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RESUMO PARCIAL POLÍTICAS – setembro/17

POLÍTICA: arte de negociar para compartilhar interesses.


Conceito de Saúde segundo a OMS. "Um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de
afecções e enfermidades".
Saúde Pública:
“0 conjunto de medidas objetivas de prevenção e controlede
enfermidades, de forma a garantir a saúde privada de todos e cada
um dos membros de uma coletividade”
Objetivo: Promover a melhoria e bem estar da saúde dos
cidadãos.

Saúde Pública: Avalia os problemas de saúde, diagnostica, trata


de doenças, e a tenta que o indivíduo tenha, dentro da
comunidade, um padrão de vida que lhe assegure a manutenção
da saúde.
Mudanças: são localizadas e graduais, de acordo com as
possibilidades do Estado.

Saúde Coletiva:
É além da observação, diagnóstico e prescrição de tratamento ao
paciente, este como indivíduo isolado. A saúde coletiva é analisar
o processo saúde-doença de uma dada coletividade, considerando
o contexto social historicamente determinado em que ela se
insere.
Essa análise dará a ele condições de intervir na realidade,
promovendo mudanças e melhorias naquela comunidade.
Surgiu para designar os novos conteúdos e projeções da disciplina
que resultou do movimento sanitarista latino americano
e da corrente da reforma sanitária no Brasil.
Mudanças: Radicais, de acordo com a necessidade da
comunidade, e resultantes de um embate entre Estado e a
Sociedade.

SUS – “ O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE é um dos maiores


sistemas públicos de saúde do mundo, ele abrange desde o
simples atendimento ambulatorial até o transplante de órgãos,
garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a
população do país.
Amparado por um conceito ampliado de saúde, o SUS foi criado
em 1988 pela Constituição Federal Brasileira, para ser o sistema
de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros."

***Antes do SUS

*Início do século XX

"Os ricos têm seus médicos, seus doutores."


Não há atendimento médico público, os pobres recorrem as
benzedeiras e ao atendimento filantrópico (Igreja) e beneficiência
(Sem médicos e enfermeiras).

*Década de 20
Caixas de aposentadorias e pensões (caps) 1923: Empresas
passaram a oferecer assistência médica aos funcionários.
Bancários, comerciantes, ferroviários- cada um tinha uma
"caixinha".

*Década de 30 – Getúlio Vargas quis seguir (grandes hopitais


– corrente americana)
Prevenção de doenças (corrente europeia) x Grandes hospitais
(corrente americana).
CAPS - se tornaram Institutos de Aposentadoria e pensões (IAP).
Construíram os hospitais dos bancários, hospital dos comerciários
(cada categoria tinha seu hospital).
*Década de 60 – Governo Federal
Militares (centralizadores): Unificação dos "institutos".
IAP - se torna Instituto Nacional de Previdência Social (lNPS)-
1966 "vocês todos contribuem para a caixinha ... Porque todo
mundo não se junta e cria um Instituto nacional da previdência
social?"
Instituto Nacional de Previdência Social (INPS)- se toma
INAMPS (maior participação do governo)

Problema:
Acesso restrito (Só tinha assistência à saúde, quem pagava por
ela) Ênfase curativa - Ministério da Previdência que faziam
"saúde".
Pessoas revoltadas (acadêmicos e médicos) propuseram uma
"reforma da saúde" no final da década de 70

*1986 VIII Conferência Nacional de Saúde


Propõe que:
Saúde seja um direito do cidadão
Dever do Estado
Acesso a todos os bens e serviços que promovam e recuperem -
seja UNIVERSAL.
UNIVERSALIDADE e INTEGRALIDADE
Princípios do SUS
ÉTICO / DOLTRINÁRIO:
• Universalização: Acesso a todos os cidadãos
(classe média se sente prejudicada - "bdbmn dos planos privado
de saúde. Governo abriu a porta para o pobre ...)
• Integralidade: Prevenção, cura reabilitação SISTEMAÚNICO).
• Equidade: é considerar que cada um é diferente do outro -
Tratar de forma DESIGUAL conforme a necessidade de cada um.
Dar prioridade a quem precisa mais, de uma forma justa.

