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Manual d e Es catolog ia - O F im d os T e mp os Página |2
1ª Edição 2016
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SUMÁRIO
PREFÁCIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
O QUE É ESCATOLOGIA? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
O QUE SIGNIFICA ESCATOLOGIA? ................................................................................11
AMILENISMO .................................................................................................................17
AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS VISÕES ESCATOLÓGICAS ...............................18
AS DIFERENTES OPI NIÕES ACER CA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO ..........................21
PRÉ-TRIBULACIONISMO ............................................................................................21
MESO-TRIBULA CIONISMO .........................................................................................22
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SEXTO SELO..................................................................................................................75
AS SETE TROMBETAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
AS TROMBETAS SE REFEREM AO PERÍODO DA GRANDE TRIBULAÇÃ O ........................84
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QUAL A INTERPRETA ÇÃO MAIS COERENTE SOBRE AS BODAS DO CORDEIRO? ........ 170
O QUE É O MILÊNIO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
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QUAL SERÁ O PAPEL DOS ANJOS NO NOVO CÉU E NOVA TERRA? COMO ELES SE
RELACIONARÃO COM A IGREJA? ............................................................................ 252
COMO SERÁ O NOSSO CORPO NO NOVO CÉU E NOVA TERRA? ............................. 253
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PREFÁCIO
A escatologia certamente é a área mais debatida da teologia, e
também a que mais desperta curiosidade entre os cristãos. Diante de tantos
questionamentos, surgiram muitas especulações e teorias fantasiosas acerca
deste assunto, e, infelizmente, dia após dia as pessoas acabam consumindo
informações que não condizem com o ensino bíblico.
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Meu desejo sincero é que este material seja muito útil para os seus
estudos da Palavra de Deus, e que possa servir de benção para a sua vida.
Espero que você também entenda que meu objetivo neste e-book não é
debater a escatologia, mas tentar expô-la, com toda humildade e respeito, da
maneira que considero ser a mais coerente com o ensino bíblico sobre o
tema.
DANIEL CONEGERO
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O QUE É ESCATOLOGIA?
A escatologia é a divisão da teologia sistemática que estuda as
profecias bíblicas sobre o nosso futuro individual, e o futuro do mundo. A
escatologia é o clímax da revelação divina, nela é explicada a principal razão
da criação do mundo material, e o cumprimento dos propósitos eternos de
Deus para a humanidade.
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AS DIFERENTES POSIÇÕES
ESCATOLÓGICAS
A escatologia bíblica é considerada por muitos a área mais difícil da
teologia sistemática. Essa dificuldade ocorre, principalmente, por ela se referir
a coisas que ainda não aconteceram, ou seja, por se tratar de eventos futuros,
surgiram muitas divergências entre os estudiosos, de modo que originou-se
diferentes posições (escola, visões ou correntes) acerca dos temas principais
abordados pela escatologia.
PRÉ-MILENISMO HISTÓRICO
O Pré-Milenismo Histórico defende que a segunda vinda de Cristo
acontecerá em um evento único após o período de tribulação (grande
tribulação), ou seja, no Pré-Milenismo Histórico a Igreja estará na Terra
durante esse período de tribulação intensa, e ao final deste período então
ocorrerá a segunda vinda de Jesus.
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PÓS-MILENISMO
A visão Pós-Milenista defende que a segunda vinda de Cristo ocorrerá
após o Milênio. Dentro do próprio Pós-Milenismo existem diferentes opiniões
sobre como se dará esse período milenar.
Alguns acreditam que se trata dos últimos mil anos antes da volta de
Cristo, enquanto outros defendem que o milênio é o período que compreende
desde a primeira até a segunda vinda de Cristo. O Pós-Milenismo afirma que
nesse período ocorrerá uma completa evangelização no mundo, e que a
maioria das pessoas serão convertidas, o que ocasionará um grande
desenvolvimento global em todos os aspectos (social, econômico, político e
cultural).
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AMILENISMO
Embora o termo Amilenismo literalmente signifique "sem milênio" ou
"não milênio", o Amilenismo de forma alguma nega o milênio. O Amilenismo
entende que o capítulo 20 do Apocalipse, onde é mencionado o milênio, se
refere ao período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, ou seja, os "mil
anos" são simbólicos e não estão relacionado a um período de paz e
prosperidade na Terra, mas ao caráter espiritual do Reino de Cristo.
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O Anticristo:
A Grande Tribulação:
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O Julgamento:
Igreja e Israel:
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para Israel que foi suspenso, mas será retomado após o arrebatamento
secreto da Igreja.
Milênio:
PRÉ-TRIBULACIONISMO
Essa visão defende que a volta de Cristo se divide em duas etapas:
(a) secretamente para buscar a Igreja; (b) em glória, sendo visível a todos
após o período de grande tribulação. É por conta desse arrebatamento
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MESO-TRIBULACIONISMO
O Meso-Tribulacionismo defende que a Igreja será arrebatada no meio
da grande tribulação. Sendo a tribulação um período de sete anos, então
haverá três anos e meio de paz e três anos e meio de muita dificuldade.
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PÓS-TRIBULACIONISMO
O Pós-Tribulacionismo defende que o arrebatamento e a segunda
vinda de Cristo tratam-se de um único evento, e que ocorrerá após o período
de grande tribulação. Nesta interpretação, a Igreja passará pela grande
tribulação, um período que não precisa ser, necessariamente, de sete anos.
Dentro do Pós-Tribulacionismo existem amilenistas, pós-milenistas e pré-
milenistas que defendem tal posição.
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O SERMÃO ESCATOLÓGICO DE
JESUS
O sermão escatológico de Jesus também é conhecido como "sermão
do Monte das Oliveiras", devido ao local em que foi proferido. Esse sermão
pode ser encontrado nos Evangelhos de Mateus (cap. 24), Marcos (cap. 13) e
Lucas (cap. 21).
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1. Período inicial que vai desde sua primeira vinda até a destruição de
Jerusalém e do Templo na década de 70 d.C.;
2. Segundo período chamado de "princípio das dores" que abrange
desde a destruição de Jerusalém até o início da grande tribulação;
3. Terceiro período conhecido como "a grande tribulação" que terminará
na segunda vinda de Cristo e o julgamento do mundo.
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O LIVRO DO APOCALIPSE
O livro do Apocalipse certamente é considerado por muitos cristãos
como o livro mais difícil de interpretar na Bíblia. Realmente sua interpretação
não é das mais fáceis, porém muita gente desconhece os princípios básicos e
as características principais sobre esse livro. Ao contrário do que muita gente
pensa, há muito mais no livro do Apocalipse do que apenas um tipo de
"manual sobre o futuro".
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LEITURA LINEAR
Como o próprio nome já exemplifica, neste método o conteúdo do
Apocalipse é organizado de forma sucessiva, ou seja, os eventos descritos no
livro representam uma ordem de sucessão sequencial e, sobretudo, referem-
se a momentos distintos historicamente. Por exemplo: os sete selos, as sete
trombetas e as sete taças são eventos distintos entre si, e que basicamente
ocorrem em momentos diferentes da História.
LEITURA DE RECAPITULAÇÃO
A Leitura de Recapitulação, também conhecida como Paralelismo
Progressivo, divide o livro do Apocalipse em seções que recapitulam os
mesmos eventos, ou seja, a mesma história é contada várias vezes, porém em
cada repetição novos elementos são adicionados intensificando a narrativa.
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De forma mais simples, podemos dizer que João contou a mesma história de
ângulos diferentes.
Esse esboço serve tanto para a Leitura Linear quanto para a Leitura
de Recapitulação. A diferença é que a primeira entende que são eventos
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Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos
seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo
seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo (Apocalipse 1:1).
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livro se apresenta apenas como João. Penso que o único João que poderia
escrever para sete igrejas da Ásia Menor, e que naquela época dispensava
maiores apresentações, é o apóstolo João.
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O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete
castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e
os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas (Apocalipse 1:20).
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lhe resistir; e seu rosto como sol mostra todo o esplendor e resplandecência
d'Ele, tão intenso e glorioso que ao homem é impossível olhar.
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AS SETE IGREJAS DO
APOCALIPSE
As sete igrejas da Ásia Menor, são, originalmente, as destinatárias do
livro do Apocalipse. Essas igrejas ficaram popularmente conhecidas como "as
sete igrejas do Apocalipse". É importantíssimo para um estudo correto do livro
do Apocalipse conhecermos um pouco mais sobre essas igrejas.
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perfeitamente aos lideres das igrejas. Uma fraqueza desta posição é que em
nenhum outro lugar da Bíblia líderes da Igreja (presbíteros, bispos, pastores)
são identificados como "anjos".
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João viu que Deus está assentado sobre o trono. Lembre-se que o
livro foi primariamente escrito às sete igrejas da Ásia, cujos cristãos
enfrentavam duras perseguições. Saber que Deus está assentado sobre o
trono é certamente reconfortante. As sete igrejas, espiritualmente,
representam todas as igrejas de todas as épocas, portanto, esse consolo
também é para nós. Nosso Deus governa!
