Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
E DAS ESCOLAS
MANUAL -
Compositor
1886
DAVID CORAZZI-EDITOR
BWRESA HORAS ROMANTICAS
ADVERTENOIA
L
y
J
MANUAL DO TYPOGR.APHO
INTRODUCÇÃO
h $
J{• .. - .......... -~··. - -
-- --- - ~ ,,
BIBLIOTBECA DO POVO •
terraneos, Lourenço Kosb~r, que exercia o mestér de sacr.J!.-
tão inventára. a impren$a pelo anno 1430, e que, na occaslU.O
em' que elle tinha ido a uma egrf'ja, o seu collaborador ut M
tenberg lhe subtrahira todas as ferramentas e fugira para .rto-
guucia, onde passou por sei· o inventor qa arte. Esta a sscr\l'O
pecca por falta absoluta de provas; mas nem por isso em llar-
leim se deixa de celebrar todos os seculos uma festa em honro.
da supposta descoberta de Koster.
João Gensfleisch de Sorgeloch, mais conhecido por Gutten-
berg- a.ppellido, que talvez lhe p1·oveio de ser sua fami! jJ.
materna originarja da pequena cidade de Kuttenberg, na B ·J-
hemia (*),-sabiu em 1420 da cidade de 1\1oguncia, onde a
opinião commum o dá por nascido de boa família pelos anniJ-:
1398 a 1400. Uns tumultos que houve por occasiào da inti·~da.
solcmne do imperador na cidade, tumultos cm que ellc toreou
parte, obrigaram-n'o a expatriar-se, e gor isso foi estabelectlr
a sua i·esidencia em trasburgo em l-i-4.
Até 1436 não se fala a respeito <los seus trabalhos; n'essa
epocha, porêm, tendo já na mente a invenção mai·a .. ilhosa que
mais tarde o havia de immortalizar, associou-se com tres cidH-
dãos de Strasburgo, que deviam fornecer o dinheiro necessa-
rio para as despezas. Chamavam-se elles João Riffe, Audré
Keilmann, e André Dritzehen. .,.o contracto, redigido po: eb.
cripto, estipulava-se que os interesses da sociedade seria~
divididos em quatro partes, ficando duas para Guttenberg
alêm da quantia de 160 florins que os dois eocios lhe haviam
de intregar. Posto isto, começaram a trabalhar n'uma cella
do abandonado mosteiro de Santo ArbogAsto. Guttenberg fun ..
diu typos em metal e serviu-se de uma p1·ensa. de la&'ar pa1·R.
os apertar contra o papel. Desde então o. xylographia (impr s~
são COil!, chapas gravada~ em madeit·a) foi substituída pda
impressao em typos moveis de metal.
Não era, porêm, tudo. Restava. ainda, por meio da. liga de
certos metaes, obter typos que tivessem o grau conveniente
de dureza e podessem yasar-se nos moldes.
As despezas occasionadas por estes trabalhos tinham arrui-
nado os socios. André Dritzeben morreu de desgosto; e os dois
irmâo:s d'elle, Jorge e Claus reclamaram então de Guttenberg
a quantia de 100 florins, q~e diziam pertencer, conforme Of
termos do contracto, á familia do associado que morresse; de·
(•) Eate precioso incunabulo foi compraão em 180~, por 7008000 rél~, Acast.
de Bor ·l, Borel & O.ª, antigoM mercadoreB rf e Jivros em Lisboa; vf>io de Pa·
01 d~ fàra adquirido logo depois de extinctas em Fran~a a1 ordeus reli-
J'ls,
glo&As. \.J:t doift volumoij de que i;e compõe acham-eo om bellissimo estado de
onr;er'façlo, lncadernados em Moscovia, e et1utelosamente arrecadados. Vale
~e C\l.lltoa de réis eata obra, da qual pouqui111imo1 exemplarei exlatem.
JIIBL OMOA O POVü
Fausto e Scl1ooffer. »
Depois de sabir de Moguncia, andou Guttenbcrg dois annos
e. rante, completHmcnte acabrunhado pela ingratidão do socio.
Diz-se que tivera ainda outros associados, e conseguíra afinal
estabelecer na cidade uma imprensa rival da de ~'austo; não
l1a, porêm, provas que auctorizcm a affirmál-o. Sabe-se que
· ~m 1465 não possuia. ellc recursos alguns. No ultimo quartel
da. Yida foi recebido pelo Eleitor de Nassau (Adolpho, Arce-
bispo de ?tloguncia), que o admittiu no numero dos seus fidal-
gos e lhe estabeleceu uma pen1ão por caridade. Em Fevereiro
ao 1468 morreu Guttenberg, legando ao inundo a herança in-
estimavel da Typogr$tphia.
Jcsde 1640, os liYreiros da Allemanha. e os habitantes de
~tr~Laburgo celebram todos os nnnos uma festa em honra de
lluttenbcrg. Em ~foguncia foi-lhe erigida em 1837 uma esta-
t u a. de br<mze. Strashurgo tarubem lhe levantou uma estatua.
