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METAMORFISMO TÉRMICO NO GRUPO ALTO JAURU, PROVÍNCIA

RONDONIANA-SAN IGNÁCIO, SW DO CRÁTON AMAZÔNICO


Santos, F.R.P.,1,3; Silva, C.H.2,3; Costa, A.C.D.2,3
1
Programa de Pós-graduação em Geociências, Instituto de Ciências Exatas e da Terra – ICET, Universidade
2 3
Federal de Mato Grosso – UFMT. Departamento de Geologia Geral, ICET-UFMT. Grupo de Pesquisa em
Evolução Crustal e Tectônica Guaporé.

RESUMO: O Grupo Alto Jauru constitui o embasamento do Terreno Jauru atribuído a Província
Rondoniana – San Ignácio, no SW do Cráton Amazônico. Nas proximidades da cidade de
Araputanga (MT), o Grupo Alto Jauru apresenta indícios de polimetamorfismo de idade
paleoproterozoica com paragêneses indicadoras de alta temperatura (T) e baixa pressão (P).
Na área de estudo é composto por xistos, granada-sillimanita-biotita gnaisse, biotita gnaisses e
anfibolitos. Estas rochas registram evidências de dois eventos orogênicos e vários estágios
metamórficos. As análises petrográficas com foco microestrutural revelaram registros de
eventos metamórficos orogênicos e estático-plúton derivado. As paragêneses mostradas pelo
granada-sillimanita-biotita gnaisse associadas às foliações S1 e S2 são correlacionadas os
metamorfismos M1 e M2, um terceiro evento metamórfico (M3) sugere condições de alta T e
baixa P. Esta rocha consiste de um paragnaisse cinza escuro a avermelhado com granulação
média a grossa. O bandamento composicional é irregular e marcado pela alternância de
bandas compostas de biotita, quartzo e plagioclásio com bandas em que predominam com
biotita, granada, sillimanita, muscovita e estaurolita. É composta por quartzo (20%),
plagioclásio (5%), biotita (30%), granada (23%), sillimanita (16%), muscovita (4%) e estaurolita
(2%). Como minerais acessórios e de alteração ocorrem epidoto, sericita, opacos, monazita e
clorita. A paragênese correlacionada a M1 é marcada por: biotita + muscovita + quartzo +
plagioclásio. A associação biotita + estaurolita + quartzo + plagioclásio marcam o M2. O
terceiro metamorfismo (M3) pela paragênese granada + sillimanita + quartzo + plagioclásio. Os
cristais de granada ocorrem na forma de porfiroblastos de hábito esqueletal, alguns cristais
maiores que 1 cm, com trilhas de inclusões que sugerem ser posterior à duas foliações (S1 e
S2). A sillimanita, do tipo fibrolita, se formou em agregados alongados ou radiais substituindo
cristais de biotita. Interpreta-se que foi gerada a partir da reação: biotita + estaurolita + quartzo
+ plagioclásio à granada + sillimanita. As evidências microestruturais apresentadas mostram
que houve o crescimento de porfiroblastos após a formação das foliações, o que sugere um
metamorfismo estático no final da deformação regional. O metamorfismo de caráter térmico é
considerado como resultado da auréola de contato Tonalito Cabaçal, metatonalito
paleoproterozoico que aflora em contato com o Grupo Alto Jauru na região.
Apoio: FAPEMAT (Processo nº 449483/2009; Grupo de Pesquisa em Evolução Crustal e
Tectônica Guaporé.

PALAVRAS-CHAVE: METAMORFISMO DE ALTA T E BAIXA P, CRÁTON AMAZÔNICO.

O
ANAIS DO 47 CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA – SALVADOR – BA – 2014 1500

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