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João viu algo como um mar de vidro, claro como cristal. Talvez uma
boa interpretação seja que, simbolicamente, isso representa o poder
santificador, ou seja, o sangue purificador do Cordeiro, em quem os santos
lavaram suas vestes (Ap 7:14).
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O livro selado por sete selos representa que, na visão, o livro está
totalmente selado e ninguém no céu, nem na terra, nem mesmo debaixo da
terra pode desatar os seus selos. Lembre-se que o número sete em
Apocalipse é muito representativo no sentido de "totalidade", "algo completo".
João então se desesperou ao saber que ninguém seria capaz de abrir o livro.
Logo João foi consolado, pois o Leão de Judá, a Raiz de Davi, venceu
e é capaz de abrir o livro e desatar os sete selos. O Cordeiro recebeu o livro
da mão direita daquele que estava assentado no Trono. Isso mostra que Jesus
tem o livro da História em suas mãos, e que, apenas através d'Ele, a História
faz sentido. A referência ao "Cordeiro digno de desatar os sete selos " significa
que Ele é o único que revela e pode cumprir o plano de Deus.
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O Cordeiro é descrito como quem "parecia ter estado morto ", e isso
representa a sua marca, a vitória conquistada na cruz. Ele possui sete chifres.
Chifres em toda a Bíblia simbolizam poder e força. Como a descrição diz que
Ele tem sete chifres, isso significa que Ele é totalmente forte e poderoso, Ele é
onipotente. Ele também possui muitos olhos que simbolizam sua onisciência.
Ele está de pé no meio do trono, ou seja, Ele tem autoridade e poder, e o livro
da História está em suas mãos. Tanto para a Igreja perseguida da época
quanto para nós na atualidade, à certeza de que nosso Deus tem todo o
controle em Suas mãos é algo extraordinário.
Essa visão que João teve é sobre a coroação de Cristo. Cristo, na sua
ascensão ao céu, foi coroado e recebeu autoridade para governar todo o
universo, segundo o decreto eterno de Deus. Ele recebeu do Pai o reino, Ele
foi exaltado, e lhe foi dado um nome que é sobre todo nome (Sl 2; Sl 110; Dn
7:9-14; Lc 19:12; Hb 2:8-9; Fp 2:6-11). A coroação do Filho não implica que o
Pai deixou o trono, mas que Ele se assenta juntamente com Seu Pai (Ap 22:1),
pois Ele é igualmente e totalmente Deus.
João relata que assim que o Cordeiro pega o livro e assume o reino,
ocorre uma explosão de adoração. Os quatro seres viventes e os anciãos se
prostram diante dEle. Cada um dos vinte quatro anciãos possui uma harpa,
um instrumento de música usado no louvor, e taças de ouro repletas de
incenso, que simbolizam as orações dos santos. Eles cantavam um novo
cântico:
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Hoje, podemos dizer que a maioria dos cristãos segue essa linha
escatológica, principalmente devido ao grande número de livros best-sellers,
e filmes já produzidos que defendem essa posição. Entretanto, essa posição
está longe de ser a mais tradicional dentro do cristianismo histórico. De forma
oficial, o Pré-Milenismo Dispensacionalista começou a ser ensinado apenas no
século 19.
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Uma dica que dou para quem quer estudar o livro do Apocalipse é dar
atenção especial aos capítulos 4 e 5. Com a visão do trono de Deus que João
descreveu, podemos perceber a soberania do nosso Deus que governa todas
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as coisas, e que está atento ao que acontece com sua Igreja, garantindo, de
forma incontestável, que no final Cristo vence, e, com Ele, sua Igreja também.
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Por fim, essa interpretação faz todo sentido quando consideramos que
Jesus, no Apocalipse, está falando aos cristãos que na ocasião em que o livro
foi escrito estavam sendo duramente perseguidos até a morte. Assim, o
cavaleiro do cavalo vermelho não é uma guerra específica, nem mesmo todas
as guerras, ou uma pessoa em particular. Sempre que Cristo com seu
Evangelho aparece (o cavaleiro do cavalo branco), segue-se o cavaleiro do
cavalo vermelho (Mt 5:10; 11; Lc 21:12; At 4:1; 5:17).
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Claro que podemos ver esse padrão de injustiça social como uma
verdade que assola todas as gerações até os dias de hoje, porém, mais uma
vez devemos dar atenção especial aos destinatários do Apocalipse. João
escreveu para os cristãos, que, naquela época, representavam a classe mais
pobre da sociedade.
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Originalmente a cor desse cavalo não é bem o amarelo, mas sim uma
cor pálida, que lembra doença e morte. O cavalo amarelo representa uma
provação universal, ou seja, não é apenas a Igreja que está focada aqui, mas
todas as pessoas do mundo.
Esse selo traz a morte pela espada, pela fome, com pestilências e
pelas bestas feras. A espada utilizada nessa descrição é diferente da espada
do segundo cavaleiro. No original, essa espada vem do grego rhomphaia, que
se refere à espada de guerra. Sendo assim, aqui realmente trata-se de
guerras mesmo, nações contra nações, povos contra povos, conflitos civis e
todas as outras violências que causam morte.
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QUINTO SELO
E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos
que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do
testemunho que deram.E clamavam com grande voz, dizendo: Até
quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o
nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a
cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que
repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se
completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que
haviam de ser mortos como eles foram (Apocalipse 6:9-11)
SEXTO SELO
E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande
tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua
tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra,
como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada
por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e
todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis
da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e
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O INTERLÚDIO DO CAPÍTULO 7
Antes do sétimo selo acontece um interlúdio, onde a mesma cena do
capítulo 6 é descrita, porém de outra perspectiva, ou seja, não é uma
sequência cronológica de eventos, mas o mesmo evento visto de outro
ângulo.
João vê que tudo está pronto para que o juízo de Deus seja
derramado, porém o que está impedindo que isso aconteça é a selagem dos
eleitos. Quando todos os eleitos forem selados (tal qual no capítulo anterior
onde o número de mártires deveria ser completado), Cristo voltará. O capítulo
6 termina mostrando o grande terror dos ímpios diante do juízo que terão de
enfrentar. Já o capítulo 7 termina mostrando a grande alegria e a glorificação
dos remidos na segunda vinda de Cristo.
SÉTIMO SELO
O sétimo selo é aberto no capítulo 8, e inicia a sequência dos sete
anjos tocando sete trombetas. Não há sucessão cronológica, ou seja, não se
trata de sete eventos novos. Aqui, a mesma cena é mostrada, e a mesma
história é contata, porém de uma nova perspectiva.
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da Igreja, formada por homens e mulheres que foram ungidos por Deus para
serem "reis e sacerdotes" no reinado vindouro de Cristo, a qual apenas estes
irão morar no céu, enquanto o restante das pessoas que terão parte na Igreja
recebendo a vida eterna, viverá nesta terra sob o governo de Cristo. Para eles,
essa contagem começou no dia do Pentecostes. É claro que não é preciso
quase nenhum esforço para percebemos que não há qualquer base bíblica
para esse argumento.
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Para mim, esse número não pode ser literal, porque isso ignoraria o
padrão literário do Apocalipse. Também não pode ser aplicado às tribos de
Israel, pois isso implicaria na distinção entre Igreja e Israel que já foi abolida
incontestavelmente nas Escrituras. Deus não tem dois povos. Deus tem
apenas um único povo, formado por judeus e gentios, a Igreja, o verdadeiro
Israel de Deus (Gl 6:16; Rm 9:6-8). Todos que são de Cristo são descendentes
de Abraão (Gl 3:29), ou seja, Abraão é o pai de todos os que creem em Jesus,
judeus ou não (Rm 4:11), já que segundo o apóstolo Paulo, os verdadeiros
judeus não são os descendentes físicos de Abraão, mas os descendentes
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Fato é que, essa ordem trocada das tribos, não pode ser encontrada
em nenhum outro lugar da Bíblia. Para finalizar, o capítulo 14 do Apocalipse
mostra claramente que os 144 mil foram comprados de toda a terra, e não
apenas dentre os judeus. Tentar estabelecer uma distinção entre os 144 mil
do capítulo 7 com os 144 mil do capítulo 14 como alguns dispensacionalistas
fazem, é algo completamente incoerente.
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AS SETE TROMBETAS
As sete trombetas do Apocalipse é mais um dos temas amplamente
discutidos dentro da escatologia bíblica. Devido às diferentes posições e
estilos de leitura do livro do Apocalipse, diversas interpretações são
defendidas entre os estudiosos.
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PRIMEIRA TROMBETA
E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, e houve saraiva e fogo
misturado com sangue, e foram lançados na terra, que foi
queimada na sua terça parte; queimou-se a terça parte das árvores,
e toda a erva verde foi queimada (Apocalipse 8:7).
SEGUNDA TROMBETA
E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa
como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a
terça parte do mar. E morreu a terça parte das criaturas que tinham
vida no mar; e perdeu-se a terça parte das naus (Apocalipse 8:8,9).