D{lpois da morte do grande inventor, oR t.ypogrn.phos itis-
ers ram-se por diversas partes da Etuopa. Na Allemanha,
a ~ ,Jissli, na Ilollanda (onde Guilherme Caxton recebeu as
rimciras noções da arte sublime que foi introduzir na Ingla·
cena), oa f"rança, e na Italia, crearam-se logo imprensas mais
ou menos importantes. Em França. teve, porêm, a nova arte
bastantes e aeirraclos detractorcs; o~ copistas levantn.ram-se
coutra r,s typogruphos e pediram providcucins ao Parlamento;
C fit~ tl'ibunal condC'mnou-os á pf'r<la. de bens, corno convictos
de feitieciros,-· e aquella turbu de ignorantes, intrando nas
jmpn.'llsas, de }lunhal cm punho, }eyou os livros, para os lan-
ça1· nA fogueira; mae Luiz XI, que no fim de cout~s era uni
honicm de rC'cto juizo, fez com que os novos art ist:ae fôsst 1n
respeitados como deviam, e concedeu cartns de naturulizH~ito
nos t.ypographos allemiies; outros soberunoH mais os protege-
r am e cobriram com a egide do seu poder. - e o proprio rei
l•'ra.11cieco J ia visitar o celebre Hob~rto Er-<tienuc á imprensa
espm·audo bastantes vPzcs purn lhe ser adu1ittido no gabinet~
.que elle acnbasse de rever as provas de qualquer obra· foi
Fntn<.'isto J que isentou do sPrviço militar a nova classe.'
Nem só a cidade de IIarlcim disputou ::t ~foguncia os direi-
t o!;) sobre a invcuçào da. TypogrRphia. DizPm os habitantes de
St rasburgo que o seu patricio João ~lentcll ou l\fente11in foi
o priru~iro que foz essa descoberta; que se ns.sociou .com Gnt-
~cnbe_rg nos trabalhos; e que este lhe aproveitou ia. idt~a e foi
~ ra Moguncia pôl-a em práctica. Apoiam al& suas pretensões
. .
8 . . BmLIOTBECA l>O POVO
t- - ~
nas cà?tae de nobreza que Fxederico IlI lhes inviou. E' nrttü
ral que proceda. esta. confualo de ter sido João )fentelliu o
primeiro impreesor que se estabeleceu em Strasburgo, e um
dos primeiros que exerceram a arte fóra de Moguncia. Muit:itt
outras cidades da Europa. apresentaram tambem os seus di...
reitos, mas com muito pouco fundamento.
Ha grandes dh·ergencias ácêrca. da epocha. em que se intro-
duziu a. Typographia em Hespanha. Alguns escriptores dizem
que foi Valencia a primeira cidade onde se exerceu a arte
outros citam Barcelona.; e outros ainda affirmam que foi Sa-
lamanca. O nosso doutissimo Antonio Ribeiro dos Santos l1e·
sita em definitivamente pronunciar-se entre Palencia (1470) t
Valença (1474).
Em Portugal não s-e pode bem lixar a epocba exacta da in-
troducção da arte; sabe-se só que foi na segunda metade d<
seculo xv, pouco depois de Guttenberg a ter inventado. F'o
Leiria a primeira cidade do reino onde ella se exerceu, tah c;
antes de 1470, e com certeza antes de 1474 (em todo ocas<
antes de intrar em Hespanha). Seguiram-se Lisboa em 14-81
Braga em 1494, prox~m~~cnte. ~'esta u.ltima cidade a Typ·
graphia. constou a pr1nc1p10 de livros latinos para uso de ele
Só no seculo xvr é que as outras cidades e villas do re~
possuíram officinas typographicas.
Houve em Portugal quatro classes de typographia :-o. por-
tugueza, a hebraica, a latina, e a grega.
Os primeiros impressores que ti vemos foram tres judeus : -
Rabban Eliezer, que imprimiu em Disboa, pelos annos do 14Q~,
o Penlateuco Hebraico, com os commentarios de Rabbi Mo .._
eés e Rabbi T\Ioscbe ..?achman, em folio; Rabbi Tzorba, q;w
ajudou Rabban Eliezer na impressão do supradito livro; e Z9.-
cheu, filho de Rabban Eliezer, que publicou em Lisboa, pelos
annos de 1491, o Pe:ntafeuco Hebraico com a pare.phrase cha:
da.ica de Onkelos e commentarios de Rabbi Salomão J arch~.
Segundo affirma João Bernardo de R ossi, a p1·imeira obra
que ;io nosso _paiz se imprimiu he?raica foi o S epher Ora~ i
Chaim, ou <•Livro do caminho da vida», de R. Jacob Ben A~. ·
cer (no anno 1481 da era christan); esta edição em folio é tão
!"2!'2 qnP; anf P~ O~ °Rt)SEi, IleilhGBl b-fbliophilo judeu OU ChrÍS -
fàO dá noticia d 'elia.
Alêm d'estas obras, imprimiram-se :- lsaias eJeremias, cmn
08 commentorios de Kimchi tLisboa, 1490), edição de que
Rossi affirma t er visto um exempla1· (a 2.• edição é de 1492);
Proverbio& com os commentarios de Levi Ben·Gerson e d
Rabbi !Iei~r (Lisboa, 1492), edição rarissima; Prophetaa ~;
li.ANUAL bO T!POOBAPBO
.
