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000

Curso básico de fabricação


de celulose e papel
Suzano, SP
2011

Instrutor: Edison da Silva Campos


001

Exemplo de fluxograma de um processo envolvendo


fabricação de celulose e papel,
com uma planta adicional de reciclagem
002
INFORMAÇÕES RECENTES SOBRE
O SETOR NACIONAL DE CELULOSE E PAPEL

FONTE: http://www.bracelpa.com.br
003
INFORMAÇÕES RECENTES SOBRE
O SETOR NACIONAL DE CELULOSE E PAPEL

FONTE: http://www.bracelpa.com.br
004
SIGLAS QUE IDENTIFICAM
PRODUTOS DIFERENCIADOS (CELULOSE E PAPEL)

BHKP Bleached hardwood kraft pulp


Bl. Bleached
BSKP Bleached softwood kraft pulp
DIP Deinked pulp PULP
SI Sulphite pulp
UHKP Unbleached hardwood kraft pulp
UKP Unbleached kraft pulp

CWC Coated woodcontaining printing paper


CWF Coated woodfree printing and writing paper
FBB Folding boxboard, manilla back board, mechanical pulp based
OCC Old corrugated containers, waste paper
RCP Recovered paper, waste paper
SBS Solid bleached board, chemical pulp based board
PAPER
UCW Uncoated woodcontaining printing paper AND
UWF Uncoated woodfree printing and writing paper
WC Woodcontaining printing paper, mechanical printing paper
BOARD
WF Woodfree printing and writing papers
WFC Woodfree coated paper
WFU Woodfree uncoated paper
WLC White lined chipboard, duplex board, recycled fiber based

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


005

Matérias primas fibrosas


As matérias-primas vegetais utilizadas para a produção de pasta
celulósica são bastante variadas, tais como (no Brasil):

• Plantas anuais e resíduos agrícolas: babaçu, bagaço de cana de


açúcar, bambu, linter de algodão, estopa de linho e sisal.

• Madeiras: eucalipto, pinus, araucária, acácia e gmelina.

As espécies de madeira usadas no Brasil são:

• “HARDWOOD” ou FOLHOSAS (FIBRAS CURTAS) : Eucalyptus spp.


(*)(originário da Austrália e Tasmânia), Gmelina Arbórea (originária
da Ásia), Acácia Mearnsii (originária da África do Sul), Bragantina
(Mimosa Scrabella, espécie nativa).
(*): saligna, grandis, urophylla, globulus, teriticornis, etc.

• “SOFTWOOD” ou CONÍFERAS (FIBRAS LONGAS): Pinus spp.


(**)(Originárias dos EUA e América Central (algumas originalmente
provieram da Europa)
(**): elliottii, taeda, caribaea, patula, etc.

FONTE: ENG 07768 - Tópicos Especiais em Tecnologia Orgânica - Celulose & Papel
006

Matérias primas fibrosas

Outras fibras usadas fora do Brasil:

• “SOFTWOODS” : abeto vermelho (“spruce”)

• “HARDWOODS”: bétula (“birch”), bordo (“maple”), álamo ou faia


(“aspen”), carvalho (“oak”), etc.

FONTE: Curso básico de fabricação de papel – Edison da Silva Campos - ABTCP


007

Matérias primas fibrosas

Casca interna: floema

Casca externa: cortex

Coníferas Folhosas
FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et al.)
008

Matérias primas fibrosas

Figura 2.02 (FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski)


009

Morfologia e química da madeira

FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)


010

Morfologia e química da madeira


Estrutura molecular da hemicelulose

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


011

Morfologia e química da madeira


Exemplo de modelo da molécula de lignina

FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT


012

Morfologia e química da madeira

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


013

Morfologia e química da madeira


Amostras de fibras de eucalipto e elemento de vasos

FONTE: http://www.porquebiotecnologia.com.ar
014

Morfologia e química da madeira

FONTE: várias apresentações ABTCP


015

Morfologia e química da madeira


Ilustração esquemática da interação das
moléculas de celulose e polioses (hemiceluloses)

FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)


016

Morfologia e química da madeira


A distribuição de celulose, hemicelulose e lignina na fibra

FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et al.)


017

Morfologia e química da madeira

Propriedade Fibra longa Fibra curta


Energia de refino Alta Baixa
Resistência mecânica Alta Baixa
Maciez Baixa Alta
Volume específico Baixo Alto
Formação Má Boa
Absorção Razoável Boa
Alvura Alta Alta
Opacidade Baixa Alta

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


018

Variabilidade na árvore
Madeira juvenil e adulta

FONTE: Química da madeira (Umberto Klock et alli)


019

Variabilidade na árvore

Madeira de reação

Folhosas: Coníferas:
lenho de tração lenho de compressão

FONTES: Fabricação de celulose – SENAI CETCEP & Química da madeira (Umberto Klock et alli)
020

Principais propriedades físicas da madeira

Umidade ou teor de água (%)

Densidade básica (g/cm3)

Poder calorífico da madeira (MJ/kg)

FONTE: Fabricação de celulose – SENAI CETCEP & www.celso-foelkel.com.br


021

Reflorestamento das espécies

Produção de mudas

Preparo do solo

Sulcamento e marcação do solo

Plantio

Manejo

Exploração e transporte
FONTE: Fabricação de celulose – SENAI CETCEP & www.bracelpa.com.br
022

Exploração e transporte

FONTE: http://www.deere.com.br
023

Processos de fabricação de celulose

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


024

Processo “Kraft” de fabricação

Em 1884, foi patenteado o processo “Kraft” que, nada mais é


do que uma modificação no processo soda, utilizado
comercialmente, pela primeira vez em 1885 na Suécia,
tomando impulso a partir de 1930 e predominando no
mercado até os dias atuais.

A palavra “Kraft” é de origem sueca e alemã que significa


“FORÇA”, identificando desta forma uma celulose mais
resistente.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


025

Processo “Kraft” de fabricação


Digestão da madeira através do licor branco (NaOH e Na2S):
Consiste na dissolução da lignina e liberação das fibras contidas na madeira.
Produz o licor preto e celulose marrom.