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TERCEIRA TROMBETA
E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande
estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos
rios, e sobre as fontes das águas. E o nome da estrela era Absinto,
e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens
morreram das águas, porque se tornaram amargas (Apocalipse
8:10,11).
QUARTA TROMBETA
E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do
sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a
terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não
brilhasse, e semelhantemente a noite (Apocalipse 8:12).
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QUINTA TROMBETA
E o quinto anjo tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu
caiu na terra; e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. E abriu o
poço do abismo, e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma
grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o
ar. E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado
poder, como o poder que têm os escorpiões da terra. E foi-lhes dito
que não fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem
a árvore alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas
testas o selo de Deus. E foi-lhes permitido, não que os matassem,
mas que por cinco meses os atormentassem; e o seu tormento era
semelhante ao tormento do escorpião, quando fere o homem. E
naqueles dias os homens buscarão a morte, e não a acharão; e
desejarão morrer, e a morte fugirá deles. E o parecer dos
gafanhotos era semelhante ao de cavalos aparelhados para a
guerra; e sobre as suas cabeças havia umas como coroas
semelhantes ao ouro; e os seus rostos eram como rostos de
homens. E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus
dentes eram como de leões. E tinham couraças como couraças de
ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando
muitos cavalos correm ao combate. E tinham caudas semelhantes
às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era
para danificar os homens por cinco meses. E tinham sobre si rei, o
anjo do abismo; em hebreu era o seu nome Abadom, e em grego
Apoliom (Apocalipse 9:1-11).
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moram na terra, por causa das outras vozes das trombetas dos três anjos que
hão de ainda tocar".
Eles agirão por cinco meses. Esse número também é simbólico para
demonstrar que essa atuação maligna tem hora certa para acabar. Muito
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SEXTA TROMBETA
E tocou o sexto anjo a sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das
quatro pontas do altar de ouro, que estava diante de Deus, a qual
dizia ao sexto anjo, que tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que
estão presos junto ao grande rio Eufrates. E foram soltos os quatro
anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a
fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos
exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número
deles. E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles
cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e
as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas
bocas saía fogo e fumaça e enxofre. Por estes três foi morta a terça
parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre,
que saíam das suas bocas. Porque o poder dos cavalos está na
sua boca e nas suas caudas. Porquanto as suas caudas são
semelhantes a serpentes, e têm cabeças, e com elas danificam. E
os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se
arrependeram das obras de suas mãos, para não adorarem os
demônios, e os ídolos de ouro, e de prata, e de bronze, e de pedra,
e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar. E não se
arrependeram dos seus homicídios, nem das suas feitiçarias, nem
da sua fornicação, nem dos seus furtos (Apocalipse 9:13-21).
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desfecho final. Se a quinta trombeta traz grande aflição, a sexta trombeta trás
morte.
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INTERLÚDIO DO CAPÍTULO 10 E 11
Da mesma forma como ocorre na seção anterior entre o sexto e o
sétimo selo, com um interlúdio no capítulo 7, aqui, entre a sexta e a sétima
trombeta, também ocorre um interlúdio que inclui o capítulo 10 e parte do 11.
O que é descrito nesse intervalo não representa uma sucessão cronológica,
mas a mesma história que compreende a presente dispensação sendo
recontada de outra perspectiva.
SÉTIMA TROMBETA
E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes
vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso
Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E os vinte
e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de
Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e
que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e
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mesma arca é símbolo de ira, e essa ira é totalmente revelada, por isso é que
se seguem relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e saraiva. Agora, já não há
mais tempo para arrependimento, os ímpios não poderão escapar das mãos
do Deus irado.
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A MULHER E O DRAGÃO
Chegamos na quarta seção do livro do Apocalipse. No capítulo 12 é
narrado o relato sobre a mulher e o dragão, e é um dos mais conhecidos e
debatidos desse livro. A figura do dragão como símbolo de Satanás, e a figura
do filho da mulher como sendo Jesus, é praticamente um consenso. Porém,
todo esse debate fica por conta da seguinte pergunta: Quem é a mulher em
Apocalipse 12?
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Com base nisso tudo, creio que já começa ficar claro qual é a posição
mais coerente sobre a identidade da mulher. O tema principal do livro do
Apocalipse é a vitória de Cristo e de sua Igreja. Portanto, não faria qualquer
sentido uma citação repentina sobre Maria ou sobre o Israel étnico. Isto
quebraria o estilo, a organização e o raciocínio do conteúdo do livro do
Apocalipse.
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A DESCRIÇÃO DA MULHER
O capítulo 12 faz uma descrição da mulher. Ela está vestida de sol
(vers. 1), o que significa que ela é gloriosa e exaltada, e reflete o brilho da
glória de Deus. Ela tem a lua debaixo de seus pés (vers. 1), isto é, ela exerce
domínio pela autoridade outorgada pelo próprio Cordeiro. Ela tem em sua
cabeça uma coroa de doze estrelas (vers. 1), ou seja, ela é vitoriosa, ela é
vencedora.
A mulher está grávida (vers. 2), o que significa que ela tem uma
grande missão: dar a luz a Cristo segundo a carne (Rm 9:5). Aqui é mais uma
clara referência a Igreja do Antigo Testamento, um povo especialmente
escolhido por Deus pela qual o Messias viria ao mundo. Esse processo não foi
nada fácil. O dragão perseguiu ferozmente esse povo, essa igreja, essa
mulher, mas Deus a guardou, e na plenitude dos tempos Jesus nasceu.
Por fim, vemos também que a mulher é protegida por Deus (vers. 6,
14). O livro do Apocalipse mostra essa proteção de forma maravilhosa. Nele,
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sabemos que a Igreja é selada (Ap 7:3; 9:4), é medida e separada (Ap 11:1),
e no capítulo 12 vemos que ela recebe asas (vers. 14).
A DESCRIÇÃO DO DRAGÃO
O dragão simboliza Satanás (Ap 20:2), um ser pessoal que possui
uma grande obsessão em atacar o Filho da mulher. Ele possui sete cabeças
coroadas, que simbolizam seu domínio mundial (cf. Lc 11:20-22; At 26:18; Ef
2:2; 6:12; Cl 1:13). Essas coroas não são coroas de glória e de vitória, mas
coroas de pretensa autoridade, pois ele tenta ser um imitador do Cordeiro. Os
dez chifres simbolizam o seu poder destrutivo. O próprio Jesus disse que o
dragão "veio para matar, roubar e destruir" (Jo 10:10).
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Como ele falhou em destruir o Filho da mulher, agora ele volta sua
atenção para a mulher. Ele tenta afogar a Igreja com um rio de mentiras,
desilusões e falsas teorias filosóficas, e com toda sua cólera ele pelejará
contra os fiéis (vers. 17), porém Deus os protege.
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Em sua visão, o apóstolo João viu uma besta que subiu mar. Ela
possui dez chifres, cobertos de diademas, distribuídos em sete cabeças, as
quais estão escritos nomes de blasfêmia. Seu corpo é semelhante ao corpo
de leopardo, seus pés são como de urso e sua boca é como de leão.
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No capítulo 17, o anjo informa a João que haverá um oitavo rei. Esse
rei procede dos sete reis citados. Ele é a besta "que era, e agora não é, e
surgirá novamente" (veremos isso mais adiante). Esse oitavo rei é o Anticristo.
É a besta encarnada na pessoa dessa figura maligna que será maior do que
todos esses outros impérios citados, pois ele reunirá e carregará nele as
características dos sete anteriores.
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Mas o próprio texto nos conforta dizendo que isso durará muito pouco.
Eles receberão autoridade por apenas "uma hora". Novamente essa expressão
não deve ser interpretada literalmente, mas sim como uma referência ao curto
período já determinado o qual eles agirão.
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Os irmãos das sete igrejas da Ásia Menor que receberam esse livro no
século I, não tiveram dificuldade para interpretar essa visão, e, como já
dissemos, também não podemos ignorar essa aplicação primária.
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Essa besta assume várias formas, de maneira que ela está presente
em cada governo que se levanta de alguma forma contra a Igreja de Cristo,
seja com perseguições físicas, morais, retaliações diversas, aprovações de
leis contrárias aos mandamentos de Deus, dentre outros. Roma já caiu, e
tantos outros impérios já caíram, mas a besta continua atuando, se
transformando e sendo dirigida por Satanás.
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Tal como foi nos dias do apóstolo João, nos dias que antecedem a
segunda vinda de Cristo, haverá uma oposição semelhante ao culto divino
(2Ts 2:8). Embora as perseguições contra a Igreja ocorram de forma
esporádica e repetida ao longo da História, no período final, essa perseguição
se intensificará de uma forma nunca vista antes, tal como Jesus anunciou em
seu Sermão Escatológico (Mt 24; Mc 13; Lc 21).
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essa besta agindo nas tramas do judaísmo contra Jesus, também podemos
vê-la em ação ao longo da História oprimindo os seguidores de Cristo e
fazendo com que os habitantes da terra adorem a besta que subiu do mar.