·roa, com o Targum, e commentarios de Kimchi e de Rabbi
µvi Ben Gcrson (Leiria, anno judaico 254 ; 1494: da era cbris-
a.n) • Seder Tefilod (ou «Ordem das prece11 de todo o anno'' ),
por R. David, filho de José chamado Avudrahan, em ft>lio (Lis-
boa, anno judaico 255; 1495 d"a era christan ); e a B.• edição
de laaias e Jeremias com os commentarios de Kimchi (1 volu-
n1c em folio, impresso em Lisboa em 1497). ·
Outros livros hebraicos se itnprimirA.m certamente nos pri-
meiros tempos, de qne não pode haver noticia, porque os Ju-
deus, desterra<los e dispersos, levaram comsigo eesas obras, e
outras foram queimadas pol' suapeitosas de erros e blasphe-
mias, ou ficarttm reduzidas ao esquecimento.
A typog1·1tphia latinn. teve intrada em Portu2al tambcm no
scculo xv. }4;m 1490 os <lois impre!sores alleanaes icolau de
't-lxonia e Valentino de ~foravia impl'imiram em Lisboa o Bn~·
via1·ium l!Jborense, do Arcebispo D. João dà Costn; cm 1494 o
ro'3F.tre João Gherlinc, tambem allemão, publicou em Braga o
Bremarium Bracharensis Eccluü; em 1495 sahiu da ofticina
~o fcstre Ortas, em Leiria, o Àtmanach ppetuuz cel•tÜJ.z mo-
mz astronomi w.cuti (1 volume em 4. 0 ), de que foi auctor o
.uàeu Abrabão Zacuto, natural de Salamanca, e astronomo
l'El·Rei1?· :Manuel; em 1496 imprimiu-se em Lisboa, na offi·
ina de Nicolau de Saxonia, por ordem do Areebispo D. J orge
CJsta, o Jtlissale Bracarmae; em 1497, o BretJia.rum 1ecun-
dum Consuetudinem Oompo&ttllane Ecclr11ie (1 volume em 8. 0 ) ;
ern. 1498 imprimiu·se na officina da Nicolau ele Saxonia a se-
g mda edição do Breviarium Bracarense, ordenada por man-
lia.do do Arcebispo D. J or~e da Costa; no mesmo anno sabiu
tL.mbem d'easa ty-pograpb1a a 2.• edição do Músale Braca-
rense, que se terminou a 20 de Junho.
A primeira edição portugueza que ha, com certeza de anno,
uo óeculo xv é o L1'vro «De Vila Christin, impresso em Lis-
hoa en1 1495 por Valentino de :a.Joravia e Nicolau de Saxo~ia;
4 tomos em folio; foi este livro escripto em latim pelo Mestre
JAudolfo de Saxonia, e traduzido em portuguez por Fr. Ber-
n rdo de Alcobaça, monge da Ordem de Cister Abhade do
)fosteiro de S. Paul? no. a1~no de 1445. E' ediçlo rarissima.
No. anno de 1496 se 1!11pr~1u em Lisboa (1 vol. in-4.º) a &-
tona de mtty nobre 11 esptsiano emperador de roma · existe na
ibliotheca Nacional de Lisboa o unico oxempla; conhecido
d'eete livro ultra-rarissimo e preciosíssimo.
Muitos outros livros se publicaram nos primeiros tempos,
em portuguez, ácêrca dos quaes não ha certeza de anno ou de
logar.
,,
I
10 BIBLIOTllBCA DO POVO
'
TYPOGRAPHIA
,., • ;.,i.e....
\
MA NUA YJ DO TYPOGRAPllO 19
Caixa anti ga
I 1 J L f 1\I 1 N I o 1 p l Q I J L :u N o p Q
R!Sj'rlu V X y z R e J T f u J v j x y z
1--
~
fi o
á 1é 1í ó ú § ) ff 1 fl ffl ffi •
'
ã 1Õ lf p. 2 p.
E5p F:s11• tP·
p. - l- - 1 J 2 3 4 f> G 7 8,
-
wj
-
o 9
-- b e d e s ç f g h
kJ ' 1 u
j
-- ~ ,1 j
~t
1 m n i o p q
z
'
. 1 .
.
y
-- V u t Espaços
commuoa a r
' •
Quadra-
dos
X
-
Oa.l :x::a d e nu:rneraoão
</ir' 2
' '/..'rat. Qaadrat.
ua rat. !Onadrat. Qaa
3
'
Quadrat.
1 2
l 8 4
.
5
6 7 8 9 o
- Melos
"-
--
))
' 1
l p. { /, 1 p. 2 /t 3 p.
DIBL O'i"RECA DO POVO
1frlu t
1
Espa~os
commuus a r
' • l
1
Qoadra-
dos
Oalxu. de v e r '8o.leteJ!ll
, ·- -
1lt l l ó 1 ú 1 Q 1 Ã 11 o...
1 1 1 1 1 1
-
A B e D E l' G H
'l J L li N o r Q li
R
xlw
8
:l 1
~
U
E p<1ço
V
l
X
1
y
'
1 ,
z
1 '- - 1 • 1 -~-
MANUAL DO TiPOOnAFno 21
& 1m I g
- --
y . ·- .,
-j h
~-~
j f
m s e a o '
1 p
..
, _..... ~ =~ 1
f'r_: 1Qitn.
