorram danos ao
bloco nem as camisas.
A peça inferior da ferramenta deve ser encaixada na
borda inferior da camisa.
A camisa deve ser removida girando-se a porca do
parafuso no sentido de aperto.

Remover os anéis de vedação da camisa montados


no bloco.

Nota: Substituir os anéis de vedação.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco

4-3
Inspeções e Medições
Antes da instalação das camisas, efetuar quatro
medições, duas na parte superior e duas na parte
inferior, girando o súbito 90° entre elas. Avaliar a
ovalização e conicidade das camisas. (Máx.
admissível 0,02 mm).

Nota: Ao utilizar camisas novas, as mesmas devem


ser avaliadas quanto a possíveis deformações
ocorridas no transporte ou estocagem
incorreta. Camisas fora dos padrões devem ser
rejeitadas.

Instalar primeiramente as camisas sem os anéis de


vedação, para então efetuar a medição da saliência
da camisa em relação à face superior do
bloco utilizando a ferramenta especial...................
no 71102478, com o relógio comparador
instalado.

Nota: Após a medição das camisas, remover as


camisas para a instalação dos anéis de
vedação. Ao retirá-las, deve-se observar
atentamente seus respectivos alojamentos,
uma vez que a medição das camisas no bloco
já foi feita.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco
4-4

Inspeções e Medições
Especificação da Saliência da Camisa

Camisa Sobre a Face do Bloco

Medida mm

Saliência 0,04 - 0,09

Calços para Ajuste da Saliência (quando necessário)

Espessura mm

9.229.0.340.020.4 0,05
9.229.0.340.021.4 0,10
9.229.0.340.023.4 0,15
9.229.0.340.024.4 0,20

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco

4-5
Inspeções e Medições
Especificação das Camisas

Camisas
Medida mm
Desgaste máximo 0,06
Ovalização 0,02
Ø interno 102,00 - 102,02

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco
4-6

Especificações de Montagem das Camisas e Pistões

B C
CABEÇOTE

D E
A

CAMISA BLOCO

ÊMBOLO

Descrição mm
Pistão a Cabeçote, Distância no PMS (A) 0,88 - 1,10
Pistão a Bloco, Distância no PMS (B) 0,10 - 0,42
Cabeçote a Bloco, Distância (C) 1,10 - 1,42
Camisa, Espessura do Colar (D) 8,040 - 8,06
Bloco, Alojamento da Camisa (E) 7,970 - 8,00

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco

4-7
Especificações do Bloco

Perpendicularidade do Alojamento
máximo 0,02 mm

Alojamento dos Tuchos (A)


Diâmetro Interno mm
standart, nominal 18,000 - 18,018
standart, máximo 18,025
1o reparo 18,500 - 18,521

Mancal do Comando de Válvulas (B) e (C)


Ø interno mm
sem bucha 43,000 - 43,025
com bucha 47,000 - 47,025

Rugosidade do Diâmetro Interno do Alojamento


Rz 16

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco
4-8

Bronzina de Mancal - Pré -Tensão


0,07 - 0,14

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco

4-9
Especificações do Torque de Aperto dos Parafusos

10 ± 2 Nm

20 ± 3 Nm

10 ± 2 Nm

60 ± 5 Nm

8 ± 1 Nm

30 ± 5 Nm

60 ± 5 Nm

rosquear até encostar


com o vedante

9.229.0.006.7260 - 02/05
Bloco
4 - 10

Especificações do Torque de Aperto dos Parafusos

10 ± 2 Nm

10 ± 5 Nm

10 ± 5 Nm

5 ± 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5-1
Árvore de Manivelas

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 5-2


Especificação da Árvore de Manivelas ....................................................................................... 5-3
Especificação dos Munhões ....................................................................................................... 5-4
Especificação dos Moentes ......................................................................................................... 5-5
Especificação de Ovalização e Conicidade ................................................................................ 5-6
Folga Radial ................................................................................................................................. 5-7
Raios de Concordância ............................................................................................................... 5-8
Engrenagem de Compensador ................................................................................................... 5-9
Bronzinas ........................................................................................................................................ 5-11
Especificações dos Mancais Principais ................................................................................... 5-11
Montagem ........................................................................................................................................ 5-16
Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos ................................................................. 5-17
Medições Pós-Montagem ............................................................................................................... 5-20
Especificação da Folga Axial .................................................................................................... 5-20

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5-2

Notas de Desmontagem
Após a remoção dos componentes periféricos do
motor, cárter, cabeçotes, pistões e bielas, volante etc,
deve-se posicionar o motor no cavalete de
desmontagem na posição vertical e retirar os mancais.

Retirar os mancais utilizando os próprios parafusos


de fixação, conforme indicado na figura.

Remover a árvore de manivelas com cuidado para


não bater em nenhuma parte do bloco, evitando assim,
danificar a peça.
Nota: Enquanto fora do bloco, a árvore de manivelas
deverá ser armazenada sempre na posição
vertical, evitando qualquer possibilidade de
empenamento.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5-3
Especificação da Árvore de Manivelas

Engrenagem
Diâmetro mm
Simples 58,020 - 58,039
Reforçado 60,020 - 60,039

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5-4

Especificação dos Munhões

Munhão - Trem de Força Simples


Diâmetro mm
Standard 64,951 - 64,970
1o Reparo 64,701 - 64,720
2o Reparo 64,451 - 64,470
3o Reparo 64,201 - 64,220
4o Reparo 63,951 - 63,970

Munhão - Trem de Força Reforçado


Diâmetro mm
Standard 69,951 - 69,970
1o Reparo 69,701 - 69,720
2o Reparo 69,451 - 69,470
3o Reparo 69,201 - 69,220
4o Reparo 68,951 - 68,970

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5-5
Especificação dos Moentes

Moentes - Trem de Força Simples


Diâmetro mm
Standard 57,951 - 57,970
1o Reparo 57,701 - 57,720
2o Reparo 57,451 - 57,470
3o Reparo 57,201 - 57,220
4o Reparo 56,951 - 56,970

Moentes - Trem de Força Reforçado


Diâmetro mm
Standard 62,951 - 62,970
1o Reparo 62,701 - 62,720
2o Reparo 62,451 - 62,470
3o Reparo 62,201 - 62,220
4o Reparo 61,951 - 61,970

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5-6

Especificação de Ovalização e Conicidade

Ovalização máxima mm

AxCeBxD 0,01

Conicidade máxima mm

AxBeCxD 0,01

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5-7
Folga Radial

Folga Radial - Trem de Força Simples mm

nominal 0,056 - 0,118


máxima 0,20

Folga Radial - Trem de Força Reforçado mm

nominal 0,046 - 0,110


máxima 0,25

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5-8

Raios de Concordância

Raio de concordância mm

Nominal 3,8 - 4,0

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5-9
Engrenagem do Compensador

Posição de Montagem (4 cilindros)

19° 30’ ± 1

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 10

Antes de fazer qualquer verificação nas capas de


mancais, deve-se checar se a numeração gravada
no bloco corresponde à gravada no mancal, indicada
conforme as setas da figura.

Montar as capas dos mancais sem as bronzinas e


aplicar o torque especificado. Utilizando um súbito,
efetuar as medições quanto a diâmetro, ovalização e
conicidade. Após as medições, retirar os mancais.

Mancais Principais
Diâmetro Interno mm
Simples 75,000 - 71,019
Reforçado 92,000 - 92,022

Limpar o alojamento das bronzinas com um pano limpo


e que não solte fiapos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5 - 11
Bronzinas
Especificações dos Mancais Principais

Bronzina do Mancal - Trem de Força Simples

Diâmetro mm

Standard 65,026 - 65,069


1o reparo 64,776 - 64,819
2o reparo 64,526 - 64,569
3o reparo 64,276 - 64,319
4o reparo 64,026 - 64,069

Bronzina do mancal - Trem de Força Reforçado

Diâmetro mm

Standard 70,016 - 70,061


1o reparo 69,766 - 69,811
2o reparo 69,516 - 69,561
3o reparo 69,266 - 69,311
4o reparo 69,016 - 69,061

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 12

Atenção

• Não se deve lubrificar o assento das bronzinas e NUNCA utilizar lixa.

No bloco, instalar as bronzinas limpas e secas.

Nos mancais, instalar as bronzinas observando


atentamente o posicionamento nos guias.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5 - 13
Após instalar todos os mancais com as respectivas
bronzinas, aplicar torque especificado para efetuar a
medição da folga radial.

Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos

140 + 10 Nm

65 ± 10 Nm

M12 = 120 ± 6 Nm
M16 = 1o - 100 ± 10 Nm
2o - 275 ± 15 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 14

Medir o diâmetro externo (munhão) da árvore de


manivelas.

Transferir a medida obtida na árvore de manivelas para


um súbito.

Posicionar o relógio do súbito no zero e conferir a


folga radial correspondente ao mancal medido.
(Folga radial 0,06 - 0,12 mm).

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5 - 15
Posicionar o súbito nas bronzinas e “zerar” o relógio
comparador nesta posição.
Soltar o parafuso oposto ao guia (seta) e medir a pré-
tensão da bronzina.
Pré-tensão: 0,07 - 0,14 mm.

A medição dos raios de concordância deve ser feito


com cálibre de raio.
Nota: Caso o raio de concordância não estiver no
padrão especificado, poderá ocorrer a quebra
da árvore de manivelas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 16

Montagem
Instalar a primeira e a última bronzina no bloco e
colocar a árvore de manivelas sobre elas.

Com a árvore de manivelas no bloco, montar uma


base magnética e um relógio comparador e medir o
empenamento da árvore de manivelas.

Limpar e instalar todas as bronzinas nos seus


respectivos alojamentos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5 - 17
Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos

Capa dos Mancais Principais


Torque - Ângulo
Etapa
1ª : ................................... 60 ± 10 Nm
2ª : ................................... 90° ± 5°

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 18

Antes de instalar a árvore de manivelas no bloco, olear


as bronzinas.

Instalar a árvore de manivelas cuidadosamente.

Instalar o mancal (lado volante) com a bronzina de


ajuste e aplicar o torque.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas

5 - 19
Primeiro aperto:
Aplicar aperto inicial com o torquimetro conforme tabela
de torque.

Segundo aperto:
Aplicar torque sequencial utilizando um goniômetro
para torque ângulo conforme tabela de torque.

Instalar um relógio comparador na extremidade da


árvore de manivelas e medir a folga axial.
Folga nominal - aspirado: 0,12 - 0,21 mm.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Manivelas
5 - 20

Medições Pós-Montagem
Especificação da Folga Axial

Folga axial mm
Simples 0,12 - 0,21
Reforçado 0,085 - 0,260

Após a medida da folga axial, montar os demais


mancais aplicando os torques conforme procedimento
descrito anteriormente.

Atenção

• O motor de aspiração natural possui bronzinas de encosto, enquanto o motor com


turbo é produzido com anéis de encosto.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6-1
Árvore de Comando de Válvulas

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 6-2


Inspeções e Medições da vovore de Comando de Válvulas ........................................................... 6-3
Especificações da Árvore de Comando ...................................................................................... 6-4
Especificação dos Tuchos e Placa Trava .................................................................................... 6-5
Inspeções e Medições dos Tuchos .................................................................................................. 6-6
Montagem .......................................................................................................................................... 6-9
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................. 6-10

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas
6-2

Notas de Desmontagem
Remover a engrenagem da árvore de comando de
válvulas e a engrenagem “intermediária”.

Remover a tampa juntamente com a trava da árvore


de comando de válvulas.

Retirar a ár vore de comando, puxando-a


cuidadosamente do bloco.
Nota: Se necessário, fazer movimentos de rotação
para retirá-la do bloco com cuidado para não
danificar os cames ou os mancais do bloco.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6-3
Inspeções e Medições da Árvore de
Comando de Válvulas
Instalar a bucha da árvore de comando no bloco,
observando a correta posição dos furos de lubrificação,
conforme pode ser visto na figura.
Nota: A única bucha é fornecida pronta para ser
instalada (lado das engrenagens). Caso seja
necessário, existem buchas para os demais
mancais.

Atenção

• Para utilizar buchas nos mancais do comando é necessário que o serviço seja efetuado
em uma retífica, pois deverá ser feita uma usinagem nos mancais para ajustá-los às
buchas.

Medir o diâmetro interno do alojamento dos mancais.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas
6-4

Medir o diâmetro e empenamento da árvore de


comando.

3 cil. 4 cil. 6 cil.


Empenamento máximo (mm) 0,02 0,02 0,02

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6-5
Especificações da Árvore de Comando

Assento de engrenagem Canaleta de limitação da folga axial


Diâmetro (A) mm Largura (B) mm
Nominal 42,970 - 42,990 Nominal 7,100 - 7,250

Munhões Folga do mancal - Radial mm


Nominal 0,040 - 0,085
Diâmetro (C) mm
Máximo 0,14
Standard 42,940 - 42,960
Mínimo 42,920
Reparo 1 42,690 - 42,710 Folga do mancal - Axial mm
Nominal (lado polia) 0,05 - 0,34
Nominal (lado volante) 0,010 - 0,029
Máximo 0,42

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas
6-6

Especificação dos Tuchos e Placa Trava

Lado Volante

Lado Polia

Placa Trava Tuchos


Espessura mm Diâmetro mm
Lado volante 6,91 - 7,05
Standard
Lado polia 6,85 - 7,05
Nominal 17,980 - 17,990
Mínimo 17,970
1o Reparo
18,480 - 18,490
Nominal

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6-7
Inspeções e Medições dos Tuchos
Em caso de reaproveitamento, os tuchos usados não
podem ser retificados, mas devem obrigatoriamente
ser inspecionados quanto a riscos e deformações.

Antes da instalação, os novos tuchos devem ser


totalmente lavados com querosene ou produto similar
a fim de remover a camada de óleo de proteção.
Nota: Após a limpeza, inspecionar os furos de
lubrificação.

Atenção

• Os furos de lubrificação dos tuchos não devem estar obstruídos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas
6-8

Medir o diâmetro do tucho, conforme indicado na


figura.

Após a medição, transferir a medida obtida para um


súbito.

Utilizando um relógio comparador, medir o diâmetro


do alojamento dos tuchos conferindo ovalização e
conicidade.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6-9
Lubrificar os tuchos instantes antes de instalá-los em
seus alojamentos.

Instalar os tuchos.

Atenção

• Em casos de desmontagem prematura do motor e os tuchos serem reaproveitados, os


mesmos devem ser reposicionados nos mesmos alojamentos em que foram retirados.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas
6 - 10

Montagem
Lubrificar os mancais e instalar a árvore de comando
no bloco fazendo movimentos rotativos, tomando
cuidado para não danificar os cames ou os mancais.

Com a árvore de comando totalmente instalada,


montar a trava e o anel de vedação conforme indicado
na figura.

Para finalizar a instalação, deve-se montar a tampa e


aplicar o torque especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Árvore de Comando de Válvulas

6 - 11
Medir a folga axial da árvore de comando utilizando
uma base magnética e um relógio comparador.

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

20 + 6 Nm

1o 20 + 6 Nm
2o 30° - 3°

20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
6 - 12

ANOTAÇÕES

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7-1
Pistões e Bielas

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 7-2


Desmontagem do Conjunto Pistão/Biela ......................................................................................... 7-3
Identificação da Biela ....................................................................................................................... 7-4
Codificação de Identificação ....................................................................................................... 7-5
Especificações das Canaletas dos Pistões ................................................................................ 7-6
Especificação da Folga entre Pontas dos Aneis ........................................................................ 7-7
Procedimento para Medição da Folga Radial ............................................................................... 7-10
Montagem do Conjunto Pistão/Biela ............................................................................................. 7-13
Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos da Biela ................................................... 7-15
Especificação das Bielas ........................................................................................................... 7-16
Pistão e Pino .............................................................................................................................. 7-17
Especificação das Bronzinas das Bielas .................................................................................. 7-18
Montagem ........................................................................................................................................ 7-19

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7-2

Notas de Desmontagem
Após a remoção do cárter, cabeçotes e compensador
de massas, colocar o motor na posição vertical para
a retirada das bielas.
Soltar os parafusos das capas das bielas.
Nota: Os parafusos devem ser soltos de maneira
alternada e em etapas. Não se deve soltar
todo o parafuso de um lado para então soltar o
outro.

Remover o conjunto pistão/biela cuidadosamente pelo


lado de cima do motor.
Nota: A cada retirada, os pistões devem ser
colocados lado a lado, obedecendo a ordem
seqüencial para serem reinstalados.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7-3
Desmontagem do Conjunto Pistão/
Biela
Na bancada, remover o anel-trava.

Remover o pino do pistão.


Nota: O pino do pistão deve mover-se livremente.
Para retirá-lo, não há necessidade de bater
ou aquecer.

Remover os anéis do pistão utilizando o dispositivo


adequado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7-4

Identificação da Biela
O par haste / capa de biela é formado pela coincidência dos dígitos gravados no corpo da biela com os dígitos
gravados na capa da biela.

Marcação da Biela

A faixa de peso é indicada pelas letras da identificação na biela, conforme indicado abaixo:

ASPIRADO TURBO
Letra Faixa de Peso Aplicação Letra Faixa de Peso Aplicação
X 1381g - 1420g Produção X 1552g - 1598g Produção
Y 1421g - 1460g Reposição Y 1599g - 1645g Reposição
Z 1461g - 1500g Produção Z 1646g - 1692g Produção

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL


Nota: As capas de biela não podem ser trocadas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7-5
Codificação de Identificação

Número de Série Faixa de Massa Data de Fabricação Turno de Fabricação

0013 Y 09 J 2 A

No de Faixa de Turno de
Dia Mês Ano
Série Massa Fabricação

4 dígitos Uma letra Dois dígitos Uma letra Um dígito Uma letra
(seqüencial)

Motores TD229: 0 - 31 A = Janeiro 0-9 A = 1o Turno


B = 2o Turno
X = 1552-1598g B = Fevereiro C = 3o Turno
Y = 1599-1645g (*)
Z = 1646-1692g C = Março

D = Abril
Motores D229:
E = Maio
X = 1381-1420g
Y = 1421-1460g (*) F = Junho
Z = 1461-1500g
G = Julho

H = Agosto

I = Setembro

J = Outubro

K = Novembro

L = Dezembro

(*) Na reposição somente será disponibilizada a biela da faixa de massa “Y” que será utilizada para substituir
bielas de quaisquer outras faixas.
Importante: Não montar bielas de faixa de massa “X” e “Z” em um mesmo motor, pois estas bielas
ultrapassariam o limite máximo de diferença de massas.

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7-6

Especificações das Canaletas dos Pistões

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7-7
Especificação da Folga entre as Pontas dos Anéis

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7-8

Medir o diâmetro da bucha da biela observando quanto


a desgastes e ovalizações.
Nota: As buchas de reposição são fornecidas
prontas para uso.

Montar a capa da biela sem as bronzinas e aplicar


torque especificado. Medir o diâmetro interno,
ovalização e conicidade.
Diâmetro sem as bronzinas: 62,00 - 62,02 mm.

Verificar a torção da biela.


Torção máxima: 0,10 mm.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7-9
Verificar o empenamento da biela.
Empenamento máximo: 0,03 mm.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 10

Procedimento para Medição da Folga


Radial
Limpar os assentos das bronzinas cuidadosamente
com um pano que não solte fiapos.

Atenção

• O alojamento das bronzinas nunca deve ser limpo com lixas ou produtos similares
abrasivos.

As bronzinas devem ser cuidadosamente montadas


nos seus guias.
Nota: Para a correta posição do guia, o mesmo não
deve ultrapassar a altura da bronzina.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 11
Medir o diâmetro dos moentes.

Transferir a medida obtida na árvore de manivelas para


um súbito, zerando o relógio.

Com as bronzinas devidamente montadas e a capa


da biela instalada e torqueada, efetuar a medição da
folga radial.
A diferença da medida é a folga obtida.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 12

Posicionar o súbito nas bronzinas, “zerar” o relógio


comparador nesta posição e, em seguida, soltar o
parafuso (seta) oposto ao guia. Medir a pré-tensão da
bronzina.
Pré-tensão: 0,06 - 0,11 mm.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 13
Montagem do Conjunto Pistão/Biela
Componentes do conjunto pistão/biela.

As pontas dos anéis de óleo devem ser montadas


voltadas para a cintura da mola (parte mais fina).

Anéis a serem instalados no pistão.


Antes de instalá-los, observar os lados de montagem
dos anéis. A marca “TOP” deve sempre estar voltada
para cima.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 14

Montar os anéis no pistão utilizando o dispositivo


adequado.
Nota: A não utilização do dispositivo apropriado pode
causar quebra dos anéis no momento da
montagem.

Na montagem do pistão na biela, a marca


característica (seta) estampada na cabeça do pistão
deve, obrigatoriamente, estar direcionada no sentido
dos três furos existentes na biela, conforme indicado
na figura.

Instalar o pistão na biela. O pino deve ser lubrificado


e colocado somente com a mão de forma suave, não
devendo ser empurrado grosseiramente ou batido com
ferramentas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 15
Instalar o anel trava com atenção, pois o lado plano
do anel deve estar voltado para fora.

Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos da Biela

Torque - Ângulo
Etapa
1ª ...................... 30° ± 5 Nm
2ª ...................... 60° ± 3°
Lmáx = 59,20 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 16

Especificação das Bielas

Folga Radial (mm)


Nominal 0,05 - 0,11
Máximo 0,178

Folga Longitudinal (mm)


Nominal 0,30 - 0,50
Máximo 0,90

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 17
Pistão e Pino

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 18

Especificações das Bronzinas das Bielas

Bronzina da Biela – Diâmetro Interno


Aspirado Turbo

Standard 58,02 - 58,06 Standard 63,00 - 63,04

Reparo 1 57,77 - 57,81 Reparo 1 62,75 - 62,80

Reparo 2 57,52 – 57,56 Reparo 2 62,50 - 62,54

Reparo 3 57,27 – 57,31 Reparo 3 62,25 - 62,30

Reparo 4 57,02 – 57,06 Reparo 4 62,00 - 62,04

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 19
Montagem
Aplicar pequena quantidade de óleo lubrificante nas
camisas e, com um pano limpo e que não solte fiapos,
limpar e remover as impurezas no interior das
camisas.

Antes de efetuar a montagem, deve-se lubrificar e


posicionar os anéis 180° entre si (entre pontas),
direcionado para o outro lado do pino dos pistões.