Isso pode ser visto nos dias de João, onde os sacerdotes pagãos
faziam o máximo para impor as mentiras de Satanás na mente do povo. Tais
sacerdotes faziam de tudo para que cada vez mais pessoas proclamassem:
"O imperador é o nosso deus! ".
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Essa marca será usada como uma forma de controle pelo Anticristo,
para identificar seus adoradores. Todos os homens deverão ser marcados.
Quem não tiver a marca da besta e não adorar ao Anticristo como deus, não
poderá comprar ou vender, sendo caçados para que sejam mortos.
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Também percebemos que a expressão "atarás por sinal na tua mão, e te serão
por frontais entre os teus olhos" tem um sentido figurado.
Outro texto interessante que também pode ter sido utilizado por João
ao escrever o Apocalipse está no livro do profeta Ezequiel, onde um sinal na
testa foi usado no sentido de preservação:
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de uma grande cidade que apoia uma lei contrária aos mandamentos de
Deus. Ambos possuem a marca da besta, e adoram a sua imagem.
E olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele
cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o
nome de seu Pai (Apocalipse 14:1).
Esse selo indica que alguém pertence a Cristo, guarda sua Palavra,
dirige suas ações de acordo com seus mandamentos e seus pensamentos
evidenciam a mente de Cristo (1Co 2:16). Por outro lado, quem não possui o
selo de Deus possui a marca da besta.
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prestando-lhe culto, era delatado até mesmo por próprios parentes e, dentre
outras coisas, eram impedidos de exercer qualquer ofício e realizar atividades
econômicas.
É diante desse pano de fundo que o livro do Apocalipse foi escrito. Foi
uma resposta de Cristo à sua Igreja, demonstrando que Ele estava atento ao
que estava acontecendo. Então, os verdadeiros cristãos foram convidados a
perseverar, não aceitar a marca da besta e não adorar a Satanás. Por conta
disso, muitos morreram, mas ficaram firmes na certeza de que reinariam com
Cristo eternamente (Ap 20:4).
As palavras do Apocalipse são tão atuais para nós hoje, como foi para
os cristãos do primeiro século. A marca da besta atravessa os anos, e pode
ser vista nitidamente em qualquer lugar ou momento histórico, a qual a besta
recruta seus súditos a uma oposição a Deus e rejeição a Cristo.
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O que podemos concluir é que Deus não permitiu que ficasse clara
para nós a identidade exata do homem que, naqueles dias, foi chamado por
João pelo número 666.
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O ANTICRISTO SEGUNDO A
BÍBLIA
O Anticristo sempre foi tema de muitas especulações, não apenas nos
nossos dias, mas até mesmo nos primeiros séculos depois de Cristo. Mais
recentemente ele também já foi tema de filmes e livros. Mas afinal, o que
realmente a Bíblia diz sobre o Anticristo? Neste capítulo veremos alguns
pontos fundamentais que a Bíblia nos esclarece sobre essa figura tão
especulada.
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rei da dinastia Selêucida Antíoco IV Epifânio por volta de 167 a.C., e depois,
no cerco de Jerusalém em 70 d.C, pelo Império Romano.
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O ANTICRISTO NO APOCALIPSE
O livro do Apocalipse descreve de forma clara a atuação do Anticristo
no capítulo 13:
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Mas os ímpios são como o mar bravo, porque não se pode aquietar,
e as suas águas lançam de si lama e lodo (Isaías 57:20).
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8. Ele será apoiado pela segunda besta, a besta que sobe da terra, o
falso profeta (vers. 11-18).
9. Ele tem um número, e seu número é 666. Como já vimos, esse é um
número de homem, o número da imperfeição, o número do fracasso.
Ele será a personificação da imperfeição, o oposto da perfeição de
Cristo.
10. Ele terá um poder limitado, um tempo determinado a qual foi lhe
permitido agir. Quando seu tempo acabar, ele será destruído por
Cristo e condenado eternamente ao lago de fogo (vers. 5; Ap 19:20).
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Essa visão registrada pelo apóstolo João nos mostra que ao longo da
História Deus sempre envia juízos parciais que avisam o iníquo sobre seu
pecado (as trombetas), mas quando esses avisos são desprezados, então
segue-se o derramamento conclusivo de sua ira (as taças). É uma ira sem
mistura, sem oportunidade para arrependimento, e que se torna completa no
dia do juízo.
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viu "os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome ".
Enquanto os ímpios estão nas turbulentas águas desse mundo, os vencedores
estão sob o mar de vidro, descansando na paz da transparência da justiça de
Deus que se revela como fogo para julgar o iníquo,
João enfatiza que as taças portadas pelos sete anjos são os últimos
sete flagelos da cólera de Deus, ou seja, com o derramamento dessas taças
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Para entender essa ideia de “juízo parcial” e “juízo total”, basta notar
que, apesar de serem paralelas, as seções são progressivas. Nas trombetas a
destruição atinge apenas um terço da terra, do mar, dos rios, do sol e dos
homens. Já nas taças a destruição atinge a totalidade, ou seja, os flagelos
destroem tudo.
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PRIMEIRA TAÇA
E foi o primeiro, e derramou a sua taça sobre a terra, e fez-se uma
chaga má e maligna nos homens que tinham o sinal da besta e que
adoravam a sua imagem (Apocalipse 16:2).
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SEGUNDA TAÇA
E o segundo anjo derramou a sua taça no mar, que se tornou em
sangue como de um morto, e morreu no mar toda a alma vivente
(Apocalipse 16:3).
TERCEIRA TAÇA
E o terceiro anjo derramou a sua taça nos rios e nas fontes das
águas, e se tornaram em sangue. E ouvi o anjo das águas, que
dizia: Justo és tu, ó Senhor, que és, e que eras, e hás de ser,
porque julgaste estas coisas. Visto como derramaram o sangue dos
santos e dos profetas, também tu lhes deste o sangue a beber;
porque disto são merecedores. E ouvi outro do altar, que dizia: Na
verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são
os teus juízos (Apocalipse 16:4-7).
Essa taça foi derramada nos rios e nas fontes das águas, e se
tornaram em sangue. É interessante que no derramamento dessa taça, o anjo
declara que os ímpios que derramaram o sangue de santos e profetas agora
são dignos de tomarem sangue. O anjo também ressalta que o julgamento de
Deus é justo.
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santos é respondida. Por isso que no versículo sete, João ouviu uma voz que
dizia: "Na verdade, ó Senhor Deus Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os
teus juízos".
QUARTA TAÇA
E o quarto anjo derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe permitido
que abrasasse os homens com fogo. E os homens foram abrasados
com grandes calores, e blasfemaram o nome de Deus, que tem
poder sobre estas pragas; e não se arrependeram para lhe darem
glória (Apocalipse 16:8,9).
QUINTA TAÇA
E o quinto anjo derramou a sua taça sobre o trono da besta, e o seu
reino se fez tenebroso; e eles mordiam as suas línguas de dor. E
por causa das suas dores, e por causa das suas chagas,
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SEXTA TAÇA
E o sexto anjo derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates; e a
sua água secou-se, para que se preparasse o caminho dos reis do
oriente. E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do
falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais
vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os
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SÉTIMA TAÇA
E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do
templo do céu, do trono, dizendo: Está feito. E houve vozes, e
trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca
houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande
terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as
cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou
Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E
toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam. E sobre os homens
caiu do céu uma grande saraiva, pedras do peso de um talento; e
os homens blasfemaram de Deus por causa da praga da saraiva;
porque a sua praga era mui grande (Apocalipse 16:17-21).
João ouviu uma voz saindo do santuário dizendo: "Feito está!" Essa era
a voz do próprio Deus anunciando que chegou o momento da exposição final
e completa de sua ira. O mundo então recebe a taça final do vinho do furor de
sua cólera (Ap 14:10).
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O QUE É A BATALHA DO
ARMAGEDOM?
No derramamento da sexta taça, conforme vimos no texto anterior,
Armagedom é o nome usado por João para se referir ao local de ajuntamento
para a batalha que ocorrerá no "Grande dia do Deus Todo-Poderoso" (Ap
16:14).
Claro que não faltam teorias fantasiosas sobre essa famosa batalha,
de modo que o termo “Armagedom” se tornou um tipo de designação geral
sobre o fim do mundo, sem necessariamente se referir ao texto do Apocalipse.
Devido a tamanha polêmica que cerca o tema, reservei este capítulo para
discutirmos um pouco melhor o assunto.
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A GRANDE BABILÔNIA DO
APOCALIPSE
Apocalipse 17 é mais um daqueles capítulos considerado por muitos
como o mais difícil de interpretar no livro do Apocalipse. É nesse capítulo que
temos a descrição da grande meretriz, também chamada de "a grande
Babilônia". Apesar de no próprio capítulo 17 haver uma interpretação sobre a
visão do apóstolo João, ainda assim é bem difícil entendê-la.
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Entretanto, por mais terrível que esse cenário pareça ser, o livro do
Apocalipse mostra que a Igreja é mais que vencedora, pois Cristo vence, e
nós vencemos com Ele. É justamente a partir do capítulo 17 que João
descreve a queda desses inimigos da Igreja, os aliados do dragão.
