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Ana Maria

Projecto de estágio

MANUTENÇÃO E SUPORTE INFORMÁTICO NO CENTRO DE RECURSOS


DIGITAIS DE CABO DELGADO

Curso de Licenciatura em Gestão e Informática

Nampula, Fevereiro de 2017


Lista de abreviaturas
CPRD – Centro Provincial de Recursos Digitais
INTIC – Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação
TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação
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Índice

CAPITULO I – ASPECTOS METODOLÓGICOS


1.1. Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------------4
1.2. Análise teórica--------------------------------------------------------------------------------------------4
1.3. Objectivos-------------------------------------------------------------------------------------------------5
CAPITULO II – APRESENTAÇÃO DO ESTADO DA ARTE
2.1. Conceitos básicos-----------------------------------------------------------------------------------------6
2.2. História da manutenção----------------------------------------------------------------------------------7
2.2.1. Tipos de manutenção---------------------------------------------------------------------------------8
2.3. Tecnologias de informação e comunicação-----------------------------------------------------------8
2.4. Redes de computadores e internet----------------------------------------------------------------------9
2.4.1. Tipos de redes----------------------------------------------------------------------------------------10
CAPITULO III – APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO E MOTIVOS
DA ESCOLHA
3.1. Instituição de acolhimento-----------------------------------------------------------------------------13
3.2. Objectivos do CPRD------------------------------------------------------------------------------------13
3.3. Principais actividades desenvolvidas e serviços oferecidos pelo CPRD------------------------13
CAPITULO IV – PLANO DE INTERVENÇÃO
4.1. Plano de intervenção------------------------------------------------------------------------------------14
4.2. Cronograma das actividades que serão realizadas durante o estágio-----------------------------14
4.3. Orçamento------------------------------------------------------------------------------------------------15
Bibliografia----------------------------------------------------------------------------------------------------16
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CAPITULO I – ASPECTOS METODOLÓGICOS

1.1. Introdução

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) são utilizadas pelos organismos da


administração pública, empresas privadas e públicas, famílias e indivíduos no geral. A tecnologia
tem origem na sociedade, exercendo uma influência decisiva no seu desenvolvimento. A
sociedade portuguesa tem usufruído dessas tecnologias, na administração pública, central e local
e na estrutura empresarial portuguesa. A vantagem da difusão das TICs contribuiu para
simplificar processos administrativos e proporcionar a redução dos custos que lhe estão
associados.

O estágio é uma óptima forma de ter os primeiros contactos com o mercado de trabalho e uma
experiência importante, que pode determinar a carreira ou a actividade que se quer desenvolver.
É nesta perspectiva que o presente projecto de estágio apresenta o seguinte título: Manutenção e
Suporte Informático no Centro de Recursos Digitais de Cabo Delgado. Pretende-se com este
trabalho, avaliar e especificar necessidade de treinamento e de suporte técnico aos usuários.

O estágio alicerça-se numa parceria entre o Instituto Superior Monitor e uma instituição de
acolhimento. Para o alcance do objectivo central, será realizado um estudo no Centro Provincial
de Recursos Digitais (CPRD) de Cabo Delgado.

São abordados no presente trabalho os seguintes tópicos: objectivos do estágio, estado da arte, a
instituição de acolhimento e motivos de escolha, o plano de intervenção e bibliografia.

1.2. Análise teórica


a) Objecto de estudo
Em instituições públicas e privadas seja de ensino ou não, existem sectores que velam pelo
controlo do equipamento informático.

Segundo o plano técnico do Centro Provincial de Recursos Digitais de Cabo Delgado (CPRD), o
departamento de técnico é uma unidade orgânica responsável pela manutenção e reparação de
todo equipamento informático interno e externo (público ou privado) em áreas relacionadas,
estabelecendo um contacto entre o cliente e o departamento.

O departamento encarrega-se na manutenção dos equipamentos informáticos e na rede do


governo electrónico desde a montagem, instalação, reparação dos equipamentos como router,
computadores, impressoras e servidores.