ORGANIZACIONAIS/OPERATIVOS:
• Descentralização: divisão de poderes. Não só o ministério que
comanda-o.
• Regionalização: municipalização
• Hierarquização: postos/ hospital / diálise
• Participação Social: conselhos/ conferências
• Resolubilidade: resolver os problemas
• Complementaridade: contratar o privado

*O SUS foi criado em 1988, antes era só a conferência.


Da Saúde (Artigo 196) - A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao
acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação.
Constituição da República Federativa do Brasil

Evolução do SUS... SUS na década de 80:


*O direito universal. ..Se fornece saúde para TODOS, como vai
funcionar o sistema de saúde privado? - Não sei. ..
* Descentralizar ... Se vai dividir poder, qual é a função de cada
gestor? O que o município faz, o que o estado faz, o que os órgãos
federais faz? - Não sei, ..
* Se vai municipalizar. .. Quem vai dar dinheiro para município?
Quanto? Como? - Não sei..
O SUS é uma lei com alguns artigos da constituição! É uma
teoria ... Quando foi criado, NINGUÉM sabia como iria
funcionar na prática .. Ninguém sabia as regras ...

*Em 1990 - lançou o documento formalizando o funcionamento


do SUS.-LEI8080 e LEI 8142- LEI ORGÂNICA do SUS.

Lei 8080 – Funcionamento do SUS


Lei 8142 – Lei orgânica do SUS * Participação popular
(conselhos- 50% popular,50% governo, prestador de serviço e
profissionais de saúde e conferencias- a cada 4 anos)
* Gastos (não pagará mais por produção – vou repassar de forma
AUTOMÁTICA e REGULAR- "direto" per caplta- município se
vira com repasse).

NORMAS:

*NOB 01/91 - Norma Operacional Básica - centralização da


gestão do SUS no nível FEDERAL! Município só é prestador do
serviço e ele receberá verba de acordo com a produção!????
Os Municípios não estavam preparados para administrar o
dinheiro!
- Lei sem noção - "é uma norma para "transição" do poder do
município- que não conseguia controlar o dinheiro.
Essa lei sem noção, derruba a REGIONALIZAÇÃO que é um
dos princípios.

Governo Collor tenta controlar a inflação, tirando o dinheiro de


circulação ... Então ele "corta" o acesso às contas bancarias. E
muita gente dependia de renda do dinheiro. Nesse caso, aparece
muitos trabalhadores informais. Ele cortou dinheiro dos repasses
para saúde - as doenças voltam (cólera, tuberculose ..)- SAÚDE
FICOU UM CAOS!

*NOB 01/93 -Itamar Franco assumi e apresenta como tema! ”A


MUNICIPALlZAÇÃO É O CAMINHO"
O MUNiCíPIO COMO GESTOR. (TRANSFERENCIA
AUTOMÁTICA E REGULAR).
"Município tem que dar conta de fazer todo trabalho com o
dinheiro que o governo federal manda.”

NOB 01/93 (Bipartite e Tripartite)


São constituídas as Comissões Intergestores BIPARTITE
(âmbito estadual- Secretária Estadual de Saúde – reunião entre o
governo do Estado e município) e TRIPARTITE (Nacional- MS,
Secretária Estaduais de Saúde e Secretárias Municipais de saúde –
Federal, Estadual e Municipal).
Espaço de negociação, pactuação, articulação, integração entre os
gestores para o gerenciamento do processo da
DESCENTRALlZAÇÃO.

*NOB 01/96
Vem favorecer a prevenção, onde cada Município recebe um PAB
fixo para assistência básica e um PAB variável para profissionais
extras, tipo dentista.
Poder pleno pelo município;
Criou novas condições de gestão para municípios e Estado;
Gestão Plena da atenção Básica;
Gesto Plena do sistema Municipal;
Atenção Básica, Média e alta complexidade;
Cria o PAB (Piso assistencial básico) - entre 23-28 reais/ ano.
Programa de Saúde da Familia;
+ PAB variável para incentivo de implantação de programas:
Agente comunitário de saúde;
Assistência farmacêutica básica;
Programas de combate às carências nutricionais.