O processo pode ser exemplificado de maneira simplificada através da equação:


Madeira (fibras + lignina) + reagentes químicos = “celulose” + lignina solúvel
Utilizando-se a terminologia de uso corrente na indústria, a equação acima fica:
Madeira + licor branco (NaOH + Na2S) = “celulose” + licor negro
FONTE: Senai CETCEP
026

Processo “Kraft” de fabricação


Cozimento compacto

Máquina de papel
Deslignificação com oxigênio

Branqueamento

Pátio de
madeira

Caustificação

Forno Evaporação
de cal

Planta de oxigênio
Caldeira de
Geração de recuperação Planta química
energia

Caldeira de
força

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel (Edison da Silva Campos)


027

Processo “Kraft” de fabricação

FONTE: Redução do consumo de água na etapa de branqueamento da celulose via reutilização


de efluentes industriais – Dissertação de mestrado – Alexandre Augusto de Andrade
028

Processo “Kraft” de fabricação


Principais variáveis operacionais

FONTE: Montagem – Edison da Silva Campos


029

Preparação da madeira

FONTE: indeterminada
030

Preparação da madeira
Descascador de tambor (fábrica)

FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT


031

Preparação da madeira
Picagem

FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski


032

Preparação da madeira
Picagem

Picador Picador aberto


FONTE: Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide
033

Preparação da madeira
Esboços da ação de picagem

FONTE: Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide


034

Preparação da madeira
Classificação de cavacos

FONTES: http://www.demuth.com.br & Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide
035

Preparação da madeira
Classificação por espessura (rolos com sulcos)

FONTE: Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide


036

Preparação da madeira
Classificação de cavacos
SCAN-CN- 40:94

FONTE: Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide


037

Preparação da madeira
Estocagem e direcionamento de cavacos

FONTES: Papier Masson Itée – www.papiermassom.com


& Tecnologia e química da produção de celulose – José Lívio Gomide
038

Polpação “Kraft”

Definição de cozimento
Pressão O cozimento consiste na
Licor transformação (desintegração)
Branco da madeira em celulose não
Temperatura branqueada, na presença de
produtos químicos, pressão e
temperatura pré-estabelecidas.

Cavacos

Celulose
não branqueada

FONTE: SENAI CETCEP


039

Polpação “Kraft”
Digestor contínuo

FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT


040

Polpação “Kraft”
Digestor contínuo com sistema de dois vasos

FONTE: Fabricação de Celulose - SENAI CETCEP


041
É uma válvula rotativa, com velocidade variável e
controlável, que permite calcular a quantidade
produzida em determinado período de tempo e
controlar a taxa de produção em cada momento.

Tem a função de manter um


pequeno estoque de cavacos de
Silo de FONTE: SENAI CETCEP
forma a garantir uma cavacos
alimentação contínua ao
digestor e iniciar a retirada do Vapor para
ar contido no interior do
cavaco. o condensador
Medidor de Cumpre a função de
Alimentador de cavacos expulsar o ar dos
cavacos, substituindo-o
baixa pressão por vapor. O vapor é
proveniente dos ciclones
Vaso de de expansão.
vaporização É o local onde os cavacos se
É uma válvula rotativa. juntam ao licor a fim de serem
Sua principal função é transportados hidraulicamente
separar regiões de ao equipamento seguinte.
pressões diferentes na Garante alimentação contínua
Calha de para o alimentador de alta
área de alimentação de
cavacos. Vapor cavaco pressão.

Licor Licor e cavacos


Tem por função enviar Alimentador de para digestor
licor e cavacos para o
topo do digestor. alta pressão
Licor
042

Polpação “Kraft”

Alimentador de alta pressão


A
Os cavacos e o licor oriundos da calha
de cavaco, entram no alimentador onde
os cavacos ficam retidos por meio de
peneira curva, situada logo abaixo do
rotor, conforme a figura A.

Quando a bolsa assume a posição


horizontal figura B, os cavacos entram B
no sistema de alta pressão e são levados
pelo licor através da bomba de
circulação para o topo do digestor.

AAP AAP
1 2

FONTE: SENAI CETCEP


043

Polpação “Kraft”

Zonas de operação do digestor


Separador de
topo
Ciclones de
1 1 IMPREGNAÇÃO
expansão
2 AQUECIMENTO
2
3 COZIMENTO

3 4 LAVAGEM
HI-HEAT

Dispositivo de
descarga 4 FONTE: SENAI CETCEP

FONTE: SENAI CETCEP


044

Polpação “Kraft”
Separador de topo

Localiza-se na parte superior, no geral internamente ao digestor.


Tem a função de separar os cavacos de seu licor de transporte. Basicamente é constituído por
uma peneira e uma rosca interna.

Separador de topo ascendente Separador de topo descendente


(VCP-LA) (outros)
FONTE: SENAI CETCEP
ST
045

Polpação “Kraft”
Lavagem hi-heat

Inicia com o deslocamento do


licor negro concentrado pelo do
licor diluído de lavagem
(aproximadamente à 135ºC).

O licor negro é extraído através


de peneiras e enviado para a
recuperação e o vapor liberado
é utilizado na impregnação dos
cavacos.

FONTE: SENAI CETCEP


046

Polpação “Kraft”
Ciclones de expansão
O licor extraído do digestor com
temperatura próxima de 155- Vapor
160ºC passa pelos ciclones,
flasheando-se, gerando vapor para
várias aplicações como: vaso de Cozimento
impregnação com vapor, silo com
vaporização, geração de água
aquecida, etc.

Após os ciclones, o licor vai à


evaporação já com aprox. 18,2% Lavagem
de sólidos e temperatura inferior a hi-heat Licor negro da
100ºC. evaporação

licor negro
Água (licor) de resfriamento
Polpa
ou de lavagem

Licor do 1° filtrado
FONTE: SENAI CETCEP
047

Polpação “Kraft”
Dispositivo de descarga

Trata-se de um “raspador”, localizado no fundo do digestor. Tem a função de


promover uma descarga uniforme, sem canalizações. Tem velocidade variável e
com ele pode-se alterar a consistência da descarga.

Raspador

polpa
licor fraco

FONTE: SENAI CETCEP


048

Cozimentos “Kraft” modificados


Etapas Digestor MCC XMCC ITC Lo-
conv. Solids
Cozimento
concorrente
Lavagem à
quente
Extração do licor
de cozimento
Distribuição
alcalina
Cozimento
contracorrente
Cozimento
estendido
Perfil uniforme de
temperatura
049

Depuração da massa (celulose e papel)

Principais desafios do sistema de depuração: fazer com que o “aceito”


tenha menos “rejeito” e com que o “rejeito” tenha menos “aceito”!