O sector tem a responsabilidades de velar pelo bom funcionamento do equipamento mantendo


assim um plano de actividades de rotina como forma de evitar danos ou mau funcionamento dos
equipamentos.
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No CPRD o sector usa vários softwares e um dos exemplos é o Nagios que monitora o fluxo de
dados ou internet nos sites onde está instalada a rede do governo electrónico, e vários outros
como: Windows; MS Office; Antivirus; Cclener; Adobe; Winrar entre outros.

Estas actividades são efectuadas pelo técnico em coordenação com o gestor do CPRD.

b) Definição do problema

Constatou-se que no departamento de técnico, devido a maior procura das actividades técnicas
em informáticas, o sector não tem dado resposta a tempo devido a falta de efectivos no sector. O
sector apenas tem um técnico para responder esta demanda o que tem dificultado em algum
memento sua programação. Verificou-se também, que os computadores do CPRD têm
funcionado com certos problemas como a falta de programas, computadores infectados com o
vírus, processamento lento, falta de alguns dispositivos como é o caso de disco duro, leitores,
rato, teclados.

Para além dos computadores internos, também tem havido externos (dos clientes) que vêm a
procura de solucionar problemas dos seus computadores o que tem originado uma grande mistura
dos componentes.

O departamento tem encarado certos problemas na elaboração de relatórios das actividades


internas e externas na gestão dos componentes ou dispositivos armazenados no sector o que não é
certo. Este processo todo apenas um técnico, tem sido um grande problema dificulta o bom
desempenho das suas actividades. Diante deste cenário levanta-se a seguinte questão:

 Até que ponto a falta de treinamento e de suporte técnico aos usuários contribui para a
prestação de serviços de qualidade pelo CPRD?

1.3. Objectivos

a) Objectivo geral
 Avaliar e especificar necessidade de treinamento e de suporte técnico aos usuários.

b) Objectivos específicos
 Implementar políticas de segurança em ambientes de redes;
 Gerir o desempenho da rede através de ferramentas específicas;
 Compreender e configurar os protocolos de comunicação;
 Compreender os padrões de comunicação;
 Identificar, instalar e configurar os meios físicos e dispositivos de comunicação,
reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede;
 Seleccionar softwares a partir da avaliação das necessidades do usuário.
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CAPITULO II – APRESENTAÇÃO DO ESTADO DA ARTE

2.1. Conceitos básicos


a) Manutenção
Na perspectiva de MARTINS & LAUGENI (2005: 28), “manutenção é a combinação de todas
as acções técnicas e administrativas, incluindo supervisão, destinadas a manter ou recolocar um
item em estado no qual possa desempenhar uma função requerida”.
Sob o ponto de vista da proponente do presente projecto, podemos dizer que a manutenção do
equipamento informático deve ser uma prática constante nas organizações, pois caso o
equipamento apresente defeitos em operação, o produto não terá o mesmo padrão de qualidade
que poderia oferecer caso o equipamento não tivesse apresentado problemas. Além do mais, a
interrupção do processo gera uma série de problemas que poderiam ser evitados caso tivesse sido
realizada manutenção, tais como, reclamações e perda de confiança dos clientes que não serão
atendidos no prazo especificado.

b) Suporte técnico

Suporte técnico “é um serviço que presta assistência intelectual (conhecimentos),


tecnológica (manutenção: revisões, regulações, calibrações, reparos/consertos,
actualizações de software etc.) e material (peças de reposição) a um cliente ou grupo de
clientes (uma ou mais pessoas, físicas e/ou jurídicas), com o fim de solucionar
problemas técnicos, portanto relacionados a produtos tecnológicos tais como telefones
celulares, televisões, aparelhos de som, computadores e software”,
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Suporte_t%C3%A9cnico)

De maneira geral, o foco do serviço é ajudar o cliente a resolver problemas específicos de um


produto, ao invés de fornecer treinamento, personalização ou qualquer outro serviço de suporte.

A maioria das empresas oferece suporte técnico aos produtos que vendem, seja gratuitamente ou
sob taxação. O serviço pode ser fornecido por telefone ou pela internet. Grandes organizações
frequentemente possuem suporte técnico próprio para seus funcionários.

Suporte técnico in loco pode ser definido como uma prestação de serviços ou consultoria
especializada, prestada no local em que o problema ocorre.

c) Informática

Segundo ANTÓNIO (2013: 14), “informática pode ser considerada como significando
“informação automática”, ou seja, a utilização de métodos e técnicas no tratamento automático
da informação. Para tal, é preciso uma ferramenta adequada: o computador electrónico”.

