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GUIA PARA Material bônus para

EDUCAÇÃO SOBRE alunos do Curso


Aplicação de Injetáveis

AUTOAPLICAÇÃO DE Novembro/2017

INSULINA Beatriz Lott

1
O minicurso “Autoaplicação de insulina: foco na educação ao paciente”, é um bônus
oferecido aos alunos do Curso Aplicação de Injetáveis da Aplicar Conteúdos em
Saúde. Ele tem como principal objetivo desenvolver o potencial de profissionais de
saúde para a educação de pessoas com o Diabetes sobre autoaplicação de
insulina através dos métodos seringa e caneta.
O objetivo do presente material é servir de consulta e guiar o profissional durante
o processo de educação na farmácia. Trata-se de conteúdo para consulta e as
informações se encontram distribuídas em itens e listas.
Este material contém:
• Listas com as diversas etapas e aspectos que envolvem a aplicação deste
medicamento.
• Relação de seringas e agulhas disponíveis no mercado e suas respectivas
especificações.
• Modelos de instrumentos sugeridos para uso em simulações e demonstrações
durante o processo da educação.
• Mistura de dois tipos de insulina em seringa.
Não aconselho a entrega deste material para pacientes e/ou cuidadores por não
conter o aprofundamento de conteúdo e linguagem correspondentes às suas
demandas. Apesar disto, incentivo que este material possa servir como referência
e/ou base para a construção de um manual direcionado para o paciente, desde
que citada a fonte.
O termo autoaplicação de insulina é o mais utilizado neste material visto que a
maioria dos pacientes se autoaplica, mas todas as orientações também servirão
para orientar cuidadores que assumam a tarefa de fazer as injeções de insulina.
Ainda com o objetivo de esclarecimentos, informo que em alguns pontos deste
material os termos paciente, cliente e farmacêutico foram evitados e substituídos
por termos como aprendiz e educador. Espero que esta iniciativa inspire
farmacêuticos para atuarem cada vez mais na Educação em Diabetes.
Bom trabalho!
Atenciosamente,
Beatriz Lott, novembro de 2017

Material produzido por Beatriz Lott, farmacêutica, CRF-MG 12.202.


Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.
DICAS PARA ABORDAGEM
São diversos aspectos e cuidados que feitos de forma correta e equilibrada levam a
uma autoaplicação de insulina precisa. Oferecendo atenção a todos estes pontos e
transformando os mesmos em hábitos, a insulina aplicada irá promover o controle
glicêmico ideal.

Ao ensinar, fale
• Aprende-se ouvindo
Ao ensinar, demonstre
• Aprende-se vendo

APLIQUE ESTA DICA! Ao ensinar, faça


• Aprende-se fazendo

Todos os aspectos da autoaplicação são importantes e devem ser abordados.

Pode-se optar por abordar todo o conteúdo de uma vez só ou dividi-lo em encontros
diferentes. Avalie o perfil do seu cliente, seu estilo, urgência e demandas.

De qualquer forma, é importante voltar no assunto autoaplicação de insulina


periodicamente. É comum o paciente negligenciar alguma conduta, por esquecimento,
por desatenção e/ou por não ter aprendido corretamente.

Os temas estão aqui dispostos numa ordem que pode ser seguida no atendimento,
mas avalie caso a caso. À medida que você pegar prática irá confirmar se esta é
uma boa sequência ou se prefere criar outra. Eu acredito que isto é bem pessoal. E
que educadores sempre aprendem com seus aprendizes!

Material produzido por Beatriz Lott, farmacêutica, CRF-MG 12.202.


Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.
ETAPAS E ASPECTOS A SEREM ABORDADOS
SOBRE INSULINAS

Nomenclaturas (nome comercial e genérico). Isso vai evitar trocas e ajudar


em próximas compras.