*NOAS 2001 e 2002


Governo JOSÉ SERRA - Plano diretor da regionalização: Acesso
a saúde o mais próximo de casa, com o objetivo de resolver 80%
dos problemas da população. Sanar problemas precoces.
RESUMINHO DA AULA:

1-Princípios do SUS:
Acesso a todos é: UNIVERSALIZAÇÃO
Fazer prevenção e cura é: INTEGRALIDADE
Tratamento desigual é: EQUIDADE
Dividir poder é: DESCENTRALIZAÇÃO
Municipalização é: REGIONALIZAÇÃO
Nível de complexidade é: HIERARQUIZAÇÃO
Conselhos e Conferência é: PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Resolver problemas é: RESOLUBILIDADE
Contratar o privado é: COMPLEMENTARIEDADE

2-
Lei 8080 - Funcionamento do SUS
Participação popular e gastos - Lei 8142
“Lei sem noção” - NOB 91
NOB 93 criou - Comissão BI/Tripartite
NOB 96 criou - PAB

3-Qual é a ordem cronológica do Sistema de Saúde do Brasil?


IAP – CAPS – SUS – INPS – IAMSP

1-CAPS
2-IAP
3-INPS
4-IAMSP
5-SUS

4-Um dos direitos constitucionais dos brasileiros é a


UNIVERSALIDADE da assistência à saúde. Esse direito
significa que:
Todo cidadão tem direito a assistência à saúde.

5-Qual dos itens abaixo não é um princípio do SUS.


UNIVERSALIZAÇÃO, INTEGRALIDADE, HIERARQUIZAÇÃO,
CENTRALIZAÇÃO, REGIONALIZAÇÃO.
6-Quem estiver em estado grave ou maior sofrimento, precisa ser
atendido primeiro. O direito do SUS contemplado neste princípio
é?
EQUIDADE

7-Quais os princípios Doutrinários/Éticos?


São os que começam com vogais: Universalização, Integralidade
e Equidade.

8-Quais os princípios Organizacionais/Operativos?


São os que começam com consoantes: Descentralização,
Regionalização, Hierarquização, Participação Social,
Resolubilidade e Complementaridade.

9- A partir de 1991 foram criadas as NORMAS para adequar o


financiamento do SUS (NOB e NOAS). Qual é a alternativa
correta?

a)NOB 91: os municípios se comportavam como gestores – Lei


sem noção.

b)NOB 93: ocorre a municipalização e a transferência dos


recursos passa a ser automática e regular – Itamar Franco.

c)NOB 96: São criadas as comissões BI e TRIPARTITE – NOB


93 – Itamar Franco. Pois as comissões BI e TRI foram criadas na
NOB 93 (NÃO SEI SE É ESTA CORRETA)

d)NOAS 2001: O município passa a ter poderes plenos e são


criados a Gestão plena do Sistema Municipal – NOB 96 FHC

e-NOAS 2003: é criado o PAB – NOB 96 FHC


Em 2006... Depois de Serra, ... surgiu o PACTO pela SAÚDE

Pacto pela Saúde Portaria GM/MS n. 399, de 22 de fevereiro de


2006
Foi aprovado o Pacto pela Saúde – Consolidaçaõ do SUS
Não é uma norma operacional, mas um acordo
INTERFEDERATIVO articulado em três dimensões:
✓ Pacto pela Vida
✓ Pacto em Defesa do SUS
✓ Pacto de Gestão

PACTO PELA VIDA


É o compromisso entre os gestores do SUS em torno de
prioridades que apresentam impacto sobre a situaçaõ de saúde da
populaçaõ brasileira. DEFINIÇÃ O DE PRIORIDADES deve ser
estabelecida por meio de metas nacionais, estaduais, regionais ou
municipais.
Os estados/regiões/municípios devem pactuar as ações
necessárias para o alcance das metas e dos objetivos propostos