O termo informática é usado para descrever o conjunto das ciências relacionadas


ao armazenamento, transmissão e processamento de informações em meios digitais, estando
incluídas neste grupo: a ciência da computação, a teoria da informação, o processo de cálculo,
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a análise numérica e os métodos teóricos da representação dos conhecimentos e da modelagem


dos problemas.

Segundo a autora, informática pode ser entendida como ciência que estuda o conjunto de
informações e conhecimentos por meios digitais.

d) Treinamento

Segundo CHIAVENATO (2009: 209), “treinamento é um processo educacional


de curto prazo, aplicado de maneira sistemática e organizada, por isso, para que o
treinamento possa levar ao desenvolvimento organizacional, é necessário que o
planeamento deste seja bem elaborado garantindo o alcance dos objectivos a que se
destina, de forma eficaz”.

É importante que este processo esteja voltado para a eficiência das pessoas no desempenho de
suas atribuições

Treinamento é a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências como resultado


de formação profissional ou do ensino de habilidades práticas relacionadas à competências úteis
específicas. Isto forma o núcleo da aprendizagem e fornece a espinha dorsal de conteúdo
em escolas politécnicas.

Além do treino básico exigido por um ofício, ocupação ou profissão, os avanços tecnológicos e
a competitividade do mundo moderno exigem que os trabalhadores actualizem constantemente
suas habilidades, ao longo de toda sua vida profissional.

2.2. História da manutenção

Segundo MOUBRAY (1997), podemos dividir a história da manutenção, de forma geral, em três
períodos distintos:
 Primeiro período – anterior a 2ª Guerra Mundial, denominado como manutenção da
primeira geração onde a disponibilidade dos equipamentos e a preocupação pela
prevenção das falhas não era prioridade. Os equipamentos eram super dimensionados, os
projectos eram simples e o seu reparo de fácil execução sendo, portanto, mais confiáveis.
A limpeza e a lubrificação eram suficientes, não havendo necessidade de fazê-los de
forma sistemática.
 Segundo período – denominado manutenção da 2ª geração, iniciou-se na década de 1950,
onde o pós-guerra gerou crescente demanda por produtos impulsionando a mecanização
das indústrias, com máquinas numerosas e complexas. Planos de manutenção preventiva
eram elaborados e passou a existir a preocupação com os tempos de parada dos
equipamentos produtivos. O conceito de manutenção preventiva surge, então, aparecendo
também a consideração de que as falhas nos equipamentos podiam e deviam ser previstas.
Os custos de manutenção elevaram-se sendo necessário maior controlo.
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 Terceiro período – iniciado em meados da década de 1970, foi denominado manutenção


da 3ª geração. Neste período buscou-se novas maneiras de maximizar a vida útil dos
equipamentos produtivos, passando a existir a preocupação com alta disponibilidade e
confiabilidade, sem proporcionar nenhum dano ao ambiente, ter maior segurança, maior
qualidade do produto e custos sob controlo.

2.2.1. Tipos de manutenção

Na luz de MARTINS & LAUGENI (2005: 28), existem quatro tipos de manutenção:
 Manutenção correctiva: tem como objectivo recuperar a capacidade produtiva de um
equipamento que tenha perdido ou diminuído sua capacidade de produção.
 Manutenção preventiva: significa prevenir a ocorrência de um problema no processo
através da realização de algumas actividades, como trocar peças e óleo, engraxar, limpar
etc.. A operação jamais poderá ser interrompida para manutenção sem a mesma ter sido
programada. A empresa deve estabelecer um cronograma de manutenções para que não
haja interrupção no processo.
 Manutenção preditiva: é realizada através da análise e acompanhamento de alguns
aspectos ou condições de equipamentos e instalações, com o objectivo de prevenir o
problema para não ocorra no futuro. Por exemplo, a análise do óleo de uma máquina ou o
monitoramento das vibrações de uma turbina, poderá evitar um problema futuro.
 Manutenção produtiva total: este tipo de manutenção vai muito além da forma de se
fazer manutenção, ou seja, é uma filosofia gerencial que actua na forma organizacional,
no comportamento das pessoas, no modo com que tratam os problemas, não só os de
manutenção, mas todos ligados ao processo produtivo. Objectiva atingir “zero falha” ou
“zero quebra”, buscando evitar que o equipamento quebre em operação. É um tipo de
manutenção que não se preocupa somente com a melhoria dos equipamentos, mas
principalmente com a melhoria das pessoas que são as responsáveis pela qualidade do
produto ou serviço.
Segundo a proponente do projecto, sabendo que depois das pessoas, os equipamentos são o maior
recurso da instituição, precisamos ter equipamentos favoreçam o desempenho de nossas funções
e também estarmos preparados fabricar um produto ou prestar um serviço com qualidade.