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1. Ela é uma prostituta (vers. 1, 5): como já dissemos, isso mostra todo o
contraste entre ela e a Noiva do Cordeiro.
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2. Ela está assentada sobre muitas águas (vers. 1): isso significa que ela
possui influência mundial. Ela está assentada sobre toda a
humanidade. O próprio versículo 15 do mesmo capítulo nos esclarece
isso ao dizer que as águas onde se assenta a prostituta "são os povos,
e multidões, e nações, e línguas". A grande Babilônia é um sistema de
proporções mundiais que demonstra uma cultura contra Deus.
3. Os reis da terra fornicaram com ela, bem como os habitantes da terra
que se embriagaram com o vinho de sua fornicação (vers. 2): os reis
da terra são os governantes deste mundo, que, juntamente com os
habitantes da terra, buscam de forma desenfreada esse prazer que é
sinônimo de prostituição. Eles se embriagam no vinho de devassidão
da meretriz. O termo grego traduzido por “devassidão” é porneia. Este
termo pode ser aplicado de maneira bem ampla, e significa
literalmente “prostituição”.
4. A grande meretriz aparece sentada sobre a besta que tinha sete
cabeças e dez chifres (vers. 3): esse animal que aparece no versículo
3 é a primeira besta mencionada no capítulo 13, a besta que subiu do
mar. Essa besta representa os governos mundiais de maneira geral,
ou seja, todo o poder econômico, político e militar. Isso nos mostra a
sincronia que há entre a besta e a prostituta, de forma com que a
busca pelo prazer é a motivação para todas as outras ações malignas
neste mundo. Juntas, a besta e a prostituta são instrumentos nas mãos
de Satanás.
5. Ela estava vestida de púrpura e escarlata, adornada de ouro, pedras
preciosas e pérolas (vers. 4): o tipo de roupa descrito por João se
refere a trajes finíssimos, caros, usualmente utilizados por senadores e
a elite da Roma da época. As pedras preciosas demonstram toda
riqueza e luxo ostentado por essa mulher. É uma descrição completa
do mundo ímpio, que vive em função de suas conquistas, riquezas,
poder e glória.
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Aqui vemos que os inimigos de Cristo e da Igreja destroem uns aos outros
para cumprir os propósitos soberanos de Deus (Ap 17:17).
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Então ouvi outra voz do céu que dizia: "Saiam dela, vocês, povo
meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que
as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam!" (Apocalipse 18:4).
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Ao final dos sete anos das Bodas, Cristo voltará mais uma vez
(segunda fase da segunda vinda de Cristo), porém agora visivelmente e
acompanhado pela Igreja e os anjos. Geralmente o período de “sete anos” é
defendido utilizando referências do livro de Daniel (profecia das setenta
semanas de Daniel) e do livro do Apocalipse. Alguns também se apoiam na
ideia de que geralmente as bodas de um casamento judaico duravam sete
dias.
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se dirigia até o local onde o contrato havia sido firmado (geralmente a casa da
noiva).
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O QUE É O MILÊNIO?
Chegamos a sétima seção do livro do Apocalipse, que compreende
os capítulo 20, 21 e 22. Sem dúvida o milênio é o tema mais debatido dentro
da escatologia bíblica entre os cristãos.
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O AMILENISMO E O MILÊNIO
Embora o termo "Amilenismo" transmita uma ideia de que não existe
um milênio, não é isso o que essa corrente escatológica defende. O
Amilenismo entende que há um milênio descrito no capítulo 20 do Apocalipse,
entretanto não o interpreta como um reino literal de mil anos com Cristo
governando sobre a terra após a sua vinda.
O PÓS-MILENISMO E O MILÊNIO
O Pós-Milenismo, como o próprio nome sugere, entende que o milênio
também ocorrerá antes da segunda vinda de Cristo, porém, ao contrário do
Amilenismo, o Pós-Milenismo entende que o milênio será um período de
grande paz e prosperidade resultante da pregação do Evangelho em todo
mundo.
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Com isso, quero dizer que o fato de alguém defender uma posição ou
outra, não o torna um herege, muito menos um seguidor de “seitas” como
alguns erroneamente afirmam. Este assunto é realmente muito difícil,
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sobretudo por tratar de coisas futuras, as quais não temos ainda o completo
discernimento.
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pela Igreja do Novo Testamento, ou até mesmo o novo céu e nova terra. Não
há necessidade de um reino terreno temporário para que tais profecias se
cumpram, nem mesmo a obrigatoriedade do cumprimento literal de todas as
profecias.
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Creio que esteja muito claro o que o apóstolo Pedro ensinou neste
texto. Perceba que, segundo Pedro, a promessa de que um descendente de
Davi se assentaria no seu trono se cumpriu na ressurreição de Cristo. Ele
continua o texto afirmando categoricamente a verdade sobre a coroação e
exaltação de Cristo a destra de Deus (algo descrito detalhadamente por João
nos capítulos 4 e 5 do Apocalipse conforme estudamos aqui).
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uma vez chamo a atenção para a forma com que o livro é organizado, ou seja,
em sete seções paralelas e progressivas.
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Será que literalmente uma mulher grávida, vestida de sol, com a lua
debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas, foi perseguida por um
dragão (Ap 12)?
Será que surgirá um monstro com dez chifres e sete cabeças saindo
do mar (Ap 13)?
Será que o sangue dos ímpios escorrerá por 296 km (Ap 14:20)?
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Mas perceba que Jesus falou que com sua morte Ele atrairia a
“todos”, ou seja, não só judeus, mas gregos, romanos, etc. Com isso,
entendemos que o poder do dragão foi limitado, no sentido de que ele não
pode impedir o avanço do Evangelho no mundo segando as nações como
fazia anteriormente.
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Sobre isto, o apóstolo Paulo entendeu que esse "ultimo dia" será na
hora da segunda vinda de Cristo (1Ts 4:16; 3:20,21; 1Co 15:23). Compare
agora o que Paulo escreveu em sua Epístola aos Tessalonicenses com o que
Jesus falou no Evangelho de João:
Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que
estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito
o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o
mal, para a ressurreição do juízo (João 5:28,29).
Será que a sentença "ouvirão a sua voz" possui ligação com a frase
"grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus "? Alguém até
pode argumentar que nessa passagem de Tessalonicenses Paulo não
menciona a ressurreição dos ímpios, mas isso é completamente
compreensível dado ao contexto da exposição que Paulo estava fazendo, cujo
o objetivo era o de consolar os irmãos de Tessalônica a respeito dos santos
que partiram em Cristo.
Sobre a situação dos ímpios, Paulo em Atos 24:15 declara que "há de
haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos ". No grego, a palavra
traduzida como "ressurreição" também está no singular, anastasin, indicando
que Paulo se referia a um único evento, pois não é possível se referir a duas
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Por isso que a segunda morte não tem autoridade sobre aquele que
tem parte na primeira ressurreição, pois este está vivo com Cristo e justificado
nos méritos de sua obra na cruz.
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GOGUE E MAGOGUE
Claro que não poderíamos passar pelo capítulo 20 do Apocalipse sem
dar uma atenção especial a expressão "Gogue e Magogue". Esta é uma
expressão que aparece no livro do Apocalipse como uma referência ao
conflito final entre as forças satânicas e Cristo e seu povo. Há muitas
interpretações e teorias acerca desse evento, o que acaba gerando ainda
mais curiosidade entre as pessoas acerca desta expressão.
O Apóstolo João relata que acabado o milênio, Satanás será solto por
um pouco de tempo, “e saíra para enganar as nações que estão nos quatro
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As teorias sobre isso são tão específicas que até mesmo nomes de
nações já foram sugeridos, entre elas: Rússia, Irã, China, Japão e Índia.
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Talvez uma das teorias mais conhecidas seja aquela que identifica
Meseque e Tubal como as cidades russas de Moscou e Tobolsk, e o “príncipe
de Rôs” citado no versículo 2, como sendo o “príncipe da Rússia”, ou seja,
Gogue seria o comandante russo que atacará Israel no futuro.
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A GRANDE TRIBULAÇÃO E A
SEGUNDA VINDA DE CRISTO
Apesar dos capítulos 19 e 20 do Apocalipse trazerem referências
detalhadas sobre a grande tribulação e a segunda vinda de Cristo, confesso
que fiquei com muita dúvida sobre onde este capítulo deveria ser
posicionado, se no começo deste livro ou exatamente onde ele está agora. Eu
estava considerando o começo por entender que seria melhor que o leitor
tivesse a clara noção acerca deste assunto antes de começar a estudar o
Apocalipse. Por outro lado, pensei que se o leitor compreendesse o
Apocalipse, naturalmente neste ponto ele já entenderia o ensino sobre a
grande tribulação e a segunda vinda de Cristo.
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Não gosto de tratar essa questão como certo ou errado, pelo simples
fato de que trata-se de um evento que ainda não ocorreu. Prefiro então
analisar pela coerência, ou seja, qual posição é mais coerente com as
Escrituras (apenas com ela; não vale consultar livros de ficção científica).