6 prioridades pactuadas:
1. Saúde do Idoso;
2. Controle do câncer do colo do útero e da mama (ampliar a
cobertura da mamografia e punção)
3. Redução da mortalidade infantil e materna (garantir
tratamento/medicamento pra síndrome hipertensiva no parto,
distribuição de sangue)
4. Fortalecimento da capacidade de resposta às doenças
emergentes, endemias (dengue, hanseníase, tuberculose, malária e
influenza)
5. Promoção da Saúde (promover medidas concretas para
promoção de alimentação saudável, AF, combate tabagismo);
6. Fortalecimento da Atenção Básica. (Assumir a estratégia de
Saúde da Família como prioritário para o fortalecimento da
atenção básica).
Em 2008
1. Saúde do trabalhador;
2. Saúde mental;
3. Fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde as
pessoas com deficiência;
4. Atenção a pessoas com risco de violência;
5. Saúde do Homem

2011
1.Saúde Bucal

PACTO EM DEFESA DO SUS

Diretrizes:
1.Expressar os COMPROMISSOS ENTRE OS GESTORES DO
SUS com a consolidação da Reforma Sanitária Brasileira,
explicitada na defesa dos princípios do Sistema Único de Saúde
estabelecidos na Constituiçaõ Federal;

2. DESENVOLVER E ARTICULAR AÇÕES, no seu âmbito de


competência e em conjunto com os demais gestores, que visem
qualificar e assegurar o SUS como política pública.

PACTO EM DEFESA DO SUS

1. Articulaçaõ e APOIO À MOBILIZAÇÃ O SOCIAL pela


promoçaõ e desenvolvimento da cidadania, tendo a questaõ da
saúde como um direito;
2. Estabelecimento de DIÁLOGO COM A SOCIEDADE, além
dos limites institucionais do SUS;
3. Ampliaçaõ e FORTALECIMENTO DAS RELAÇÕES COM
OS MOVIMENTOS SOCIAIS;
4. Elaboraçaõ e publicaçaõ da CARTA DOS DIREITOS DOS
USUÁRIOS DO SUS;
5. Regulamentaçaõ da EC nº 29 pelo Congresso Nacional, com
aprovaçaõ do PL nº 01/03 (garantir a votaçaõ que regulamenta a
emenda);
6. Aprovação do orçamento do SUS, composto pelos orçamentos
das três esferas de gestão, explicitando o compromisso de cada
uma delas em ações e serviços de saúde de acordo com a
Constituiçaõ Federal.

PACTO DE GESTÃO

• Estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado


visando ao fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do
SUS.

• Propõe a promoção da descentralização, acompanhado da


desburocratização dos processos normativos, estruturação das
regiões sanitárias e fortalecimento das Comissões Intergestores
Bipartite.

Gestores assume o compromisso de:

1. Priorizar a organização das regiões sanitárias, instituindo


mecanismos de cogestão e planejamento regional;
2. Construir redes de atenção à saúde;
3. Fortalecer os espaços e mecanismos de controle social;
4. Qualificar o acesso da população à atenção integral à saúde;
5. Redefinir os instrumentos de regulação, programação e
avaliação e valorizar a cooperação técnica entre os gestores.

DECRETO 7508/11 – em 28/06/2011 – prova!!!

Porta de entrada do SUS, melhorar o acesso, para isso


regulamentar a lei, organizar e deixar tudo planejado. Priorizou o
princípio da REGIONALIZAÇÃO (município administra), o
Mapa da Saúde - é dividir o país em regiões para saber
exatamente o que era para fazer.

Criou RENASES (Relação Nacional de Ações e Serviços de


Saúde).
Aprimorou RENAME: (Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais).

Porta de entrada do SUS foi o primeiro contado-serviços de


atendimento inicial a saúde do usuário:

I)Atenção Primária;
II) Atenção de urgência e Emergência;
III) Atenção psicossocial;
IV) Especiais de acesso aberto.

QUEM FINANCIA O SUS? – prova!!!

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29 -2000 ( lei


complementar – 141- estabelece o percentual que deve ser
repassado)
✓ UNIÃO: ano anterior + correção do PIB (aprox. 8%, sendo
Gastos Públicos e Gastos Privados)
✓ ESTADOS: 12% da receita vai para saúde (ICMS, IPVA)
✓ MUNICÍPIOS: 15% da receita vai para saúde (ISS,IPTU)
Se o PIB for negativo, o valor repassado vai ser o mesmo do
ano anterior- naõ tem rebaixa.