2.3. Tecnologias de informação e comunicação

A difusão das tecnologias de informação e comunicação pelas organizações é uma realidade


indiscutível, notável em diversos sectores de economia, administração pública, sector privado,
sector industrial até sectores de serviços. A sua utilização tornou-se imprescindível de tal maneira
que é inconcebível a sociedade sem recurso as TICs. (PEREIRA, 1998).

No contexto de informática falar das TICs é falar da conjugação Hardware + Software + meios de
comunicação.
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De acordo com BADRÚ (2011), “hardware é a parte física do computador, por exemplo
teclado, rato, monitor, etc”.

Software é a parte lógica, aquela que o usuário não pode tocar, por exemplo programas, fotos,
música e arquivos.

Computador é uma máquina que realiza o processamento automático de dados através de um


conjunto de instruções e destinada a produzir resultados completos, com um mínimo de
intervenção humana.

Segundo EYPTO (2004), “qualquer computador executa as seguintes operações básicas:


operações de entrada e saída, operações aritméticas, operações lógicas e relacionais,
movimentação de dados entre os vários componentes”.

Dado é qualquer elemento identificado na sua forma bruta que por si só não conduz a uma
compressão de determinado facto ou situação

A ciência que estuda a técnica que permite o processamento automático de dados chama-se
informática.

Conforme JÚNIOR (2002), “com o grande leque de hardware e software a informática esta
ganhando cada vez mais adeptos com funções intrinsecamente ligados a informática”. Podendo
ser na área de manutenção, redes, dados, planeamento e desenvolvimento de soluções.

2.4. Redes de computadores e internet


Redes de computadores é a interconexão por meio de um sistema de comunicação baseado em
transmissões e protocolos de vários computadores com o objectivo de trocar informações, além
de outros recursos. Essa conexão é chamada de estações de trabalho (nós, pontos ou dispositivos
de rede).

Actualmente, existe uma interconexão entre computadores espalhados pelo mundo que permite a
comunicação entre os indivíduos, quer seja quando eles navegam pela internet ou assiste
televisão. Diariamente, é necessário utilizar recursos como impressoras para imprimir
documentos, reuniões através de videoconferência, trocar e-mails, acessar às redes sociais ou se
entreter por meio de jogos RPG, etc.

Do ponto de vista da proponente, com o avanço tecnológico, hoje em dia não é preciso estar em
casa para enviar e-mails, basta ter um tablet ou smartphone com acesso à internet em dispositivos
móveis.
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2.4.1. Tipos de redes


Antigamente, os computadores eram conectados em distâncias curtas, sendo conhecidas como
redes locais. Mas com a evolução das redes de computadores, foi necessário aumentar a distância
da troca de informações entre as pessoas.
Segundo ANTÓNIO (2013: 96), “as redes podem ser classificadas de acordo
com a sua arquitectura (Arcnet, Ethernet, DSL, Token, ring, etc.), a extensão geográfica
(LAN, PAN, MAN, WLAN, etc.), a topologia (anel, barramento, estrela, ponto-a-ponto,
etc.) e o meio de transmissão (redes por cabo de fibra óptica, trançado, via rádio,
etc.)”.