I z Espaços r~;~ t
X • dr"·
u r tlnt Ooadrn-
oommuus Esp. t p. M1ioJ dos
q . quadra lintt
-
a / s j e j a / ~!': l ~ l o l ~ I ~*
A a à <b f©j <1 fi ~ ~ ~
~ l m / Qllm f m f tf r& m
ll l o ·1 a.: 1 Ql ~ ® tp , ~
1 ui ., n 1w ~- \! " ra
• , 1' Espaços • • ta
22 BI BLIOTHECA DO POVO
lavrn que pela sua extens:1o não pode caber alii, corta-se em
duas psll'tcs, e a segunda. d'essas partes, que vai para a linha.
seguinte, fica ligada ~í. primeira por esse traço; é•, pois, urn
truço-de-unHto entre unta e outra parte da palavra.
Apeza~· de serc1n .ª divisão e o ltvphr.n repr1!seut~dos pelo
mesmo s1gual e designados pelo mesmo nome, tcem comtudo
caructer particular.
A d~visão ~ó se emprega no fim <las linhns que t< rmi11am 1
J ,ctlr11s
i; '
~ RUb,tltnfr A Bibliotheca dl Povo e das Escolas, fun-
ü/ f /
r~'cttra 1 foridaa dada erj. 188 1 yelo editor David Corazzí offe· -m) /")
Lftttrlll> o palavms a nugmentnr rece no/optjéulo da sua colle,Ção o €Manual ;viu~j.r/ eI
I~ettr:I' e palavrM a diminuir do Typographo esc{ripto pelo~ compo· J-./}JI
Lettras 111aiuscula11 sitor Joaquim dos fnjos. e impresso na offici- ~1 1
Lettras dP outro deoeul10 c'.baixas cios e a imposi/ão df.s fô rr/J as; franc1 sco de !fJBB l!-_7
Para correr em li nh a Sousa Pereira superin tende como reviso r te-
chnico das provas; Virgili o --==-
Gomes é -o irn.
L ettras corridas
1 pressor-chefe ; Miguel Vieira tem a seu~ 3
F echar paragra:pho
1
os lavores da estereotypia. "' ~
(Á. todos esses seus lfm áos-de-trabalho se
21
L iohu a transpor
~
coaàjuvação que lhe prestam n'esta «propa·
confessa grato e reconhecido pela valiosa s
E mendas Pguaea gand~ de instrucçáo pyrra
P ortuguezes e Brf cv///
Pal'a romano e itallco zileir,?511 o dir/ctor litterano da Bibliotheca 01~1~
l\ford l do da frMqueta ( DmJ() e das Escolas (mnl:
XAVIER DA CuNHA
34 nrnttOTBECA no PÓvo
AI gamas das pessoas que se empregam no mestér de rev ·
aor não conhecem as noções elementares da Typographia, o
porque as considerem como accessorios, ou porque queira
e.ximir-se aos incommodos da apprendizagem. ?.Ias, por muit
cultivado que tenham o espírito, por mais habito que tenha
podido adquirir do trabalho da rcvibão, de pouco lhes servir~
estas qualidades bem a sciencia práctica.
Nenhum individuo incarregado de rever provas deve accci
tar as que não sejam tiradas nitidamente. As provas falhada
com muita tinta, ou mesmo incostadas, devem sempre rejeitar
se. A contemplação que haja com estes defeitos reverte nã
só em desfavor da boa revisão, mas até da pessoa a quem in
cumue esse trabalho, porque, passado que seja pouco temp
de applicação, a vista já não alcan~a o que deve, e confund
tudo; d'ahi a origem de incontrar o mais ignorante ás vezes
depois de impressa a obra, erros que o mais escrupuloso revi
sor deixou de corrigir. E' este um trabalho ruuit.o arduo e d
bastante responsabilidade, e que, feito sem o auxilio de toda
as condições requeridas, nunca pode snbir perfeito, se é qu
perfeita se pode considerar qualquer obra emquanto a revi
são l Portanto, para evitar quanto possivel as imperfeições, é
mistér qne, alêm da muita attenção e socego empregados na
ro,~são, todos os mais accessorios d'este trabalho concon·an
para a sua boa execução; sem isso, torna-se impossivel.
Roberto Estienne, celebre impressor francez, tinha tal eui
dado nas obras que lhe sabiam da imprensa, que affi.xava a
p1ovas na porta duJ'ante certo espaço de tempo, promcttcnd
uma recompensa a quem lho incontrasse algum erro.
Composição da poesia.- Já. mostrámos os princípios geraes
àa composição; vamos ~ora falar das obras em verso.
Para dar á composi~ão dos versos um effeito harmonico
empregam-se entre as palavras aJlenas os espaços colllll'.ltms
porque as linhas não estão sujeitas, como na prosa, a sercn
modificadas pelas exigencias da justificução. A mudança dos
Cf'paços íaz-se apenas quando o verso excede a medida; e, se
não coube; ainda assim, compõe-se em typo menor que o da
obra, ou dn1de se, passá.ndo o resto para a linha seguinte, ao
:fim do verso seguinte ou do precedente, conforme elles deixa-
rem o claro. Se não existe esse claro, ou se é insufficiente,
conaagr.a· AP. á fracção do verso uma linba eapeeial, por baixo
do verso a que pertence. Em cada. um d'estes casos, a parte
que passa para a linha seguinte é precedida por um paren-
these quadrado ((). Chama· se a isto partir um verso. Todavia
a6 se recorre a estes meio.a quando a medida é muito estreita.