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


050

Depuração da massa

Categorias de contaminações e sistemas de depuração


a)sujeiras pesadas e volumosas;
b) sujeiras pesadas e finas;
d) sujeiras leves.

Os sistemas de depuração mais conhecidos são:


DEPURAÇÃO PROBABILÍSTICA: peneiramento ou “screen”
(plana, rotativa e pressurizada – depurador vertical pressurizado),

DEPURAÇÃO POR PESO: centrifugação (“cleaners”, separador


de massa grossa)

Fatores que determinam a escolha do equipamento:


custo de acionamento, capital disponível, facilidade de operação e
manutenção.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


051

Depuração da massa

Depuradores probabilísticos

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


052

Depuração da massa

Depuração por peneiramento

Fator fundamental do peneiramento:


tamanho dos orifícios.

Redução de tamanho:
queda de vazão por entupimento dos orifícios pela
retenção de impurezas e fibras entrelaçadas

Aumento do tamanho:
perda de eficiência

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


053

Depuração da massa

Peneiras planas (papel)

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


054

Depuração da massa
Peneiras rotativas (celulose e papel)
Consistem de cilindro de paredes perfuradas, contra as quais a
suspensão de fibras é impelida pela ação centrífuga, gerada pelo
movimento de rotação do próprio cilindro ou de um rotor.

De acordo com o
escoamento da suspensão
fibrosa em relação ao
cilindro perfurado pode ser
de fluxo para fora do
cilindro (“outward flow
screen”) ou de fluxo para
dentro do cilindro (“inward
flow screen”).

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


055

Depuração da massa

Peneiras rotativas centrífugas

Placas de furos redondos são mais eficientes para reter estilhas


longas e delgadas e partículas delgadas e planas.

As placas ranhuradas separam materiais esféricos ou cúbicos.

Havendo duas peneiras do mesmo tamanho, aquela, com furos


redondos, possui maior capacidade que placas ranhuradas porque
na primeira a área aberta é muito maior e pode processar massas
de consistência mais elevada, com menor possibilidade de
entupimento.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


056

Depuração da massa
Furos e fendas

Peneiras com furos Peneiras com fendas

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


057

Depuração da massa

Detalhe típico de uma peneira rotativa

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


058

Depuração da massa

Configurações de depuradores

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


059

Depuração
Separadores de nós

FONTE: Processo Kraft – Fundamentos de Lavagem da Polpa – Alfredo Mokfienski


060

Depuração da massa
Depuração por centrifugação

Os depuradores centrífugos são cones, nos quais a


suspensão de fibras entra tangencialmente e por
diferença de pressão de entrada e saída, provoca
um movimento de rotação interno (vórtice),
gerando uma força centrífuga que separa por
diferença de densidade todas as impurezas ou
contaminantes mais pesados que as fibras.

IMPORTANTE:
consistência ideal e o diferencial de pressão
correto.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


061

Depuração da massa

Separadores de massa grossa (papel)


Destinam-se a limpeza grosseira e contínua de
todas as suspensões de massa, de consistência
mínima de 3% e máxima de 6% seco absoluto.

Separam parafusos, grampos, pedras, pregos,


etc. São instalados antes do pré-refinador e
refinadores, pois evita estragos nos mesmos e
seu desgaste prematuro.

O depósito de rejeitos recebe água de lavagem


pela válvula que regula o fluxo, evitando assim
sedimentação de fibras no depósito.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel –


Edison da Silva Campos
062

Depuração da massa
Arranjo dos hidrociclones
Devido sua pequena capacidade individual, os ciclones são montados em
grupos e alimentados por uma linha comum, e os aceites coletados em uma
mesma tubulação. Assim cada estágio é constituído por uma bateria de
ciclones ligados em paralelo .

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


063

Depuração da massa
Arranjo dos hidrociclones

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


064

Lavagem
Lavagem em contra-corrente (modelo antigo)

FONTE: indeterminada
065

Depuração e lavagem
Mesa de lavagem (Black Clawson)

Com baixo fator de diluição (normalmente FD = 1) que consegue alta taxa de


deslocamento permitindo boa remoção de sólidos dissolvidos.
Tem limitações de temperaturas de operação.

FONTE: Processo Kraft – Fundamentos de Lavagem da Polpa – Alfredo Mokfienski


066

Depuração e lavagem

Prensa de rolo duplo(Sunds)

Combina desaguamento, deslocamento e


extração produzindo polpa com
consistência de descarga uniforme e alta.

Opera na faixa de consistência de


alimentação de 2,5 - 5,0% e na faixa de
28-32% de descarga.

Sua instalação necessita de menor área


que os filtros rotativos a vácuo e menor
tanque de filtrado.

Sua capacidade específica pode atingir


até 40 tpd/m2.

FONTE: Processo Kraft – Fundamentos de Lavagem da Polpa – Alfredo Mokfienski


067

Depuração e lavagem
Prensa de rolo duplo

FONTE: Redução do consumo de água na etapa de branqueamento


da celulose via reutilização de efluentes industriais
– Alexandre Augusto de Andrade
068

Depuração e lavagem
Exemplo de fluxograma

FONTE: Processo Kraft – Fundamentos de Lavagem da Polpa – Alfredo Mokfienski


069

Depuração e lavagem
Fluxograma geral com ênfase
na deslignificação com oxigênio

FONTE: não identificada


070

Branqueamento
Funções, vantagens e desvantagens de alguns produtos químicos
para branqueamento de pasta química

Oxidante Função Vantagens Desvantagens

Cloro Oxida e clora a Efetivo, deslignificação econômica, Formação de organoclorados;


lignina. boa remoção de partículas. altamente corrosivo.
Hipoclorito Oxida, descolore Fácil para fazer e usar; custo baixo. Pode causar perda da resistência
e solubiliza a da polpa; formação de
lignina. clorofórmio.
Dióxido de Oxida, descolore Alcança altas alvuras sem perda de Deve ser usado onde foi
cloro e solubiliza a resistência da polpa (alta produzido; custo; alguma
lignina. seletividade); bom alvejamento de formação de organoclorados;
partícula. altamente corrosivo.
Oxigênio Oxida e solubiliza Químico de baixo custo; fornece Requer significativo capital para
a lignina efluentes livres de cloro para a equipamentos quando usado em
recuperação. grandes quantidades; potencial
perda de resistência mecânica da
polpa.