A seguir descrevemos alguns tipos de redes de computadores:


a) De acordo com extensão geográfica
 Redes Pessoais (Personal Area Networks – PAN) – se comunicam a 1 metro de distância.
Por exemplo, redes Bluetooth;
 Redes Locais (Local Area Networks – LAN) – redes em que a distância varia de 10m a
1km. Pode ser uma sala, um prédio ou um campus de universidade;
 Redes Metropolitanas (Metropolitan Area Network – MAN) – quando a distância dos
equipamentos conectados à uma rede atinge áreas metropolitanas, cerca de 10 km. Por
exemplo, TV à cabo;
 Redes a Longas Distâncias (Wide Area Network – WAN) – rede que faz a cobertura de
uma grande área geográfica, geralmente, um país, cerca de 100 km;
 Redes Interligadas (Interconexão de WANs) – são redes espalhadas pelo mundo
podendo ser interconectadas a outras redes, capazes de atingirem distâncias bem maiores,
como um continente ou o planeta. Por exemplo, Internet;
 Rede sem Fio ou Internet sem Fio (Wireless Local Area Network – WLAN) – rede
capaz de conectar dispositivos electrónicos próximos, sem a utilização de cabeamento.
Além dessa, existe também a WMAN, uma rede sem fio para área metropolitana e
WWAN, rede sem fio para grandes distâncias.

b) De acordo com a topologia


Na visão de JÚNIOR (2002: 53), “as topologias das redes de computadores são as estruturas
físicas dos cabos, computadores e componentes”.
Existem as topologias físicas, que são mapas que mostram a localização de cada componente:
 Topologia Ponto-a-ponto – quando as máquinas estão interconectadas por pares através
de um roteamento de dados;
 Topologia de Estrela – modelo em que existe um ponto central (concentrador) para a
conexão, geralmente um hub ou switch;
 Topologia de Anel – modelo actualmente utilizado em automação industrial e na década
de 1980 pelas redes Token Ring da IBM. Nesse caso, todos os computadores são
interligados formando um anel e os dados são transmitidos de computador à computador
até a máquina de origem;
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 Topologia de Barramento – modelo utilizado nas primeiras conexões feitas pelas redes
Ethernet, se trata de computadores conectados em formato linear, cujo cabeamento é feito
em sequência;
 Redes de Difusão (Broadcast) – quando as máquinas estão interconectadas por um
mesmo canal através de pacotes endereçados (unicast, broadcast e multicast).

c) Hardware de rede
O hardware de rede de computadores varia de acordo com o tipo de conexao. Assim são
formados por cabos, placas de redes, roteador, hubs e outros componentes.

Na perspectiva de PEREIRA (1998: 107), “os cabos ou cabeamento fazem parte da estrutura
física utilizada para conectar computadores em rede, estando relacionados a largura de banda,
a taxa de transmissão, padrões internacionais, etc.”.

Os cabos mais utilizados são:


 Cabos de Par Trançado – cabos caracterizados por sua velocidade, pode ser feito sob
medida, comprados em lojas de informática ou produzidos pelo usuário;
 Cabos Coaxiais – cabos que permitem uma distância maior na transmissão de dados,
apesar de serem flexíveis, são caros e frágeis. Eles necessitam de barramento ISA, suporte
não encontrado em computadores mais novos;
 Cabos de Fibra Óptica – cabos complexos, caros e de difícil instalação. São velozes e
imunes a interferências electromagnéticas.
Após montar o cabeamento de rede é necessário realizar um teste através dos testadores de cabos,
adquirido em lojas especializadas. Apesar de testar o funcionamento, ele não detecta se existem
ligações incorrectas. É preciso que um técnico veja se os fios dos cabos estão na posição certa.

