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Teríamos também uma dita avaliação da aprendizagem híbrida onde parte dos
conceitos da teoria “clássica” se faz presente e fundem-se com conceitos e
procedimentos das teorias dialógicas. Essas: foco de minha busca por entendimento
neste ensaio.
Acredito que uma teoria dialógica se faz necessária de ser constituída por dois
fenômenos humanos, a coletividade discursiva e o sentimento de aceitação, ou melhor,
do acolhimento, pelo educador, ao educando, e do educando, ao educador.
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Graduando em Filosofia pelo IFCH. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas sob a matricula
200610059911.
O ato cidadão consiste justamente no ato de relacionar-se em sua vida social onde
seja permitida a livre prática de suas virtudes para alcançar o bem maior, que é a vida
feliz.
Este conjunto, com o sentimento de aceitação, a meu ver, fundamenta uma teoria
dialógica. O acolhimento faz-se necessário em razão de que o outro não pode
relacionar-se livremente, consequentemente, sem este o entendimento de ambas as
partes não acolhem em sua consciência a necessidade de troca entre educador e
educando.
“Avaliar um educando implica, antes de mais nada, acolhe-lo no seu ser e no seu
modo de ser, como está, para a partir daí, decidir o que fazer.”
(Luckese)
(Romão)
Tal avaliação, que se pautou, em todo momento, no diálogo coletivo e acolhido pelo
educador dentro de parâmetros pré-analisados se conduzindo pelo erro apontado pelo
educando levando, assim, a uma prática processual de construção que se modela sempre
pelo outro por meio do pensar dialógico, também pode ser vista como uma prática
investigativa, se focarmos na ideia de analisarmos cada educando pelos estímulos (o
“erro”) que vão apresentando ao longo do processo da coletividade discursiva
acolhedora.
Tais estímulos se colocam como um mapa construtor de um caminho a ser
desvelado pelo educador ao longo do processo dialógico da aprendizagem.
Para problemas como esse faz-se necessário um projeto político pedagógico que
não fique unicamente na gaveta e que seja elaborado com base em um estudo prévio da
sociedade, da cultura e de outros fatores inerentes ao educando, traçando assim, metas
claras em relação aos objetivos possíveis de serem alcançados.
Referencia bibliográfica:
Romão, José Eustáquio. Avaliação dialógica: desafios e perspectivas -9° Ed – São Paulo:
Cortez,2011.