CONTINUA ....

FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT


071

Branqueamento
Funções, vantagens e desvantagens de alguns produtos químicos
para branqueamento de pasta química (CONTINUAÇÃO)
Oxidante Função Vantagens Desvantagens

Peróxido de Oxida e descolore a Fácil de usar; baixo custo de Químico de alto custo; pobre
hidrogênio lignina capital (sem investimento em branqueamento de partícula;
plantas). pode causar perda de resistência
da polpa.
Ozônio Oxida, descolore e Efetivo; fornece efluentes livres Deve ser usado onde foi
solubiliza a lignina. de cloro para a recuperação. produzido; custo; pobre
branqueamento de partícula e
baixa resistência da polpa.
Enzimas Xilanase Catalisa a hidrólise das xilanas e Efetividade limitada; custo.
ajuda na remoção da lignina.
Alcali Hidrolisa as Efetivo e econômico. Escurece a polpa.
cloroligninas e
solubiliza a lignina
Quelantes Removem íons Efetivo e econômico. Custo
(EDTA E metálicos.
DTPA)

FONTE: CELULOSE E PAPEL - SENAI “Theobaldo de Nigris” / IPT


072

Branqueamento
Efluentes da deslignificação
com oxigênio e branqueamento

FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski


073

Branqueamento

Exemplo de uma seqüência de branqueamento ECF


(Ripasa 1)

FONTE: Redução do consumo de água na etapa de branqueamento


da celulose via reutilização de efluentes industriais
– Alexandre Augusto de Andrade
074

Branqueamento
Evolução das seqüências de branqueamento
Seqüência Data aprox. Observações
H, HH 1800 -
HEH 1900 -
CEH 1930 Usada para a produção de celulose “kraft” semibranqueada.
CEDED 1950
CECEHEHEDED - Usada para produzir papéis de alvuras elevadas sem perda da
resistência.
OCEDED 1970 Introduzida na década de 1970 para diminuir o consumo de cloro.
OC/DEDED 1980 Seqüência clássica para a produção de celulose de mercado na
década de 1980.
OD(EO)DED 1990 Seqüência clássica para a produção de celulose ECF (“Elemental
Chlorine Free” – livre de cloro elementar) de mercado.
O(DC)(E+O)D - Destinada a diminuir o nível de AOX nos efluentes, sem aumentar
a produção de ClO2.
OD(E+O+P)D - Destinada a diminuir o nível de AOX nos efluentes.
OZ(EO)D - Primeira seqüência que usou ozônio na produção comercial de
celulose “kraft” nos EUA.
OQP - Primeira seqüência comercial de produção de celulose TCF para
celulose sulfato branqueada.
OZED, OZP 1992 Seqüência curta e econômica. Minimização de compostos
organoclorados nos efluentes.
OD(PO)DP 2006 ECF Light (baixo teor de OX).
ODEoQ(PO)
O(DZ)EoQ(PO)
OOZEoDP

(FONTE: montagem de Edison da Silva Campos)


075

Processo Fläkt de secagem

FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski


076

Máquina de secagem

FONTE: www.globalequip.com
077

Cortadeira e empilhamento das folhas

www.globalequip.com
078

Enfardamento

FONTE: Fabr. de celulose kraft ... – Alfredo Mokfienski


079

Fluxograma do ciclo de recuperação “Kraft”

FONTE: Tecnologia e química da produção de celulose


– José Lívio Gomide
080

Evaporação

FONTE: indeterminada
081

Caldeira de recuperação

FONTE: indeterminada
082

Caldeira de recuperação

FONTE: Caldeira de Recuperação – Alfredo Mokfienski


083

Caustificação

FONTE: indeterminada
084

Introdução a fabricação de papel


Mas, afinal, o que é PAPEL?
O papel pode ser definido como uma pasta branqueada ou não, de origem vegetal
(e/ou de trapos, nos processos mais antigos), podendo conter outros componentes não
fibrosos específicos para cada tipo de papel (colas, cargas, corantes, agentes de
resistência a seco e a úmido etc.), a qual se reduz, manual ou mecanicamente, a folhas
secas e flexíveis (com fibras unidas tanto fisicamente por estarem entrelaçadas a modo
de malha como quimicamente por pontes de hidrogênio, por ligações covalentes e por
forças de Van Der Waals), bobinadas ou resmadas, usadas para escrever, imprimir,
desenhar, embrulhar, limpar, construir etc.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


085

Introdução a fabricação de papel

Papiro, 3000 A.C.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


086

Introdução a fabricação de papel


Invenção do papel
T’sai Lun, 105 D.C.

Fibras de árvores e fibras


têxteis misturadas com
trapos foram cozidas,
batidas e depois
esmagadas, para em
seguida espalhar-se a
massa sobre uma peneira
com moldura de bambu e
um pano esticado,
deixando-se ao sol para
um processo natural de
secagem.

A invenção do papel,
porém, permaneceu
confinada e mantida como
um segredo pelos chineses
durante mais de 600 anos.

FONTE: ENG 07768 - Tópicos Especiais em Tecnologia Orgânica - Celulose & Papel
087

Introdução a fabricação de papel


Fluxograma básico de fabricação de papel (I&E)

Desagregação Depuração Preparação


Refinação de aditivos
da celulose grossa

Atenuador de Depuração Bomba de Caixa de Tanque de


pulsações Fina mistura nível mistura

Caixa de Formação da Seção de


Pré-secagem
entrada folha prensas

Colagem
Preparação de massa Calandragem Pós-secagem
superficial

“Approach flow”
Acabamento
Bobinagem
Máquina de papel do papel

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


088

Introdução a fabricação de papel

Exemplo de processo integrado de fabricação de papel

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


089

Principais tipos de papéis


Impressão e escrita

Papéis para embalagens leves e embrulhos

Papéis para embalagens pesadas

Papéis para fins sanitários

Papéis especiais

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


090

Desagregação de fibras virgens

Fábricas integradas:
consistência de transporte por tubulação: 3 a 6%.
Também possui desagregação (estratégico).

Não integradas:
celulose seca em máquinas de secagem (10% de umidade);
Celulose desaguada (60% de umidade);
Aparas (10% de umidade).

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


091

Desagregação de fibras virgens

O desagregador, também chamado de “Hydrapulper” ou


simplesmente “Pulper”, é um equipamento semelhante a
um liquidificador gigante, cuja estrutura corresponde a
um tanque de aço, de ferro fundido, de concreto, ou
mesmo, com azulejos.