Dinheiro que o município recebe para saúde:


✓ Atenção Básica (PAB fixo + variável)
✓ Atenção de média e alta complexidade
✓ Vigilância da saúde (epidemio + sanitária)
✓ Ações farmacêuticas ( básica, estratégicas e excepcionais)
✓ Gestão do SUS

COMO “FUNCIONA” O SUS?

Coexistência: SUS MUNICIPAL – SUS ESTADUAL E SUS


NACIONAL
A ênfase sempre está no município.
Ideia central SUS- MUNICIPAL é voltado para atendimento
INTEGRAL da população local e inserido de forma conjunta
no SUS em suas abrangências ESTADUAL e NACIONAL

Ações e serviços da saúde do SUS devem ser estabelecida: -


Em conjunto; - Organizado em rede regionalizada e
hierarquizada; - Disciplinados segundo o SUBSISTEMAS
MUNICIPAIS;

Subsistema municipal do SUS-Municipal NOB 1/96


• NÃ O PRECISAM ser de propriedade da prefeitura, NEM
PRECISAM ter sede no território do município.
• Suas ações, desenvolvidas pelas unidades estatais (próprias,
estaduais ou federais) ou privadas (contratadas ou conveniadas,
com prioridade para as entidades filantrópicas), têm que estar
organizadas e coordenadas, de modo que o gestor municipal
possa garantir à populaçaõ o acesso aos serviços e a
disponibilidade das ações e dos meios para o atendimento
integral.
• Independentemente da GERÊNCIA dos estabelecimentos
prestadores de serviços ser estatal ou privada, a GESTÃ O de
todo o sistema municipal é, NECESSARIAMENTE, da
competência do PODER PÚBLICO e EXCLUSIVA desta
esfera de governo, respeitadas as atribuições do respectivo
Conselho e de outras diferentes instâncias de poder.
Possibilitam uma grande responsabilização dos municípios

GESTÃO: é sempre pública


GERÊNCIA: pode ser pública ou privada

Gestores do SUS São os representantes de cada esfera de


governo designados para o desenvolvimento das funções do
Executivo na saúde,
• Nacional: Ministro da Saúde;
• Estadual: Secretário de Estado da Saúde;
• Municipal: Secretário Municipal de Saúde.
Funções gestoras no SUS: “um conjunto articulado de saberes
e práticas de gestaõ necessários para a implementaçaõ de
políticas na área da saúde”

4 MACRO-FUNÇÕES dos gestores do SUS:


(a) Formulaçaõ de políticas/planejamento;
(b) Financiamento;
(c) Coordenaçaõ , regulaçaõ , controle e avaliaçaõ (sistema/
redes e dos prestadores públicos ou privados);
(d) Prestaçaõ direta de serviços de saúde;
(Geram micro-funções).

EXEMPLO:

MACRO-FUNÇÕES: Formulação de políticas/planejamento -


Diagnóstico da necessidade de saúde; - Atividades de
identificação das prioridades; - Programação de ações.

AÇÕES E PROGRAMAS DO SUS

Mais Médicos – Melhor em Casa - Farmácia Popular – SAMU-


Doação de Órgãos- Banco de Leite Humano – Controle de
Cãncer – Controle de Tabagismos – NASF (Núcleo de apoio as
serviço da família – é uma equipe multidisciplinar) PINAN (
Política Nacional de Alimentação e Nutrição).

No programa do SUS Mais Médicos

1º Eixo - Provimento Emergencial: total 18.240 vagas em


4.058 municípios de todo o país, cobrindo 73% das cidades
brasileiras e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas
(DSEIs).

2º Eixo – Educação: profunda reestruturação na formação


médica do país. Integram o Programa um plano de expansão da
graduação e da residência médica e importantes mudanças no
modo de formar médicos e também especialistas.