MANUAL DO TYPOGllAPJtO 1
35
Quando se trata de versos pequenos, compõem-se por fórma
que fiquem pouco mais ou menos ao centro da medida, con-
servando-os sempre um pouco para a esquerda.
'romam As vezes os versos a fórma de dialogo, n 'uma peça
drrunatica, por exemplo. Ha verso que é recitado a.os frR.gmen-
tos, e por mais de um personagem. Eia um exemplo tira.do da
comed1a de Cnmões - El-Rei Seleuco:
PHYSICO
\
~ Embió-m-3 E! Rey á llama.r
Otra vez.
) SANCHO
e ~,.
Yá mí?
PHYSICO
1
y á ti!
•
l
l SANCHO
PHYSrco
I
MANUAL DO TYPOGRAPHO
..
forço que para isso empregam, e que os fatiga, e o prejuízo
que causam aos p1·oprietarios das typographias ! Quanto maior
pezo e mais finos tiver uma lettra, maior cuidado deve haver
pn ra a sua arrnmacã~) na caixa; por isso é conveniente que
os. corpos su1~erio;6's a 20 pontos não sejam distribuidos em
c.
caixas, mas sim "'postos em apn:radores com as competentes
ae1nira.ções de regretas de madeira, e com a conveniente incli-
unção, podendo OR ~spaços correspondentes ser acondicionados
em caixas portu.teis.
Nos typos cursivos, ainda os mais pequenos, e nos elzevi-
1·ei:;, sempre que nào haja. o maior cuidado na distribuição, o
prejuízo é certo, porque as hastes das lettras quasi sempre
saem fór•l do cm-po ou espessura da lcttrâ.
Com os espaços tambem se deve emp1·ega.r toda a attenção,
porque depende d'isso nm grande auxilio para a mais rapida
e boa espu.cejaç:lo das linhas; é por essa. razão que já dissé-
rnos, em ontra purtc d'este opuaculo, quanto é util costumar
os que se dedicam ao exerci cio da nrte a terem o maior cui-
chu1o na sua escolha.
O composit.or nunca deve distribuir lcttra n'uma caixa sem
~rimciro se ter certifico.elo de que ella pertence ao mesmo corpo.
J){t-Be tambcm o nome de distribuição a toda a composição
que, depois de imp1·esaa, se destina a ser desmanchadti. Egual-
mente se lhe chama lett1·a em sentido absoluto. O compositor
' diz inrlifferentemente que lhe fo.lt.a lP.ttra ou que lhe falta dis-
tribu.ição, estas duas palavras são synonymos.
A distribuição é uma operação das mais clelicn.da.s, e pre-
cisa de ser perfeitamente executada. Distribuindo mal, o ty-
11ogrnpho encherá depois a sua compo~ição de gralhas (~); e
·1. substituição de uma lettra por outra. Já tem dado l<>gar a. que
appareçu, depois de impressa. a composição, uma palavra que
apresenta sentido completamente diverso 1 .
Qua_ndo ua. distribui~ão se incontra,_m ita~1cos, ~ersaletes, ou
nlgnus signaes particulares, deve~ por-se 1mmed1atamente no
sitio compct~ut~, pnra qu? não .s~ impastelem (**)· . .
Para distribuir com 1nais fac1hda ie, deve-se molhar pnme1-
ramente R. distribuição com uma esponja,- porque a agua. pe-
netr~ entre as lettras, e faz com que girem mais á vontade
nos dedos .
.A. lettra, depois de ter servido, innegrece e inxovaU1a-se de
(*)Nome por que se desiguam os etTos typogra.phicos. d di
(**) Em Typographia chama-se pastei a reunilo de typo• d~ um 0~ 9 "
vt>ri>os corpos1 que ae m·sturam em resultado de um aeuo <U ªneg g 6 nc1&
elo oompo1:1Itor.
...
BIBUOTHBO! DO POVO
tal fórma, que se cria ás vezes entre ella uma adhere:µcia que
torua a distribuição difficil. E' bom n'este caso molhál-n. com
agua em que se tenha dissolvid~ pedra-hume. Esta precauçito
serve pare. ter o typo sempre asseado e fazêl-o seccar comple-
tamente na caixa.
f Quando o typo noro, ou o que tem estado muito tempo sem
servir, apresente o mesmo inconveniente, deve amornar-se a
solução.
Paginação. - 0 fim d'esta ·operação é reunir os differentes
graneis compostos, para com elles se formarem paginas, e de-
pois as folhas.
Seja qual fôr o formato de um livro, o. folha considera-se
como urudade, e é pela folha que se principia. Quando n. com-
posição feita permitte que se fórme uma folha, o paginado1·
reune todos os elementos necessarios e procede á paginação.
Para. isso põe em ordem as provas (ou os quartos do original)
e pede aos individuos empregados na obrn oa graneis corres-
pondentes.
Depois de reunidos os graneis que devem compôr a folha,
desatam-se auccessivamente n'uma galó ou n'um gnleão com-
prido, e ahi se lhe faz ém os augmentos necessurios.