O formato do tanque e seu tamanho são determinados


pela capacidade de produção de papel requerida e da
consistência de operação.

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


092

Desagregação de fibras virgens

Desagregador vertical: “hydrapulper”

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


093

Refinação
Objetivos da refinação

A refinação das pastas celulósicas é geralmente o tratamento mecânico


das fibras cujo principal objetivo consiste em melhorar a capacidade das
fibras unirem-se umas às outras, a fim de que seja possível a obtenção de
uma folha de papel homogênea e resistente aos esforços mecânicos a que
estiver sujeita, seja durante o processo de consolidação na máquina de
papel, ou durante sua etapa de acabamento e conversão, ou ainda,
durante sua aplicação final.

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


094

Refinação

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


095

Refinação

Diferenças entre fibras não refinadas e refinadas

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


096
Refinação
Desenvolvimento de propriedades do papel
em função do nível de refino

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


097

Refinação

Inserção de água por meio da refinação (hidratação)

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


098

Refinação

Colapsamento das fibras

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


099
Refinação
Teoria dos flocos
As fibras, presentes na massa, fazem parte dos flocos, ou seja, não existem individualmente
e não podem mover-se independentemente. Isso ocorre na massa de consistência
compreendida entre 2 a 6%.

Com a manipulação da massa, como agitação, bombeamento, depuração, os flocos se


deformam e formam continuamente.

Esse fenômeno ocorre também durante o refino, quando a massa passa por refinador,
atravessando os sulcos e lâminas (barras).

O diâmetro de um floco, dependendo do tipo de fibras e da consistência, pode variar de


1 a 6 mm, valor este bastante alto, quando comparado com a folga entre os discos,
comumente na faixa de 50 a 150 m.
FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)
100

Refinação
Teoria dos flocos

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


101

Refinação
Carga Específica de Borda

Onde:

CEB: Carga Específica de Borda, ws/m


Pu: potência líquida aplicada, kW
L: comprimento de lâminas que se entrecruzam por segundo, km/s

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


102

Refinação
Carga Específica de Borda
103

Refinação

Fibrilação interna

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos) e Refinação em baixa consistência


para papéis tissue e toalha – GL&V Brasil Ltda – Rui Alexandre Fontoura
104

Refinação

Fibrilação externa

FONTE: www.celso-foelkel.com.br
105

Refinação

Corte das fibras e geração de finos

FONTE: www.celso-foelkel.com.br
106

Refinação

Refinador de discos duplos (aberto)

FONTE: Revista Twogether nº 8


107

Refinação
Refinador de discos duplos

FONTE: Treinamento operacional – VCP/LA


108

Refinação
Refinador de discos duplos

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


109

Refinação
Refinador “tricônico”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP


110

Refinação
Medição de grau de refino

FONTE: Curso de fabricação de papel (E. S. Campos)


111

“Approach flow”
112

“Approach flow”
Mesa Plana tipo Fourdrinier

Retorno

Tanque de selagem
Caixa de nível

1º Estágio 1º Estágio de Tanque


Depurador Tanque de de
Cleaners
Pressurizado Água Branca Massa

Bomba de
M
B

Mistura

Rejeito para 2º estágio Preparação de massa


Rejeito para 2º estágio
ou recuperação de
fibras
FONTE: Prof. Bruno Machado - UNC
113

Introdução a fabricação de papel

Primeira máquina de papel

Louis Robert, 1799

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


114

Introdução a fabricação de papel

Máquina de papel “fourdrinier”

Irmãos Fourdrinier, 1804

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


115
Máquina de papel
Setores de uma máquina de papel – eliminação de água
A função básica da máquina de papel, que é remover a água da folha, é feita em
três setores que operam baseados em diferentes princípios, como segue:

1. Formação: desaguamento utilizando as características hidrodinâmicas do


líquido;

2. Prensagem: desaguamento por compressão mecânica;

3. Secagem: desaguamento por evaporação, por meio do fornecimento de calor


nos cilindros secadores.

1 2 3

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


116

Máquina de papel
Setores de uma máquina de papel

FONTE: Revista Twogether nº 8


117
Máquina de papel
Eliminação de água nas três principais seções
da máquina de papel (I&E) – 150 g/m2

ZONAS Conteúdo de Conteúdo de Percentagem


seco na seco na saída de água
entrada eliminada
Formação 1,0 % 18,0% 95,4 %
Prensagem 18,0 % 42,0 % 3,2 %
Secagem 42,0 % 94,0% 1,4 %

Custos de desaguamento em máquina de papel:


Seções da máquina Custo de desaguamento Proporção do
desaguamento
Formação ~10% 95-97%
Prensagem ~12% 2-4%
Secagem ~78% 1%

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


118

Máquina de papel
Eliminação de água nas três principais seções
da máquina de papel (I&E)

FONTE: Curso Básico de Fabricação de Papel – Edison da Silva Campos


119

Caixa de entrada

Dentro do processo de fabricação de papel, a caixa de entrada ocupa


uma posição de extrema importância. Representa o elo de união entre a parte
constante (“approach flow”) da instalação de preparação de massa e a
máquina de papel, cabendo-lhe a tarefa de introduzir e distribuir a massa de
fibras em suspensão ao longo de toda a largura da máquina, a um fluxo com
volume e pressão constantes quanto ao tempo e a ponto de incidência na zona
de formação da folha, com concentração uniforme de material fibroso e de
enchimento.

FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa


120

Caixa de entrada
Caixa de entrada pressurizada

FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa & VOITH
121

Caixa de entrada
Caixa de entrada pressurizada

FONTE: International Paper – Curso ABTCP – Caixa de Entrada & VOITH


122

Caixa de entrada
Caixa hidráulica

Mais antiga Mais moderna


FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP & Treinamento Operacional VCP
123

Caixa de entrada
Caixa de entrada com distribuição central

FONTE: VOITH
124
Caixa de entrada
Caixa hidráulica com atenuação interna

FONTE: Treinamento Operacional VCP


125

Caixa de entrada
Caixas hidráulicas para várias aplicações

FONTE: GL&V HEADBOX


126

Caixa de entrada
IMPORTANTE:
Qualidade do jato!!!!
a) Principais características de qualidade do jato:
Jato transversal uniforme de massa.
Mistura Homogênea.
Livre de Pulsações.
Estabilidade.
Livre de Fluxos Transversais.
b) Fatores que influenciam na qualidade do
jato:
Distribuição transversal.
Atenuação de pulsos.
Turbulência.
Geometria do Lábio.
Perfil Transversal.
127

Caixa de entrada
Controle da recirculação na caixa de entrada

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


128

Caixa de entrada
Controle de perfil transversal

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


129

Caixa de entrada
Relação jato-tela

Onde:
Vj = velocidade do jato
Cv = coeficiente do tipo de saída da caixa (0,8 a 1)
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s2)
H = pressão da caixa de entrada em m.c.a.
130

Caixa de entrada

Caixa de entrada hidráulica com “ModuleJet” - Voith

Module
Jet

FONTE: Máquina de papel – Caixa de entrada – Francisco Viana Barbosa


131

Propriedades dos papéis P&W


Formação da folha

FONTE: FONTE: montagem Edison da Silva Campos


132

Formação da folha
Formadores: mesa plana

FONTE: Apresentação Voith / ABTCP & Catálogo “Sistemas de formação e drenagem” – Albany
133

Formação da folha
Formadores: mesa plana

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


134

Formação da folha
“Forming board”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


135

Formação da folha Atividade


Hydrofoils (ou foils)

FONTE: Básico de fabricação de papel


136

Formação da folha
“Vacuum foils”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


137

Formação da folha
Caixas de alto vácuo

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


138

Formação da folha
Rolo “couch”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


139
Formação
Formação da folha TW

Dupla tela (“Twin wire”)

Formadores de dupla tela (D. Webster, 1953)

Há dois tipos básicos destes formadores: de


rolos e de lâminas.

Os formadores de rolos são aqueles que, após o


bocal de saída da caixa de entrada, o fluxo
entra em contato com o rolo de sucção
(formador).

Os de lâminas são os formadores que, após o


bocal de saída da caixa de entrada, o fluxo
entra em contato com o elemento desaguador
com réguas de cerâmica.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


140
Formação da folha
Formadores de dupla tela do tipo lâmina
Tipo Descrição simplificada
Vertiformer (Black Clawson) O jato descendente da caixa de
entrada é lançado verticalmente e a
drenagem é feita por meio de defletores
ajustáveis que estão localizados nos dois
lados da folha. Foi o primeiro formador
de dupla tela a operar na fabricação de
papel jornal.
Bel Baie II (Beloit) O jato da caixa de entrada é injetado
para cima entre duas telas que percorrem
sobre elementos estacionários em um raio
com mais de 5.000 mm. A caixa
formadora com lâminas e a caixa de
sucção de baixo vácuo ficam na parte
interna do arco, dentro da tela formadora.

FONTES: Papier Taschenbuch & SENAI CETCEP


141
Formação da folha
Formadores de dupla tela do tipo rolo
Tipo Descrição simplificada
Duoformer F (Voith) A formação neste tipo de formador é
muito boa e a retenção de fibras é muito
alta. Possui rolo formador, “foils” e
defletores.

Speedformer (Valmet) É um formador cujo jato é lançado


entre duas telas que abraçam o rolo
formador de sucção. É utilizado,
principalmente, para a fabricação de
papéis “tissue”.

FONTES: Papier Taschenbuch & SENAI CETCEP


142

Formação da folha
Duoformer F

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


143

Formação da folha
Sistema híbrido

FONTES: ABTCP – VOITH / Apostila “Curso básico de fabricação de papel” – ABTCP & www.celso-foelkel.com.br
144

Formação da folha
Formadores para papelcartão

FONTE: ABTCP / Voith


145

Mesa Plana tipo “fourdrinier”

Mesa Plana tipo “fourdrinier” com duas caixas de entrada


Caixa de entrada primária Caixa de entrada secundária
146

Duas mesas planas tipo “fourdrinier”

Mesa Plana Secundária

Mesa Plana Primária


147

Três Mesas Planas tipo “fourdrinier”

Mesa Plana Secundária

Mesa Plana Terciária

Mesa Plana Primária


148

Caixa de entrada
Caixa de entrada multijato
(para eliminação de mesas planas n-árias)

FONTE: OptiFlo II headbox – Metso Paper


149

Formação da folha
Tela formadora

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


150

Transferência com rolo “pick-up”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


151

Prensagem

Prensa bi-nip

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


152

Prensagem
Teoria da prensagem

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


153
Prensagem
Fluxo horizontal Prensa plana

Fluxo vertical Prensa de sucção

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


154

Prensagem
Prensas “venta nip” e de furos cegos

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


155

Prensagem
Prensa de alta impulso (prensa jumbo)

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


156

Prensagem
Prensa de “nip” extendido (prensa sapata)

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


157

Prensagem
Prensa de “nip” extendido (prensa sapata)

Configuração típica de prensas com duas prensas duplamente feltradas,


sendo a segunda uma “shoe press”
FONTE: Prensas de sapata – Uma nova era no processo de prensagem – Albany /ABTCP
158

Prensagem
Feltros úmidos

FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP


159

Prensagem
Feltros úmidos

FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP


160

Prensagem
Feltros com emenda

FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP


161

Prensagem
Abaulamento (“bombé”) dos rolos das prensas

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


162

Prensagem
Abaulamento (“bombé”) dos rolos das prensas

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


163
Tipo de rolo / Variáveis importantes para a prensagem
revestimento

Dureza da Comprimento
Pressão linear da
borracha do do “nip”
pensa (kgf/cm)
revestimento
Compactação Propriedades de
compressão do
Propriedades de
feltro
compreensão do
Força de papel
drenagem
devido à
Uniformidade da folha
pressão
após a mesa plana /
hidrodinâmica
dupla tela

Resistência do
Tipo de feltro feltro ao fluxo de °SR Resistência ao
água
fluxo de água no
papel

Umidade
Remoção de
do feltro de Umidade
entrada água na prensa da folha na
entrada