Ao instalar o conjunto pistão/biela, observar


atentamente para que a marca estampada na cabeça
do pistão e o furo da biela estejam direcionados para
o lado do volante, conforme destacado pelas setas
na figura.
A montagem deverá obedecer a posição de
desmontagem.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 20

Colocar a cinta especial para prensar os anéis.

Com os anéis prensados, empurrar o pistão


cuidadosamente para que os anéis não sofram
interferência e quebrem.

Atenção

• A colocação do pistão deve ser feita com leve pressão aplicada pelas mãos. Nunca
bater na cabeça do pistão usando martelo ou ferramenta similar, pois provoca quebra
dos anéis ou danificar a cabeça do pistão.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas

7 - 21
Lubrificar as bronzinas da capa da biela e instalá-las
observando sempre a posição do guia.

Ao instalar a capa da biela, os furos devem estar


direcionados para o lado do volante.
Observar a posição correta de montagem da bronzina.

Atenção

• O número na capa da biela deve corresponder ao mesmo número existente na biela,


representando assim, a paridade entre os componentes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Pistões e Bielas
7 - 22

Primeiro torque:
Aplicar o torque especificado nas capas das bielas.

Segundo torque:
Aplicar o torque angular especificado utilizando um
goniômetro.

Com o pistão em PMS, medir a altura da face em


relação à face do bloco. Conferir as posições das setas
dos pistões, certificando, desta forma, se a montagem
está correta.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8-1
Cabeçotes

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 8-2


Desmontagem do Cabeçote ............................................................................................................. 8-4
Especificação das Válvulas e Sedes ........................................................................................... 8-6
Teste de Carga das Válvulas ............................................................................................................. 8-7
Montagem do Cabeçote .................................................................................................................... 8-8
Curso das Válvulas, Folgas e Especificação da Altura ................................................................. 8-10
Montagem ........................................................................................................................................ 8-11
Balancim, Folga a Frio .............................................................................................................. 8-14
Especificações dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................ 8-18

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8-2

Notas de Desmontagem
Retirar as tampas de válvulas e soltar as porcas de
regulagem dos balancins.

Remover os balancins.

Remover as varetas das válvulas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8-3
Soltar os parafusos do cabeçote em três etapas e de
forma cruzada e remover os cabeçotes.
Nota: Após a remoção, retirar as juntas e, caso
existam, raspar cuidadosamente os resíduos
de junta.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8-4

Desmontagem do Cabeçote
Analisar visualmente o cabeçote quanto a
deformações e riscos. Caso se encontre deformações,
não é recomendado plainar a face do cabeçote.
Nota: A retificação da face do cabeçote, além de
descaracterizar a rugosidade, modifica a
projeção do bico injetor.

Medir a altura da válvula em relação à face do


cabeçote: 1,35 - 1,55 máx: 1,80 mm.
Em caso de assentamento baixo, desmontar o
cabeçote para análise e reparos.

Utilizando a ferramenta especial MWM N o


71102475, deve-se pressionar as molas,
retirar os pratos das molas, as molas, o retentor e,
por fim, as válvulas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8-5
O assento das válvulas do cabeçote já é fornecido
pronto para uso.

A nova válvula é fornecida pronta para ser usada.


Medir a largura da superfície de contato da válvula.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8-6

Especificações das Válvulas e Sedes

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8-7
Teste de Carga das Válvulas
O teste é realizado colocando-se as molas no dispositivo especial e fazendo a leitura da aplicação de carga para
duas deflexões diferentes conforme indicado na tabela a seguir. As molas das válvulas de admissão são simples
(mola única), já as molas das válvulas de escape são duplas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8-8

Montagem do Cabeçote
Colocar as travas na haste da válvula e girá-las de
um lado para outro observando se as travas tem giro
livre.

Instalar as válvulas no cabeçote.

Instalar os pratos das válvulas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8-9
Instalar os retentores das válvulas nos guias.

o
Utilizando a ferramenta especial N
71102482, finalizar a instalação dos retentores
das válvulas.

Instalar as molas nas válvulas.


Com auxílio da ferramenta especial No
71102475, comprimir as molas e montar as
travas bi-partidas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8 - 10

Após a montagem do cabeçote, conferir a altura das


válvulas em relação à face plana do cabeçote.

Curso das Válvulas, Folgas e Especificação da Altura

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8 - 11
Montagem
As juntas do cabeçote devem ser originais e com
identificação de montagem. Na instalação o lado “TOP”
deve estar sempre direcionado para os cabeçotes.

Posicionar os pinos-guia para auxiliar na montagem


dos cabeçotes, conforme indicado na figura.

Instalar um a um os cabeçotes no bloco.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8 - 12

Antes de efetuar o aperto dos cabeçotes, fixar o coletor


de admissão sem as juntas para que os cabeçotes
possam ser alinhados.

Com os cabeçotes alinhados, aplicar o torque


especificado de forma cruzada.

Em seguida, aplicar o torque angular especificado


utilizando o goniômetro.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8 - 13
Após os parafusos dos cabeçotes serem torqueados,
deve-se retirar o coletor de admissão.

Inspecionar as hastes dos balancins. As pontas das


hastes não podem estar soltas ou trincadas. Verificar
se não há desgaste excessivo e se o furo de
lubrificação não está obstruído. Verificar também se
as hastes não estão empenadas.

Após a verificação, instalar as hastes dos balancins


nos cabeçotes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8 - 14

Balancim, Folga a Frio

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8 - 15
Verificar se os martelos do balancim não apresentam
desgaste excessivo, trincas no alojamento do eixo
ou na região de contato com a haste da válvula. Ao
retirar os balancins, observar se não há sinais de
desgastes.
Não esmerilhar a área de contato dos balancins com
as válvulas.

Medir o eixo do balancim, ovalização e conicidade,


utilizando um micrômetro.

Transferir as medidas encontradas para um súbito.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8 - 16

Medir o diâmetro interno do alojamento do eixo.


Verificar a folga radial dos martelos dos balancins
nos eixos e deformações como conicidade e
ovalização.

Após a análise dimensional, montar o conjunto dos


balancins e instalá-los no motor.

Após a instalação, aplicar torque especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes

8 - 17
Girar a árvore de manivelas até que o primeiro cilindro
entre em balanço.

Proceder a regulagem das válvulas.

Olear todas as peças móveis dos cabeçotes, instalar


as tampas das válvulas dos cabeçotes e aplicar o
torque especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Cabeçotes
8 - 18

Especificações dos Torques de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm
20 + 6 Nm
15 + 5 Nm

rosquear
manualmente
até encostar
com vedante

80 ± 10 Nm

Torque - Ângulo
Etapa
1ª ...................... 60 + 10 Nm
2ª ...................... 60° ± 3°
3ª ...................... 60° ± 3°

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9-1
Carcaça de Engrenagens

Notas de Desmontagem .................................................................................................................... 9-2


Especificações das Engrenagens ............................................................................................... 9-3
Especificação das Folgas das Engrenagens .............................................................................. 9-5
Montagem e Sincronismo ................................................................................................................ 9-6
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................... 9-9

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9-2

Notas de Desmontagem
Com todos os componentes periféricos da região da
carcaça das engrenagens retirados, soltar e remover
a tampa da carcaça das engrenagens.

Soltar os parafusos e retirar a carcaça das


engrenagens.

Soltar os parafusos 10.9 e 8.8 e retirar a engrenagem


do comando, engrenagem intermediária e demais
engrenagens.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9-3
Especificações das Engrenagens

Engrenagem da bomba injetora


Ø Bomba PES...80D 17,00 - 17,03 mm
Ø Bomba PES...90D 20,00 - 20,03 mm
Ø Bomba Delphi 21,20 - 21,30 mm
no de dentes 45

Engrenagem do comando de válvula


Ø furo mm
Ø 43,00 - 43,0
no de dentes 45

Engrenagem da árvore de manivelas


Ø furo mm
Ø aspirado 58,00 - 58,02
Ø turbo 60,00 - 60,02
no de dentes 34

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9-4

Especificações das Engrenagens

Engrenagem do comando de válvulas


Ø furo mm 43,00 - 43,02
no de dentes 68

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9-5
Especificação das Folgas das Engrenagens

ID DENOMINAÇÃO
A Engrenagem da árvore de manivelas
B Engrenagem da árvore de comando de válvulas
C Engrenagem intermediária da bomba injetora
D Engrenagem da bomba injetora / avanço automático
E Engrenagem do compressor / bomba hidráulica
F Engrenagem de acionamento do compensador de massas
G Engrenagem da bomba de óleo
H/I Engrenagem do compensador de massas (*)

* Para motores 229-4

Folga circunferencial entre


0,08-0,18 mm
flancos das engrenagens

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9-6

Montagem e Sincronismo
O comando de válvulas possui 4 furos de fixação da
engrenagem. Observar atentamente que existem 2
furos com distanciamento mais próximos que devem
ser posicionados para baixo. Isso permite a montagem
da engrenagem na árvore de comando.

Outro modo para a montagem da engrenagem é


posicionar duas varetas de válvulas no cilindro lado
do volante e mover o comando de válvula com a mão
até que as varetas estejam em balanço.

Instalar a engrenagem da bomba injetora com atenção


para a chaveta.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9-7
Com a engrenagem instalada deve-se observar a
marca característica. Esta marca na engrenagem
deve estar direcionada para a árvore de comando das
válvulas.

Instalar a engrenagem intermediária de forma que as


marcas com a engrenagem da bomba injetora
coincidam.

Instalar a engrenagem da árvore de comando,


observando a especificação dos parafusos.
Aplicar o torque especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9-8

Localizar na plaqueta de identificação do motor qual


é o “ponto de injeção” indicado para o motor.

Instalar a junta e a carcaça das engrenagens

Aplicar o torque especificado nos parafusos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9-9
Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e aplicar
o torque especificado nos parafusos.

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm
20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9 - 10

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

10 ± 2 Nm

25 ± 4 Nm

25 ± 4 Nm

25 ± 4 Nm

25 ± 4 Nm
20 ± 3 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9 - 11
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9 - 12

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

20 + 6 Nm

25 ± 4 Nm
20 + 6 Nm

35 ± 5 Nm
35 ± 5 Nm

35 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

25 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens

9 - 13
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

10 ± 5 Nm
10 ± 2 Nm

Encosto manual
+1/4 de volta
20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm

8 ± 1 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Carcaça de Engrenagens
9 - 14

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

20 + 6 Nm
20 + 6 Nm

40 ± 5 Nm
20 + 6 Nm

20 + 6 Nm
40 ± 5 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

40 ± 5 Nm

20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
1-8

ANOTAÇÕES

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante

10 - 1
Volante e Carcaça do Volante

Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 10-2


Inspeções Pré - Montagem ............................................................................................................... 10-3
Montagem ........................................................................................................................................ 10-6
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................. 10-7

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante
10 - 2

Notas de Desmontagem
Para travar o volante deve-se colocar um parafuso
em qualquer um dos furos de compensação de
massas existentes no volante, travando-o e
permitindo, então que os parafusos de fixação do
volante sejam soltos.

Com o volante travado, soltar seus parafusos de


fixação e retirá-lo.
Em seguida, soltar os parafusos e retirar a carcaça
do volante.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante

10 - 3
Inspeções Pré-Montagem

Oscilação Lateral
Máxima 0,30 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante
10 - 4

Inspeções Pré-Montagem

Paralelismo do Flange
Máxima 0,25 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante

10 - 5
Inspeções Pré-Montagem

Excentricidade do Encaixe
Máxima 0,20 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante
10 - 6

Montagem
Instalar a carcaça do volante, os parafusos e aplicar
o torque correspondente.

Instalar o volante em seu alojamento.

Travar o volante para aperto dos parafusos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante

10 - 7
Apertar os parafusos e aplicar torque especificado.

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante
10 - 8

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm 20 + 6 Nm

10 ± 2 Nm 60 ± 5 Nm
40 ± 5 Nm
M10 = 56 ± 5 Nm
M12 = 85 ± 15 Nm

20 + 6Nm

Asp = 120 ± 6 Nm
Turbo = 1º 100 ± 10 Nm
2º 275 ± 15 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Volante e Carcaça do Volante

10 - 9
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm

40 ± 5 Nm

180 ± 15 Nm

80 ± 10 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas

11 - 1
Compensador de Massas

Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 11-2


Montagem ........................................................................................................................................ 11-3
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................. 11-7
Inspeções e Medições .................................................................................................................... 11-8

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas
11 - 2

Notas de Desmontagem
Após o escoamento do óleo do motor, retirar o cárter
e tubo pescador de óleo e soltar os parafusos do tubo
de lubrificação do compensador de massas.

Soltar os parafusos e remover o compensador de


massas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas

11 - 3
Montagem
Posicionar a árvore de manivelas de forma que a
marca da cremalheira que aciona o compensador de
massas esteja voltada para cima, conforme pode ser
observado na seta da figura.

O compensador de massas possui uma marca na


engrenagem de acionamento que, na instalação, deve
coincidir com a marca existente na cremalheira da
árvore de manivelas, conforme pode ser observado
na seta da figura.

Instalar o compensador de massa observando as


marcas correspondentes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas
11 - 4

Colocar os parafusos deixando-os levemente


encostados, de forma que o compensador de massas
possa ser movido com as mãos.

Para um perfeito alinhamento do compensador de


massas, deve-se utilizar a ferramenta especial MWM
No 71102469

Instalar a ferramenta especial conforme indicado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas

11 - 5
Encostar o compensador de massas na régua e, ao
mesmo tempo, movê-lo em direção à bomba injetora.

Apertar e torquear os parafusos conforme torque


especificado.

Nota: O aperto deve ser executado de forma


cruzada.

Retirar a ferramenta especial e, utilizando um relógio


comparador, medir a folga existente entre engre-
nagens.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas
11 - 6

Caso não se obtenha a folga especificada, utilizar


calços de compensação e posicioná-los entre o
compensador de massas e os mancais em que se
encontra montado.

Instalar os calços de compensação conforme


necessário e repetir as operações anteriores.
Medir novamente a folga existente com o relógio
comparador.

Instalar o tubo de lubrificação do compensador de


massas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas

11 - 7
Atenção

• O valor da folga especificado deve ser rigorosamente obedecido pois, caso contrário,
quando o motor entrar em funcionamento, produzirá um ruído indesejável (ruído seme-
lhante a um assobio).

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

60 ± 5 Nm

30 ± 5 Nm

5 + 5 Nm 5 + 5 Nm 5 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Compensador de Massas
11 - 8

Inspeções e Medições
Ajuste da folga da engrenagem
A folga entre a engrenagem motriz e a cremalheira deve ser de 0,08 a 0,18 mm.

0,08 - 0,18 mm

Caso contrário regule com calços de 0,10 mm na base do compensador.


Volte a controlar o paralelismo reajustando se necessário.
Folga Radial: 0,01 - 0,08 mm
Folga Longitudinal: 0,15 - 0,25 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 1
Sistema de Lubrificação

Circuito de Lubrificação ................................................................................................................. 12-2


Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 12-3
Inspeções, Medições e Montagem ................................................................................................. 12-4
Especificação dos Torques de Aperto dos Componentes do Sistema de Lubrificação ....... 12-10
Especificação dos Torques de Aperto das Conexões de Lubrificação do Compressor ....... 12-11

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação
12 - 2

Circuito de Lubrificação

1. Tubo de sucção de óleo


2. Bomba de óleo
3. Filtro de óleo
4. Válvula de sobrecarga
5. Árvore de manivelas
6. Árvore de comando de válvulas
7. Tuchos
8. Hastes dos balancins
9. Balancins
10. Pistões
11. Galeria principal
12. Tomada de pressão

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 3
Notas de Desmontagem
Após o escoamento de todo o óleo do motor, retirar o
cárter, o tubo de lubrificação do compensador de
massas e o tubo pescador de óleo.
Nota: Na remoção do tubo pescador é necessário
cuidado para não danificar o anel de vedação.

Soltar os parafusos e retirar a bomba de óleo.

Remover o sensor do filtro de óleo e, em seguida,


próprio filtro de óleo.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação
12 - 4

Inspeções, Medições e Montagem


Instalar a bomba de óleo deixando os parafusos
levemente encostados.

Instalar o relógio comparador posicionando-o sobre o


dente da engrenagem. Determinar a folga, movendo
a bomba para cima e para baixo até obter a folga
especificada e, em seguida, finalizar o aperto dos
parafusos.

Aplicar o torque especificado nos parafusos da bomba


de óleo.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 5
Instalar o tubo pescador de óleo e apertar os
parafusos.
Nota: Observar quanto ao correto posicionamento
do anel de vedação ao se alojar na bomba
de óleo.

Aplicar o torque especificado nos parafusos do tubo


pescador de óleo.

Instalar o tubo de lubrificação do compensador de


massas e aplicar o torque correspondente.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação
12 - 6

Aplicar selante nas junções entre o bloco e bomba de


óleo.

Instalar uma junta do cárter nova. A junta deve ser


montada sem a utilização de colas ou adesivos.
Instalar o cárter, apertar os parafusos de forma
cruzada e aplicar o torque especificado.

Válvula de pressão de óleo.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 7
Esta válvula é fornecida montada e basta instalá-la
no cabeçote do filtro de óleo.
A seta da figura indica o local de instalação da válvula
de pressão de óleo no filtro.

Desmontar a válvula conforme indicado na figura.

Montar primeiramente o corpo da válvula, apertando


com ± 10 Nm. Isso garante o assentamento do corpo
da válvula no fundo de seu alojamento.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação
12 - 8

A figura indica a posição correta do corpo da válvula


após a montagem.

Efetuar a montagem dos demais componentes no


corpo da válvula.

Aplicar o torque especificado após a finalização da


montagem dos componentes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 9
Instalar o filtro de óleo no motor.

Aplicar o torque especificado nos parafusos.

Instalar o sensor do filtro de óleo e aplicar torque


especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação
12 - 10

Especificação dos Torques de Aperto dos Componentes do Sistema de Lubrificação

20 + 6 Nm 25 ± 4 Nm

20 + 6 Nm

Sequência de aperto
15 13 7 5 1 3 9 11 17

16 14 8 6 2 4 10 12 18
Cárter chapa: 15 + 5 Nm
Cárter ferro: 30 ± 5 Nm

20 ± 3 Nm
10 + 5 Nm

40 ± 5 Nm

40 ± 5 Nm 5 + 5 Nm

5 + 5 Nm 20 + 6 Nm

5 + 5 Nm

20 + 6 Nm

5 + 5 Nm

20 + 6 Nm 20 + 6 Nm

5 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Lubrificação

12 - 11
Especificação dos Torques de Aperto das Conexões de Lubrificação do Compressor

20 + 6 Nm

35 ± 5 Nm 35 ± 5 Nm
35 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

10 ± 2 Nm 25 + 6 Nm
15 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
12 - 12

ANOTAÇÕES

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento

13 - 1
Sistema de Arrefecimento

Circuito de Arrefecimento .............................................................................................................. 13-2


Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 13-4
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................. 13-5
Montagem ........................................................................................................................................ 13-6
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................. 13-7

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento
13 - 2

Circuito de Arrefecimento - Bloco do Motor

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento

13 - 3
Circuito de Arrefecimento - Radiador

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento
13 - 4

Notas de Desmontagem
Após o total escoamento do líquido de arrefecimento,
remover a mangueira de abastecimento do líquido de
arrefecimento.
Remover o parafuso (seta) do suporte do tubo d'água.
Remover o tubo d'água, soltando todos os parafusos
das abraçadeiras, desconectando-o dos cabeçotes.
Nota: Este parafuso também é utilizado como
aterramento (massa) para o sensor de
temperatura.

Soltar os parafusos e remover a bomba d'água.

A bomba d'água dos motores 229 apresenta um furo


de escoamento de água (seta) que, ao apresentar
vazamento, indica que a bomba esta com defeito.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento

13 - 5
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

30 ± 5 Nm Rosquear manualmente
até encostar
30 ± 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento
13 - 6

Montagem
Instalar a bomba d'água e aplicar o torque especificado
nos parafusos.

Instalar o tubo d'água nos cabeçotes e apertar todas


as braçadeiras

Instalar o parafuso do suporte do tubo d'água.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Arrefecimento

13 - 7
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

20 + 6 Nm

35 ± 5 Nm

35 ± 5 Nm

8 ± 1 Nm

20 + 6 Nm

30 ± 5 Nm

180 ± 15 Nm

10 ± 2 Nm

8 ± 1 Nm

40 ± 5 Nm 180 ± 15 Nm
Rosquear
manualmente
até encostar

20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
13 - 8

ANOTAÇÕES

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 1
Sistema de Combustível

Circuito de Combustível - Bomba em Linha ................................................................................. 14-2


Circuito de Combustível - Bomba Delphi ...................................................................................... 14-3
Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 14-4
Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora ............................................................................... 14-9
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Delphi ........................................................... 14-16
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Rotativa Bosch ............................................ 14-17
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba em Linha ...................................................... 14-18
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Alimentação ................................................. 14-19
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos ............................................................ 14-20
Ajuste do Ponto do Motor em Relação à Bomba Injetora ............................................................ 14-22
Procedimento para Remoção, Montagem e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha ........... 14-27
Instalação e Sincronismo da Bomba Injetora em Linha sem Cabeçote e Tampa Frontal .......... 14-31
Bomba Injetora - Início de Injeção ................................................................................................ 14-33
Instalação da Bomba Injetora em Linha ....................................................................................... 14-36

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 2

Circuito de Combustível - Bomba em Linha

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 3
Circuito de Combustível - Bomba Delphi

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 4

Notas de Desmontagem

Atenção

• Antes de efetuar a desmontagem dos componentes do sistema de alimentação, deve-


se despressurizar o sistema.

Soltar os tubos de alta pressão.

Após soltar todos os pontos de fixação, remover os


tubos de alta pressão.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 5
Soltar os tubos de baixa pressão.

Soltar o suporte e remover o filtro de combustível.

Remover a bomba alimentadora.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 6

Soltar os parafusos e remover o tubo de retorno dos


injetores.

Remover todos os grampos de fixação dos injetores.

Utilizando a ferramenta especial MWM N o


71102474, remover todos os injetores de
combustível.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 7
Remover as arruelas de vedação dos bicos
injetores.

Com todos os componentes periféricos da região da


carcaça das engrenagens removidos, soltar os
parafusos e retirar a carcaça das engrenagens
Nota: Para esta operação o cárter também deverá
ser removido.