A pagina deve ter nm numero certo de linhas, conforme o
formato, o papel, e o typo em que a obra é feita. Se a compo-
sição fôr entrelinhada, o numero ele linhas ha-de ser menor,
por isso que o espaço occupado pelas entrelinhas dimint1e ne-
cessariamente o destinado á. composição util. E' portanto con-
veniente, determinando-se, primeiro que tudo, a clegancia da
pagina e tendo em muita attenção o formato do papel, que q
individuo inc~wregado da paginação <letcrminc com exactidiio
o numero de linhas que convem arbitrar para cada pagina,
incluindo o titulo corrente ou numero e a linha chamada de
pé, que serve de resguardo para que a composição não se torça
no acto de atar a pagina ou na occasião da imposição. A pa-
gina assim organizada deve ter um determina.do numero de
pontos, dívisiveis por 16, por isso que o material com que se
deve executar a imposição é todo multiplo de 16 pontos; con-
vem, para que a composição fique perfeitamente justa e não
se incoete (o qu~ _produz um effeito pessimo ), que não se des-
cure esse preceito. Quando o espaço occupado pelas linhas
entrclinhfl<ln~ on não ent.relinhndRs: e pelo titulo, não der, com
a. linha. de pé (que usualmente, e para mo.is commodidn.de do
a1·tista., é feita com quadrados do mesmo corpo ou com nmn.
barra de metal a que os Francezes c:hamnm lingol: <le 8 pon-
tos} a medida desejada, nugmcntam -sc u'estu com entrelinhas
MANUAL DO 'TYPOGRAPHO 89
os pontos neccsaarios até se perfazer a medida eerta, a qual
é ':erificada por uma regreta, para esse fim graduada, de ma-
deira ou de metal.
Quando a composição fôr entrelinhada deve cvita1··sc o em-
treliuhamcnto cou1posto,-isto é ee fôr a' 4 pontos, empregam-
sc as cnti·clinhas <l 'csta grossurd, e não duas de 2 pontos, etc.,
1)orq~rn., uào se proted~udo assim, fica a composição com muita
~lashc1da<le, é imposs1vel atar-se solidamente sem que ella se
u1costc, e corre o perigo de se partir a pagina ; alêm d 'isso,
deve attender-sc muito a que, tendo de empregar-se simulta-
1eamcnte o material, o mais grosso não se pode dividir, c10-
a.nto que o do 1nenos pontos pode juntiu-sc, u'um caso de
rgcu.te necessidade, e satisfazer ás exigencias do serviço.
O que se dá com ns entrelinhas, dá-se tambem com os es-
paços, quadrados, cl11adrilongos, etc.
Como a paginct~ao da primeira folha do u1na obra con1eça
quasi sempre por um ou mais titulos, não devem estes exce-
der um terço da pagina..A maior parte dRs vezes separam-se
do texto por um filete de 1 fio, que occupa uma. parte ou todo
o comprimento da linha. Po1· bnixo d'estc filete põem-se aspa-
lavras-Lfrro, 1~a1·te, ou Capitulo,- acompanhadas do sum-
roario (se o houver); vai então buf\car-se ao primeiro grru\el
da composição o numero de liuhns neceseal'io para terminar a
i1agi ia, junta-se-lhe a linlrn.-de-pé, e com o auxilio da regreta
dn-fc-lhe o comprimcuto cxacto; depois liga-se solidnmente
com um cordel e colloca-sc no cayallctc, teudo-lho posto pri-
m~iro um porta-pagina pela ]>arte de baixo. . .
Para evitar que se confundam as folhas, depo1s de 1mpres·
sa.s, põe-se na primeira pagina de cada uma um numero de
ordem que toma o nome de assignatura; este numero colloca.-
sc no. huha de pé, quasi á sua extremidade direita. Se a obra
tem mais dQ um volume, distinguem-se as folhas de cada um
d'dlcs peln. indicação do volume. Compõe ao esta sempre em
,·ersaletcs, e a assiguatura em algarismos.
Oua.ndo uma folha se compõe de varios cadernos (como o
12, "'o 18, etc.) c!'-d~~ primeira pagina do caderno recebe uma
assignatura que 1ud1ca o seu numero de ordem.
Qnando um quarto tenha de ser collocado no centro de um
caderno, deve levar assignatura egual á do cadern?, se~do
esta seguida de um ponto final ou de outro qualquer s1gnal in
dicativo. ...
Proscgue a paginação da folha collocando-se no ~~eao o
titulo ou numero da pagina; incosta-se-lhe a co_mJlOB1çao que
ficou do pl'imeiro granel, junta·se-lhe o outro1 div1de-ae1 e as·
'º JJIBLIOTHEOA DO POYO
•
MA'.NUAL DO TYPOORAPHO
,
.
MANUAL DO TYPOOBAPHO
Deito.do8 de fõrnias
&
J o
o ~
1!
~
s.....o
ot
CD
CD 'd
rC ,.
oS
-
oS ~
~ ::9
~
~
-°'a -a
l.lS
Q)
..
11
Q)
o
::1
p
o
o
=:] 1~ l
o
~
o ~
~
-
~ CI .....