3º Eixo – Infraestrutura: Construção de novas unidades


básicas de saúde e reforma e ampliação das unidades já
existentes. São investidos mais de R$ 5 bilhões para o
financiamento de 26 mil obras em quase 5 mil municípios, das
quais aproximadamente 10,5 mil já estão prontas e outras 10
mil encontram-se em fase de execução.

Todos esses esforços estaõ sendo empreendidos de forma a


garantir a estrutura necessária para que os médicos do SUS
atendam a populaçaõ com o máximo de qualidade e motivaçaõ

No programa do SUS o SAMU (serviço de atendimento


médico de urgência)

Tipos de atendimento. Prova!!!!!

• Prestar socorro à populaçaõ em casos de urgência;


• Chamada por o telefone (192- ligaçaõ gratuita,24 horas ).
• Reduz o número de óbitos, o tempo de internaçaõ em
hospitais e as sequelas decorrentes da falta de socorro precoce.
• Equipes de profissionais de saúde (médicos, enfermeiros,
auxiliares de enfermagem e socorristas) que atendem às
urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica,
gineco-obstétrica e de saúde mental da populaçaõ

A política do SAMU tem como foco cinco grandes ações:


1) Organizar o atendimento de urgência nos pronto-
atendimentos, UBS e nas equipes do PSF;
2) Estruturar o atendimento pré-hospitalar móvel (SAMU
192);
3) Reorganizar as grandes urgências e os pronto-socorros em
hospitais;
4) Criar a retaguarda hospitalar para os atendidos nas
urgências;
5) Estruturar o atendimento pós-hospitalar.
UPA: Unidade de Pronto Atendimento 24H
Criado em 2003 com o intuito de estruturar e organizar a rede
de urgência e emergência no país.
• Atenção primária: UBS e ESF • Nível intermediário de
atenção: SAMU 192 e UPA 24H
• Atendimento de média e alta complexidade: hospitais.
• Objetivo é diminuir as filas nos prontos-socorros dos
hospitais, evitando que casos que possam ser resolvidos nas
UPAS, ou unidades básicas de saúde, sejam encaminhados
para as unidades hospitalares.
• As UPAs funcionam 24 horas e podem resolver grande parte
das urgências e emergências, como pressão e febre alta,
fraturas, cortes, infarto e derrame.
• Oferecem Raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de
exames e leitos de observação.
• 97% dos casos são solucionados na própria unidade.
Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam
socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles
analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital
ou mantê-lo em observação por 24h.

PINAB – Política Nacional de Atenção Básica – foi para todo


mundo, está dentro dos princípios do SUS.
2º SLIDE

ATENÇÃO BÁSICA:
Conjunto de ações de saúde (individual e coletivo) que abrange:
Promoção da saúde - Proteção da saúde- Reabilitação
Diagnóstico- Manutenção da saúde - Redução de danos -
Prevenção de agravos –Tratamento.

RESPONSABILIDADE DAS 3 ESFERAS DO GOVERNO –


Prova!!!

- MINISTÉRIO DA SAÚDE: 7 atributos...


- SECRETARIAS ESTADUAIS: 12 atributos...
- SECRETARIAS MUNICIPAIS: 16 atributos...

“Honrar” a comissão tripartite (CIT); Garantir o envio dos


recursos; Articular ações com outros ministérios
Executar, gerenciar, gerir, prestar contas..
“Honrar” a comissão Bipartite (CIB); Garantir o envio dos
recursos; Comunicar os interesses do estado; Verificar a
qualidade do serviço prestado e a consistência dos dados
informados; Articulação entre munícipios; (intercambio de
experiências)

FUNDAMENTOS & DIRETRIZES ..... prova!!!!!