Soltar a porca de fixação e remover a engrenagem da


bomba injetora.
Nota: Ao remover a porca de fixação da
engrenagem da bomba injetora, deve-se ter
muito cuidado com a chaveta que também
deve ser retirada.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 8

Remover a bomba injetora soltando as porcas que


fixam a bomba na carcaça das engrenagens.

Atenção

• Enquanto a bomba injetora não estiver em uso, recomenda-se tampar as saídas / entradas
de combustível.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 9
Montagem e Sincronismo da Bomba
Injetora
A bomba injetora Delphi DP100 possui um parafuso
(seta) de travamento do eixo para auxiliar no
sincronismo do ponto da bomba.

Afrouxar o parafuso de travamento. Em seguida, com


auxílio do teste de bico injetor, ou ar comprimido,
aplicar uma pressão de ar ou combustível na saída
da bomba que se conecta ao tubo do 1o cilindro (lado
polia).

Simultaneamente, com a mão, girar o eixo da bomba


injetora no sentido de giro até travá-lo. Neste momento,
deve-se apertar o parafuso de travamento até que se
trave no eixo da bomba injetora.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 10

Atenção

• Com a realização destas etapas, a bomba injetora está sincronizada.

Instalar a bomba injetora no motor, posicionando-a


no centro e apertando-a com o torque especificado.

Posição final da bomba injetora após estar instalada.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 11
Instalar a chaveta primeiramente antes de instalar a
engrenagem da bomba injetora corretamente.

Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora.


A bomba injetora já foi sincronizada em bancada

Nota: Após os torques de aperto, destravar o eixo


da bomba injetora.

Instalar a junta e a carcaça das engrenagens

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 12

Aplicar o torque especificado nos parafusos.

Instalar a tampa da carcaça das engrenagens e aplicar


o torque especificado nos parafusos.
Nota: Instalar também o cárter e os componentes
periféricos da região da carcaça das
engrenagens.

Instalar a bomba alimentadora e torquear seus


parafusos com o torque especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 13
Instalar os injetores com as respectivas arruelas.
Nota: Não apertá-los.

Com os injetores soltos, efetuar a montagem dos


tubos de alta pressão.

Instalar os grampos de fixação dos injetores e torqueá-


los.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 14

Aplicar torque nos tubos de alta pressão nas conexões


com a bomba injetora e injetores de combustível.

Instalar a filtro de combustível com seu suporte.

Instalar os tubos de baixa pressão, aplicando torque


especificado em seguida.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 15
Instalar o tubo de retorno dos injetores.

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos - Filtro Sedimentador

40 ± 5 Nm

10 ± 5 Nm

10 ± 5 Nm

10 ± 5 Nm

10 ± 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 16

Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Delphi

15 + 10 Nm

15 + 10 Nm

8 ± 1 Nm
8 ± 1 Nm

25 + 5 Nm

25 + 6 Nm
10 ± 2 Nm

85 ± 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 17
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Rotativa Bosch

5 ± 5 Nm

15 + 10 Nm
15 + 10 Nm

15 + 10 Nm
8 ± 1 Nm

8 ± 1 Nm

25 + 5 Nm

25 + 6 Nm

10 ± 2 Nm

90 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 18

Especificação dos Torques de Aperto - Bomba em Linha

15 + 10 Nm
5 + 5 Nm

8 ± 1 Nm 8 ± 1 Nm

25 + 5 Nm 8 ± 1 Nm

15 + 10 Nm

25 + 5 Nm

M12 = 65 ± 5 Nm
M14 = 85 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm
M12 = 65 ± 5 Nm
M14 = 85 ± 5 Nm

25 ± 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 19
Especificação dos Torques de Aperto - Bomba Alimentadora

10 ± 2 Nm

10 ± 2 Nm
20 ± 3 Nm

20 ± 3 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 20

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

15 + 5 Nm 5 + 5 Nm

10 + 5 Nm

10 + 5 Nm

5 + 5 Nm

5 + 5 Nm
5 + 5 Nm 15 + 5 Nm
40 ± 5 Nm

5 + 5 Nm

15 + 5 Nm

8 ± 1 Nm

5 + 5 Nm

5 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 21
Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

5 + 5 Nm

5 + 5 Nm

5 + 5 Nm
40 ± 5 Nm

5 + 5 Nm

40 ± 5 Nm

40 ± 5 Nm

5 + 5 Nm

10 + 5 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 22

Ajuste do Ponto do Motor em Relação à


Bomba Injetora
Visto que a bomba injetora foi instalada sincronizada,
não é possível finalizar a montagem da carcaça das
engrenagens até que o motor seja posicionado na
respectiva posição em graus APMS, conforme
descrito na plaqueta de identificação do motor.
Nota: Isto comprova-se observando a engrenagem,
pois os furos não coincidem.

Instalar um relógio comparador sobre o pistão (lado


polia) em compressão e, movendo a árvore de
manivelas, encontrar o PMS.

Em seguida, mover a árvore de manivelas APMS até


posicionar o pistão correspondente nos respectivos
graus indicados na plaqueta de identificação do motor.
Nota: Os valores (em mm), correspondentes aos
graus, encontram-se na tabela a seguir.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 23
Tabela de correspondência entre valores em graus do início de injeção e a altura do pistão antes do Ponto
Morto Superior (PMS):

8° = 0,75 mm 23° = 6,10 mm


10° = 1,17 mm 24° = 6,63 mm
12° = 1,69 mm 25° = 7,18 mm
17° = 3,37 mm 26° = 7,75 mm
18° = 3,77 mm 27° = 8,34 mm
19° = 4,19 mm 28° = 8,95 mm
20° = 4,64 mm 29° = 9,58 mm
21° = 5,11 mm 33° = 12,37 mm
22° = 5,59 mm

Neste momento, com o motor posicionado em APMS,


os furos coincidem e já é possível finalizar a montagem
dos componentes da carcaça das engrenagens.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 24

Instalar arruela e parafusos.

Antes de efetuar o aperto final dos parafusos, deve-


se observar se a classificação dos parafusos está
correta:
- Parafusos do centro: 10,9
- Parafusos externos: 8,8

Aplicar torque nos parafusos conforme especificado.


Nota: Observar que o torque não é o mesmo para
todos os parafusos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 25
Aplicar torque na porca do eixo da bomba injetora.

Atenção

• Após os parafusos dos componentes da carcaça das engrenagens estarem torqueados,


não mover em hipótese alguma a árvore de manivelas até que o eixo da bomba injetora
esteja destravado.

Após os parafusos dos componentes da carcaça das


engrenagens estarem torqueados, destravar o eixo
da bomba injetora.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 26

Instalar a tampa da carcaça das engrenagens com


uma junta nova.

Instalar os parafusos da carcaça das engrenagens e


aplicar o torque correspondente.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 27
Procedimento para Remoção,
Montagem e Sincronismo da Bomba
Injetora em Linha
Retirar a tampa de válvulas do lado do volante e a
tampa de válvulas do lado da polia.

Girar a árvore de manivelas até posicionar as válvulas


em balanço (lado do volante) e tempo de compressão
(lado da polia).

Soltar a porca da engrenagem da bomba injetora.


Atentar para a porca e a arruela para não cair na caixa
de engrenagens.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 28

Soltar os tubos de baixa pressão.

Soltar os tubos de alta pressão.

Soltar as porcas de fixação da bomba injetora.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 29
Instalar os prisioneiros para a remoção da
engrenagem.

Instalar a ferramenta especial nº


71102472.

Com a ferramenta instalada, fazer a remoção da


engrenagem.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 30

Com a engrenagem solta, remover a bomba injetora.

Cuidado para não perder a chaveta de travamento da


engrenagem no eixo da bomba.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 31
Instalação e Sincronismo da Bomba
Injetora em Linha sem Cabeçote e
Tampa Frontal
Instalar a bomba injetora e centralizar ± 90mm do
bloco.

Montar a engrenagem da bomba e deixar a marcação


virada para a ponta do comando. Girar manualmente
o comando até que os dois furos mais próximos
estejam direcionados para baixo. Isso corresponde
ao balanço do cilindro. O procedimento é igual para
aplicações veiculares e estacionários.

Montar a engrenagem intermediária do comando.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 32

Montar a engrenagem do comando.

Os 4 furos oblongos da engrenagem são utilizados


para o sincronismo da bomba injetora.

Encostar a arruela e os parafusos de encosto da


engrenagem para facilitar o acerto de sincronismo.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 33
Instalar o relógio comparador sobre o pistão e abaixar
o pistão APMS virando o motor no sentido anti-horário
até colocar na altura correspondente aos graus da
polia.

Bomba Injetora - Início de Injeção


Tabela de correspondência entre valores em graus do início de injeção e a altura do pistão antes do Ponto
Morto Superior (PMS):

8° = 0,75 mm 23° = 6,10 mm


10° = 1,17 mm 24° = 6,63 mm
12° = 1,69 mm 25° = 7,18 mm
17° = 3,37 mm 26° = 7,75 mm
18° = 3,77 mm 27° = 8,34 mm
19° = 4,19 mm 28° = 8,95 mm
20° = 4,64 mm 29° = 9,58 mm
21° = 5,11 mm 33° = 12,37 mm
22° = 5,59 mm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 34

Centralizar a cremalheira da bomba injetora com um


grampo.

Instalar a bomba de ponto e fechar as outras saídas


e retorno da bomba injetora.

Bombear o combustível para a bomba até começar a


sair combustível pelo tubo gotejador. Virar
simultaneamente o eixo da bomba no sentido de
rotação até observar que o combustível está saindo
de 2 a 4 gotas por minuto.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 35
Depois de acertado o sincronismo, apertar os
parafusos da engrenagem do comando com o torque
especificado.

Especificação dos Torques de Aperto dos Parafusos

5 + 5 Nm 10 + 5 Nm
40 + 5 Nm

10 + 5 Nm

10 + 5 Nm

10 + 5 Nm

15 + 5 Nm 40 + 5 Nm
10 + 5 Nm
8 + 5 Nm

4 + 2 Nm
4 + 2 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 36

Instalação da Bomba Injetora em Linha


Colocar o 1º cilindro – lado da polia em tempo de
compressão.

Com o 1º cilindro em compressão, é possível montar


a bomba injetora observando as marcas através da
tampa de inspeção.

Antes da instalação, substituir o anel de vedação da


bomba e examinar o furo de retorno de óleo com
relação a presença de impurezas.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 37
Instalar a bomba injetora. Atentar para a chaveta no
eixo não cair dentro da carcaça.

Encostar as porcas e puxar a bomba para fora no


curso máximo e apertar uma das porcas.
Verificar na plaqueta de identificação do motor, qual o
ponto de injeção em graus.

Posicionar o motor nos graus correspondentes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 38

Atenção

• O sincronismo da bomba injetora pode ser determinado pela marca da polia do Damper.
Este procedimento é mais fácil mas menos preciso que com relógio comparador sobre
o pistão. Somente deve ser utilizado este processo quando o segundo não for possível.
Os motores que passarem por este procedimento deverão ter o ponto de injeção checado
pelo processo de maior confiabilidade (através do deslocamento do pistão).

O ponto de injeção do motor deve ser efetuado com o


relógio comparador medindo o deslocamento do pistão
correspondente aos graus na polia (ver tabela).

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL

Retirar a tampa de inspeção da bomba, e instalar um


grampo, fixando a cremalheira ao meio.
Nota: Com a não centralização da cremalheira, a
bomba ficará 8° adiantada.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível

14 - 39
Instalar o tubo gotejador no 1o elemento correspondente
ao pistão em compressão.
Vedar o retorno e demais saídas com os tampões
apropriados.
Instalar a bomba de pressão manual BOSCH para
sincronismo.

Soltar a porca que fixava a bomba e o tampão do


retorno para sangria.
Bombear manualmente o combustível para a bomba,
após a sangria fechar o retorno e continuar bombeando
até sair combustível no tubo gotejador.
Mover a bomba em direção do motor até obter de 3 a
4 gotas por minuto.

Apertar a bomba e demais componentes.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Combustível
14 - 40

Vista geral da bomba em linha montada.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 1
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

Montagem ........................................................................................................................................ 15-2


Montagem do Turboalimentador ............................................................................................... 15-3
Especificação dos Torques de Aperto - Sobrealimentação com Coletor
de Escape não Arrefecido ........................................................................................................ 15-8
Especificação dos Torques de Aperto nos Coletores de Admissão e Escape ...................... 15-10

MOTOR USADO NO 7D ASPIRAÇÃO NATURAL

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
15 - 2

Montagem
Instalar os coletores de escapes de admissão e aplicar
o torque especificado nos parafusos.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 3
Montagem do Turboalimentador
Montar o coletor de escape e coletor de admissão
com todas as juntas novas e apertar as porcas com
o torque especificado do centro para as extremidades.
Montar os prisioneiros de fixação do turbo e aplicar o
torque especificado.

Montar a junta nova do coletor de escape/turbo.

Montar a curva de escape no turbo.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
15 - 4

Montar o turboalimentador.

Examinar o estado da conexão e curva de admissão.


Substituir os anéis o'ring.

Montar a conexão na curva de admissão com anéis


novos. Aplicar uma fina camada de vaselina para
facilitar a montagem.Certificar que os anéis estão
montados na posição correta, pois pode acarretar
passagem de impurezas para a admissão.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 5
Montar a curva de admissão com uma junta nova.

Montar a porca estriada no parafuso.

Após a porca obter encosto adequado, aplicar o torque


especificado no parafuso.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
15 - 6

Apertar as porcas do turbo com o torque especificado.

Montar o tubo de retorno de óleo do turboalimentador.


Primeiramente montar a mangueira no tubo de retorno.

Montar o tubo de retorno na parte inferior do


turboalimentador com junta nova e aplicar o torque
especificado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 7
Montar o tubo de lubrificação do turbo. Aplicar o torque
especificado em ambas as extremidades.

Montar o suporte da curva de escape no coletor. Aplicar


o torque especificado.

Vista geral do turbo compressor montado.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
15 - 8

Especificação dos Torques de Aperto - Sobrealimentação com Coletor de Escape


Arrefecido

10 ± 5 Nm

70 ± 10 Nm

40 ± 5 Nm
70 ± 10 Nm
10 ± 5 Nm
10 ± 2 Nm

20 ± 6 Nm
20 ± 3 Nm

Rosquear manualmente até


encostar com vedante

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 9
Especificação dos Torques de Aperto - Sobrealimentação com Coletor de Escape não
Arrefecido

10 ± 5 Nm 20 ± 3 Nm

40 ± 5 Nm

70 ± 10 Nm 10 ± 5 Nm

20 ± 3 Nm

8 ± 1 Nm 20 ± 3 Nm

70 ± 10 Nm

10 ± 5 Nm 10 ± 2 Nm

20 ± 3 Nm

Rosquear manualmente
até encosto com vedante

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador
15 - 10

Especificação dos Torques de Aperto nos Coletores de Admissão e Escape

20 ± 6 Nm

10 ± 2 Nm

40 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

10 ± 2 Nm

70 ± 10 Nm

10 ± 2 Nm

40 ± 5 Nm
10 ± 2 Nm

10 ± 2 Nm

70 ± 10 Nm

40 ± 5 Nm

70 ± 10 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Sistema de Admissão, Escape e Turboalimentador

15 - 11
Especificação dos Torques de Aperto - Curva de Admissão e Escape

30 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

10 ± 2 Nm

40 ± 5 Nm

30 ± 5 Nm

40 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

30 ± 5 Nm
40 ± 5 Nm

10 ± 2 Nm

30 ± 5 Nm 20 ± 6 Nm

20 ± 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
15 - 12

ANOTAÇÕES

9.612.0.006.7160 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor

16 - 1
Componentes Periféricos do Motor

Notas de Desmontagem .................................................................................................................. 16-2


Desmontagem ................................................................................................................................. 16-2
Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos ...................................................................... 16-4

9.229.0.006.7260 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor
16 - 2

Notas de Desmontagem
Antes de iniciar a desmontagem do motor MWM Série
229, os seguintes procedimentos devem ser
observados:
• O motor deve estar limpo de quaisquer resíduos
de óleo e graxa;
• O motor deve estar devidamente instalado em
um cavalete com o suporte adequado;
• O motor deve estar totalmente desabastecido de
óleo e líquido de arrefecimento.

Desmontagem
Remover a mangueira de abastecimento do líquido
de arrefecimento.
Remover o parafuso massa (seta) do tubo d’água
(flauta).
Remover o tubo d’água, soltando todos os parafusos
das braçadeiras e desconectando-o do cabeçote.

Soltar os parafusos do alternador e retirá-lo. Retirar


também a correia trapezoidal.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor

16 - 3
Soltar os parafusos do ventilador e retirá-lo.

Soltar os parafusos e remover os coletores de


admissão e de escape.

Soltar os parafusos e remover o respiro do motor e


observar o seu estado quanto a limpeza e conservação.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor
16 - 4

Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos

40 ± 5 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm
10 ± 2 Nm

40 ± 5 Nm

8 ± 1 Nm

20 + 6 Nm

8 ± 1 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor

16 - 5
Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos

30 ± 5 Nm
30 ± 5 Nm
20 + 6 Nm

8 ± 1 Nm 20 + 6 Nm

30 ± 5 Nm 20 + 6 Nm
30 ± 5 Nm
30 ± 5 Nm

180 ± 15 Nm

180 ± 15 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Componentes Periféricos do Motor
16 - 6

Especificação do Torque de Aperto dos Parafusos - Bomba Manual

15 + 5 Nm
40 ± 5 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

20 + 6 Nm
20 + 6 Nm

20 + 6 Nm

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas

17 - 1
Diagnóstico de Falhas

Introdução ....................................................................................................................................... 17-2


Tabela de Sintomas ........................................................................................................................ 17-3
Sintomas .................................................................................................................................... 17-3
Tabela de Causas Prováveis ........................................................................................................... 17-5
Causas Prováveis ...................................................................................................................... 17-5

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas
17 - 2

Introdução

A seguir são apresentados alguns problemas típicos que o motor pode apresentar, suas causas prováveis e
possíveis correções para estes problemas.

Atenção

• Estude detalhadamente o problema antes de tentar qualquer ação.


• Faça primeiro o mais simples e óbvio.
• Encontre a causa principal e corrija o problema.

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas

17 - 3
Tabela de Sintomas

SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa rotação de partida 01-02-03-04

Motor não pega 05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-


20-21-22-31-32-33

Partida difícil - Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-


20-21-22-24-29-31-32-33

Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-


22-23-24-25-26-27-31-32-33-35-60-
62-63

Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-


28-29-30-32

Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-


28-29-31-32-33-63

Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-


29-31-32-33-60

Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-35-45-


61

Baixa pressão de óleo 04-36-37-38-39-40-42-43-44-58

Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-36-45-


46-59

Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-


26-28-29-30-33-35-45-59

Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-45-47-


48-49

Alta pressão de óleo 04-38-41

Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-45-50-51-52-
53-54-57

Excessiva pressão no cárter com possíveis 25-31-33-34-45-55


vazamentos de óleo

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas
17 - 4

Tabela de Sintomas (Continuação)

SINTOMA CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa compressão 11-19-25-28-29-31-32-34-46-59

Motor pega e morre 25-31-33-34-45-55

Motor dispara 07-13

Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-55-64-65

Água misturada ao óleo lubrificante 12-25-56

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas

17 - 5
Tabela de Causas Prováveis

Nº Causa Provável O que fazer

01 Bateria com carga baixa Carregar a bateria ou substituí-la

02 Mau contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar as conexões

03 Motor de partida defeituoso Corrigir o motor de partida

04 Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Usar óleo de viscosidade correta

05 Baixa rotação de partida Verificar conexões, bateria e motor


de partida

06 Tanque de combustível vazio Abastecer com combustível

07 Estrangulador de combustível defeituoso Verificar a liberdade de funcionamento


de cabos, liames, solenóide (se equi-
pado), cremalheira da bomba injetora,
etc.