CD
~
o
'd
Q)
'd ..... ~
~
/=
.g
.....CD°"
a
~
o
-m
UJ
CD
it)
.... f ~
BIBLI011l1WA DO POVO
- 1_~ 1 \_ ..1f ~
~1
_~\ 1_
. 1 _'"\ l
M_
t6 !3 !2 H us tó 1
-
-
..;
-8 Ll
- 9 61
- l
--• - -- 3
-1
lt
'
IU.NUAt DO 'l'TPõÔ-\\APltO
~ttllos:-.e:m ·rypographia ha. varias "!speeiea de tltuloe :
4
J
-
49
MANUAL DO ttl'ôG'.àAPHO
-
lia tambQm i·\acas de um fio, rle meio qttadratim o.penas, as-
sim como riscas de dois fios, de um quadratim, que fit?uram
nns operações ruathematieu.s como o signtl.l de egual (= )·
Prt'tagraplw (§).-Este signal é em1n·cgado de prefercucia
para a divisão dos artigos, tHl$ diyersns leis e regulnmPntos.
\ Precede sern1we a unmeração <lc ordem d'easas snb-divisocs, a
' qunl usunliueute é cw numeros 01·Ui11:irioa Rcompanhados de
1.un o elevado (exemplo:-§ 1.0 , ~~.º,etc.). Nas obras scient.i ..
ficas costmnu cmpr<•gat-se seguido de uumern<;.ão romana .
.Algtnnas VP.ZCB eolloca-ae ao meio da linha, rnas o mah; re-
gul:ir é ser posto "" principi'-' do pe1 iodo a '1"º respeita. A p:•- •
lttvi·~\ pa1'agraplw designa. tambom, por extensão, um período.
l ]la ainda o ver_foulo (~), º. re.sprmso ( ~), e a cruz ( t ), que
se cwpregfün uos livros hturg1cos; e a mao (J'-~), qnc servia.
LrU. cbnma.r a attcnção do leitor para. qualquer nota ou obM
crvaç:lo rlo livi·o, mas q 1:e hoje é sigun.l quasi desusado.
Apprendizes. -A apprt>ndizagêm dura quatro anuos; e só
eve ab1·eviar-sc qua.udo o apprendiz, antes d,esse csp.uro de
'mpo, se mvsh·e com a nocess1t.ri11. aptidão~ intelligeucia'para
t.ra.b1dho. Começa a ser remunerado quando o seu trabalho
1rincipia tt tonin1·-ae uproveitll.V'Cl ao eat~1.bclccimento.
Ant.iga.mente ern. cou'fin.clo aos appreuclizes todo o trnhu.lho
J~ limpeza. e nsseio da.a oflicinas de composição. Parecc·1·ia tal-
?ez mouot ono e até improprio este uso; mas, se se considern.sse
ue este habito os co1:1tumavn. a serem nsscn<los e cuidn.doE>os,
:-'et:.1 to não r~--.pugnaria elle aos paes ou tutoros que dedicn.s-
.. ~em uma crcanç.n i vida. typographica., pois habilitn.va o ap-
n "lren<liz a mell111 colh~r o fructo d<L bmt educuç~o a.rtistica.
· A cumpm>ic;P.O e :\ distribuicào do p(lstel, que tão repugnante
('. lbes autolha., ('nsina-os pouco ~1 pouco a con heeerem á pri-
ueira vi:st,a. m. corp68 ~l que vertencem ílB lcttrn. > que devem
cparar; ttunb1•u1 por esse meio apprcudcm a distinguir as let-
' 1'~$ de nm rnesmo corpo q ne tenham ollio clifferente.
Emqmtnto o t•fwisor lê us pro\?ns, coi;t umn. um apprendiz to-
11ar-lhe eont.a no ori~inal, purn. se ir familiarizando pouco a
I 1ouco com o In~u1ui::sc1·1pto.
·. Seria muito couvcnieute l1uo os dfrect,ores das officinas ty·
• •• tJgraphicas E-;njeitassein os ~ppren<lizes a um nrévio cx1une,
1
cm vez <le lhe . . <l:u·cm ~111eiu\s a ler um ma.nuscripto qn:11quer.
Evitnv11-se nssim (\ qne, por. . yergoulrn.
. a ,.
nossu. , est.ó. Bnc-cedendO':
- uwcr typogr.tp l10:-; que :-;ao umcamente machimrs P. compor.
l
Quen!r que 61 u.rtc typograpbica <·onst.itua. para. os Hp1weudizes
ui.nl\ escola de instrncçào primaria, é simplesmente "absurdo.
FlM
Caaâ l'!di\ior nr JNSTRUC\f •• • '
' PIOPIUIUU
PDRT!JGUEZE~~RllllE lAO_ lau.AnA A.T l
DAVID OORA2.Z!
BiBLlOTHEOA DO P OVO E DAS ESOOLA
COLLABORADA POR ESCIDPTORES PORTUGUEZES E BRAZILl!:ffiOg
Sob a direoção litteraria ele Xavier d.a Cunha
Premiada com a medalha de oiro da Sociedade lliambattista Vico. de Napoles
Alguns dos stguinttt livros já foram
ao
1 voWMI
RÉ r s fSPPNW~dos ~lo Governo para uso dtu. aulaa
.PMmanas, ~ muitos~ t11em !ido
a~ nos Lycmu aprincipe,a uwlaa do
nosso paiz.