I) Planejamento, Programar e Centralizar o


desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais nos
determinantes da saúde das coletividades, sempre em
consonância com o princípio da EQUIDADE;
II) Possibilitar o ACESSO UNIVERSAL (acessibilidade) e
contínuo a serviços de saúde de qualidade e resolutivos,
caracterizados como PORTA DE ENTRADA aberta e
preferencial da rede de atenção;
III) Desenvolver relações de VÍNCULO e responsabilização
entre as equipes e a população (construção de relações de
AFETIVIDADE (humanização) entre o usuário e o
trabalhador da saúde);
IV) Coordenar a INTEGRALIDADE em seus vários aspectos
(ações programáticas e demanda espontânea), articulando
as ações de promoção à saúde, prevenção de agravos,
vigilância à saúde, tratamento e reabilitação e manejo das
diversas tecnologias a estes fins e à ampliação da
autonomia dos usuários; trabalhando de forma
MULTIPROFISSIONAL e INTERDISCIPLINAR;
V) Estimular a participação dos usuários e capacidade na
construção do cuidado à sua saúde.

Função de toda a equipe (18 atribuições)

I-Participar do processo DE TERRITORIALIZAÇÃO E


MAPEAMENTO da área de atuação da equipe;
II - Cadastramento das famílias;
III – Cuidar da saúde no domicílio e nos demais espaços
comunitários;
IV - Realizar ações conforme PRIORIDADES DA GESTÃO
LOCAL;
V - Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade
(promoção, proteção e recuperação....)
VI – Acolher e escutar usuários (HUMANIZAÇÃO)
VII - Realizar busca ativa e notificar doenças ;
VIII - Responsabilizar-se pelas demandas da população;
IX - Praticar cuidado familiar e grupos sociais que visa a
propor intervenções que influenciem os processos de saúde-
doença dos indivíduos, das coletividades e da própria
comunidade;
X - Realizar reuniões de equipes
XI - Acompanhar e avaliar as ações implementadas;
XII - Garantir a qualidade do registro nos sistemas de
informação na atenção básica;
XIII - Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando
áreas técnicas e profissionais;
XIV - Realizar ações de educação em saúde à população
XV - Participar das atividades de educação permanente;
XVI - Promover a mobilização e a participação da comunidade
(participação social)
XVII - Identificar parceiros na comunidade que possam
potencializar ações intersetoriais;
XVIII - Realizar outras atividades a serem definidas de acordo
com as prioridades locais

Estratégia de Saúde da Família Visa à reorganização da


atenção básica no País, de acordo com os preceitos do
SUS. São itens necessários:
Equipe multiprofissional (responsável por 3– 4 mil
habitantes)
- Médico generalista ou especialista em Saúde da Família
-Auxiliar ou técnico de enfermagem
-ACS (máximo de 750 pessoas por ACS ou 12 por
unidade)
- “Podendo acrescentar”
- Profissionais de saúde bucal. Podem atuar em 2 unidades
com carga horária máxima de 40h/semanais
- 32 horas de atuação na unidade e 8 horas- educação,
serviço de emergência...

Principais programas executadas pelas Estratégias:

Saúde da Família
• Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento; •
Promoção ao aleitamento materno; • Imunização; • Assistência às
doenças prevalentes; • Assistência e prevenção de patologias
bucais.

Atenção à saúde da mulher


• Pré-natal; • Planejamento familiar (fornecimento de
medicamento e orientação métodos anticoncepcionais); •
Prevenção câncer de colo e útero; • Prevenção de problemas
odontológicos/ levantamento doenças bucais.
Controle de hipertensão e Diabetes
• Diagnóstico e cadastramento dos portadores • Busca ativa dos
casos – medição de PA e glicemia • Tratamento e
acompanhamento • Diagnóstico precoce de complicações • Ações
educativas de prevenção.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família


Objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da
atenção básica e sua resolubilidade;

Equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de


conhecimento, que devem atuar de maneira INTEGRADA e
apoiando os profissionais das equipes de Saúde da Família, das
equipes de atenção básica para populações específicas. NASF
fazem parte da atenção básica, mas não se constituem como
serviços com unidades físicas independentes ou especiais, e não
são de livre acesso para atendimento individual ou coletivo.

Ações do NASF

- Discussão de casos; - Atendimento conjunto (interconsulta); -


Construção conjunta de projetos terapêuticos; - Educação
permanente; - Intervenções no território e na saúde de grupos
populacionais; - Ações intersetoriais; - Ações de prevenção e
promoção da saúde; - Discussão do processo de trabalho das
equipes.