d) Software de rede
Segundo MARTINS & LAUGENI (2005: 56), “as redes de computadores possuem vários
componentes, quer sejam físicos ou lógicos baseados em camadas e protocolos. A esse conjunto
dá se o nome de arquitectura de rede”.
Cada sistema operacional possuem características específicas que oferecem suporte.
A maioria das redes se organiza em camadas ou níveis (hierarquia), que são colocadas
sobrepostas, sendo que cada uma tem a sua função específica, oferecendo suporte as camadas
superiores. Para estabelecerem comunicação entre camadas de máquinas diferentes existem
os protocolos da camada n.
Do ponto de vista de MARTINS & LAUGENI (2005: 57), “protocolos são
códigos ou padrões específicos emitidos por meio de um sistema de pergunta e resposta,
utilizado entre dispositivos diferentes. Esses padrões permitem que haja uma interacção
entre software e hardware. Além disso, eles são regras de comunicação”.
Existem vários tipos de protocolos para situações específicas. Por exemplo, um protocolo de rede
é executado quando digitamos o endereço de uma página da web. O computador envia uma
mensagem pedindo a conexão com um servidor remoto, este irá responder positivamente à
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mensagem, quando essa conexão é feita, a página digitada pelo usuário é encontrada e o servidor
envia o arquivo correspondente.
Os protocolos de comunicação em rede para internet conhecidos são:
 Protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/ Internet Protocol) – tipo de
protocolo de aplicação de rede para internet. Ele organiza a transmissão de informações e
estabelece o tipo de endereçamento e envio de dados;
 Protocolo UDP (User Datagram Protocol) – protocolo não tão confiável e rápido. É
utilizado para o transporte de informações, sem garantia da entrega dos dados;
 Protocolo TCP (Transmission Control Protocol)– realiza a transferência de dados de
modo seguro e full-duplex (é preciso haver conexão antes da transferência dos dados);
 Protocolo HTTP (Hypertext Transfer Protocol) - faz a transferência do hipertexto, áudio,
vídeo, textos, etc. para que haja comunicação entre as páginas da internet e os usuários;
 Protocolo FTP (File Transfer Protocol) – protocolo utilizado para a transmissão de
arquivos entre computadores portáteis e locais, na realização de download e upload;
 Protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) – é um protocolo essencial para a
trocas de mensagens electrónicas. Ele utiliza o serviço do TCP, ideal para a segurança na
transferência de e-mail entre o remetente e o destinatário, entre outros.
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CAPITULO III – APRESENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO E


MOTIVOS DA ESCOLHA

3.1. Instituição de acolhimento


De acordo com o INTIC (2016), o Centro Provincial de Recursos Digitais (CPRD) de Cabo
Delgado é uma instituição concebida para prestação de serviços na área de tecnologias de
informação e comunicação (TICs) na província, pelo Instituto nacional de tecnologia de
informação e comunicação (INTIC),em coordenação com o governo da provincial a quem cabe a
responsabilidade da sua gestão, tendo como meta a sua auto-sustentabilidade a medio prazo.

3.4. Objectivos do CPRD


O CPRD tem os seguintes objectivos gerais:
 Apoiar o Governo na materialização da sua Política de Informática e respectiva Estratégia
de Implementação, fazendo a demonstração do potencial e papel que as TICs podem ter
no desenvolvimento de Moçambique.
 Fomentar o desenvolvimento de redes, tanto intra-provinciais como inter-provinciais, que
apoiem as diversas organizações públicas, privadas, cívicas e comunitárias no
desenvolvimento das suas actividades, de forma autónoma e através da disponibilização
de serviços com aplicações sectoriais e da realização dos objectivos de desenvolvimento
local.
3.5. Principais actividades desenvolvidas e serviços oferecidos pelo CPRD
Entre as principais actividades desenvolvidas e serviços oferecidos pelo CPRD, destacam-se os
seguintes:
 Conectividade para o acesso à Internet;
 Formação em tecnologias de informação e comunicação (TICs);
 Desenvolvimento de aplicações e conteúdos;
 Promoção de troca de informação entre utilizadores usando as TICs;
 Assistência técnica;
 Produção gráfica (encadernação, cartões de visita, calendários, panfletos, etc.);
 Desenho de páginas web;
 Produção de conteúdos e aplicações sectoriais e multifuncionais;
 Digitalização de informação (imagens, gráficos e textos);
 Produção de conteúdos multimédia (CDs e DVDs);
 Abertura de contas de correio electrónico (e-mail e webmail).

Esta diversidade de actividades e serviços prestados, aliada a credibilidade da CPRD, abre espaço
e oportunidade de contacto com a realidade empresarial no âmbito das TICs, tornando-a potencial
para aquisição e assimilação de conhecimentos teóricos e práticos. Optei por aprofundar este
tema de manutenção e suporte informático estagiando nesta instituição por ser no meu entender a
mais completa e adequada para o alcance dos objectivos acima citados.
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CAPITULO IV – PLANO DE INTERVENÇÃO