08 Tubo de alimentação de combustível Limpar o sistema


obstruído

09 Bomba alimentadora de combustível Substituir a bomba alimentadora


defeituosa

10 Filtros de combustível obstruído Substituir o(s) elemento(s)

11 Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema de admissão,


substituir ou limpar elemento do filtro
de ar

12 Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema

13 Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço BOSCH

14 Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los

15 Vazamentos pelos anéis de vedação das Substituir


camisas de cilindros

16 Assentamento irregular dos anéis Substituir

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas
17 - 6

Tabela de Causas Prováveis (Continuação)

Nº Causa Provável O que fazer

17 Nível elevado de óleo no cárter Corrigir

18 Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba


injetora

19 Sincronismo das engrenagens do eixo Acertar sincronismo


comando de válvulas incorreto

20 Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha

21 Respiro do tanque de combustível obstruído Desobstruir respiro

22 Combustível inadequado Usar combustível recomendado

23 Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do


acelerador

24 Escapamento obstruído Desobstruir tubos, silenciosos, etc.

25 Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as


causas do vazamento

26 Superaquecimento Verificar sistema de arrefecimento,


ponto do motor e condições de
operação e instalação

27 Motor demasiadamente frio Verificar vávula termostática

28 Folga de válvulas incorreta Regular folga das válvulas

29 Válvulas presas Corrigir operação das válvulas

30 Tubos de alta pressão incorretos Substituir

31 Desgaste dos cilindros Substituir kits de cilindros

32 Válvulas e sedes de válvulas queimadas Substituir

33 Anéis quebrados, gastos ou presos Substituir

34 Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas

17 - 7
Tabela de Causas Prováveis (Continuação)

Nº Causa Provável O que fazer

35 Bronzinas danificadas ou gastas Substituir

36 Nível baixo de óleo do cárter Completar

37 Instrumento indicador de pressão deficiente Substituir

38 Bomba de óleo lubrificante com desgaste Substituir ou recondicionar


interno

39 Válvula de alívio de pressão da bomba Liberar e corrigir


de óleo travada aberta

40 Válvula de alívio de pressão da bomba Liberar e corrigir


de óleo travada fechada

41 Mola da válvula de alívio de pressão Substituir


quebrada

42 Tubo de sucção da bomba de óleo defeituoso Corrigir

43 Filtro de óleo lubrificante obstruído Substituir elemento

44 Pistão engripado Reparar cilindros

45 Altura do pistão em relação a face usinada Corrigir


do bloco incorreta

46 Ventilador danificado Substituir

47 Coxins de suporte do motor defeituosos Substituir / Corrigir montagem

48 Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar

49 Válvula termostática defeituosa Substituir

50 Restrição nas galerias d’água / Limpar o sistema


camisa de cilindro com crostas

51 Correias do ventilador frouxas Tensionar

52 Radiador entupido externa ou internamente Limpar

9.229.0.006.7260 - 02/05
Diagnósticos de Falhas
17 - 8

Tabela de Causas Prováveis (Continuação)

Nº Causa Provável O que fazer

53 Bomba de água defeituosa Substituir

54 Tubo de respiro do cárter entupido Limpar

55 Vazamento no intercambiador de óleo Corrigir


lubrificante

56 Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível

57 Peneira do tubo de sucção da bomba de Limpar


óleo entupida

58 Mola da válvula quebrada Substituir

59 Turbocompressor danificado ou Substituir ou limpar


necessitando limpeza

60 Vazamentos pelos retentores de óleo do Corrigir


turbocompressor

61 Coletor de escape ligado ao turbocompressor Substituir juntas


vazando pelas juntas

62 Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turbocompressor. Corrigir


vazamentos

63 Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir

64 Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais

18 - 1
Ferramentas Especiais

Ferramentas Especiais ................................................................................................................... 18-2

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais
18 - 2

DISPOSITIVO P/ MONTAGEM DO RETENTOR DIANTEIRO

71102467

DISPOSITIVO P/ CONTROLAR PARALELISMO DO COMPENSADOR DE MASSAS

71102468

CHAVE PARA APERTO DA PORCA DO AVANÇO AUTOMÁTICO

71102469

CONECTOR P/ MEDIR COMPRESSÃO DE CILINDRO

71102470

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais

18 - 3
DISPOSITIVO P/ MONTAGEM DO RETENTOR TRASEIRO

71102471

SACADOR DA ENGRENAGEM DA BOMBA INJETORA COM/SEM AVANÇO

71102472

DISPOSITIVO P/ PONTO DE INJEÇÃO DA BOMBA VE (8MM)

71102473

DISPOSITIVO P/ SACAR BICO INJETOR

71102474

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais
18 - 4

DISPOSITIVO P/ MONTAGEM E DEMONTAGEM DAS VÁLVULAS

71102475

EXTRATOR DE CAMISAS

71102476

PINOS GUIA P/ CABEÇOTES E MANCAIS

71102477

DISPOSITIVO P/ MEDIR ALTURA DE PISTÃO E CAMISA

71102478

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais

18 - 5
DISPOSITIVO DESMONTAGEM E MONTAGEM DA BUCHA DE BIELA

71102479

ADAPTADORES PARA FIXAÇÃO DO MOTOR NO CAVALETE

71102480

DISPOSITIVO P/ MONTAGEM DAS GUIAS DE VÁLVULAS

71102481

DISPOSITIVO PARA MONTAGEM DE RETENTOR DE VÁLVULA

71102482

9.229.0.006.7260 - 02/05
Ferramentas Especiais
18 - 6

SUPORTE PARA RELÓGIO COMPARADOR

71102483

9.229.0.006.7260 - 02/05
7D

SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

TÓPICO .................... CONTEÚDO ...............................................................................


PÁGINA

4.1 .............. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO MATERIAL RODANTE E SAPATAS ................................ 3

04
4.2 .............. SUSPENSÃO DIANTEIRA E UNIÃO DA ARMAÇÃO DE ROLETES ................................... 4

4.3 .............. SUSPENSÃO TRASEIRA ................................................................................................... 5

4.4 .............. ROLETES DE APOIO ......................................................................................................... 6

4.5 .............. ROLETES DE SUPORTE DA ESTEIRA ............................................................................... 6

4.6 .............. RODA GUI A E ROLETES DE APOIO ................................................................................ 7

4.7 .............. DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS ............................................................................ 7

4.8 .............. MOLA DO DISPOSITIVO TENSOR .................................................................................... 8

4.9 .............. SAPATAS ........................................................................................................................... 9

4.10 ............ ESTEIRAS .......................................................................................................................... 9

4.11 ............ PERFÍS ............................................................................................................................... 10

4.12 ............ TORQUES DE APERTO ..................................................................................................... 11

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
7D

SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO
04

Verifique as NORMAS DE SEGURANÇA nas páginas anteriores para proteção da máquina e segurança dos funcionários
7D

SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

4.1 .............................................................. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DA TRANSMISSÃO

EMBREAGEM PRINCIPAL
Em banho de óleo com dois discos de material sinterizado.
Atuação mecânica através de alavanca de mão.
Lubrificação forçada através de bomba de engrenagens independentes.

CÂMBIO:
Grupo inversor com cinco marchas á frente e 4 á ré.

04
REDUTOR LATERAL
Tipo de redução ..................................................................................................................................... Dupla
Relação de redução .......................................................................................................................... 1:7, 275
Relação de redução total (central e lateral) ....................................................................................... 1:30,776
Folga entre os dentes das engrenagens condutoras e conduzidas intermediárias ................. 0,20 - 0,30 mm
Folga entre dentes das engrenagens condutoras intermediária conduzida ............................ 0,25 - 0,35 mm
Espessura dos calços de ajustagem ...........................................................0,30 - 0,8 - 1- 1,2 - 1,4 - 1,5 mm
Engraxadeiras dos cubos das rodas motrizes .............................................................................................. 2
Redutor laterais rodas motrizes
Porca autotravante fixação cubo na engrenagem conduzida do redutor lateral ..................................... 51,56
Parafuso fixação carcaça do redutor lateral na carcaça de transmissão ...................... 14,5 - 16 - 16,5 - 17,5
Porca fixação roda motriz no cubo da engrenagem conduzida .......................................................... 90 - 100

RODA MOTRIZ
Número de dentes ...................................................................................................................................... 27
Diâmetro primitivo ............................................................................................................................ 737 mm
Comprimento do dentes ..................................................................................................................... 60 mm
Diâmetro dso cubos dos suportes internos das barras de suspensão posterior ............. 99,900 - 99,950 mm
Espessura das buchas dos suportes externos ...................................................................... 3,44 - 3,56 mm
Diâmetro sedes das buchas nos suportes externos ................................................... 107,200 - 107,250 mm
Folga entre cubos dos suportes internos e buchas ............................................................ 0,130 - 0,470 mm
Distancia entre as duas bordas das buchas montadas .................................................................. 0-0,3 mm
Ajustagem dos rolamentos das rodas motrizes .............................................................................................

AJUSTAGEM DOS ROLAMENTOS DAS RODAS MOTRIZES


Enroscar nos furos do suporte interno 4, após ter extraído duas das rolhas de proteção, dois dos seis
parafusosde fixação C1, lubrificados com óleo de cárter.
Girar vagarosamente a roda motriz(para assentar os roletes cônicos nas pistas de rolamento) e simultanea-
mente apertar os dois parafusos C1, gradualmente e alternadamente até alcançar o torque final de 5 mkgf
em cada um.
Com a transmissão montada, desaplicar a embreagem da roda motriz que não está sendo regulada, funcionar
o motor diesel, engrenar a 1a marcha, aplicara embreagem central e regular a aceleração até obter uma
velocidade de 15 a 20 rpm na roda motriz.
Parar o motor e medir com calibre de lâminas a folga L, entre o suporte interno e a caixa do rolamento 5
efetuando medições diametralmente opostas a 900 com relação aos eixos dos parafusos de ajustagem.
Fazer a média aritmética dos dois valôres medidos e determinar a espessura dos pacotes de calços(semi-
aneis). com fórmula:

A=L - 0,55 mm onde:

A= Valor dos dos dois pacotes de calços de regulagem


L= Valor médio da folga medida entre o suporte interno e a caixa de rolamento.
0,55 - 0,50 (cedimento elástico produzido pelos dois parafusos de ajuste) + 0,05 mm (folga de montagem
prescrita).

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

Se for necessário arredondar o valor da espessura dos pacotes de calço, é aconselhável arredondar para mais
ao invés de para menos.
Instalar os dois pacotes de calços determinados, retirar os dois parafusos de ajustagem, apertar totalmente
os parafusos C1, e colocar de novo as duas rolhas nos furos do suporte interno.
04

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

4.2 ............................................................................................................. RODA MOTRIZ


Número de dentes ..................................................................................................................................... 27
Diâmetro primitivo ............................................................................................................................ 737 mm
Cumprimento dos dentes ................................................................................................................... 60 mm
Diâmetro dos cubos dos suportes internos das barras de suspensão posterior ............. 39,900 - 99,950 mm
Relação redução lateral 15/35 x 27/53 .............................................................................................. 1:30,776
Espessura das buchas dos suportes externos .................................................................... 3,44 - 3, 56 mm

04
RODA MOTRIZ
vista explodida

1- Arruela
2- Bucha
3- Elo
4- Elo
5- Pino
6- Elo
7- Pino
8- Elo
9- Bucha 0,10 mm
9- Bucha 0,20 mm
9- Bucha 0,30 mm
10- Porca
11- Pino 0,10 mm
11- Pino 0,20 mm
11- Pino 0,30 mm
11- Pino standard
12- Sapata 450 mm

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

4.3 ............................................................................................... EMBREAGEM CENTRAL


Em banho de óleo, com dois discos de material sinterizado.
Atuação mecânica atrvés de alavanca de mão.
Lubrificação forçada através de engrenagens independentes.
Câmbio - inversor com cinco marchas é frente e 4 á ré comandadas por alavancas de mão.

A tração depende das condições do terreno e do peso do equipamento.

Tipo ......................................................................................... bidisco, em banho de óleo com acionamento


04

Número de discos ................................................................................................................................... dois


Mateiral ..........................................................................................................Aço com cobertura sinterizada
Contrõle ............................................................................................................. mecânico, alavanca manual
Bomba de óleo: ................................................................................................. lobular, integral com o colar.
Pressão de operação ............................................................................................................ 0,10 a 0,50 bar.
Filtro.................................................................................. malha metálica, lavável na tubulação de sucção.
Espessura dos discos ................................................................................................................. 7 a 7,5 mm
Camada mínima admitida de sinterizado(em cada face) ..................................................................... 1 mm
Espessura da placa intermediária .................................................................................. 14.850 a 15.150 mm
Diâmetro externo do suporte da luca deslizante ............................................................ 57.970 a 58.400 mm
Folfa entre luvas e suporte .............................................................................................. 0,300 a 0,430 mm
Diâmetro externo da luva deslizante .............................................................................. 71,970 a 72,000 mm
DIâmetro interno da bucha anterior da bomba de óleo .................................................. 72.050 a 72.100 mm
Diâmetro inreno da bucha posterior da bomba de óleo .................................................. 72.030 a 72.104 mm
Folga entre bucha deslizante e :
Bucha anterior da bomba de óleo ....................................................................................... 0,50 a 0,130 mm
Bucha posterior da bomba de óleo ....................................................................................... 0,30 a 0,34 mm
Limite de desgaste entre buchas e luva deslizante ......................................................................... 0,25 mm
Diâmetro do cubo centralizador da bomba de óleo ............................................................... 83.965 a 84.000
Diâmetro interno da sede no corpo da bomba de éoleo ................................................ 84.100 a 84.130 mm
Folga entre engrenagens e corpo da bomba ...................................................................... 0,100 a -,165 mm
Diâmetro externo de engrenagens da bomba de óleo ................................................ 131.960 a 132.000 mm
Diâmetro interno do corpo da bomba de óleo ............................................................ 132.100 a 132.140 mm
Folga entre alavancas e corpo da bomba ..........................................................................0,100 1 0,180 mm
Folga entre alavancas e pinos de articulação. ...................................................................0,016 a 0,102 mm
Folga máxima entre pinos e suporte .................................................................................0,032 a 0,077 mm
Folga máxima entre pinos e suporte ............................................................................................... 0,15 mm
Largura dos dentes de engrenagem da bomba ..................................................................6,985 a 7.000 mm
Espessura de lona de freio das marchas .............................................................................................. 6 mm
Espessura mínima da lona do freio das marchas ............................................................................. 3,5 mm
Caracteristicas das molas de reetrocesso do platô prssor dos discos:
Comprimento sem carga .................................................................................................................... 55 mm
Comprimento sob carga ..................................................................................................................... 31 mm
Carga de controle correspondente ao comprimento sob carga .............................................. 26,9 a 28,9 km.

5.4 ...................................................................................................... DIREÇÃO E FREIOS


Embreagens de dirção em banho de óleo de discos múltiplos (13 discos acionados), servo comandados.
Comando das embreagens direcionais através de duas alavancas servoassistidas hidraulicamente. Freios de
ciontas contráteis em banho de óleo, de comando mecânico atrvés dse dois pedais suspensos. Freio de
estacionamento de comando mecânico.

5.5 ..................................................................................................... COMANDOS FINAIS


Dupla redução em banho de óleo de construção modular
Relação de redução ............................................................................................................................ 7,275:1

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO
COMANDO DA EMBREAGEM CENTRAL
vista explodida

1- Arruela
2- Contra pino
3- Porca
4- Arruela de pressão
5- Espaçador
6- Suporte

04
7- Parafuso
8- Contra - pino
9- Arruela
10- Alavanca
11- Bucha
12- Suporte
13- Manopla
14- Alavanca
15- Tirante
16- Mola
17- Chaveta
18- Parafuso
19- Arruela
20- Porca
21- Eixo

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO DA EMBREA-


GEM CENTRAL
vista explodida

1- Arruela
2- Contra pino
3- Porca
4- Mangueira
5- Abraçadeira
6- Conexão
7- Parafuso
8- Oring
9- Filtro
10- Oring
11- Retentor
12- Arruela
13- Mola
14- Conexão
15- Junta
16- Parafuso
17- Conexão
18- Tubo
19- Junta
20- Arruela
21- Parafuso

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

EMBREAGEM CENTRAL
vista explodida

1- Trava
2- Prato
3- Mola
4- Mola
5- Pino
6- Embreagem
04

7- Disco de embreagem
8- Eixo
9- Defletor
10- Arruela de pressão
11- Porca
12- Embreagem
13- Porca trava
14- Defletor
15- Parafuso
16- Embreagem
17- Arruela
18- Parafuso
19- Placa travamento
20 Parafuso
EMBREAGEM CENTRAL
vista explodida

1- Suporte
2- Tubo
3- Parafuso
4- Placa
5- Chaveta
6- Chapa
7- Bucha
8- Pino
9- Suporte
10- Pino
11- Suporte
12- Placa de travamento
13- Parafuso
14- Arruela
15- Suporte
16- Pino
17- Suporte
18- Contra pino
19- Pino
20- Pino
21- Anel
22- Luva
23- Elo
24- Pino
25- Arruela de pressão
26- Disco 31- Cubo
27- Cubo 32- Anel
28- Parafuso
29- Lona de freio
30- Rebite

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

4.6 .................................................................... REGULAGEM DA EMBREAGEM CENTRAL

A embreagem está bem regulada, quando para aplicá-la é necessário um esforço de 18 - 20 kg ou 40 - 44


libras na extremidade superior da alavanca medido com dinamômetro e motor parado.
Se o esforço diminuir para 11 - 12 kg, ou 24 - 26 libras e não se perceber o "estalo" que indica o ponto de
aplicação -, dev-se fazer nova regulagem do conjunto a fim de evitar deslizamento dos discos, quando em
esforço, o que é altamante prejudicial para o conjunto.

PARA REGULAR, PROCEDER COMO SE SEGUE:

04
1- Retirar a tampa superior lateral esquerda e colocar o furo H em correspondência com a abertura de inspeção.

2- Introduzir a chave de regulagem na abertura e empurrar a trava 2 para a frente destravando a porca de
regulagem1.

3- Encaixar a chaves nos dentes da porca e girar em sentido horário(á direita) para aumentar o esforço de
aplicação da embreagem, ou em sentido contrário para diminuir. O esforço pode ser medido com um
dinamômetro de relógio com escala graduada de 5 a 50 Kg ou de 11 a 110 libras. Após regulada a
embreagem, retirar a chave e verificar se a mola 3 empurrou a trava 2 recolocando-a em posição de
travamento da porca 1.
Se a trava 2 não retornou á posição de travamento, providenciar seu retorno mediante alguns pequenos
deslocamentos manuais.
O parafuso de referencia 4 determina a posição de extração da chave e a correspondencia da trava com os
dentes da porca.

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

4.7 ..................................................................... GRUPO CÂMBIO INVERSOR MECÂNICO.

Tipo ............................................... 45 marchas é frente e 4 á ré com engrenamentos por luvas deslizantes.


Engrenagens de ..................................................................................................................... de dentes retos
Comando ........................................................................................................ Mediante 2 alavancas de mão

4.8 ...................................................................................................................... CÂMBIO


Relação se redução do eixo da "prise" direta ..................................................................................... 19 / 36
Folga entre flancos das estrias do eixo condutor e conduzido e das engrenagens ............ 0,020 - 0,100 mm
04

Folgas entre os flancos das estrias da "prise direita ......................................................... 0,020 - 0,100 mm
Folga entre flancos dos dentes edas engrenagens do câmbio .......................................... 0,150 - 0,250 mm
Diâmetro dos pinos dos garfos de comando marechas .................................................21,967 - 22,000 mm
DIâmetro das sedes dso pinos na carcalça ...................................................................22,040 - 22,092 mm
Folga entre pinos e sedes .................................................................................................. 0,040 - 0,125 mm

C o m p r im e n t o

C a r a c t e r ís t - s e m c o m C a rg a d e
ic a s d a s c a rg a c a rg a c o n t r ô le (k g )
m o la s (m m ) (m m )
M o la d o p in o 9 1 ,5 5 0 5 - 7 6 ,3
t r a v a d o s p in o s
de com and o d o
c â m b io
M o la d a 4 7 - 4 8 2 0 4 ,5 - 4 ,7
a la v a n c a
com and o d o
c â m b io

4.9 ................................................................................................ INVERSOR MECÃNICO.

Folga entre flanges das estrias do inversor ..................................................................... 0,0015 - 0,093 mm


Folga entre flancos dos dentes das engrenagens do inversor ........................................... 0,150 - 0,250 mm
Diâmetro pino de alavanca intermediária de comando inversor ..................................... 21,950 - 22,000 mm
Diâmetro interno da bucha instalada do pino da alavanca intermediária ........................ 22,040 - 22,092 mm
Folga entre pino e bucha .................................................................................................... 0,040 - 0,122 mm
Inversor .......................................................................................................................... 21,967 - 22,000 mm
Diâmetro sede de pino do garfo ...................................................................................... 22,000 - 22,052 mm
Folga entre pino e sede ..................................................................................................... 0,000 - 0,085 mm

C o m p rim e n t o

C a r a c t e r ístic a s sem carga com carga Carga de


das m o las do (m m ) (m m ) c o n trô le (k g )
in v e r s o r
m e c â n ico
M o la d o p ino trava 36 20 1 3 , 5 - 1 6 ,5
d o s p in o s d e
c o m a n d o d o c â m b io
M o la d a a la v a n c a 4 0 ,5 3 3 ,8 24,7 - 27,3
c o m a n d o d o c â m b io

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO

REGULAGEM DA EMBREAGEM CENTRAL


INVERSOR MECÂNICO - CÂMBIO

04
2 18 8 22 P 21
17

20
F

F- ....................................................................................................................... Filtro de óleo


P- ............................................................................................................. Tomada de pressão
5- .............................................................................................................. Discos conduzidos
6- ................................................................................................. Suporte da manga deslizante
7 e 8 .................................................................................. Defletores de óleo anterior e posterior
10 e 11 ................................................................... Engrenagem condutora e conduzida da bomba de óleo.

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SEÇÃO 04 - TRANSMISSÃO
04

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

TÓPICO .................... CONTEÚDO ...............................................................................