Fatores de Tempo
qualidade da
Reumedecimento
folha
Velocidade
164

Secagem
Teoria da secagem

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


165
Secagem
Secagem com multicilindros

FONTE: Apostila “Sistema de secagem do papel” – Riocell/Aracruz Guaíba


166
Secagem
Transferência de calor

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


167
Secagem
Bolsões de ar

FONTE: Fonte: Tecnologia de fabricação de papel – SENAI / IPT


168
Secagem
Ventilação dos bolsões de ar

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


169

Secagem
Capota

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


170

Secagem

Telas secadoras

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


171
Secagem
Formação do filme de condensado

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


172
Secagem
Sifão rotativo e estacionário

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


173
Secagem
“Spoiler bars”

FONTE: Apostila “Básico de fabricação de papel” - ABTCP


174
Secagem
Sistema em cascata

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


175

Secagem
Termocompressor

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


176
Secagem
Sistema com termocompressor

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


177
Secagem
“Single tier”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


178
Secagem
“Single tier”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


179
Secagem
Exemplo de novos sistemas de secagem:
OptiDry Twin KUVA

FONTE: www.metso.com
180
Calandragem
Calandra de máquina

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


181
Calandragem
Supercalandra

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


182

Calandragem
“Soft calandra”

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


183

Enroladeira “Pope”

FONTE: FONTE: PAULAPURO, H., et alli, Papermaking Part 2


184

Rebobinadeira duplicadora
185

Aditivos funcionais
Cargas minerais
Caulim

O caulim é um silicato de alumínio hidratado, ocorrendo em diversos depósitos naturais do nosso


planeta. É a carga mais empregada na indústria papeleira, tendo como principais efeitos:

Aumento de lisura, do lustro e da printabilidade;


Aumento de opacidade;
A redução da resistência.

Tipos de papéis que utilizam caulim: escrever e impressão, de uma forma geral.

Dióxido de Titânio

Apresenta partículas pequenas e fornece o maior índice de refração, conferindo alta opacidade ao
papel. O custo elevado faz com que o dióxido de titânio tenha uso limitado, sendo empregado em
papéis de alta qualidade, onde se requer pequena quantidade de carga para se obter a opacidade
necessária, com pouca redução de resistência da folha.

Carbonato de Cálcio

Produto de alta alvura e de custo elevado, sendo usado em papéis especiais, fabricados em meio
alcalino, pois em meio ácido o carbonato se decompõe, formando gás. carbônico. Há dois tipos
principais de carbonato de cálcio: natural e precipitado

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


186

Aditivos funcionais
Agentes de colagem interna

Colagem interna ou na massa, quando o agente colante é


adicionado antes da formação da folha.

Compostos químicos hidrofóbicos monoméricos.

Colagem interna ácida: cola de breu e sulfato de alumínio.


Ligação iônica com a fibra.

Colagem interna neutra-alcalina: colas reativas (AKD ou ASA).


Ligação covalente com fibra.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


187

Aditivos funcionais
Definição de colagem
Colagem é o processo responsável por oferecer resistência a
penetração de líquidos no papel.

Tipos de papéis que necessitam de colagem:


Impressão e escrita
Envelope
Cartão para leite
Cartão para suco
Embalagem para líquidos
Produtos moldados
Papel de parede
Papel / papelcartão couché: LWC, MWC
Papel para saco
Papelão ondulado

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


188

Aditivos funcionais
Qualidade da folha formada

Papel ácido Papel Alcalino


“Temporário” “Permanente”
Estabilidade baixa Melhor printabilidade
Chapas de impressão Adesão
Corrosão Qualidade
Espuma Formação uniforme
Baixa velocidade de
secagem de tinta

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


189

Aditivos funcionais

Mecanismo de reação da cola de breu com a celulose

Al +3 Na + Al +
Na + Res - Al + Res -
Al +3 + Res - Res -
Al +3 +
Res - Na + Res - Al

Al +
Al + Res - Calor Al + Al +
Res - Res - Res -
Cilindros
Secadores
Celulose Celulose

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


190

Aditivos funcionais

Reação de AKD com Celulose

H2C C CH

O C H2C C CH

O H O C=O H
+ O O O
H H H celulose
O O O

celulose
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
191

Aditivos funcionais
Reação de ASA com celulose

R1 R1
O O

O
O + HO
OH
R2 O R2
O Cellulose
Alkenyl Succinic Cellulose
Anhydride

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


192

Propriedades dos papéis P&W


Absorção de água

FONTE: www.regmed.com.br
193

Aditivos funcionais
Agentes de colagem superficial

Colagem superficial, quando o produto é aplicado na superfície da


folha já praticamente pronta.

Polímeros solúveis em água.


Formadores de filmes com alguma hidrofobicidade.

Size Press

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


194

Aditivos funcionais
SpeedSizer (Voith)

FONTE: http://www.ihobe.es
195

Aditivos funcionais
Agentes de resistência a seco
Amido

É constituído por 2 tipos de estruturas: linear (amilose) e ramificada


(amilopectina)

Corresponde a quase 95% dos produtos e aditivos utilizados para esta finalidade.
Normalmente, tem de ser “modificado” devido a retenção natural de um amido
“in natura” ser ao redor de somente 40% (geralmente, para indústria de papel é
necessário criar “sites” catiônicos).

Utilização: emulsões (colas alcalinas), “coatings”, agentes de colagem


superficial.

Policrilamidas

Podem ser utilizadas tanto catiônicas quanto aniônicas. No caso de


policrilamidas aniônicas é necessário prestar atenção ao pH.

Normalmente requer alguma fonte catiônica (Al³+ em fabricação ácida para sua
adsorção). As policrilamidas catiônicas são as mais comumente aplicadas:
DADMAC, AMBTAC, METAMS, VBTAC.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


196

Aditivos funcionais
Agentes de resistência a seco
ADITIVO DESCRIÇÃO
Amidos Natural ou modificado quimicamente.
Gomas Dextrinas naturais ou modificadas quimicamente.
Derivados da Carboximetilcelulose; metil celulose; hemicelulose.
celulose
Polímeros Fenólicos; poliamidas; policrilamidas; uréia-formaldeido;
sintéticos melalina-formaldeido; poliamidas; látex.

Amido (procedência)
Batata Milho Mandioca Trigo
Amilose, % 20 24 16 25
Amilopectina, % 80 76 84 75
Peso molecular Médio-alto Médio Médio-alto Médio

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


197

Aditivos funcionais
Amido

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


198

Aditivos funcionais
Agente de resistência a úmido

O reumidecimento de papel resulta em uma nova hidratação de fibras (quase


que completa) e em uma perda de 95% (aprox.) em resistência.

Agentes típicos de resistência a úmido são: polímeros solúveis em água, iônicos


(catiônico ou aniônico).