Composição do NASF (A Equipe é definida pelo gestor


municipal)
Acupunturista; • Assistente social; • Profissional de educação
física; • Farmacêutico; • Fisioterapeuta; • Fonoaudiólogo; •
Médico (ginecologista/obstetra/homeopata/pediatra/ psiquiatra/
internista/geriatra/do trabalho) • Nutricionista; • Psicólogo; •
Terapeuta ocupacional; • Médico veterinário; • Arte educador •
Profissional de saúde sanitarista.
Programa Saúde na Escola
PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E
RECUPERAÇÃO da saúde e formação à saúde de crianças,
adolescentes e jovens do ensino público básico, no âmbito
escolar.

Cálculo do teto das equipes de atenção básica


A)Cálculo do recurso per capita definida pelo IBGE e publicada
pelo MS: Número máximo de eSF: população/2.400.
B) Número máximo de ACS: população/400 (urbana) +
população da área rural/280.
C) Número máximo de NASF 1: I - Para municípios com <
100.000 habitantes = nº de eSF do município/5; e II - Para
municípios com 100.000 habitantes ou mais da Amazônia Legal=
nº de eSF /8.

Financiamento da Atenção Básica


Piso da Atenção Básica (PAB) é composto pelo PAB fixo (a
todos os municípios - R$18-23) e pelo PAB variável (montante de
recursos financeiros destinados a estimular a implantação das
seguintes estratégias nacionais)
1. Saúde da Família – SF;
2. Agentes Comunitários de Saúde – ACS;
3. Saúde Bucal – SB;
4. Compensação de Especificidades Regionais;
5. Saúde Indígena – SI;
6. Saúde no Sistema Penitenciário.

Nutricionista na atenção básica


(1) atuar diretamente junto a indivíduos, famílias e
comunidade
(2) Participar de ações de educação continuada de
profissionais de saúde;
(3) Articular estratégias de ação com os equipamentos
sociais de seu território de atuação, em prol da promoção
da alimentação saudável, do DHAA e SAN;
O SUS transformou-se no maior projeto público de inclusão
social em menos de duas décadas.

“Esses avanços foram possíveis graças à profunda


descentralização de competências com ênfase na
municipalização, com a criação e o funcionamento das
comissões Intergestores (Tripartite nacional e Bipartites
estaduais), dos fundos de saúde com repasses fundo a fundo,
com a criação e o funcionamento dos conselhos de saúde, e
com o belo contágio e a influência dos valores éticos e sociais
da política pública do SUS perante a população usuária, os
trabalhadores de saúde, os gestores públicos e os conselhos de
saúde, levando às grandes expectativas de alcançar os direitos
sociais e decorrente força e pressão social” (SANTOS, 2007).

Impasses ou dificuldades do SUS

1. Subfinanciamento – é marcadamente insuficiente, a ponto


de impedir o não somente a implementação
progressiva/incremental do sistema, como e principalmente
de avançar na reestruturação do modelo e procedimentos de
gestão em função do comprimento dos princípios
Constitucionais.
2. Insuficiência de gestão local do SUS: baixa resolutividade
da rede básica de serviço;
deficiência na formação de profissionais de saúde;
deficiência na gestão dos sistemas locorregionais da saúde
3. Usuários: clara valorização do consumo de serviços médico-
hospitalares; garantia de acesso de serviços de
urgencia/emergência, busca tecnologia, utilização de
fármacos, exames sofisticados e o acesso a especialistas.
Deficiências nos princípios norteadores do SUS

• Universalidade: disponibilizado ao usuário do SUS o


Sistema de tele agendamento (0800) para o agendamento de
atendimento em saúde, porém o sistema não aceita receber
ligações de celular.
• Integralidade: infraestruturais de processos, burocráticas, de
tecnologia da informação que infringem o princípio da
integralidade. Falhas processuais que dificultam a interligação
entre os níveis de atenção, obriga o usuário a retornar ao
médico para renovar os pedidos de maneira reincidivante.
• Equidade: Falhas semiológicas (Anamnese e exame físico)
são entraves para o desenvolvimento da equidade, tratando
cada pessoa em suas peculiaridades.

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