PÁGINA

5.1 .............. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO MATERIAL RODANTE E SAPATAS ................................ 3

5.2 .............. SUSPENSÃO DIANTEIRA E UNIÃO DA ARMAÇÃO DE ROLETES ................................... 4

5.3 .............. SUSPENSÃO TRASEIRA ................................................................................................... 5

5.4 .............. ROLETES DE APOIO ......................................................................................................... 6

05
5.5 .............. ROLETES DE SUPORTE DA ESTEIRA ............................................................................... 6

5.6 .............. RODA GUIA E ROLETES DE APOIO ................................................................................ 7

5.7 .............. DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS ............................................................................ 7

5.8 .............. MOLA DO DISPOSITIVO TENSOR .................................................................................... 8

5.9 .............. SAPATAS ........................................................................................................................... 9

5.10 ............ ESTEIRAS .......................................................................................................................... 9

5.11 ............ PERFÍS ............................................................................................................................... 10

5.12 ............ TORQUES DE APERTO ..................................................................................................... 11

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


05

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

5.1 .................................... ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO MATERIAL RODANTE RODANTE

Rodas motrizes segmentadas de fácil substituição e dentes com perfil exclusivo para descarga de
materiais.(anti paccking).
Suspensão oscilante por feixe de molas.
Rodas guia com regulagem hidráulica de tensão das esteiras.
Rodas guia, rodas motrizes e roletes de lubrificação permanente. Esteira seladas, com buchas de duplo
diâmetro.
Numero de roletes superiores ..................................................................................................... 1(cada lado)

04
Numero de roletes inferiores ....................................................................................................... 5(cada lado)

SAPATAS
Tipo ...................................................................................................................................... de garra simples

05
Altura da garra .................................................................................................................................... 52 mm
Passo ............................................................................................................................................... 170 mm
Largura ............................................................................................................................................. 450 mm
Área de apoio sobre o solo ........................................................................................................... 16,290 cm2
Pressão ......................................................................................................................................0,57 kgf/cm2
Vão livre ............................................................................................................................................ 265 mm

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

5.2 ................................... SUSPENSÃO DIANTEIRA E UNIÃO DA ARMAÇÃO DE ROLETES


Diâmetro sedes das buchas de articulação do feixe de molas ....................................................................... 22,550 - 22,900 mm
Diâmetro externo das buchas .......................................................................................................................... 22,979 - 23,000 mm
Sobremedida de montagem entre buchas e sedes ............................................................................................. 0,079 - 0,450 mm
Diâmetro interno das buchas ........................................................................................................................... 16,095 - 16,205 mm
Diâmetro do pino de articulação do feixe de molas ......................................................................................... 15,890 - 16,000 mm
04
05

SUSPENSÃO DIANTEIRA E ARMAÇÃO DOS 15- Tampa


ROLETES 16- Arruela de pressão
vista explodida 17- Parafuso
18- Parafuso
1- Parafuso 19- Chassi esteira
2- Arruela de pressão
3- Junta
4- Bucha
5- Arruela de pressão
6- Arruela de pressão
7- Presilha
8- Pino
9- Pino graxeiro
10- Tampa
11- Suporte
12- Retentor
13- Bucha
14- Pino graxeiro

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

5.3 ............................................................................................... SUSPENSÃO TRASEIRA


Diâmetro da barra em correspondência das semi - buchas do braço da armação de roletes ....................... 59,954 - 60,000 mm
Diâmetro das sedes das semi - buchas ............................................................................................................... 67,20 - 67,25 mm
Espessura das semi - buchas .................................................................................................................................. 3,45 - 3,55 mm
Diâmetro interno das semi - buchas montadas ................................................................................................... 60,10 - 60,35 mm
Folga entre a barra e as semi - buchas .................................................................................................................... 0,10 - 0,39 mm
Carga de assentamento da barra na caixa do redutor lateral (a ser aplicada com a prensa fixa) ................... 15,000 - 19,000 kg

04
05
SUSPENSÃO TRASEIRA 18- Placa
vista explodida 19- Pino
20- Console
1- Feixe de molas 21- Grampo
2- Abraçadeira 22- Coxim
3- Abraçadeira 23- Grampo
4- Rebite de aço 24- Coxim
5- Parafuso de aço 25- Arruela
6- Espaçador de aço 26- Porca
7- Porca 27- Placa
8- Lâmina 28- Grampo
9- Lâmina 29- Arruela
10- Lâmina 30- Porca
11- Lâmina 31- Porca
12- Lâmina 32- Arruela
13- Lâmina 33- Suporte
14- Lâmina
15- Parafuso
16- Porca
17- Parafuso

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


5.4 .............................................................................. RODA GUIA E ROLETES DE APOIO
Diâmetro interno das buchas ..........................................................................................60,000 - 60,375 mm
Diâmetro do eixo dos roletes de apoio em correspondência das buchas ........................ 54,970 - 55,00 mm
Diâmetro do eixo da roda de gui em correspondência ....................................................60,110 - 60,140 mm
Folga entre eixos dos roletes ............................................................................................. 0,330 - 0,375 mm
Folga entre o eixo da roda de guia e as buchas................................................................. 0,160 - 0,265 mm
04

Diâmetro interno das caixas das buchas ........................................................................63,913 - 63,959 mm


Diâmetro externo das buchas .........................................................................................63,970 - 64,000 mm
05

Sobremedida de montagem entre as buchas e sedes ...................................................... 0,041 - 0,057 mm


Diâmetro externo das caixas de buchas ........................................................................95,067 - 95,102 mm
Sobremedida de montagem entre caixas de buchas e sedes ........................................... 0,035 - 0,057 mm
Folga axial do eixo ............................................................................................................. 0,300 - 0,750 mm
Calços de ajustagem ............................................................................................................................ T1 e T2
Z1= 0.5 mm - Folga a ser obtida com os calços T1
Z2 = 0.5 mm - Folga a ser obtida com os calços T2

RODA GUIA 12- Suporte interno


vista explodida 13- Suporte externo
14- Pino elástico
1- Rolete 15- Parafuso
2- Rolete de apoio 16- Arruela pressão
3- Rolete 17- Eixo
4- Rolete de apoio 18- Oring
5- Carcaça 19- Bujão
6- Pino
7- Bucha
8- Oring
9- Parafuso
10- Retentor
11- Chaveta

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

5.5 ....................................................................................................... ROLETE DE APOIO

ROLETE DE APOIO
vista explodida

1- Rolete
2- Rolete de apoio
3- Rolete
4- Rolete de apoio

04
5- Carcaça
6- Pino
7- Bucha
8- Oring
9- Parafuso

05
10- Retentor
11- Chaveta
12- Suporte interno
13- Suporte externo
14- Pino elástico
15- Parafuso
16- Arruela pressão
17- Eixo
18- Oring
19- Bujão

5.6 ................................................................................................ ROLETES SUPERIORES


Diâmetro interno das buchas .......................................................................................... 40,210 - 40,240 mm
Diâmetro dos eixos em correspondencia das buchas ..................................................... 39,975 - 40,00 mm
Folga entre eixos e buchas ................................................................................................ 0,235 - 0,240 mm
Diâmetro das sedes das buchas no rolete ..................................................................... 49,900 - 49,940 mm
Diâmetro externo das buchas ......................................................................................... 50,000 - 50,025 mm
Sobremedida de montagem entre buchas e sedes ........................................................... 0,085 - 0,100 mm
ROLETE DO SUPORTE DA ESTEIRA
vista explodida

1- Parafuso
2- Arruela de pressão
3- Tampa
4- Oring
5- Arruela
6- Rolete suporte
7- Bucha
8- Rolete suporte
9- Retentor
10- Parafuso
11- Parafuso
12- Arruela de pressão
13- Suporte
14- Porca
15- Parafuso
16- Eixo
17- Oring
18- Bujão
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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


5.7 ......................................................................... DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS
Diâmetro do cilindro de ajustagem ....................................................................................... 60,030 a 60,104
Ajustagem ..................................................................................................................................... 59,50 a 59
Diâmetro do êmbolo ..........................................................................................................59,50 a 59,60 mm
Folga entre o êmbolo e o cilindro ....................................................................................... 0,430 - 0,604 mm
Regulagem da válvula ........................................................................................................ 1,200 - 1,250 bar
Calços disponíveis ............................................................................................................. 0,1 - 0,2 - 0,5 mm

5.8 ........................................................ MOLA DO DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS


04

Cumprimento da mola sem carga .................................................................................................... 565 mm


Comprimento da mola montada ....................................................................................................... 485 mm
Carga de controle correspondente ao comprimento da mola ........................................ 6.650 - 7.350 Kg.
05

DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS 19- Cilindro direito


vista explodida 20- Porca
21- Contra pino
1- Arruela 22- Luva
2- Arruela 23- Disco
3- Arruela 24- Mola
4- Parafuso
5- Coifa para pó
6- Tampa
7- Calço
8- Sede
9- Válvula
10- Esfera
11- Válvula
12- Anel de vedação
13- Mola
14- Pino graxeiro
15- Esfera
16- Espaçador
17- Válvula
18- Bujão

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7D

SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


5.9 .................................................................................................................... SAPATAS
Tipo ...................................................................................................................................... de garra simples
Altura da garra .................................................................................................................................... 52 mm
Passo ............................................................................................................................................... 170 mm
Largura ............................................................................................................................................. 450 mm
Área de apoio sobre o solo ........................................................................................................... 16.290 cm2
Pressão ................................................................................................................................... 0.57 kgf / cm2
Vão livre ............................................................................................................................................ 265 mm

5.10 .................................................................................................................. ESTEIRAS

04
Alojamento da bucha no elo ...................................................................................................... 52.68 - 52.76
Diâmetro externo da bucha ....................................................................................................... 52.92 - 53.04
Interferência entre o elo e a bucha ................................................................................................ 0.24 - 0.30
Diâmetro interno da bucha ........................................................................................................ 35.12 a 35.17

05
Folga entre pino e bucha ............................................................................................................... 0.27 a 0.38

ESTEIRA REFORÇADA 13- Parafuso


vista explodida 14- Esteira
15- Esteira
1- Arruela 16- Jogo 0,10 mm
2- Bucha 16- Jogo 0,20 mm
3- Elo 16- Jogo 0,30 mm
4- Elo 16- Jogo standard
5- Pino 17- Pino
6- Elo
7- Pino
8- Elo
9- Bucha 0,10 mm
9- Bucha 0,20 mm
9- Bucha 0,30 mm
10- Porca
11- Pino 0,10 mm
11- Pino 0,20 mm
11- Pino 0,30 mm
11- Pino standard
12- Sapata 450 mm

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7D

SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE

5.11 ....................................................................................................................... PERFÍS


04
05

PERFÍS DOS COMPONENTES DA PARTE RODANTE (MEDIDAS EM MM) A


D im e n s ã o A B B1 C D E F G H L M P S
D imensãonom inal 18- 39 39 155 70 625 655 31 5 2 -5 3 ,6 3 6 ,5
97 170 1 4 -1 6
5 (3 8 )
L i m i t e d e d e s g a s te 17- 53 46 143 56 615 - 33 2 7 (0 ) -
91 1 7 3 ,5 (0 )
(* ) 1

(*) Os limites de desgaste indicados correspondem em modo geral á espessura da camada endurecida e dentro
desses valores, é ainda possível fazer o reparo mediante deposição de material. Na previsão de efetuar a
substituição total das peças, pode-se deixar o desgaste ultrapassar estes limites.
(0) O limite de desgaste pode variar sensivelmente com relação ás condições efetivas de emprego.

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


5.12 ............................................................................................ TORQUES DE APERTO(*)
CORRENTE DA ESTEIRA (Links)
Porca fixação da sapata ...................................................................................................................... 44 - 45
DISPOSITIVO TENSOR DA ESTEIRA .......................................................................... mkgf
Parafuso autotravante fixação caixa bucha da roda de guía .............................................................. 5,7 - 6,3
Parafuso de fixação do eixo da roda guia no suporte externo .............................................................. 22 - 23

04
Parafuso de fixação do eixo da roda guía no suporte interno ........................................................... 22 - 23
Parafuso de fixação da guia suporte do tensor ................................................................................. 21 - 21,5
Parafuso de fixação das chapas suporte roda guia ......................................................................... 17 - 17,5

05
Parafuso fixação suporte cilindro na armação de roletes .................................................................... 33 - 35
Parafuso autotravante de fixação tampa e sede junta da haste do suporte tensor (forquilha) ................... 6,5
Válvula de ajustagem tensor ............................................................................................................ 13 - 14,5
Válvula de regulagem pressão de ajustagem esteira .......................................................................... 18 - 19
Tampão de ajustagem tensor da esteira .......................................................................................... 13 - 14,5
Parafuso de fixação suporte roda na forquilha ..................................................................................... 22 - 24
(*) Antes de apertar, lubrificar com óleo de cárter.
(**) Assentar previamente a barra na caixa do redutor aplicando uma carga axial de 15.000 a 19.000kg com
a prensa fixa.
ROLETE SUPERIOR
Parafuso autotravante anel de encosto.............................................................................................. 4,5 - 5,1
Parafuso de fixação do suporte do rolete superior ............................................................................ 15 - 16,5
Porca do parafuso fixação eixo rolete superior no suporte ............................................................... 14,5 - 16
ROLETE DE APOIO
Parafuso autotravante fixação caixa bucha rolete de apoio ............................................................... 5,7 - 6,3
Parafuso fixação suporte rolete apoio esteira na armação de roletes .................................................. 24 - 26
SUSPENSÃO DIANTEIRA
Porca fixação suporte tirantes ligação feixe de molas no motor ......................................................... 45 - 50
Porca fixação chapa na algema externa externa do feixe de molas .............................................. 18,1 - 19,8
Porca de fixação da algema da mola amortecedora na respectiva chapa ............................... 6,8 - 7,5 mkgf
SUSPENSÃO TRASEIRA
Parafuso de fixação capas no suporte interno da armação de roletes .............................................. 16 - 17,5
interno da armação de roletes .......................................................................................................... 16 - 17,5
Porca de fixação barra de suspensão traseira ................................................................................... 90 - 100
Porca de fixação suporte interno chassi da esteira ............................................................................. 62 - 68
Parafuso fixação caixa do rolamento no suporte interno chassi da esteira ..........................................9 - 9,5

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SEÇÃO 05 - MATERIAL RODANTE


04
05

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SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

TÓPICO ........... CONTEÚDO .........................................................................PÁGINA

7.1 ............. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DO MATERIAL RODANTE E SAPATAS ................................ 3

7.2 ............. SUSPENSÃO DIANTEIRA E UNIÃO DA ARMAÇÃO DE ROLETES .................................. 4

7.3 ............. SUSPENSÃO TRASEIRA ................................................................................................ 5

7.4 ............. ROLETES DE APOIO ..................................................................................................... 6

7.5 ............. ROLETES DE SUPORTE DA ESTEIRA ............................................................................ 6

7.6 ............. RODA GUI A E ROLETES DE APOIO ............................................................................. 7

7.7 ............. DISPOSITIVO TENSOR DAS ESTEIRAS .......................................................................... 7

7.8 ............. MOLA DO DISPOSITIVO TENSOR ................................................................................. 8

7.9 ............. SAPATAS ...................................................................................................................... 9

7.10 ............ ESTEIRAS ...................................................................................................................... 9

07
7.11 ............ PERFÍS .......................................................................................................................... 10

7.12 ............ TORQUES DE APERTO .................................................................................................. 11

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7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO
07

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SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

7.1 SISTEMA HIDRAULICO

Reservatório pressurizado, colocado na traseira do trator, incorporado ao reservatório de combustível.


Sistema alimentado por bomba de palhetas.

Vazão ......................................................................................................... 112 l/min


Pressão ...................................................................................................... 152 kg/cm2
Cilindros da lâmina ..................................................................................... 2
Diâmetro e curso ........................................................................................ 90 x 590 mm

Quantidade para o sistema de comando da lâmina


Óleo Hidráulico
Hydrosystem ISO VC 32 NH 632/ISO BG 68 NH668.

Bomba ....................................................................................................... Tipo de engrenagens


Modelo ....................................................................................................... GPC4-50-BOF-26-L-BR-01
Fabricante................................................................................................... VICKERS
Acionamento Pelo eixo do motor mediante transmissão de juntas cardãs.
Rotação (vista do lado comando) ................................................................ anti-horária

07
Relação entre giros do motor e giros da bomba ........................................... 1:1
Regime máximo de rotação ( com o motor no regime de ) ......................... 2000 rpm
Vazão nominal no regime ............................................................................ 2000 rpm
Vazão nominal no regime máximo .............................................................. 118 l / min
Pressão máxima ........................................................................................ 175 kgf/cm2
Filtro .................................................... 1 cartucho metálico na sucção1 cartucho de papel no retorno

Engraxadeiras
Numero de engraxadeiras ........................................................................... 15
Distribuidor e válvulas
Ajustagem das válvulas

DISTRIBUIDOR E VÁLVULAS

Ajustagem das válvulas de segurança multiplas


(inicio de abertura na vazão de 5 l / min)130kgf+-2 b=kfg
Calços de ajustagem vávula de segurança e válvula múltipla ...................... 0,2 - 5-1 mm

CILINDROS COMANDO LÂMINA


NUMERO DE CILINDROS ........................................................................... 2
dIAMETRO E CURSO ................................................................................. 90X640 MM
Folga entre pino e cbucha da haste ............................................................. 0,0002 - 0,057 mm
Folga entre pino esfera da válvula de fim de curso esua sede no êmbolo ..... 0,040 - 0,120 mm
Cilindro comando tilt ripper
Cilindro comando
escarificador ............................................................................................... sp 7c 1 de ação dupla
diametro e curso ......................................................................................... 140x145 mm
cilindros comando
ripper rp7c .................................................................................................. 2 de ação dupla
diâmetro e curso ......................................................................................... 100x153 mm

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7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO
07

7.2 - CILINDRO COMANDO DA LÂMINA 7.3 - CILINDRO COMANDO DA LÂMINA


vista explodida Características

1- Parafuso Numero de cilindros ............................................. 2


2- Proteção Diâmetro e curso ................................. 90x640 mm
3- Porca Folga entre o pino e bucha das haste 0,0002 -0,057mm
4- Arruela de pressão Folga entre pino e esfera da válvula de fim de curso e
5- Arruela sua sede no êmbolo ................... 0,040 - 0,120 mm
6- Arruela de pressão
7- Parafuso
8- Proteção
9- Proteção
10- Parafuso
11- Arruela de pressão
12- Tubulaçãodos
13- Oring
14- Cilindro de elevação
15- Mangueira
16- Tubulação do sistema hidráulico
17- Arruela
18- Parafuso
19- Arruela
20- Parafuso
21- Arruela
22- Tubo sistema hidraulico
23- Parafuso
24- Tubo do sistema hidrualico

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SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

7.4 - BOMBA HIDRÁULICA DE IMPLEMENTOS Recomendações para aplicação


vista explodida

Modelo ................................................ 25VQ - 17


Características Deslocamento ..................................... 55,22
Deslocamento de 40Modelo ................. 25VQ - 17 Rotação mínima .................................. 600 rpm
Pressão máxima de trabalho ................ 210 bar
Pressão na entrada(para óleos minerais) Pressão máxima(bar)
mínima ................................................ -0,17 bar Óleo mineral ........................................ 210
máxima ............................................... +1,40 bar Fluido sintético..................................... 175
Fluidos hidraulicos e temperatura ......... Agua glicol .......................................... 140
Óleos minerais, fluidos á base de agua e fluidos Emulsão de agua em óleo .................... 70
sintéticos conforme especificações
Viscosidade(para óleos minerais): Rotação máxima(rpm)
Minima ................................................ 13cST Óleo mineral ........................................ 2500
Máxima ............................................... 860 cST Fluido sintético, agua glicol, emulsão de água em
Faixa recomendada ............................. 13 a 54cSt óleo ..................................................... 1200
Filtragem:
Na sucção149 micras absoluta no retorno
Para óleos minerais 25 micras absoluta ou mais fina
Para fluidos sintéticos 10 micras absoluta ou mais
fina

07
Rotação do eixo á direita ou á esquerda
Acionamento: direito, coaxial, através de um
acoplamento flexível.
Peso aproximado da bomba ................. 14 kg
Pedestal .............................................. 3 kg

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5
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO
7.5 - BOMBA HIDRÁULICA DE IMPLEMENTOS
vista explodida

1- Parafuso
2- Suporte
3- Pino
4- Corpo
5- Parafuso
6- Anel
7- O'ring(**)
8- O'ring
9- Retentor
10- Suporte
11- Placa(*)
12- Corpo
13- Rotor
14- Palheta
15- Anel
16- Retentor
17- Eixo
18- Retentor
19- Suporte
20- Rolamento
21- Anel elástico
07

22- Anel elástico


23- O'ring

(*) As superfícies com bronze devem estar faceadas para o rotor.


(**) Nota para montagem: Instale no corpo antes da instalação do conjunto rotativo
(1) e inverta a localização
(***) Para mudar o sentido de rotação do conjunto rotativo, remova os 2 parafusos(1)
(2) e da placa de saída(10)
da placa de entrada(2) (10). Aperte os dois parafusos com a mão. Use a tampa da bomba
para alinhar o conjunto rotativo. Remova a tampa e aperte os parafusos com um torque de 6 nm.

Bomba simples de intra-palhetas, de deslocamento fixo e hidraulicamente balanceadas. Unidade de


bombeamento constituída de um conjunto rotatico de fácil substituição, tornando a manutenção mais rápida
e eficiente. Suas placas laterais flexíveis dão acomodação aos componentes internos em casos de
desalinhamentos momentâneos do rotor ou de expansão.

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6
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

Entrada diametro 1.1/2 flange SAE de 4 parafusos


1/2"-13UNC-22 prof
Saída Y flange SAE de 4 parafusos

MODELO A F J U V X Diametro. Z Y

25 VQ 162 118 175 52,4 26,2 3/8" - 16 UNC -19 prof. 25,4 Diam. 1"

07

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7
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

7.6 - Distribuidor da tampa esquerda


vista explodida

1- Válvula
2- Corpo
3- O'ring
4- Bujão
5- Oring
6- Oring
7- Bujão
8- Bujão
9- Bujão

7.7 - Distribuidor central


vista explodida

1- Sede
2- Sede
3- Parafuso
4- Tampa
07
07

5- Parafuso
6- Válvula
7- Mola
8- Válvula
9- Pistão
10- Mola
11- O'ring
12- Bujão
13- Válvula
14- Válvula
15- Proteção
16- O'ring
17- O'ring
18- O'ring
19- Corpo
20- Haste

7.8 - Distribuidor
vista explodida

1- ........................................................ Válvula
2- ........................................................ Válvula
3- ........................................................ Válvula
4- ........................................................ Válvula
5- ........................................................ Tirante
6- ........................................................ Distribuidor

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8
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SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO
7.9 - Distribuidor central
vista explodida

1- Sede
2- Esfera
3- Haste
4- Tirante
5- Êmbolo
6- Sede
7- Tampa
8- Parafuso
9- Bujão
10- Sede
11- Mola
12- Válvula
13- Pistão
14- Mola
15- O´ring
16- Bujão
17- Vãlvula
18- Válvula
19- Proteção
20- Corpo
21- Haste

07
22- Válvula
23- O'ring
24- O'ring
25- O'ring

7.10- Distribuidor da embreagem de direção


vista explodida

1- Válvula
2- Válvula
3- Vãlvula
4- Jogo
5- Distribuidor

7.11 - Distribuidor da embreagem de direção


vista explodida

1- Corpo
2- Haste
3- O'ring
4- Prato
5- Mola
6- Válvula
7- Haste
8- Calço
9- Tampa
10- Arruela
11- Parafuso
12- Haste
13- O'ring
14- o'ring
15- O'ring
16- Anel de vedação

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9
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

7.12 - Distribuidor da embreagem de direção


vista explodida

1- Corpo
2- Anel
3- Bujão
07

7.13 - Distribuidor da embreagem de direção


vista explodida

1- Tampão
2- Corpo
3- Vãlvula
4- O'ring
5- O'ring
6- O'ring
7- O'ring

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10
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO

7.14 - Esquema hidráulico do distribuidor


central

07

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11
7D

SEÇÃO 07 - HIDRÁULICO
07

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

TÓPICO .................... CONTEÚDO ................................................................PÁGINA

8.1 ................................ NORMAS DE SEGURANÇA ............................................................... 3


8.2 ................................ ELETRICIDADE - CONCEITOS BÁSICOS .......................................... 4
8.3 ................................ GUIA DE INSTALAÇÃO DE COMPONENTES ELÉTRICO .................... 7
8.4 ................................ MOTORES DE PARTIDA DELCO REMY ............................................ 8
8.5 ................................ MOTORES DE PARTIDA ................................................................... 23

8.6 ................................ REMOÇÃO/INSTALAÇÃO MOTOR DE PARTIDA ............................... 29


8.6.1 .............................. REMOÇÃO ....................................................................................... 29
8.6.2 .............................. INSTALAÇÃO .................................................................................... 30

8.7 ................................ REMOÇÃO/INSTALAÇÃO DO ALTERNADOR .................................... 31


8.7.1 .............................. REMOÇÃO ....................................................................................... 31

08
8.7.2 .............................. INSTALAÇÃO .................................................................................... 32

8.8 ................................ ÍNDICE DO DIAGRAMA DO SISTEMA ELÉTRICO ............................. 33


8.9 ................................ TABELA DE CORES DOS CABOS ..................................................... 36
8.10 ............................... COMPONENTES ELÉTRICOS ............................................................ 37

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1
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO


08

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2
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

8.1 - NORMAS DE SEGURANÇA

Atenção: Quando se trabalha com equi-


pamento elétrico, usar sempre óculos prote-
tores, tirar anéis, relógios de pulso e qual-
quer jóia metálica.