Os grupos ativos mais comumente utilizados:


uréia formaldeído (“coatings”);
melamina formaldeído (“coatings”);
epicloridrinamida (fabricação de papel especial, “tissue”, rótulo, embalagem);
“glyoxal” (fabricação de papel especial, “tissue”, rótulo, embalagem).

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


199

Aditivos funcionais
Pigmentos, corantes e alvejantes ópticos
Pigmentos, corantes e alvejantes óticos são substâncias que “dão” cor
ao papel.

Os pigmentos coloridos foram os primeiros produtos utilizados para


colorir papel e ainda hoje apresentam algumas vantagens sobre os
corantes, como a boa estabilidade sob a ação da luz e certos agentes
destrutivos. Contudo, seu poder tintorial mais fraco que dos corantes
necessita de maior porcentagem.

Corantes atuam principalmente sobre a tonalidade do papel. Os


corantes dividem-se basicamente em ácidos, básicos, diretos e a base de
enxofre.

Os alvejantes óticos são constituídos por substâncias fluorescentes que


podem “transformar” a radiação UV em “luz azul visível”.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


200

Propriedades dos papéis P&W


Brancura e alvura

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


201

Aditivos funcionais
Alvejantes ópticos
202

Propriedades dos papéis P&W


Cor

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


203

Aditivos Auxiliares

Dispersantes
Tensoativos
Antiespumantes
Desaerantes
Sabões para limpeza de feltros
Agentes condicionadores de feltros e telas
Agentes para controle de depósitos
Microbicida
Aditivos de retenção

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


204

Aditivos Auxiliares
Comparação das dimensões da fibra
com outras partículas da fabricação de papel

Softwood Fiber
Length = 3500 um

Hardwood Fiber
Length = 1200 um
Titanium
Dioxide
0.25 um

Hardwood Fiber
Width = 22 um
Precipitated
Calcium Carbonate
Polyacrylamide 0.2-1.0 um

Dispersed

Softwood Fiber
Pitch Particle

Width=36 um
1 um
Cationic
Coagulant Rosin Size
1 um
Ground
Calcium Carbonate
Clay 1-5 um
0.3-2.0 um

Note: The dashed border approximates a 70 micron diagonal wire opening

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


205

Aditivos Auxiliares
Coagulantes e floculantes

FONTE: Apostila “Curso de fabricação de papel “tissue” – Kimberly Clark


206

Aditivos Auxiliares
Sílica coloidal
A dispersão de sílica coloidal é utilizada em conjunto com o agente
de retenção para maximização da retenção, drenagem, resistência
e formação da folha.

A utilização da sílica proporciona algumas vantagens no processo,


como:

Maximizar a retenção,
Aumenta a qualidade da folha formada, reduzindo a dupla face.
Reduz o consumo de agentes de resistência, carga, cola, amido e
corante.
Reduz perdas e custos de tratamento de efluentes, devido
incremento de retenção.

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


207

Propriedades dos papéis P&W


As propriedades que são consideradas importantes para os papéis de impressão/escrita
são classificadas de forma diferente pelos vários autores. CASALS em seu livro
“Caracteristicas del papel” classifica estas propriedades em três grandes grupos:

Propriedades intrínsecas do papel - cor, brancura, alvura, brilho, opacidade, porosidade


(permeância ao ar), lisura (aspereza), gramatura, densidade aparente, dureza,
compressibilidade, uniformidade de espessura (espessura), estabilidade dimensional,
colagem e estrutura interna (formação).

Propriedades que influem diretamente na impressão - umidade absoluta e relativa,


absorvência, acidez ou alcalinidade, direção de fibra (direcionalidade), limpeza
superficial, planicidade, esquadrado, resistência à formação de bolhas, resistência à
tração, resistência a úmido, resistência ao rasgo interno e inicial, e resistência ao
arrancamento superficial.

Propriedades que influem no produto impresso - dobras duplas, alongamento, resistência


ao arrebentamento, resistência a abrasão, resistência ao deslizamento, rigidez à flexão,
resistência a água, permeabilidade ao vapor d’água, permeabilidade às graxas,
resistência a luz e resistência ao calor.
208

Propriedades dos papéis P&W

Brilho Opacidade

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


209

Propriedades dos papéis P&W


Permeância ao ar

Gurley Bendtsen

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


210

Propriedades dos papéis P&W


Aspereza
Bendtsen

Resistência ao Arrancamento
Superficial
Cera Dennison

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


211

Propriedades dos papéis P&W

Gramatura Espessura

FONTE: www.regmed.com.br
212

Propriedades dos papéis P&W


Direcionalidade

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


213

Propriedades dos papéis P&W


Resistência à Resistência ao rasgo
tração interno e inicial

Resistência ao arrebentamento

Mullen
FONTE: www.regmed.com.br
214

Propriedades dos papéis P&W

Resistência à flexão Resistência à abrasão

FONTE: www.regmed.com.br
215

Propriedades do papelcartão
para embalagens

Coeficiente de fricção
Rigidez
Espessura
Estouro
Dobra
Resistência à delaminação
Vincagem

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


216

Propriedades do papelcartão
para embalagens
Resistência à delaminação

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


217

Propriedades do papelcartão
para embalagens
Vincagem

FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP


218

Noção básica de revestimento de papéis


Os componentes mais
importantes de uma tinta
“couché” são: água,
pigmento, dispersante,
ligante sintético e produtos
auxiliares especiais, tais
como lubrificante,
alvejante, coligante,
reatante ou agentes
insolubilizantes, etc.

Revestimento “off-machine”
FONTE: Apostila “Curso básico de fabricação de papel” - ABTCP
219

Tratamento de efluentes
Fluxograma de uma estação de efluentes
(Suzano – Unidade Mucuri)

FONTE: Avaliação ecotoxicológica de efluentes de celulose


branqueada de eucalipto ao longo do tratamento biológico
– Daniel Von Rondon Martins
220

Tratamento de efluentes
Parâmetros físico-químicos de análises das amostras e suas
respectivas metodologias analíticas e equipamentos utilizados

FONTE: Avaliação ecotoxicológica de efluentes de celulose


branqueada de eucalipto ao longo do tratamento biológico
– Daniel Von Rondon Martins
221

Recuperação de fibras

Recuperação de fibras do tipo “krofta”

FONTE: Apostila “Tanques e agitadores” – Senai CETCEP

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