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Quando Jesus ensinou que sua vinda seria como um relâmpago, Ele
não estava querendo dizer que ninguém iria perceber esse momento, ao
contrário, Ele utilizou o exemplo do relâmpago para trabalhar duas verdades
sobre sua vinda: ela será repentina e visível.
Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais.
Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis (Mateus 24:26).
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Note que Jesus alerta que muitos estarão anunciando que o Cristo
estará em diversos lugares, mas isso será mentira, porque quando Ele
realmente vier todos perceberão, pois será como um relâmpago. O exemplo
do relâmpago é muito claro e fácil de entender, já que é impossível comparar
o aparecimento de um relâmpago com algo imperceptível e secreto. Quando
um relâmpago aparece no céu ele se mostra esplendoroso, visível a todos,
ilumina o céu até mesmo quando ocorre durante o dia, seu barulho é
estrondoso e, para grande parte das pessoas, ele é apavorante. Não há como
não perceber um relâmpago quando ele ocorre. Diante desses aspectos é
que Jesus usa tal expressão. Por fim, no original a expressão de Jesus remete
ao sentido de evidência, um evento perceptível e sem ambiguidade, porém,
sobretudo, repentino.
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Note que quem foi levado não foram os justos (Noé e sua família), mas
os ímpios, pelo Dilúvio, ou seja, o que o texto está descrevendo é o juízo de
Deus, onde será separado o justo do ímpio. No mesmo capítulo 24 de Mateus,
no versículo 51, após uma pequena parábola, Jesus responde como será
essa separação e para onde estes serão levados, no caso, a um lugar de
pranto e ranger de dentes. Na passagem correlata em Lucas 17 no versículo
37 Jesus também ensina o mesmo principio.
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voltar antes da grande tribulação, garanto que não será eu quem irá reclamar.
Também prefiro ensinar uma igreja a estar preparada para passar por um
período de grande tribulação do que ensinar que seremos arrebatados antes
dela e, de repente, nos vermos em pleno período da grande tribulação.
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Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas
unicamente meu Pai (Mateus 24:36).
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O JUÍZO FINAL
O juízo final é amplamente referenciado em toda Bíblia, com particular
detalhe no livro do Apocalipse, sobretudo na passagem onde é descrito "o
grande trono branco" no capítulo 20. Certamente este é um dos temas que
mais desperta curiosidade, dúvida e debate entre os cristãos.
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Todavia, acredito que esse não deva ser um motivo de divisão entre
os cristãos, ao contrário, devemos nos unir fielmente na esperança da
chegada desse grande dia. Precisamos agir com respeito por quem pensa
diferente de nós, lembrando que também são cristãos genuínos que amam a
Palavra de Deus.
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diante d'Ele, isto é, ninguém escapará. Fica claro também que o julgamento é
individual, ou seja, as ovelhas são separadas dos bodes.
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Sobre esse julgamento futuro, a Bíblia nos ensina que ele acontecerá
no final da presente era, “no último dia” (Jo 12:48), precedendo imediatamente
o estabelecimento do estado eterno.
O apóstolo Pedro também falou sobre esse momento. Para ele, “os
céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como
tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos
homens ímpios” (2Pe 3:7).
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Sobre isso, o importante é que haverá tempo suficiente para que todos
sejam julgados, de modo que tal julgamento acontecerá sem interrupções,
imprevistos, recessos e adiamentos. Esse julgamento só terminará quando
todos os ímpios estiverem no lago de fogo, e os salvos acolhidos na bem-
aventurança de Deus.
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Logo, Deus Pai, por meio do Cordeiro, Jesus Cristo, será o juiz, ou
seja, a honra de julgar os vivos e os mortos foi conferida a Cristo, que julgará
todos os homens em nome de Seu Pai (Dn 7:13; Mt 13:40 -43; 25:31,32,41-46;
26:64; 28:18; Jo 5:22-27; At 10:42; 2Co 5:10; Fp 2:9,10; 2Tm 4:1; Hb 9:27;
10:25-31; 12:23; 2Pe 3:7; Jd 6,7; Ap 20:11-15). Isso está de acordo com o fato
de que foi Cristo quem se encarnou, morreu e ressuscitou.
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Apocalipse 20:12 deixa claro que não haverá nenhuma exceção, pois
todos, “os grandes e os pequenos” estarão diante de Deus. Considerando
que não haverá outro julgamento, e que todas as pessoas estarão diante do
trono branco, logicamente os santos também estarão.
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O dia do juízo será de terror para uns e de grande alegria para outros.
Enquanto os ímpios receberão a condenação eterna, os santos serão salvos
pelos méritos de Cristo no “dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus ”
(Rm 2:5). Jesus é quem nos livra da ira futura (1Ts 1:10).
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Resumindo, podemos dizer que no dia do juízo final não há nada que
agora esteja escondido que não será revelado (Lc 12:2; Mt 6:4,6,18; 10:26;
1Tm 5:24,25). O julgamento de todas as coisas feitas pelos homens em vida,
enfatiza a realidade da responsabilidade humana ensinada na Bíblia.
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Perceba que Jesus ensinou que quanto maior a revelação que alguém
recebe acerca da vontade de Deus, maior será a sua responsabilidade. Se a
passagem acima revela que haverá graus de sofrimento para os perdidos,
outras passagens também revela que haverá graus de gloria para os santos,
como por exemplo, em 1 Coríntios 3:10-15, onde o apóstolo Paulo trata da
questão dos galardões.
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Testamento. Paulo fala sobre essas pessoas em sua Carta aos Romanos, e diz
que todos eles são indesculpáveis, pois, apesar de não terem recebido a
revelação especial de Deus, ignoraram a clara revelação d'Ele na natureza, e
não O honraram como Deus (Rm 1:18-21).
Paulo está falando exatamente sobre o fato de que cada cristão terá
de prestar contas do que fez com a revelação de Deus em seu Filho. O cristão
fiel e aplicado, que serve a Deus com diligencia e comprometimento, será
graciosamente recompensado por Deus com galardão.
Já o cristão que age com negligência, será punido, sofrerá dano e terá
suas obras queimadas. Apesar disso, por sua infinita graça, Deus lhe concede
o dom da salvação. Note que o tipo de material com que cada um construiu
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destino do ímpio quando morre, pois eles caem em ruína, são destruídos de
repente, completamente tomados de pavor. Aqui podemos entender que o
sofrimento do ímpio está sendo descrito deste o estado intermediário onde ele
aguarda o juízo final, até sua condenação definitiva no lago de fogo.
O SIGNIFICADO DE SHEOL
Sheol é uma palavra hebraica utilizada mais de sessenta vezes em
todo Antigo Testamento. A raiz da qual Sheol deriva é incerta. Alguns
consideram que Sheol deriva de uma raiz que significa “interrogar”,
transmitindo a ideia de "lugar ou estado de interrogação". Outros defendem
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Seja como for, a raiz da qual o termo Sheol se origina não nos impede
de entender seu significado e aplicação nas Escrituras. Dependendo da
versão bíblica utilizada, na maioria das vezes Sheol é traduzido como inferno
(Dt 32:22; 2Sm 22:6; Jó 11:8; 26:6; 7:27; 9:18; 15:11,24; 23:14; 27:20; Is 5:14;
14:9,15; 28:15; Sl 9:17; 16:10; 18:5; 55:15; 86:13; 116:3; 139:8; Pv 5:5; Ez
31:16,17; 32:27; Am 9:2; Jn 2:2; Hb 2:5 e outras).
1. Um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como fogo
(Dt 32:22; Sl 9:17; 55:15; Pv 15:11,24).
2. A própria sepultura onde todo homem, seja ímpio ou seja justo, um dia
descerá, isto é, com seu corpo ao morrer (Gn 44:29,31; 1Rs 2:6,9).
3. O estado de morte, ou seja, a existência desencarnada da alma. É o
período em que a alma fica separada do corpo aguardando a
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O SIGNIFICADO DE HADES
Hades é o termo grego mais próximo do hebraico Sheol, utilizado
inclusive na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento) para traduzir,
na maioria das vezes, o termo Sheol. Todavia, a palavra Hades é encontrada
originalmente no Novo Testamento, o qual foi escrito em grego.
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O SIGNIFICADO DE TÁRTARO
Em 2 Pedro 2:4, lemos a expressão “lançando-os no inferno“, que
traduz o original grego “lançar no Tártaro“. Essa é a única passagem bíblica
onde aparece essa palavra grega. Nela, o apóstolo tomou emprestada a
palavra para inferno da mitologia grega.
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O SIGNIFICADO DE GEHENNA
A palavra Gehenna é usada doze vezes originalmente no Novo
Testamento. Gehenna é uma adaptação grega da palavra hebraica
Ge’hinnom, que quer dizer “Vale de Hinom”, uma terra no lado sul de
Jerusalém que pertenceu a Hinom e depois a seus descendentes.
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COMO É O INFERNO?