Atenção: Antes de proceder reparações

08
ou intervenções de controle dos componen-
tes elétricos, desligar o cabo massa “A” do
pólo negativo “B” na bateria. Soltar o cabo
“C” do pólo positivo “D “.

Atenção: Não apoiar nunca objetos me-


tálicos na bateria, para evitar o perigo de cur-
to-circuito.

Atenção: O gás do eletrólito da bateria


é inflamável. Nunca aproximar fogo ou xispa
da bateria durante a recarga, pois a emissão
de gás é muito intensa.

Atenção: O gás da bateria é perigoso


se entrar em contato com a pele ou os mate-
riais.

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3
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

8.2 - ELETRICIDADE - CONCEITOS


BÁSICOS

CORRENTE RESISTÊNCIA

A corrente elétrica é definida como o movimento A resistência oferecida por um condutor ao fluxo de
ordenado de elétrons através de um condutor, tal como corrente é chamada de resistência elétrica, e é medida
um fio de cobre. O fluxo de corrente é medido em em ohms.
amperes, e quando 6,28x1018 elétrons passam por
um certo ponto do condutor em um segundo, seu A resistência elétrica depende:
valor é de um ampère. • do tipo de material que é constituído o condutor
(resistência específica),
• do seu diâmetro ou área transversal (bitola),
• e do seu comprimento.

Além destes fatores, a temperatura exerce influência


sobre o valor da resistência, pois dependendo do tipo
de material, esta pode aumentar (PTC – coeficiente
de temperatura positivo) ou diminuir (NTC –
coeficiente de temperatura negativo), com o aumento
da temperatura.
Fig. 1
A tensão ou pressão elétrica necessária para produzir
TENSÃO ELÉTRICA OU DIFERENÇA DE
um fluxo de corrente em um circuito deve ser
08

PORTENCIAL – ddp.
suficiente para superar a resistência elétrica do
circuito.
A força que causa o fluxo de elétrons no condutor
chama-se tensão elétrica. A tensão é a diferença de
Seus símbolos mais comuns são:
pressão elétrica medida entre dois pontos do circuito.
Em uma bateria de 12 volts, a tensão ou diferença
de potencial medida entre os dois pólos da bateria é
12 volts.

Outro conceito importante é o da polaridade. Um pólo


da bateria é chamado de positivo e o outro, negativo.
Pela teoria convencional, a direção do fluxo de
Fig. 3
corrente no circuito é do terminal positivo para o
terminal negativo da bateria, através de um circuito
LEI DE OHM
externo. Esta direção é oposta à direção do fluxo de
elétrons, que saem do pólo negativo em direção ao
Se tivermos uma fonte de tensão de 1 Volt, aplicado
pólo positivo da bateria, que recebe o nome de
a uma resistência de 1 Ohm, circulará por este
corrente real ou eletrônica.
circuito uma corrente elétrica de 1 Ampere.

Esta é a expressão da Lei de Ohm, a qual pode ser


escrita conforme a seguinte fórmula:

VOLT = AMPERE x OHM

AMPERE = VOLT / OHM

OHM = VOLT / AMPERE

Fig. 2
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4
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Quando o interruptor é fechado para a bateria; a


tensão através do capacitor irá aumentar de zero para
12 volts, e a corrente irá fluir pelo circuito, carregando
o capacitor.

As cargas positivas e negativas nas placas do


capacitor representam energia armazenada.

Quando a tensão no capacitor atinge 12 volts, o fluxo


de corrente cessará.

Quando o interruptor é mudado para a posição de


curto, o capacitor irá se descarregar através do
resistor.

Quando toda a energia acumulada no capacitor tiver


sido dissipada pelo resistor, o fluxo de corrente
Fig. 4
cessará.
CIRCUITOS ELÉTRICOS

Quanto ao tipo de ligação, os componentes de um


circuito podem estar ligados de duas maneiras:

Ligação em série: em um circuito série, a corrente


é a mesma em todos os componentes, a tensão da

08
fonte se divide entre os componentes e a resistência
equivalente é a soma das resistências individuais.

Ligação em paralelo: em um circuito paralelo, a


tensão aplicada a todos os componentes é a mesma,
a corrente da fonte se divide entre os componentes Fig. 6

e a resistência equivalente é sempre menor que a


menor.

CAPACITOR

O capacitor, algumas vezes chamado de


condensador, é um dispositivo no qual a eletricidade
é armazenada. O capacitor consiste de dois
condutores separados por um material isolante.

Fig. 7

Fig. 5

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5
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

DIODO DIODO ZENER

O diodo é um semicondutor que permite o fluxo de O diodo zener é um tipo de diodo especialmente
corrente através dele em apenas uma direção. construído que conduzirá satisfatoriamente uma
corrente na direção inversa.
Quando a bateria é conectada ao diodo com as
polaridades como mostrado, chamada de A característica peculiar de funcionamento do diodo
“diretamente polarizado”, o diodo oferece apenas zener é que ele não conduz corrente na direção inversa
uma pequena resistência ao fluxo de corrente. abaixo de um valor predeterminado da tensão de
Quando a polaridade da bateria é invertida, chamada polarização inversa.
de “inversamente polarizado”, a resistência do diodo
é muito alta e nenhuma corrente significativa fluirá. Por exemplo, um certo diodo zener pode não conduzir
corrente se a tensão de polarização inversa estiver
abaixo de 6 volts, mas quando esta tensão de
polarização inversa for 6 volts ou mais, o diodo
subitamente passará a conduzir a corrente inversa.

O diodo zener é aplicado nos reguladores de tensão,


visando o controle do nível de tensão na saída do
alternador.
08

Fig. 8

Fig. 11

TRANSISTOR

O transistor é um semicondutor que consiste de dois


diodos interligados, compartilhando uma mesma
base.
Fig. 9

O símbolo mostrado a seguir representa um


transistor NPN.

A junção emissor-base representa o primeiro diodo,


e a junção coletor-base, representa o segundo diodo.

A corrente flui através do emissor na direção da seta.

Fig. 10

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

8.3 - GUIA DE INSTALAÇÃO DE


COMPONENTES ELÉTRICOS

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

1. Ao instalar ou remover qualquer componente


elétrico, os cabos negativos da bateria devem estar
desconectados para prevenir qualquer aterramento
acidental.
2. Nunca tente dar a partida em um motor causando
curto nos terminais do solenóide. De repente, o
veículo pode mover-se.
Fig. 12 3. Nunca tente com uma bateria congelada ou
danificada, dar a partida ou mesmo
Se o emissor-base é diretamente polarizado pela dar carga na mesma.
bateria o transistor apresenta uma resistência muito 4. Use sempre uma chave sextavada para segurar
baixa. A corrente fluirá pelo circuito emissor-coletor. eixo do alternador quando estiver desapertando a
porca da polia.
Se a bateria for conectada ao emissor-base na
direção inversa, o transistor terá uma resistência
muito alta, e nenhuma corrente irá fluir pelo transistor. TORQUES DE APERTO - MOTORES DE
PARTIDA

10 - 32 (terminal “S” do solenóide):


16 – 30 lb/pol (1,8 – 3,4 Nm)

08
½ -13 (“B+” e terminais de aterramento):
240 – 300 lb/pol (27 – 34 Nm)

M5 x 0,8 (terminal “S” do solenóide - 28 MT apenas):


22 – 27 lb/pol (2,5 –3,1 Nm)

M10 x 1,5 (terminal “B+” - 28 MT apenas):


Fig. 13 139 – 173 lb/pol (15,7 –19,6 Nm)

MANUSEIO E ARMAZENAGEM

Cuidados devem ser tomados, inclusive durante a


remoção de defeitos da unidade, para não danificar
roscas de parafusos, componentes plásticos tais
como a solenóide, e outros itens.

Os motores de partida equipados com interruptor


magnético, não devem ser carregados segurando-
se neste interruptor.
Fig. 14
As baterias com terminais expostos devem ser
Portanto, a corrente pela da bobina de campo, pode protegidas contra a corrosão. Peças que estão
ser “ligada” e “desligada” invertendo-se a polaridade estocadas a mais tempo devem ser usadas primeiro.
da junção emissor-base. Neste caso, o transistor
funcionará como um relé ou um interruptor aberto e/
ou fechado.

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7
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

TENSÃO DA BATERIA 8.4 - MOTORES DE PARTIDA


DELCO REMY
Antes de entregar o veículo, certifique-se que a tensão
de bateria está correta.
INTRODUÇÃO
Antes de medir a tensão da bateria, qualquer carga
superficial resultante de uma carga recente, deve ser O motor de partida tem muitas vezes sido citado
removida. Isto também deve ser feito quando o como um “curto circuito educado”. Esta é uma boa
veículo esteve funcionando nas últimas horas antes descrição para um componente cuja resistência
do teste. interna típica está em torno de 0,1 ohm.
Consistindo essencialmente de um induzido, uma
Se o veículo esteve funcionando nas últimas horas, estrutura de campo, um mecanismo de
remova a carga superficial ligando um consumidor acionamento, e em muitos casos de um interruptor
forte, assim como um farol alto, por alguns minutos. solenóide, o motor de partida é projetado para
proporcionar o acionamento inicial em motores a
A seguir , com um voltímetro, verifique a tensão de diesel e a gasolina.
cada bateria. A tensão deve ser 12,4 volts ou maior, Esse manual além de cobrir os princípios de
de preferência em torno de 12,6 - 12,65 volts. funcionamento dos motores de partida, inclui uma
seção dedicada a diferentes tipos e projetos de
Se a tensão estiver abaixo de 12,4 volts, carregue motores de partida Delco Remy.
as baterias de acordo com as recomendações do
fabricante antes de entregar o veículo.
REVISÃO DE FUNDAMENTOS DE
ELETRICIDADE
08

Uma breve revisão de fundamentos de eletricidade


auxiliará no entendimento dos princípios de operação
de motores de partida.

LEI DE OHM

A corrente elétrica é definida como o


movimento ordenado de elétrons através de um
condutor tal como um fio de cobre (Fig.1).

O fluxo de corrente é medido em amperes, e


nos motores de partida, a corrente fornecida
pela bateria muitas vezes é de centenas de
amperes.

Fig. 1

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SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Por se tratar de um movimento de elétrons, o sentido Aplicando-se uma tensão de 01 Volt a um circuito
real da corrente é sempre negativo para o positivo, que tenha uma Resistência de 01 Ohm, a corrente
mas para facilitar a compreensão dos novos elétrica será de 01 Ampere.
conceitos que virão a seguir, utilizaremos o Sentido
Convencional da corrente, dizendo que ela flui do Esta é uma expressão da lei de Ohm, que pode ser
positivo para o negativo, através de um circuito escrita da seguinte maneira:
externo (Fig.2).
VOLT = AMPERE x OHM
A força que provoca o fluxo de corrente é chamada
de tensão elétrica. AMPERE = VOLT / OHM

A tensão é sempre medida entre dois pontos em um OHM = VOLT / AMPERE


circuito. Usando uma bateria de 12 volts como
exemplo, a tensão medida entre os pólos Positivo e
Negativo é 12 V (volts). Assim, também podemos
dizer que a Diferença de Potencial (ddp) entre eles é
de 12 V.

08
Fig. 2
MAGNETISMO
Todos os condutores apresentam uma resistência
normal ao fluxo de corrente. A resistência elétrica
é medida em ohms, e depende basicamente do tipo Os efeitos do magnetismo são bastante conhecidos,
de material que é constituído o condutor, seu diâmetro como a atração de um imã em barra sobre a limalha
e seu comprimento. de ferro. O imã tem um pólo Norte, chamado “N” e
um polo Sul, chamado “S”.
Além destes fatores, a temperatura também exerce
influência no valor da resistência elétrica. O espaço em volta do imã, no qual a limalha de ferro
é atraída é chamado de campo de força, ou de campo
magnético, e é descrito como linhas que saem pelo
polo “N” e entram pelo polo “S”.

Fig. 3
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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

ELETROMAGNETISMO Se um núcleo de ferro é colocado dentro de uma


bobina, o campo magnético torna-se mais forte,
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio, cria- porque o ferro conduz a energia magnética mais
se um campo magnético consistindo de círculos facilmente do que o ar. A estrutura e as laminas de
concêntricos que circundam o fio. A direção das linhas ferro no induzido dos motores de partida não somente
magnéticas pode ser determinada segurando o fornecem um lugar sobre o qual os enrolamentos
condutor com a mão direita, com o polegar apontando podem ser montados, como também aumentam em
na direção do fluxo de corrente; os dedos irão então muito a força dos campos magnéticos.
apontar na direção das linhas magnéticas.

Fig. 4
Fig. 6
Quando utiliza-se um amperímetro com pinça
indutiva, o mesmo sente e mede a força do campo INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
magnético em torno do fio e converte essa força para
amperes.
08

Movendo-se um condutor de maneira que passe


através das linhas de força magnéticas, uma tensão
Quando um fio condutor de corrente é enrolado em será induzida no condutor. A tensão induzida fará com
forma de bobina, um campo magnético com pólos que a corrente passe pelo condutor quando este for
“N” e “S” é criado, da mesma forma que uma barra conectado a uma carga elétrica.
magnética. Quanto maior for a corrente e o número
de espiras, mais forte será o campo magnético. A A direção do fluxo de corrente é determinada pela
localização dos pólos “N” e “S” pode ser direção das linhas de força magnética e pela direção
determinada usando a regra da mão direita – enrolando do movimento do condutor em relação ao campo
os dedos em torno da bobina na direção do fluxo de magnético.
corrente, o polegar irá apontar em direção ao pólo
norte (N). Veja figura 5. Com um condutor movendo-se para a esquerda e
atravessando um campo magnético como mostrado
na fig. 7, o condutor estará atingindo as linhas
magnéticas em seu lado esquerdo, o qual é chamado
de lado de entrada do condutor.

Fig. 5 Fig. 7

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Para determinar a direção do fluxo de corrente, agarre PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DO


o condutor com a mão direita, com os dedos MOTOR
posicionados no lado de entrada e apontando na
direção das linhas magnéticas de força. 0 polegar Para ilustrarmos o principio da eletricidade no qual
apontará então para a direção do fluxo de corrente opera o motor de partida, considere um fio condutor
veja figura 8. reto localizado em um campo magnético de um imã
em forma de ferradura com a corrente fluindo pelo
fio como mostrado pela seta na fig. 9.

Fig. 8
A indução eletromagnética é o principio por meio do
qual uma tensão é produzida, a qual pode causar um
fluxo de corrente em um gerador.; contudo, na
próxima seção veremos que esse mesmo principio
desempenha um papel importante nos princípios de
funcionamento dos motores de partida.
Fig. 9

08
Nossa abordagem dos fundamentos de eletricidade Com esse arranjo, haverá dois campos magnéticos
foi bastante limitada e muito breve, mas deverá servir separados - o campo magnético produzido pelo imã
como base para as próximas seções, que cobrem em forma de ferradura e o campo magnético
os princípios de funcionamento dos motores de produzido pelo fluxo de corrente através do condutor.
partida.
Uma vez que as linhas magnéticas saem pelo polo
Para uma abordagem mais completa dos “N” e entram pelo polo “S”, a direção das linhas
fundamentos de eletricidade, consulte o Manual de magnéticas entre os dois pólos do imã em forma de
Fundamentos de Eletricidade e Magnetismo. ferradura será para cima, como mostrado.

O condutor de corrente irá produzir um campo


magnético consistindo de círculos concêntricos que
circundam o fio, na direção mostrada. O resultado é
uma grande concentração de linhas magnéticas no
lado esquerdo do fio e um campo magnético fraco
no lado direito do fio.

Essa condição ocorre no lado esquerdo, onde as linhas


magnéticas estão no mesmo sentido e se somam,
e no lado direito, onde as linhas magnéticas estão
em sentidos opostos e tendem a se cancelar.

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Com um campo forte de um lado do condutor e um Com essa configuração, o fluxo de corrente pode
campo fraco do outro lado, o condutor tenderá a se ser traçado da bateria através dos enrolamentos para
mover do campo forte para o campo fraco, ou da uma escova e barra comutadora, através da espira
esquerda para a direita como mostrado na fig.10. do fio para a outra barra comutadora e escova, e
então volta para a bateria.
Quanto mais forte o campo magnético produzido pelo
imã em ferradura, e quanto a mais forte o fluxo de Os campos magnéticos resultantes impõem uma
corrente no condutor, maior será a força tendendo a rotação ou força rotacional na espira de fio, como
mover o condutor da esquerda para a direita. A força ilustrado na figura 12.
resultante ilustra o principio da eletricidade sob o qual
funciona o motor de partida.

Fig. 12

Quando a espira de fio girar metade de uma volta,


as barras comutadoras trocarão de posição com as
08

duas escovas, de modo que a corrente através da


espira de fio estará na direção oposta.

Mas, uma vez que a espira de fio trocou de posição


com as peças polares, o efeito rotacional estará ainda
Fig. 10 no mesmo sentido horário como mostrado
A figura abaixo mostra um motor básico. A espira anteriormente.
de fio esta localizada entre duas peças de ferro, sendo
conectada em dois segmentos comutadores Neste ponto da nossa discussão, é importante
separados, ou barras. Trabalhando sobre o comutador observar que, com a espira de fio girando no campo
existem duas escovas, as quais são conectadas a magnético criado pelos enrolamentos nas peças
bateria e nos enrolamentos localizados sobre as polares, todas as condições necessárias para a
peças. indução de tensão na espira de fio estão presentes,
isto é um condutor, um campo magnético e o
movimento relativo entre os dois.

De fato, a tensão será Induzida na espira de fio e a


direção resultante do fluxo de corrente, como
explicado na seção anterior, seria como mostrado
pelas setas na ilustração (fig. 13).

Contudo, uma corrente real não irá fluir como


mostrado pelas setas, pois o efeito líquido da indução
de tensão, chamado de força contraeletromotriz ou
FCEM, é oposta a tensão da bateria e reduz a corrente
fornecida pela mesma.

Fig. 11
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12
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

A força de rotação ou torque, exercida pela espira


de fio, é diretamente proporcional a corrente. Isto
significa que o torque máximo ocorre quando a
espira de fio não está girando, pois nessa condição
não existe nenhuma FCEM e o fluxo de corrente
atinge seu valor máximo. A medida em que a
velocidade rotacional da espira de fio aumenta, a
FCEM aumenta, a corrente diminui e o torque
diminui. Veja figura 15.

Fig. 13
Uma vez que a tensão induzida em um condutor é
diretamente proporcional a velocidade na qual o
condutor esta atravessando as linhas magnéticas de
força, o valor da FCEM será diretamente proporcional
a velocidade na qual a espira de fio está girando.
Isto significa que, conforme a velocidade de rotação Fig. 15
aumenta, a FCEM aumenta e a corrente fornecida O motor básico que usamos em nossa ilustração
pela bateria através dos enrolamentos do motor não tem nenhum valor prático, uma vez que produziria
diminui. muito pouco torque para acionar um motor de um

08
veículo.
A medida em que a rotação aumenta, a FCEM irá se
aproximar do valor da tensão da bateria, mas nunca Contudo, serviu para mostrar de modo simplificado
irá completamente alcançá-lo. Veja figs. 14 e 14a. os princípios fundamentais nos quais funciona o
motor de partida.

RESUMO
Nesta seção, abordamos os princípios de
funcionamento de um motor de partida. Em termos
mais simples, uma força giratória ou rotacional é
imposta no induzido pela concentração de linhas
magnéticas em um lado do condutor do induzido e
pela deficiência de linhas magnéticas no outro lado
do condutor do induzido.

Fig. 14
Vimos, também, que uma tensão de oposição, ou
FCEM, é gerada nos enrolamentos do induzido, a
qual aumenta com a velocidade de rotação. Uma
vez que esta tensão opõe-se a tensão da bateria, a
corrente que flui para o motor diminui a medida em
que a rpm e a FCEM aumentam. Isto significa que,
em rotação zero, o fluxo de corrente e o torque, ou
força rotacional, estão em seus valores máximos e,
a medida em que a rpm e a FCEM aumentam, o
fluxo de corrente e o torque diminuem.

Fig. 14a
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SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

PRINCIPAIS CONJUNTOS DE UM MOTOR Alguns motores de partida usam “magnetos


DE PARTIDA permanentes” para fornecer o campo magnético
necessário. Não existe bobina de campo nesse
CARCAÇA E BOBINAS DE CAMPO conjunto campo/estrutura, assim haverá na bateria
energia usada para magnetizar os campos. Toda a
O conjunto de carcaça e bobina de campo consiste energia fornecida pela bateria é usada no induzido
de enrolamentos de bobinas de campo montadas para produzir a corrente necessária.
sobre peças polares de ferro, as quais são fixadas
no lado interno da estrutura de ferro. Uma inspeção nos circuitos e diagramas mostra
várias combinações de série-paralelo e conexões
A estrutura de ferro e as sapatas polares não paralelas. Selecionar um para qualquer aplicação
fornecem apenas um lugar onde as bobinas de campo depende de muitos fatores como a rotação do motor
podem ser montadas, mas também um caminho e as exigências de torque, tamanho do cabo,
menos resistivo para o fluxo magnético produzido capacidade da bateria, e a capacidade de fluxo de
pelos enrolamentos da bobina de campo. corrente das escovas e interruptores do motor.

Em muitos casos, uma barra equalizadora é


conectada em duas ou mais escovas para equalizar
a tensão das escovas. A barra equalizadora reduz a
quantidade de centelhamento e queima das barras
comutadoras. Também isto pode ser notado pelo
diagrama de circuitos que alguns motores são
aterrados internamente e outros são isolados e
possuem dois terminais no motor.
08

Há dois tipos de bobinas de campo usadas nos


motores de partida: série e derivação. A corrente que
flui através das bobinas em série também flui através
dos enrolamentos do induzido, mas a corrente que
flui através de uma bobina em derivação desvia do
induzido e volta diretamente para a bateria.
Fig. 16
A bobina em derivação pode ser identificada
facilmente por sua conexão direta ao terra.