4.1. Plano de intervenção


Para consecução dos objectivos estabelecidos, a autora fará uma revisão bibliográfica com apoio
de livros, internet, artigos, materiais de preparação para certificações e outros publicados sobre as
tecnologias de informação e comunicação, suporte ou apoio informático e outros assuntos
relacionados.
Para recolha de dados que servirão para instalação, configuração e manutenção preventiva e
correctiva de diferentes sistemas operativos, software de aplicação e equipamentos informático,
desenvolvimento de bases de dados, de aplicações desktop e web, planeamento e implementação
de redes de comunicação, escolha e implementação de ferramentas de suporte informático, o
autor observará documental, observação do comportamento e aprendizagem com os funcionários
esclarecimentos de dúvidas com os orientadores do instituto superior monitor e da CPRD e outras
pessoas envolvidas no ciclo de vida do estágio.
De salientar que o esclarecimento de dúvidas, e a revisão de bibliográfica será contínua para que
o autor tenha o máximo desempenho. Depois da recolha de dados e aquisição de conhecimentos
práticos importantes, adequados a CPRD o autor aplicara-os no âmbito de estágio e na rotina da
instituição acolhedora, sempre que necessário e possível, o autor irá sugerir e implementar boas
práticas e outros conhecimentos apreendidos durante o curso.

4.2. Cronograma das actividades que serão realizadas durante o estágio


As actividades de estágio terão seu início no mês de Janeiro de 2017 e terá duração de dois (2)
meses, conforme mostra a tabela a seguir.
Tabela 1: Cronograma de actividades
Período/mês/ano Actividades Observações
Setembro de 2016 Elaboração do projecto de estágio
Dezembro de 2016 Entrega do projecto de estágio
Inscrição no trabalho de fim de curso
Janeiro de 2017 Apresentação da estudante na instituição de acolhimento
Início do estágio no CPRD
 Implementação de políticas de segurança em
ambientes de redes.
 Gestão da rede através de ferramentas
Fevereiro de 2017 específicas.
 Configuração de protocolos de comunicação.
 Identificação, instalação e configuração de meios
físicos e dispositivos de comunicação.
 Selecção de softwares a partir da avaliação das
necessidades do usuário.
Março de 2017 Entrega do relatório de estágio
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4.3.Orçamento
Como qualquer actividade necessita meios para sua concretização abaixo apresenta – se o
orçamento, que no seu total é aproximadamente 50 mil meticais.
Tabela 2: Orçamento.
Valor
Nome do recurso Tipo Unidades Valor Total
unitário
Bloco de notas Material 1 60,00 Mt 60,00 Mt
Caneta Material 2 10,00 Mt 20,00 Mt
Caixa de ferramentas Material 1 1.500,00 Mt 1500,00 Mt
Disco externo Material 1 4.000,00 Mt 4000,00 Mt
Laptop Material 1 35.000,00 Mt 35000,00 Mt
Transporte Custo 37 100,00 Mt 3700,00 Mt
Comunicação Custo 1 600,00 Mt 600,00 Mt
Alimentação Custo 37 100,00 Mt 3700,00 Mt
Total 48.580,00 Mt
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Bibliografia

 ANTÓNIO, João (2013). Informática para Concursos. 5ª ed., Elsevier Editora Lda.
 CHIAVENATO, I (2009). Gestão de Pessoas. 3ª ed., São Paulo.
 EGYPTO, Cândido J. R. (2004). Introdução a programação. ASPER-associação
paraíbana de ensino renovado.
 JÚNIOR, Paulo José de Fazzio (2002). Introdução a informática. FAZZIO assessoria,
Brazil.
 MARTINS, Petrônio G & LAUGENI, Fernando P (2005). Administração da
Produção. 2ª ed. São Paulo, Saraiva.
 PEREIRA, J. Larman (1998). Tecnologias de bases de dados. 3a edição, FCA editora,
Lisboa.

Referências on-line
 Via busca no www.apostilando.com de conceitos de base de dados, página visitada no dia
3 de Dezembro de 2016, 12:27 min.
 Via busca no www.google.com de panfleto INTIC, página visitada no dia 3 de Dezembro
de 2016, 12:42 min.
 Via busca no https://pt.wikipedia.org/wiki/Suporte_t%C3%A9cnico de conceito de
suporte técnico, pagina visitada no dia 03 de Fevereiro de 2017, as 11:55 min.

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