Ao longo do tempo esta pergunta tem sido respondida com muita
imaginação e fantasia, mas pouquíssima verdade bíblica. Principalmente nos
últimos anos, com a divulgação de várias “experiências e visões” de pessoas
que alegam ter visto ou estado lá, praticamente foi desenhada a planta do
inferno, com uma riqueza de detalhes impressionante.
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Vale ressaltar que o autor desse livro não é o apóstolo Pedro, e o texto
possui sérias contradições com as Escrituras, sendo a principal delas a
negação da punição eterna.
Como já foi dito, a Bíblia não fornece tantos detalhes específicos sobre
o inferno, porém o que está escrito nela já é o suficiente para entendermos
tamanho terror que cerca esse lugar. A Bíblia descreve o inferno como sendo:
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O inferno não é um lugar que foi criado para servir de império para o
diabo, ao contrário, ele foi criado para servir como o lugar de castigo para ele
e seus agentes (Mt 25:41). No inferno, Satanás não poderá atormentar
ninguém, muito menos ser o governante do lugar, pois ele mesmo estará
experimentando um terrível castigo.
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alguma. A Bíblia é clara ao afirmar que a punição no inferno é eterna (Mt 3:12;
18:8; Mc 9:43; Lc 3:17; Jd 6,7; Ap 14:9-11; 19:3; 20:10; cf. Dn 12:2).
Durante esse período, a alma dos salvos parte para estar com Cristo
no céu onde reina com Ele e descansa das tribulações terrenas (Fp 1:23),
enquanto a alma dos ímpios vai para o lugar de tormento, isto é, o inferno em
seu estado intermediário (Lc 16:19-31; 2Pe 2:9).
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Aqui vale mais uma vez relembrar que Jesus, nosso Salvador, foi
quem mais pregou acerca do inferno. Também precisamos sempre ter mente
a verdade de que Deus é justo, e jamais condenaria alguém a um castigo que
não merecesse. Portanto, o castigo que o homem recebe é com base na
retidão da justiça de Deus.
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Entretanto, a Bíblia se refere a esse futuro lar como “novo céu e nova
terra”, isso porque Deus habitará conosco, ou seja, esse lugar também será a
habitação de Deus. Em outras palavras, não existirá nenhuma separação entre
o céu (a morada de Deus) e a terra, ou seja, ambos se fundirão, formando
então um único lugar.
Logo, a nova terra será o céu, e o céu a nova terra, e nós, habitando a
nova terra, também estaremos habitando o novo céu (Ap 21:1-3). Claro que
existem mistérios acerca de como tudo isto ocorrerá, mas nossa esperança é
de que chegará o dia onde compreenderemos todas estas coisas
pessoalmente.
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a nova terra que está ainda por vir. Isso é o que o escritor da Epístola aos
Hebreus entendeu quando escreveu que Abraão “pela fé peregrinou na terra
prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em tendas, bem como
Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Pois ele esperava a cidade
que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus ” (Hb 11:9,10).
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Aqui vale ressaltar que nossa vida na nova terra será essencialmente
diferente e infinitamente superior ao que foi com Adão no Éden. Antes da
Queda, sabemos que Deus descia à terra para conversar com Adão na
viração do dia.
QUAL SERÁ O PAPEL DOS ANJOS NO NOVO CÉU E NOVA TERRA? COMO ELES
SE RELACIONARÃO COM A IGREJA?
Falando nos anjos, muitas pessoas também se perguntam sobre qual
será o papel dos anjos no novo céu e nova terra, e como será o nosso
relacionamento com eles. Na verdade a Bíblia não fala nada a respeito deste
assunto.
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Não há dúvida de que o novo céu e nova terra será algo sem igual,
nunca visto antes. Porém, entre tudo isto, nada poderá se comparar ao prazer
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A NOVA JERUSALÉM
A Nova Jerusalém é mencionada pelo apóstolo João no livro do
Apocalipse. Apesar de ser citada uma vez no capítulo 3 (vers. 12) e outras
vezes indiretamente no decorrer do livro, finalmente nos capítulos 21 e 22 é
onde encontramos uma descrição detalhada da Nova Jerusalém.
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Então veio um dos sete Anjos que tinham as sete taças repletas dos
sete últimos flagelos e disse-me: Vem, e mostrar-te-ei a noiva, a
esposa do Cordeiro (Apocalipse 21:9).
Perceba que João foi convidado pelo anjo para ver a Noiva, a esposa
do Cordeiro. Se você interpretar esse texto de forma literal, naturalmente você
deve esperar que João tivesse visto, de fato, a Noiva. Entretanto, no versículo
seguinte o que o apóstolo contemplou foi uma cidade:
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conforta João dizendo que o Leão da tribo de Judá é digno de abrir o livro (Ap
5:5). De acordo com esse versículo, obviamente esperaríamos a visão do
Leão, mas o que o João vê é um Cordeiro (Ap 5:6). É exatamente esse mesmo
padrão de narrativa que encontramos na descrição da Nova Jerusalém.
Essa cidade desce do céu, isto é, sua origem está no céu, ela vem de
Deus, pois foi escolhida por Ele, nascida do alto como resultado da obra
transformadora do Espírito Santo (Ap 3:12; 21:9; cf. Gl 4:26; Hb 11:10; 16;
12:22). Ela é muito mais do que edifícios, ela é pessoas.
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TEXTOS COMPLEMENTARES
Resolvi incluir nesta seção alguns textos que podem contribuir com o
entendimento geral dos temas discutidos durante este e-book. Portanto, é
extremamente recomendável a leitura de todos eles.
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Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para
que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne,
mas vivessem segundo Deus em espírito (1 Pedro 4:6).
1. Jesus desceu ao inferno para pregar aos mortos que foram vitimas do
Dilúvio e se arrependeram antes da morte (neste caso trazendo
salvação).
2. Jesus desceu ao inferno para pregar aos mortos que morreram antes
de seu ministério, dando-lhes oportunidade para arrependimento
(neste caso trazendo salvação para os arrependidos e o juízo para os
que não se arrependeram).
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Esta interpretação acredita que Jesus foi pregar aos anjos caídos, não
no sentido de "evangelizar", mas de proclamar vitória sobre eles em uma
pregação vindicativa. Os textos de Judas 1:6 e 2 Pedro 2:4, são os mais
utilizados na defesa dessa visão, além do texto de 1 Pedro 3:18 -20.
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Quando o texto diz que Ele tem as chaves da morte e do Hades, quer
dizer que Ele tem autoridade e poder sobre a morte, para que esta não seja
um motivo de dano ao salvos, pois Ele mesmo recebe a alma dos santos no
céu, além de que, em sua segunda vinda, Ele ressuscitará os mortos que
deixarão o estado de existência desencarnada (no contexto o Hades) para
receberem corpos ressuscitados.
Ao saber que o controle sobre a morte está nas mãos de Cristo, eles
entendiam que não era preciso temer a morte, pois se seus corpos caíssem
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aqui na terra, suas almas estariam com Cristo no céu aguardando o dia em
que, assim como Cristo ressuscitou, seus corpos também serão
ressuscitados.
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Será que Deus os levaria para que eles ficassem em um local temporário
esperando uma consumação da redenção?
Bem, a Bíblia é muito clara ao dizer que eles foram estar com Deus.
Na transfiguração, por exemplo, pelo estado descrito de Moisés e do próprio
Elias, não me parece que eles estavam em qualquer outro lugar a não ser com
o próprio Deus. Outra coisa que devemos considerar é que nas passagens
que falam sobre o assunto na Bíblia o sentido de "paraíso" é sinônimo de céu,
o terceiro céu, conforme o apóstolo Paulo indicou em 2 Coríntios 12:2-4.
Como inferno é uma das traduções para tártaro, e paraíso é uma das
traduções para elísios, então já dá para saber a origem de alguns erros de
interpretação que originaram doutrinas estranhas ao ensino Bíblico. A Bíblia
claramente ensina que o ímpio, quando morre, já está em tormento enquanto
aguarda a condenação eterna no juízo final (2 Pe 2:9), e o salvo, quando
morre, vai estar com Deus aguardando a ressurreição em corpo glorioso na
segunda vinda de Cristo (Fp 1:23).
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E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (Lucas 23:46).
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Para ser bem direto, a Bíblia diz que não há a mínima possibilidade de
quem nunca ouviu o Evangelho ser salvo. Não existe outra forma de obter
justificação perante o juízo de Deus se não for pelos méritos de Cristo. São
vários textos bíblicos que podemos citar, vejamos alguns:
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assim, Deus estaria sendo injusto, porém é exatamente o contrário, Deus age
assim por ser plenamente justo.
E não entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista não se
achará justo nenhum vivente (Salmos 143:2).
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Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão;
e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados (Romanos
2:12).
Se alguém disser que passou a vida sob a base de que deveria fazer
o bem, praticando boas obras e amando o próximo, seria inevitável perguntar:
Essa pessoa sempre fez o bem? Em todas as oportunidades ela praticou boas
obras? Em todos os momentos de sua vida ela amou o próximo? A resposta
seria evidente: não!