Bobinas em série possuem diversas voltas de fitas


condutoras grossas de cobre e bobinas em derivação
contém comparativamente mais voltas de fios
menores.

A razão para usar uma bobina em derivação pode


ser explicada a seguir.

Em um motor sem uma bobina em derivação, isto


Fig. 17 é, com todas as bobinas de campo em série com o
induzido, a velocidade de rotação do induzido do motor
Diagramas mostrando os vários tipos de conexões é inversamente proporcional à quantidade de fluxo
de bobina de campo são ilustrados. de campo magnético. Em outras palavras, quanto
menor for o fluxo magnético, maior será a rotação.
Pelo sentido do fluxo de corrente através dos Vimos anteriormente que, quando a rotação do
enrolamentos e pelo uso da Regra da mão Direita, é induzido do motor aumenta, a FCEM aumenta, a
visto que a polaridade na face de cada sapata polar corrente e o fluxo magnético diminuem.
sobre a qual a bobina é enrolada alternadamente em
torno da estrutura de campo. Isto é, as polaridades
Norte, Sul, Norte e Sul alternam.

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

INDUZIDO

O induzido consiste de um empilhamento de


laminações de ferro localizada sobre um eixo de aço,
um conjunto comutador e os enrolamentos do
induzido. Os enrolamentos são fios de cobre grossos,
montados dentro das ranhuras nas laminações de
ferro. As extremidades dos enrolamentos são
soldadas às barras comutadoras que, por sua vez,
são isoladas eletricamente umas das outras e do
eixo de ferro (ver fig. 19).

Fig. 19

Há dois tipos de enrolamentos de induzido – o


sobreposto e o de onda – Visto que, o enrolamento
sobreposto tem vários caminhos para os pólos, e o

08
enrolamento de onda sempre tem dois caminhos, o
enrolamento sobreposto é normalmente usado onde
há a necessidade de um induzido de baixa
resistência.

Duas ilustrações mostram disposições de montagem


Fig. 18 para um induzido enrolado sobreposto, usado em
Isto significa que, quando uma bateria é conectada motor de quatro pólos.
em série ao motor, (sem carga conectada ao motor
de partida), o aumento da rotação do induzido causa A primeira ilustração (Fig. 20), mostra apenas um
a diminuição do fluxo magnético que favorece o dos dois percursos elétricos no induzido e somente
aumento da rotação do induzido. Enfim, uma rotação metade do número de condutores.
livre máxima é atingida em algumas aplicações, e
pode ser alta o suficiente para provocar ruído Observe que no enrolamento sobreposto, as
desagradável ou causar danos aos enrolamentos do extremidades de um elemento do enrolamento ou
induzido. volta completa do condutor estão conectadas nas
barras comutadoras adjacentes. O elemento do
Como veremos depois, o induzido normalmente tem enrolamento entra e sai na ranhura pelo mesmo lado.
rotação livre quando o motor do veículo começa a Com uma bateria conectada às escovas de acordo
funcionar, alguns meios para protege-lo caso esteja com as polaridades mostradas, a direção do fluxo
sujeito a altas rotações devem ser providenciados. da corrente sob o pólo Norte e sob o pólo Sul será a
Usando uma bobina em derivação, conectada mesma em todos os condutores.
diretamente da bateria ao terra e que, por isso, não é
afetada pela FCEM do induzido, um valor constante Esta combinação fornece torque máximo. Quando
do fluxo magnético conforme determinado pela os outros enrolamentos são montados dentro do
tensão da bateria está sempre presente no motor e induzido (Fig. 21), uma volta completa sobreposta é
a rotação máxima livre é, por conseguinte, limitada. formada no induzido. Os dois circuitos são mostrados
com dois condutores normalmente ocupando a
mesma ranhura.

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Observe que o elemento do enrolamento cujas


extremidades estão conectadas às barras que estão
sob as escovas tem a mesma polaridade que é
efetivamente encurtada e não conduzirá corrente com
o induzido nesta posição. Com os outros
enrolamentos montados sobre o induzido, o conjunto
enrolado da onda é formado pelos dois percursos da
corrente.

As extremidades do eixo do induzido são apoiadas


por buchas (ou rolamentos em alguns motores de
partida) localizadas na estrutura. Com as escovas
que são apoiadas no conjunto campo/estrutura e nas
barras comutadoras, uma condição de partida está
formada. Muitos motores têm uma sapata polar de
ponta longa, que está montada na direção da rotação
do induzido. Isto permite a colocação das escovas
no mesmo lugar tanto para motores de sentido horário
ou anti-horário.

Fig. 20
08

Fig. 22

Fig. 21

As duas ilustrações de um típico enrolamento em


onda, usado em um motor de 4 pólos, mostram que
um elemento do enrolamento tem suas extremidades
conectadas às barras comutadoras que estão
separadas aproximadamente 180 graus (ver fig. 21).

O elemento entra em um dos lados de uma cavidade


e sai do outro. Como no enrolamento sobreposto, a
direção do fluxo de corrente, nos condutores sob o
mesmo pólo, são para fornecer torque máximo.

Fig. 23

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

A linha entre as sapatas polares é chamada de ponto


estático neutro e é o ponto onde a direção da corrente
no enrolamento do induzido precisa ser mudada para
manter a força de rotação na mesma direção. Visto
que o campo magnético é distorcido normalmente,
as escovas estão localizadas atrás do ponto estático
neutro (contra a direção de rotação) para prevenir
centelhamento excessivo nas escovas e para obter
funcionamento mais eficiente.

ACIONADORES DO MOTOR

O mecanismo de acionamento no motor está


montado no eixo do induzido e é parte do componente Fig. 24
através do qual a força é transmitida do induzido ao O pinhão de acionamento é normalmente
motor do veículo durante o ciclo de partida. Há desbalanceado por um contrapeso em um lado, e
diversos tipos diferentes de mecanismos de tem ranhuras em forma de um fuso que cortam seu
acionamento usados em motores de partida que diâmetro interno.
serão abordados nas próximas seções.
Estas ranhuras se contrapõem às ranhuras que
Todos os acionamentos, independente do tipo, cortam a superfície externa da luva do Bendix. O
contém um pinhão que se move no eixo e engata na conjunto luva/pinhão encaixa-se livremente sobre o
cremalheira do motor do veículo para dar a partida. eixo do induzido e é conectado através da mola
A relação de redução entre o pinhão e a cremalheira acionadora ao cabeçote, que por sua vez, é chavetado
está entre 10 e 15 por 01 (um). O projeto elétrico do no eixo. Assim, o conjunto luva/ pinhão gira

08
motor de partida utiliza a relação que atende as livremente no eixo do induzido na extensão permitida
exigências de partida do motor do veículo, ou seja, pela flexão da mola acionadora.
utiliza a relação que faz o motor do veículo girar em
rotações suficientes para o início do seu Quando o interruptor de partida está fechado e os
funcionamento. enrolamentos do motor são energizados pela bateria,
o induzido começa a girar. Esta rotação é transmitida
Quando o motor do veículo começa a funcionar, a através do cabeçote e mola acionadora para a luva,
cremalheira leva o induzido à rotações que podem estas peças sobem de giro com o induzido.
fazer com que os enrolamentos sejam arrancados
das ranhuras. Por isso, todos os mecanismos de O pinhão, porém, sendo desbalanceado e tendo um
acionamento são projetados para desengatar o pinhão encaixe livre na luva, não sobe de giro com o induzido
da cremalheira quando o motor do veículo começa a devido à sua inércia. Como resultado, a luva gira
acionar o pinhão mais rápido que o induzido. Esta nas ranhuras em espiral dentro do pinhão e este se
característica protege o induzido de ser levado a move longitudinalmente no eixo para engatar na
rotações que lhe causem danos. cremalheira. Quando o pinhão alcança a cremalheira,
trava na luva e começa a girar o motor do veículo.

ACIONADOR INERCIAL Quando o motor do veículo começa a funcionar, o


pinhão é acionado pela cremalheira em uma rotação
Embora haja uma variedade de diferentes tipos de maior que a do induzido.
mecanismos de inércia, algumas vezes denominados
Bendix, cada mecanismo opera dentro dos princípios Isto faz o pinhão girar na mesma direção que a luva,
de inércia fazendo com que o pinhão engate a mas em uma rotação mais alta e o pinhão é acionado
cremalheira quando o motor de partida está para trás, fora do engate, pelos dentes da
energizado. Uma vista parcialmente explodida de cremalheira. Se acontecer do operador manter o
um mecanismo de inércia contendo, primeiramente, motor de partida energizado com o motor em
um conjunto luva/pinhão, uma mola acionadora e um funcionamento, o motor de partida gira livre.
cabeçote acionador é ilustrado na figura 24.

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17
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Foi observado nesta discussão que o mecanismo


de inércia opera nos princípios da inércia para engatar
automaticamente o pinhão na cremalheira para dar
a partida, e automaticamente desengatar o pinhão
da cremalheira, quando o motor começa a funcionar.
Se ocorrer um encontro de dentes durante o engate,
a mola se comprimirá para permitir que a luva mova-
se até que o pinhão engate.

ACIONADOR COM RODA LIVRE

O pinhão com roda livre é movido para dentro e fora


do engate com a cremalheira por uma alavanca de
deslocamento, operada normalmente por um
interruptor solenóide.

O pinhão com roda livre tem um conjunto luva/


Fig. 26
invólucro que tem ranhuras internamente para juntar-
se às ranhuras espirais do eixo do induzido. Quando a alavanca de deslocamento é acionada, os
botões da alavanca localizados no lado interno do
O pinhão está localizado do lado interno do invólucro anel move-o longitudinalmente no eixo e a mola
junto dos roletes armados a mola que são forçados empurra o pinhão para engate com a cremalheira.
contra o pinhão e um corte cônico do lado interno do Se houver um encontro de dentes, a mola comprime
invólucro. As molas podem ser do tipo helicoidal ou com o movimento da alavanca até que o interruptor
08

do tipo acordeão e são usados de 4 a 7 roletes. Um é ligado, no momento em que o induzido começa a
anel e uma mola localizados sobre a luva são outros girar e o encontro de dentes desaparece.
importantes componentes da roda livre.
A mola comprimida empurra o pinhão dentro do
Duas vistas em corte são ilustradas nas figuras 25 e 26. engate e a partida começa com o torque transmitido
do invólucro para o pinhão através dos roletes os
quais estão apoiados firmemente entre o pinhão e o
corte cônico dentro do invólucro.

Quando o motor começa a funcionar, a cremalheira


aciona o pinhão mais rápido que a rotação do induzido
e os roletes são movidos para fora do corte cônico,
permitindo que o pinhão gire mais que o invólucro. O
interruptor de partida será aberto imediatamente
quando o motor começa a funcionar para evitar o
sobregiro prolongado. Quando a alavanca de
deslocamento mover-se para trás pela mola de
retorno ou ação manual, o pinhão é movido para fora
do engate e o ciclo de partida é completado.

Um importante serviço de verificação envolve a folga


na posição de acionamento entre o pinhão e a carcaça
ou retentor com o pinhão empurrado em direção a
alavanca de deslocamento. Uma folga adequada é
necessária para prevenir o atrito do anel contra a
Fig. 25 alavanca de deslocamento durante o funcionamento
do motor e para assegurar o engate apropriado antes
da partida iniciar.

Procedimentos de verificação completos são


abordados no Boletim de Serviços Delco Remy.

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18
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

ACIONADOR COM CATRACA

Este tipo de acionador é um tanto parecido com a


roda livre, exceto porque este tipo usa uma catraca
para travar o pinhão na direção de partida e permite
sobregiro na direção oposta. O corpo do acionador
move-se sobre as ranhuras em espiral no eixo do
induzido. O movimento da alavanca contra o anel de
deslocamento faz com que todo o mecanismo mova-
se longitudinalmente nas ranhuras do eixo do induzido
e os dentes do pinhão engatem na cremalheira do
motor.

Se houver um encontro de dentes enquanto o


Fig. 27
acionador move-se para a frente, a ranhura espiral
(helicoidal) interna gira o pinhão até que o encontro INTERRUPTORES MAGNÉTICOS E
de dentes pare de ocorrer e a mola pressiona o pinhão SOLENÓIDES
dentro do engate. Esta característica assegura o
engate do pinhão antes dos contatos fecharem e Um interruptor magnético como o usado em muitos
energizar o induzido. Esta característica é denominada motores de partida, funcionam eletromagneticamente
de “Engate Positivo”. para abrir e fechar o circuito entre a bateria e o motor.
Esta é a única função que o interruptor magnético
Com o pinhão engatado e o interruptor da solenóide desempenha no circuito de partida.
fechado para energizar os enrolamentos do motor, o
ciclo de partida começa. O torque é transmitido Um interruptor solenóide desempenha 2 funções no
através do eixo do induzido para o corpo do acionador circuito de partida, como o interruptor magnético, ele

08
e, então através das ranhuras em espiral para a fecha o circuito entre a bateria e o motor, e também,
catraca e desta para o pinhão. O pinhão então, o êmbolo da solenóide desloca o mecanismo
transfere este torque para a cremalheira a qual gira o acionador do motor para engate com a cremalheira.
motor.
INTERRUPTORES MAGNÉTICOS
O impacto rotacional do induzido girando com o
acionador parado, é parcialmente absorvido pela Um interruptor magnético consiste de um
ação interna da ranhura espiral com o amortecedor enrolamento montado em torno de um cilindro oco
de borracha do corpo do acionador. contendo um núcleo móvel ou êmbolo, com um disco
de contato montado no êmbolo. Quando o
Quando o motor começa a funcionar, a cremalheira enrolamento é energizado, o movimento do êmbolo
aciona o pinhão mais rápido que o induzido e começa encosta firmemente o disco de contato contra os
o sobregiro do pinhão. dois terminais do interruptor principal, com isso,
fecha o circuito entre os dois terminais.
A maior velocidade do pinhão causa força centrífuga
para aplicar pressão no anel que resulta na separação Quando o enrolamento é desenergizado, uma mola
dos dentes da catraca e permite ao acionador o de retorno leva o êmbolo à sua posição original e o
sobregiro mais silencioso e com menor desgaste dos circuito é aberto. O interruptor magnético, por isso,
dentes. é um interruptor mecânico que funciona
eletromagneticamente.
Para prevenir o excesso de sobregiro, o operador
deve soltar o interruptor de partida imediatamente, Interruptores magnéticos são fabricados em grande
que faz com que o interruptor da solenóide variedade de projetos, mas todos funcionam
desmagnetize, e a mola retorne o acionador para a exatamente no princípio descrito acima.
posição de “descanso”.

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19
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Um interruptor típico é mostrado na figura 28, e uma INTERRUPTOR SOLENÓIDE


vista em corte longitudinal na figura 29.
O interruptor solenóide consiste basicamente de dois
enrolamentos montados em torno de um cilindro oco
contendo núcleo móvel ou êmbolo. Uma alavanca
de deslocamento é conectada ao êmbolo e uma
haste e um disco de contato são montados alinhados
ao êmbolo.

Quando os enrolamentos são energizados, o êmbolo


puxa a alavanca de deslocamento e move o acionador
do motor para o engate com a cremalheira. O disco
de contato é empurrado para fazer um contato firme
com os terminais “bateria” e “motor” da solenóide.

Com os enrolamentos do motor conectados


diretamente à bateria, a partida inicia. Uma vista dos
interruptores da solenóide é mostrado na figura 30.

Fig. 28
08

Fig. 30

Os dois enrolamentos no interruptor solenóide são


chamados de enrolamento de retenção e enrolamento
de chamada. O enrolamento de retenção contém
muitas voltas de fio fino e o enrolamento de chamada
contém o mesmo número de voltas de fios grossos.
Quando o interruptor de partida é fechado, a corrente
flui da bateria para o terminal “S” da solenóide
através do enrolamento de retenção para o terra e
retorna à bateria. A corrente também flui através do
enrolamento de chamada para o terminal “M” da
Fig. 29 solenóide e pelos enrolamentos do motor ao terra
(ver fig. 31).
Alguns modelos de interruptores tem apenas um
terminal ligado a uma das pontas do enrolamento, a
outra ponta do enrolamento é aterrada internamente
na carcaça do interruptor, outros modelos têm 2
terminais conectados um em cada extremidade do
enrolamento.

Na próxima seção intitulada “Circuitos básicos” são


apresentadas as razões para o uso de um interruptor
magnético.

Fig. 31

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20
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

O magnetismo criado por cada um dos enrolamentos CIRCUITOS BÁSICOS


somados, formam um campo magnético forte que
atrai o êmbolo. Há dois tipos de circuitos de motor de partida. O
primeiro envolve motores com acionador inercial que
O movimento do êmbolo desloca o pinhão para se vale da inércia para mover o pinhão para engate
engatar na cremalheira e move também o disco de com a cremalheira. O segundo utilizado em motores
contato para fechar o circuito entre os terminais com mecanismos de acionamento que requerem
“bateria (B)” e “motor (M)” da solenóide. Com os uma alavanca de deslocamento operada
enrolamentos do motor conectados diretamente na manualmente ou por solenóide para mover o pinhão.
bateria através do disco de contato, a partida inicia.
A figura mostra um circuito, no qual são utilizados
O enrolamento de chamada funciona com a um motor com acionador inercial e um interruptor
assistência do enrolamento de retenção puxando o magnético. Quando o interruptor de partida é ligado,
êmbolo para dentro do núcleo. Uma vez completado o enrolamento do interruptor magnético é energizado
o movimento do êmbolo, menos magnetismo será e o disco de contato fecha o circuito entre a bateria e
necessário para segurar o êmbolo na posição de o motor. O ciclo de partida inicia e continua até que
partida. o operador desligue o interruptor de partida.

Com o disco em contato com os terminais bateria e Um interruptor magnético é usado para permitir um
motor da solenóide, o enrolamento de chamada é circuito de extensão curta e de baixa resistência en-
encurtado e nenhuma corrente fluirá através dele. tre a bateria e o motor (fig. 32), visto que o motor de
Isto reduz a corrente que é arrastada da bateria e partida durante o funcionamento, pode arrastar
reduz, também, a quantidade de calor no interruptor centenas de amperes, cabos grossos e de extensão
da solenóide. curta são necessários para reduzir a queda de tensão
do circuito.
Quando o interruptor de partida é aberto, a corrente

08
fluirá rapidamente através do disco de contato para
o terminal motor (M) da solenóide, através do
enrolamento de chamada, na direção inversa do
terminal “S” da solenóide, e então, através do
enrolamento de retenção retorna à bateria.

O magnetismo criado por cada um dos enrolamentos


são opostos e se cancelam um ao outro, e a mola
de retorno move todo o mecanismo deslocamento
para a posição de descanso para completar o ciclo
de partida.

Interruptores solenóides são fabricados em grande Fig. 32


variedade de tipos e projetos, mas todos operam nos
mesmos princípios básicos descritos. Uma O interruptor magnético em instalações atuais é
característica que deve ser observada em alguns normalmente localizado próximo da bateria e motor
modelos antigos é que a palheta toca o disco de de partida para reduzir a extensão do cabo. Se um
contato quando o interruptor da solenóide está no interruptor magnético não é usado e a alta corrente
modo de funcionamento. do motor é carregada diretamente no interruptor de
partida montado no painel do veículo, cabos de
A palheta é conectada ao terminal da bobina de tamanho excessivo podem ser requeridos para limitar
ignição ou ao terminal “R” do interruptor da solenóide a queda de tensão para valores aceitáveis.
que está diretamente conectado à bobina de ignição.
Esta característica desvia o fluxo do resistor de Visto que o interruptor de partida no painel é a uma
ignição e fornece mais tensão durante a partida. certa distância da bateria e do interruptor magnético,
o comprimento dos fios conectados ao interruptor
são de tamanho razoável e conduzem apenas uma
corrente pequena para os enrolamentos do interruptor
magnético.

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Para veículos de passageiros e camionetas, se usa TESTES DE CIRCUITO


um circuito tendo um motor e solenóide para fechar
o circuito e o motor mover o pinhão para engate com O motor de partida é um tipo especial de motor que
a cremalheira. é projetado apenas para serviços intermitentes. E
nunca deveria funcionar por mais de 30 segundos de
Neste tipo de circuito o interruptor da solenóide cada vez sem pausar, no mínimo 2 minutos, para
completa o circuito entre a bateria e o motor de esfriar. Em algumas aplicações, 30 segundos podem
partida. ser excessivos. Devido o motor de partida ser
projetado para funcionar sob grandes sobrecargas por
Adicionalmente, quando o interruptor de partida é curto períodos de tempo, fornece uma alta potência
fechado, o solenóide move o pinhão para o engate, e de saída em relação ao seu tamanho.
o ciclo de partida começa. Quando o interruptor de
partida é aberto, o ciclo de partida termina como o O motor de partida não produz potência, ele
descrito na seção anterior. meramente converte energia elétrica da bateria em
energia mecânica. A saída que é obtida do motor é
O interruptor de segurança neste tipo de circuito é dependente, não apenas das condições do próprio
fechado apenas quando a alavanca da transmissão motor, como também das condições da bateria, da
(câmbio) está na posição apropriada, prevenindo fiação do circuito e do motor do veículo.
assim partidas no motor com a transmissão
engatada. A importância de manter a bateria totalmente
carregada e em boas condições para desempenhar
CIRCUITOS PARA SERVIÇOS PESADOS uma partida apropriada não pode ser enfatizada com
exagero. Se a partida estiver fraca, a condição da
Muitos circuitos para serviços pesados incluem um bateria deve ser verificada perfeitamente de acordo
08

interruptor magnético para enviar energia para o com Boletim de Serviço apropriado, e as correções
terminal “S” do interruptor solenóide. Isto reduz a feitas como exigido.
perda no circuito da solenóide devido a maior corrente
envolvida. O tamanho e desempenho da bateria, ou conjunto
de baterias, deve ser igual ou maior que o
Muitas vezes o interruptor é controlado por uma chave especificado pelo fabricante do motor ou veículo. A
comutadora em série com o botão de partida. Este tensão nominal da bateria ou conjunto de baterias,
circuito é mostrado na figura 33. precisa ser igual a tensão nominal do motor.