Rt 1S
r 0 . • VOLUMEI 'UBLICADOlr
1.• Ser~e : ~· L H1stona de Porlugal. ~· GeoJraphia ~arai. 3. Mythologia. 4. Inl
ção ás sc1encJas physrno-natnraes. 5. Anthmet1ca práchca. 6. Zoologia. 7. Choro{!
ae PorturaJ. 8. Pbysica elementar. 2.'· Serie: N. 9. Botaoica. !O. Astronomia P11
H. Desenno fincar. U. Economia p-0litica. !3. Agricultura. f4. Algcbra. {5. Mamn1
f6. Hygieoe. 3.ª Serie: N. 0 H. Principias geraes de Chimica. fS. Noções geraes do
pmdencia. i9. Manual do fabricante de vernizes. 20. Telegraphia elecLrica. !~. Geo
jllana. 22. A ~rra a os mares. 23. Acostica. 24.. Gymnastica. 4.ª Serie: N. 0 !5. ~s cQ
l()rtoguezas. !6. Noções de Mnsica. !7. Chimlca inorganica. 28. Centuria do ~em
f .nintaas. !9. llineratogia. 30. O lfarquez de Pombal. 3i. Geologia. 3!. Cod1go e
li ;j ~. 6.ª Serie:~- 0 33. Historia natural das aves. 34 .•\feteorologia. 33. Chorogr.
Brazil. 36. O honaem na serie ammaJ. 37. Taclica e arenas de guerra. 38. Direito
39. Ch m:ca organiea. 40. Grammatica portuJ{aeza. 6.ª Serie: N. 0 4f. Escriptura~
mer..,?al. 42. Anatomia humana. '3. Geometna ao espaço. 44. Hygiene da ahmont
PhHosophia popular em proverbios. 46. Historia universal. 47. Biologia. 48. Gravi
Serte:N. ª49. Pbysiolofia hnmana. 50.Cbrooologia. 5t. Calor. 52. O mar. 53. Bygie
bit.ação. 54. Optica. 55. s raças historieas oa Lnsllania. 56. Medicina domestica. 8.ª
N. 57. Esgrima. 58. Wstoria aoLip. 59~ R_eptis. e batraehios. 60. Natação. 6t.I Eletr
0
'JJ. Fabalas e ap<:1logos. 63. Pbilosophia. 64. Grammat1ca Cranceza. 9. ªSerie: N'
loria. da Botanica em Portugal. 66. Meebanica. 67. Moral. 68. Práctica de Escripltl''.l.
O 0füro do N..tal. 70. Hi-toria natural dos peixes. 74.. Magnetismo. 72. O vidro 111.ª
N. 73. O cod1go fanrlameotal da nação portogueza. 74. Machinas de vapor. 75. His
Edade-~I.;.iJa. ,6. lnve"'°tebrados. 71. A arte no lheatro. 78. PJ1otograph1a. 79. Mt'tr
fraoc<'.!z. SO. Manual do fogueiro machioisia. 11.•Serie: N. 0 8t. Pedagogia. 82. Aarl
83. Afanual do carpinteiro. 84. O ehofera e seus inimigos. 85. Bydrostatfoa. 86. Pi6
ra. 87, Direito publico internacional. 88. Lisboa e o cbolcra. 12.ª Serie: N. 0 89.
nataral dos articnlados. 90. Historia marit1ma. 9t. Top<:1graphia. 92. Historia mode1
~chologia. 94. O Brazil nos tempos coloniaes. 9~. Hyg1ene do vestuario. 96. Ge
Jescripliva. 18. •Serie: N. 0 97. AGuerra dalndependencia. 98. leitura e recitação.
liticação. {00. O navio. to!. Historia contemporanea. 4.00. Armaria. f03. Coisas ;1i
za.s. mi. Vitirultura. 14.ª Serie: N. 0 f05. Sociedades cooperativas. t06. Portugal rr
rico. f07. Equitação. t08. Direito internacional marítimo. to9. Zooteehnia. HO. Met:
Ut. Manual do ferrador. f t2. Restauração de quadros e gravuras. 16. ªSerie:,
~hit~ctura. iU. Os insectos. U5. Viagens e descobrimentos maritimos. H6. Arte
tu:.a. H7. Vinhedos e Vinhos. H8. Grrunmalica iogleza. U9. Silvicultora. 420. His
lhe:tro .em Portugal. 16. • Serie: N. 0 t::H. Romanceiro portognez. i22. A lui el ectri·
O. nra11l Independen!e. t24. Grystaes. !25. Plantas aleis dos campos de Portugal.
mm~os-tlNe-ferro. !27. O exterior do cavallo. !28. O macho e a femea no reino aninf
Ser~e: 1 • i29. Desenho
0
e Pintura. i3-0. As ilhas adjacentes. i34.. Hi$toria da Grec
Arch,iteclu~ SaNcra. N.0 !33. Viagens e descobrimentos terrestres. N. 0 {34. Asr~
Phow phica. ·º !35. Ch-ílidade. :"t. 0 f36. A unidade na Natureia. 18.ª Serie:
0...Arc · el.agn dos \rnrPQ N. 11 !~. Mãnuar do Typograpbo,
Qnem prl!tender ass~~?Jlar para estas _publicações, ou comprar qualquer volume
queira dirigir-se em Lisboa ao editor DAVID CORAZZI, Rua da Atafaya 40 a 52,
ltto de Janeiro á filial da mesma casa, 38, Rua da Quitanda. As reqàisições devem ser
panhadas da 'soa importancia 9m estampilt-ias, vaJes, ordens, ou reftras de fa.eíl cobran
Cada serie de 8 volnmea carlooada t'm pcrcalioa, 500 r~is; capa separada, para ca
cada serie, i~"'-