Até mesmo os que conheceram a Lei não puderam ser salvos por ela,
pois a Lei veio para oficializar a incapacidade do homem em cumpri -la. Nunca
houve, e nunca haverá salvação a não ser unicamente pela graça de Deus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de
vós, é dom de Deus (Efésios 2:8).
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porquê de Deus não ter permitido que todos ouvissem o Evangelho quando
passaram por este mundo.
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segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus
antes dos tempos dos séculos” (2Tm 1:9).
Eu não sei como Jó conheceu a Deus, mas sei que ele O conheceu.
Eu não sei quem evangelizou Melquisedeque, mas sei que ele foi sacerdote
do Deus Altíssimo. Quanto a Abraão, bem, todos nós conhecemos a sua
história, e como Deus o chamou dentre sua parentela pagã. Todos estes
homens serviram o verdadeiro Deus, conheceram seus mandamentos e
creram verdadeiramente em suas promessas, confiando em sua infalível
fidelidade.
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Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me
convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um
rebanho e um Pastor (João 10:16).
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AS 70 SEMANAS DE DANIEL
As setenta semanas de Daniel é como ficou conhecida pelos cristãos
a profecia registrada em Daniel 9:24-27. A profecia das 70 semanas é um dos
temas mais polêmicos e debatidos entre os estudiosos devido a sua grande
dificuldade de interpretação.
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A Bíblia diz que enquanto ele ainda orava, o anjo Gabriel veio ao seu
encontro com uma grande mensagem da parte do Senhor (Dn 9:21), onde lhe
foi revelado os propósitos de Deus acerca do futuro, e que seriam cumpridos
durante 70 semanas.
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Assim, penso que tal interpretação não pode reivindicar uma condição
especialmente literal, pois utiliza um elemento que não esta literalmente no
texto. Logo, é possível notar uma aparente falta de padrão no estilo
interpretativo.
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O texto claramente diz que "depois das sessenta e duas semanas será
cortado o Messias", obviamente uma referência à crucificação de Cristo.
Quanto a isto, praticamente todas as interpretações concordam, exceto
aqueles que entendem que o Ungido citado no versículo 25 não é o Messias.
Nesse caso, então a morte do Ungido seria uma referência ao juízo de Deus
sobre o rei levantado por Ele mesmo, e que teria ultrapassado os limites como
instrumento do seu juízo. Realmente eu não creio nessa possibilidade.
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No versículo 27 lemos que uma aliança seria feita: "Ele fará firme
aliança com muitos, por uma semana ". A interpretação dispensacionalista
entende que o “ele” é uma referência ao príncipe e não ao Messias. Assim,
para o Dispensacionalismo aqui se trata do Anticristo, que fará uma aliança
com o povo de Israel durante o período de tribulação.
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Na Última Ceia, quando Jesus tomou o cálice, Ele disse: “Este cálice é
a nova aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o beberdes em
memória de mim” (1 Coríntios 11:25). Compare o texto de Daniel que diz que
"ele fará firme aliança com muitos ", com o texto do Evangelho de Mateus onde
Jesus disse: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança,
derramado em favor de muitos, para remissão de pecados ” (Mt 26:28).
Sabemos que cada vez que a Igreja se reúne para participar da Santa
Ceia do Senhor, ela está recordando, e ao mesmo tempo anunciando essa
aliança. Assim, entendemos que a morte de Cristo pois fim ao sistema
sacrifical do Antigo Testamento, de forma que, conforme o escritor da Epístola
aos Hebreus escreveu, os sacrifícios levíticos eram sombras do sacrifício
perfeito e definitivo de Jesus no Calvário.
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Mais uma vez quero dizer que a profecia das setenta semanas
realmente se trata de um texto bastante difícil de interpretar, portanto é
preciso que haja humildade entre os que se propõe a debatê-la e respeito
para com os que pensam de outra forma.
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CONTEXTO DA PARÁBOLA
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APLICAÇÃO DA PARÁBOLA
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Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do
homem há de vir (Mateus 25:13).
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A PARÁBOLA DA SEPARAÇÃO
DAS OVELHAS E DOS BODES
A Parábola da Separação das Ovelhas e dos Bodes (ou do Grande
Julgamento) pode ser encontrada no Evangelho de Mateus, capítulo 25 e
versículos 31 a 46. Existe uma discussão entre os intérpretes bíblicos se essa
passagem de fato pode ser considerada uma parábola.
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CONTEXTO DA PARÁBOLA
EXPLICAÇÃO DA PARÁBOLA
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água ao juiz responsável por julgar a sua causa? Outro fato importante
aqui, é a ênfase que Jesus deu aos pecados de omissão. Note que
nenhum pecado como a idolatria, adultério e homicídio foi citado. Com
isso, o que Jesus quis enfatizar, é o tamanho da gravidade ao se
negligenciar a mensagem do Evangelho anunciada pelos
mensageiros do Senhor.
4. O valor dos “pequenos” para Deus: quando o Rei se refere aos Seus
seguidores como “irmãos”, já fica evidente a importância destes para
o reino. Porém, ao adicionar a expressão “ o que vocês fizeram a
algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram“, Jesus torna ainda
mais maravilhosa a certeza de que até mesmo os menores dentre os
seus irmãos, O representam com tamanha importância e autoridade.
Deus está atento aos pequeninos, àqueles a quem muitos não dão o
mínimo valor, aqueles que não são julgados como importantes pelos
homens, não são temas de revistas, não aparecem em websites, não
possuem CD’s gravados, nem livros publicados, não são pregadores
renomados, nem presidentes de ministérios, às vezes nem mesmo
dentro de suas próprias congregações são reconhecidos, mas o Rei
está com seus olhos postos neles, e o favor feito a estes pequeninos,
embora esquecido por quem o praticou, será lembrado pelo próprio
Deus.
5. A herança não vem pelas obras: certamente no dia do juízo as obras
serão reveladas, porém, não serão elas que farão com que os justos
herdem o Reino. Note que o Reino já está preparado para o justo
desde a fundação do mundo (vers. 34) e não em decorrência de suas
boas obras. O Reino preparado para o justo é unicamente um ato da
vontade de Deus, concebido ainda na eternidade, que elegeu este
justo, por sua maravilhosa graça, para ser uma das ovelhas de seu
rebanho (Ef 1:4). As obras praticadas pelo justo não servem como
fundamento para sua salvação, mas servem apenas para refletir o
comportamento esperado daquele a quem Deus escolheu, e preparou
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Manual d e Es catolog ia - O F im d os T e mp os Página | 306
de antemão tais obras para que este justo as praticasse (Ef 2:8-10). Se
praticamos boas obras o mérito não é nosso, mas totalmente de Cristo
que nos escolheu para seu reino antes de tudo existir, antes de
qualquer bem ou mal ter sido praticado.
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A ILHA DE PATMOS
A Ilha de Patmos é muito conhecida entre os cristãos por ter sido o
local onde o Apóstolo João escreveu o livro do Apocalipse. Muitas histórias
são contatas sobre a Ilha de Patmos, porém nem todas podem ser
comprovadas, e outras não passam de pura ficção sem fundamentação
alguma. Neste texto veremos tudo o que realmente se sabe sobre essa ilha.
O formato da ilha lembra uma "meia lua", devido ao fato de Patmos ser
dividida em duas partes praticamente iguais, que são unidas por um istmo
(estreito de terra cercado por águas de ambos os lados que une duas
grandes porções de terra). Em decorrência do seu formato, Patmos possui
uma baia protegida no lado leste do istmo.
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Foi na Ilha de Patmos que João teve as revelações que compõe o livro
do Apocalipse. Existe um debate se João de fato escreveu o livro na ilha ou
apenas teve as revelações em Patmos, escrevendo o livro após terminar seu
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exílio. De qualquer forma, tudo que sabemos é o que o próprio apóstolo João
nos escreveu:
Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos
seus servos o que em breve há de acontecer. Ele enviou o seu anjo
para torná-la conhecida ao seu servo João, que dá testemunho de
tudo o que viu, isto é, a palavra de Deus e o testemunho de Jesus
Cristo. Eu, João, irmão e companheiro de vocês no sofrimento, no
Reino e na perseverança em Jesus, estava na ilha de Patmos, por
causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus. No dia do
Senhor achei-me no Espírito e ouvi por trás de mim uma voz forte,
como de trombeta, que dizia: "Escreva num livro o que você vê e
envie a estas sete igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia e Laodicéia" (Apocalipse 1:1,2,9-11).
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Manual d e Es catolog ia - O F im d os T e mp os Página | 310
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Neste e-book foram utilizados indiretamente, e de forma geral, alguns
conceitos presentes nas obras listadas abaixo, as quais também recomendo
para quem possui interesse em se aprofundar mais sobre o tema.
COMENTÁRIOS BÍBLICOS
______________, The Gospel of Mark, Grand Rapids: Baker Book House, 1975.
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Manual d e Es catolog ia - O F im d os T e mp os Página | 311
BÍBLIAS DE ESTUDO
The New Scofield Study Bible , New York: Oxford USA Trade, 1998
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