Você notará também que o solenóide tem um terra De igual importância, para máxima saída, é a
externo e que precisa ser conectado ao terminal terra manutenção de todas as conexões do circuito quanto
do motor. De qualquer forma, o interruptor solenóide a limpeza e fixação. Visto que o interruptor solenóide
trabalha exatamente igual aos modelos que são inicialmente pode arrastar uma centena de amperes
aterrados internamente. e o motor várias centenas de amperes durante o ciclo
de partida, limpeza e fixação das conexões são
importantes para evitar a perda ou queda excessiva
de tensão nas linhas. Também, devem ser usados
fios iguais ou maiores que o tamanho recomendado
pelo fabricante do motor ou veículo.

Funcionando nas condições indicadas, a bateria e a


fiação devem ser verificadas periodicamente, na
ordem de obter ótimo desempenho do circuito de
partida.

Além da bateria e fiação, um outro fator de maior


importância para uma boa partida é o uso de óleo de
Fig. 33 viscosidade correta no cárter, como recomendado
pelo fabricante do veículo. Um óleo mais viscoso
que o especificado diminui drasticamente a rotação
de partida em baixas temperaturas, e pode causar
falha no início de funcionamento do motor.
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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

Se a bateria, fiação e o motor do veículo estiverem 8.5 - MOTORES DE PARTIDA


em boas condições, o motor de partida deverá ser
removido para testes se não houver partida. Girando
o induzido com a mão, é uma prática útil para verificar GENERALIDADES
se há restrição ao movimento, antes da
desmontagem. A função do motor de partida é por em funcionamento
o motor de combustão, que por si só não está em
Alguns motores usam uma arruela de couro como condições de partir, ou seja, de começar a funcionar.
freio para reduzir a velocidade livre e não podem ser A energia necessária para a referida operação é
virados facilmente com a mão. fornecida pela bateria do veículo.
Procedimentos de verificação de interruptores Entre os diversos sistemas de partida para o motor
solenóides e motores de partida são encontrados nos do veículo, o motor de partida elétrico, de
Boletins de Serviço Delco Remy. Procedimentos de acionamento da cremalheira, provou ser o mais
testes de circuito e diagnósticos do sistema são satisfatório. Uma bateria já é de qualquer forma
encontrados Manual Delco Remy DP 1029, “Manual necessária para o fornecimento de energia ao
de Procedimentos de Diagnósticos de Sistemas equipamento elétrico do veículo. Outrossim, o
Elétricos para Serviços Pesados”. acionamento mediante a cremalheira possibilita uma
relação de transmissão que resulta em um
dimensionamento do motor de partida favorável
quanto a rentabilidade e a economia.

Em carros de passeio, emprega-se principalmente


os motores de partida com fuso de avanço do pinhão.
Em motores de combustão de grande porte aplicam-

08
se principalmente motores do tipo KB.

Fig. 1
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23
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

MOTOR DE PARTIDA COM FUSO DE AVANÇO DO PINHÃO


08

Fig. 2

CONSTRUÇÃO

A princípio, o motor de partida é um motor elétrico Para o acionamento do motor do veículo, o pinhão do
em série que está em condições de produzir o torque motor de partida engrena na cremalheira do volante
inicial suficiente para acionar o motor do veículo com do motor, graças a um dispositivo especial de
a rotação requerida. engrenamento.

Consiste de uma carcaça de aço de forma cilíndrica, Estando o motor em funcionamento, a conexão de
limitada em seus extremos por mancais. Apoiado acionamento entre o induzido do motor de partida e o
nos mancais gira um induzido, que é um conjunto de volante do motor terá que ser automaticamente
lâminas em forma cilíndrica, em cujas ranhuras axiais desfeita; o pinhão deverá desengrenar. Para fins de
se encontra o enrolamento do induzido. proteção do motor de partida existe no mesmo uma
roda livre.
No mancal do lado do coletor encontram-se os porta-
escovas com as escovas sobre as quais atuam as A corrente para o motor de partida pode ser de
molas, pressionando-as sobre o coletor do induzido algumas centenas de ampéres. Para se comandar
girante; desta maneira temos a corrente do induzido. comodamente tão elevada corrente elétrica, emprega-
se uma chave magnética comandada por uma
No motor de partida o pinhão encontra-se do lado corrente relativamente baixa.
externo, o mancal do lado de acionamento é, portanto,
aberto a fim de que o pinhão possa engrenar na No motor de partida com fuso de avanço do pinhão
cremalheira do volante. Na carcaça estão montadas emprega-se a chave magnética (montada sobre o
as sapatas polares e as bobinas de campo. O próprio motor de partida) também para deslocar o
conjunto de lâminas do induzido e as sapatas polares pinhão em direção a cremalheira do volante.
são de ferro.
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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

FUNCIONAMENTO 1- O motor de partida está sem corrente. A alavanca


de comando é mantida em sua posição de repouso
Ao se acionar o motor, devem ser vencidas (mediante a mola de retrocesso da chave magnética)
resistência consideráveis provenientes tanto da e o pinhão está desengrenado.
compressão no cilindro, como do atrito dos pistões
e dos mancais ou mesmo da consistência do 2- Mediante o auxílio da chave de partida é ligada a
lubrificante empregado. Todas estas resistências são corrente para a chave magnética. A alavanca de
mais elevadas no início da operação de partida, comando, movimentada pelo núcleo da chave
aumentando, entretanto, consideravelmente, quando magnética, passa a empurrar o impulsor de partida,
baixa a temperatura ambiente. através do fuso de avanço e da mola de
engrenamento, contra a cremalheira, sendo que,
O motor de partida se adapta perfeitamente a todas durante esta operação, as peças mencionadas giram
estas exigências, pois, como motor elétrico de (em virtude da ação do fuso). Se o pinhão, durante
corrente principal, ele desenvolve o seu maior torque esta operação, encontrar uma crena, engrenará
em rotações baixas. imediatamente (curso de avanço).

Não basta, entretanto, que o motor seja apenas posto


em movimento. É necessário que ele atinja uma
rotação mínima necessária para que o motor possa
entrar em funcionamento (40 a 80 RPM no motor a
gasolina e 100 a 200 no motor diesel).

O torque do motor de partida é transmitido pelo pinhão


(impulsor), que se encontra sobre o eixo do induzido,
à cremalheira do volante do motor. A relação de
transmissão difere de acordo com o tamanho do

08
motor e o modelo do motor de partida.

O funcionamento do motor de partida com fuso de Fig. 4


avanço do pinhão consiste das seguintes fases:
1- Engrenamento 3- Se o pinhão, em seu movimento de avanço,
2- Desengrenamento porventura coincidir com um dente, a alavanca de
3- Frenagem do induzido comando comprimirá a mola de engrenamento até
que os contatos da chave magnética se fechem. O
ENGRENAMENTO pinhão, empurrado sobre a superfície frontal do dente
sob a pressão da mola de engrenamento armada,
O motor de partida tem seu engrenamento descrito engrena, em seu movimento giratório, imediatamente
através da seqüência abaixo: na crena seguinte, de forma que o motor pode então
ser acionado.

Fig. 3
Fig. 5
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25
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

4- Um pouco antes do fim do curso de engrenamento, RODA LIVRE


a chave magnética, montada sobre o motor de
partida, encosta a sua ponte de contatos, de forma A roda livre de ação externa acopla o pinhão de tal
que há passagem de corrente principal e o induzido forma ao dispositivo de arraste, que ele é girado
passa a girar. Em virtude da ação helicoidal do fuso apenas quando o eixo do induzido começa a girar,
de avanço, o pinhão desloca-se ainda mais para sendo a ligação de acionamento desfeita, tão logo o
dentro da cremalheira, até atingir o encosto no eixo pinhão passe a girar com maior velocidade que o
do induzido. Após o pinhão haver atingido o referido induzido.
encosto, torna-se impossível qualquer avanço
adicional do mesmo. O pinhão acha-se em ligação Para este fim os roletes que se encontram dentro o
acionável (através da roda livre de roletes e do arraste) impulsor podem movimentar-se dentro de uma curva
ao eixo do induzido, de forma que o motor de partida de deslizamento, cujo traçado é tal, que, por ocasião
possa acionar o motor. Tão logo os contatos da chave de se acionar o motor, os roletes emperrem na parte
magnética tenham fechado, a alavanca de comando mais estreita do espaço entre o arraste e a superfície
parará, ao passo que o arraste continua em seu retificada do pinhão, enquanto que por ocasião de
movimento de penetração, por ação do fuso de entrar o motor em funcionamento elas são
avanço. empurradas pelo próprio pinhão, de encontro a ação
de uma mola, para a parte mais ampla, onde tocam
apenas suavemente no arraste e na superfície do
pinhão.

Quando em estado de repouso, os roletes são


pressionados mediante molas especiais para a parte
mais estreita do espaço intermediário, a fim de, em
08

caso de uma nova operação de partida, o pinhão ser


imediata e seguramente fixado ao arraste.

As superfícies de deslizamento encontram-se na


parte externa, junto ao arraste. Daí o nome de “roda
livre de ação externa”. Esta disposição possui uma
vantagem. Tendo a massa do pinhão, uma haste
(superfície retificada) pequena, torna-se insignificante
Fig. 6 o torque de ultrapasse com relação ao motor.

DESENGRENAMENTO Por outro lado, os roletes, durante o processo de


ultrapasse, são distanciados do pinhão pela ação da
O motor de combustão, em funcionamento, atinge força centrífuga. Portanto, o atrito entre a haste do
rotações mais elevadas que as do motor de partida; pinhão e os roletes é mínimo, resultando um
a roda-livre desfaz então a ligação mecânica entre o funcionamento suave e isento de ruídos.
pinhão e eixo do induzido, protegendo o induzido
contra rotações excessivamente elevadas.

O pinhão continuará engrenado, enquanto a alavanca


de comando ficar na posição de ligação.

Somente ao se desligar a chave de partida, voltam à


posição de repouso, por ação da mola de retrocesso,
a alavanca, o arraste e o pinhão.

A mola de retrocesso também deve manter o pinhão


em sua posição de repouso até a próxima operação
de partida, apesar das trepidações.
Fig. 7

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

CHAVE MAGNÉTICA Na maioria dos casos a chave magnética tem a


bobina constituída de dois enrolamentos, um de
A função básica de uma chave magnética é comutar chamada e outro de retenção. A vantagem disto é
altas correntes por meio de correntes elétricas que temos uma melhor resistência térmica. Durante
relativamente baixas. a atração, desenvolve-se uma força magnética mais
elevada, e o circuito magnético, uma vez fechado,
Como na partida a corrente no motor alcança abre o circuito do enrolamento de chamada;
algumas centenas de ampéres, nos modelos maiores permanece o campo magnético da bobina de
até mais de mil ampéres, geralmente são utilizadas retenção, o qual é suficiente para reter o núcleo móvel
as chaves magnéticas no circuito de partida. até a abertura da chave de partida.

Para a ligação da corrente de pequena intensidade, Sob a ação do campo magnético, o núcleo móvel é
chamada corrente de comando, é suficiente um atraído para o interior da bobina, fecha-se a ponte de
dispositivo mecânico (chave de partida). contato entre os bornes de ligação.

As figuras abaixo mostram a construção de uma Há um contato perfeito graças a mola existente entre
chave magnética. O núcleo fixo, preso a carcaça, o anel de trava no eixo do núcleo móvel e a ponte. A
penetra na bobina de um lado; pelo outro, penetra o mola de retrocesso faz com que os contatos se
núcleo móvel. A distância entre o núcleo fixo e o abram depois de desligada a chave de partida.
núcleo móvel corresponde ao curso do núcleo móvel.
Nas chaves magnéticas para motores de partida, o
O circuito magnético é formado por carcaça, núcleo curso móvel é utilizado também para deslocar o
fixo e núcleo móvel. pinhão no sentido axial.

08

Fig. 8

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

FRENAGEM DO INDUZIDO

A fim de que o motor de partida, após o desligamento,


atinja rapidamente o seu estado de repouso completo
(para que se possa eventualmente realizar uma nova
tentativa de partida logo em seguida) acha-se o
mesmo equipado com freio para o induzido.

Este consiste de um freio de disco de ação axial, do


lado do engrenamento. Atrás da roda livre há um
disco de fibra que, na posição de repouso, está sendo
empurrado contra um batente anular.

Durante a operação de partida a ação de frenagem é


interrompida, pois o disco de fibra acha-se afastado
do batente anular.

Ao se desligar a partida o pinhão é empurrado contra


o batente anular, aí exercendo o efeito de frenagem.

Obs.: Nem todos os modelos de impulsores de


partida possuem este disco de freio.
08

Fig. 9

Fig. 10

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

8. 6 - COMPONENTES ELÉTRICOS 2. BATERIAS E OUTROS COMPONENTES


Montagem e desmontagem
1. BATERIAS
Montagem e desmontagem

Chave
Baterias geral

Motor de
partida
1- Porca
2- Arruela de pressão
3- Regulador
4- Arruela de pressão
1- Tirante 5- Parafuso
2- Separador 6- Parafuso
3- Suporte 7- Porca
4- Retentor 8- Arruela de pressão
5- Parafuso 9- Abraçadeira

08
1- Arruela 10- Cabo elétrico
2- Arruela 11- Proteção
3- Suporte 12- Interruptor
4- Motor de arranque 13- Chave
5- Placa 14- Cabo terra
15- Proteção
16- Porca
17- Parafuso
18- Cabo
19- Cabo
20- Bateria
21- Parafuso
22- Arruela de pressão
23- Arruela de pressão
24- Porca
25- Rele
26- Chapa

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

3. ALTERNADOR 4. PAINEL DE INSTRUMENTOS E


Montagem e desmontagem ILUMINAÇÃO
Montagem e desmontagem
Regulador de
voltagem

Caixa de
fusíveis

Motor de partida
Farol dianteiro

Alternador

1- Cabo elétrico
2- Parafuso 1- Cabo eletrico
3- Arruela 2- Cabo eletrico
3- Esticador 3- Farol
4- Alternador 4- Parafuso
08

5- Polia 5- Arruela de pressão


6- Arruela de pressão 6- Abraçadeira
7- Parafuso 7- Abraçadeira
8- Parafuso 8- Abraçadeira
9- Arruela 9- Abraçadeira
10- Parafuso 10- Abraçadeira
11- Parafuso 11- Lâmpada
12- Arruela 12- Lâmpada
13- Suporte
14- Parafuso
15- Arruela
16- Alternador

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7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

5. PAINEL DE INSTRUMENTOS E 6. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO


ILUMINAÇÃO Montagem e desmontagem
Montagem e desmontagem

Nível de óleo do motor


Temp.da agua
do motor

1- Lâmpada
2- Farol
3- Arruela
1- Parafuso 4- Arruela de pressão
2- Tubo 5- Porca
3- Indicador 6- Cabo Elétrico
4- Parafuso
5- Arruela de pressão 7. FAROL DIANTEIRO
6- Porca Montagem e desmontagem

08
7- Lâmpada
8- Indicador
9- Lâmpada
10- Farol
11- Interruptor
12- Interruptor
13- Parafuso
14- Parafuso
15- Chapa
16- Fusível 3a
17- Fusível 4a
18- Decalcomania
Lâmpadas
19- Porca
20- Arruela de pressão
21- Porta-fusível
22- Fusível 7,5 A 1- Refletor
23- Decalcomania 2- Retentor
24- Tacômetro 3- Parafuso
25- Lâmpada 4- Abraçadeira
5- Conector e lâmpada

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31
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

8. FAROL TRASEIRO 9. MOTOR DE PARTIDA


Montagem e desmontagem Montagem e desmontagem

Lâmpada

1- Farol
2- Anel borracha
3- Proteção
4- Suporte
5- Conjunto de arruelas 1- Rolamento
2- Induzido
3- Rolamento
08

4- Bobina
5- Suporte
6- Eixo
7- Rolamento
8- Mancal
9- Pinhão
10- Anel
11- Bucha
12- Mancal
13- Mancal
14- Oring
15- Porta-escova
16- Escova
17- Escova
18- Mola
19- Solenóide
20- Forquilha

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32
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

ESQUEMA ELÉTRICO
RELAÇÃO DOS CABOS / CORES
A- ............................................................................................................................................. AMARELO
B- ............................................................................................................................................... BRANCO
C- .................................................................................................................................................... CINZA
M- .............................................................................................................................................. MARRON
R- .................................................................................................................................................... ROSA
V- ........................................................................................................................................... VERMELHO
VD- ................................................................................................................................................. VERDE
VP ............................................................................................................................ VERMELHO - PRETO
VDP- ................................................................................................................................. VERDE - PRETO
AB- ........................................................................................................................... AMRELO - BRANCO
AP- ............................................................................................................................. AMARELO - PRETO
AC- ...................................................................................................................................... AZUL CLARO
CP- .................................................................................................................................... CINZA - PRETO
P- ................................................................................................................................................... PRETO

RELAÇÃO DE ÍTENS ELÉTRICOS

1 ................................................................................................................................ FAROL DIANTEIRO


2 ...................................................................................................................... CONEXÕES ANTERIORES
3 ........................................................................................................................................ ALTERNADOR
4 ............................................................................................................................. MOTOR DE PARTIDA

08
5 ................................................................................................................. REGULADOR DE VOLTAGEM
6 ........................................................................................................................ CAIXA PORTA FUSÍVEIS
7 ................................................................ LÂMPADA PAINEL INSTRUMENTOS (DIREITO / ESQUERDO)
8 .................................................................................................... INDICADOR ÓTICO CARGA BATERIA
9 ....................................................................... INDICADOR ÓTICO ENTUPIMENTO ÓLEO HIDRÁULICO
10 ............................................................................................................................ CHAVE DE PARTIDA
11 ............................................................................................................................... COMUTADOR LUZ
12 ..................................................................................................................................... CHAVE GERAL
13 ............................................................................................................................................ BATERIAS
14 ............................................................................................................. CONEXÃO CENTRAL 2 POLOS
15 ............................................................................ INTERRUPTOR ENTUPIMENTO ÓLEO HIDRÁULICO
16 ................................................................................................................................ FAROL TRASEIRO
17 ............................................................................................................................ CHAVE MAGNÉTICA

(A) POSIÇÃO DA CAIXA DE FUSÍVEIS

Relação dos fusíveis


1 -----------------
2(3,0 A) Indicador de entupimento do

A filtro hidráulico e indicador


de carga da bateria
3(4,0 A) Farol traseiro
4(3,0 A) Luz do painel
5(7,5 A) Farois dianteiros
6 -----------------
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33
7D

SEÇÃO 08 - SISTEMA ELÉTRICO

ESQUEMA ELÉTRICO
08

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7D

SEÇÃO 09 - LUBRIFICANTES

TÓPICO .................... CONTEÚDO ................................................................PÁGINA

9.1 .................................TABELA DOS TEMPOS DE MANUTENÇÃO...................................... 3


9.2 ................................ RECOMENDAÇÃO DE VISCOSIDADE DOS ÓLEOS .......................... 4

09

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1
09 7D

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2
08

7D
7D

S I S TE M A D E A R R E FE C I M E N TO LI TR OS 25

TA N QU E D E C OM BU S TÍ V E L LI TR OS 175

C OM P ON E N TE S Verificar Trocar Quantidade R egulagem LU BR I FI C A N TE S


N ível (H oras) (Litros) C alibragem
(H oras)
AMB R A D E S IGN AÇ ÃO IN TE R N AC ION AL

R AD IAD OR 10 25 - AGU A +AGR IFLU FIAT 9.555230

B OMB A IN JE TOR A 250 - 0,5 2000 MAS TE R GOLD H S P S AE 15W40


AP I C 14
AC E A E S 102
AC E A E 5
C AR TE R D O MOTOR 10 250 14,5 -

E MB R E AGE M C E N TR AL 10 500 18 -

R OD AS TEN SOR AS D AS 100 1000 6,5 -


E S TE IR AS E R OLE TE S

C ÂMB IO, C OR OA P IN H ÃO, 100 1000 85 -


R E V E R S OR , E M B R E AGE N S
LATE R AIS

R E D U TOR E S LATE R AIS (C AD A 100 1000 12,5 - H YP OID E 90 S AE 80W90


U M) AP IGL5
N H 520A

TOMAD A D E FOR Ç A (opc) 1000 1000 0,6 - H YP OID E 90 S AE 80W90


AP IGL5
N H 520A

P OLIA MOTR IZ (OP C ) 1000 1000 1,8 - H YP OID E 90 S AE 80W90


AP IGL5
N H 520A

S IS T E MA H ID R ÁU L IC O D A 100 1000 73 - H YD R OS YS TE M IS O V G 32 N H 632


LÂMIN A IS O V G 68 N H 668

E N GR AX AD E IR AS - - - - GR 75 MD N H 720A N GL12

(1) P ara temperatura entre -250C e 200C : AMB R A D IE S E L S U P E R 500 10 W - 30,


P ara temperatura entre -100C e 500C : AMB R A D IE S E L S U P E R 50 15 W - 40

09

34
7D

Recomendação de Viscosidade dos óleos / Temperatura em gráus FAHRENHEIT


faixa de temperatura de utilização 0
-40
0
-22
0 0
-4 14
0
32
0
500 68
0
86 104
0
122
0

NOTA: O uso de aquecimento do óleo do motor ou


para o líquido de arrefecimento do motor é necessá-
rio quando operando em condições de temperaturas
baixas no inverno ou condições árticas.

NOTA: O uso de óleos de baixa viscosidade, como


o 10W30 pode ser usado na partida do motor crian-
do um fluxo suficiente do óleo em uma temperatuta -40
0
-300 -20
0
-10
0
-0
0
-100 -20
0
-30
0
-40
0
-50
0

ambiente abaixo de -50C(-230C). Porém o uso conti- Temperatura em gráus CELSIUS


nuo de óleo de baixa viscosidade pode causar a re-
dução da vida útil do motor com desgastes. Veja o NOTA: O uso de um aquecedor para óleo
gráfico ao lado para a correta utilização do óleo na ou para o líquido de arrefecimento do motor é
temperatura ideal. necessário nas áreas hachuradas

Recomendação de Viscosidade do óleo hi-


dráulico / faixa de temperatura de utilização
Temperatura em gráus FAHRENHEIT
CUIDADO: Fluido sob pressão
-40
0
-22
0
-4
0
140 320 500 680 860 1040 122
0

Gire a tampa vagarosamente para aliviar a pressão,


antes de removê-la ou até que a pressão tenha sido
aliviada. O líquido de arrefecimento pode ferver e
-40 0 -300 -20
0
-100 -0
0
-100 -20
0
-300 -40
0
-500
causar acidentes
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