Como elas agem (se são de ação rápida, ultrarrápida, ou outra), explicar
o perfil de ação, quando é o pico de ação (informar risco e prevenção de
hipoglicemias). É comum se usar mais de um tipo de insulina e o risco de
trocas pode ser fatal, por isto sempre mostre as diferenças entre elas.

Como são suas aparências e diferenças entre elas. Avisar que nunca
devem ser usadas quando houver mudança no aspecto (alteração de cor,
presença de partículas, não ressuspensão, por exemplo).

Deixe claro as razões para cada cuidado.


Isso aumenta a motivação!
APLIQUE ESTA DICA!
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Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.
ETAPAS E ASPECTOS A SEREM ABORDADOS
SOBRE INSULINAS

O que é frasco de insulina, o que é refil de insulina e o que é caneta


(descartável e recarregável). Considero importante que todos os pacientes
pelo menos conheçam tudo, mas dê ênfase ao que está em uso. Explicar
quantas unidades de insulina há no recipiente. Ele deve aprender que a
medida usada é em unidades de insulina e não mL (mililitros).

Como conservar antes de abrir, depois de abrir (em uso). Levar em


consideração se é caneta ou frasco.

Validade antes de abrir e depois (durante o uso).

Como transportar, seja no dia a dia (se a rotina da pessoa exige que ela
leve insulinas para o trabalho e escola por exemplo) e em viagens.

Sempre faça perguntas para checar o aprendizado!

APLIQUE ESTA DICA!


Material produzido por Beatriz Lott, farmacêutica, CRF-MG 12.202.
Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.
ETAPAS E ASPECTOS A SEREM ABORDADOS
SOBRE PREPARO DA
SERINGA OU CANETA
Prescrição. Explicar quais quantidades a serem aplicadas (em cada
horário).

Seringas. Mostrar as diferentes seringas, diferenças nas capacidades e


escalas de graduação, explicar qual ele poderá usar. É possível a troca
de uma seringa para outra no futuro e mostrar todas evita erros futuros.

Seringa escolhida ou usada. Ensinar a leitura da escala de graduação e


onde as doses são marcadas. Use também outros valores fictícios para
conferir o aprendizado.

Manuseio. Técnica correta para segurar a seringa para evitar erros e


aumentar conforto.

Preenchimento da seringa com a insulina. Principais pontos: Higiene mãos,


homogeneização insulina leitosa, injetar ar em quantidade igual à
prescrita, retirar bolhas de ar da seringa.

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ETAPAS E ASPECTOS A SEREM ABORDADOS
SOBRE PREPARO DA
SERINGA OU CANETA
Canetas. Concentrar na caneta que o paciente usa, ensinar como

manipular e para o que serve cada parte da caneta. Há muitas canetas

no mercado, explicar que se ocorrer troca do tipo ele deverá receber

nova orientação. Principais pontos: posição do êmbolo para inserir refil,

colocação agulha, homogeneização insulina leitosa, teste anterior

(conhecido como primer ou “regulagem da caneta”) com a caneta na

vertical até aparecer um jato de insulina na ponta da agulha, não retirar

refil entre uma aplicação e outra, não deixar agulha acoplada entre

aplicações.

Agulhas. Apresentar as opções, diferenças entre elas, opções que podem

ser usadas e escolha entre elas.

Reuso. Abordar este tema se for uma dúvida ou se você identificar a sua

ocorrência. Deve ser contraindicado. Abordar os riscos que ele gera.

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ETAPAS E ASPECTOS A SEREM ABORDADOS
SOBRE A AUTOAPLICAÇÃO
Locais de aplicação (onde é recomendado, limites e divisão em diferentes pontos
para o rodízio). Utilize o seletor de locais. Evitar se houver algum
comprometimento na área. Explicar o que é lipohipertrofia (use o termo
deformidade), suas causas e contraindicar aplicação onde houver. Nos locais onde
forem feitas aplicações de insulina glargina (Lantus®) nenhuma outra insulina deve
ser aplicada.

Rodízio: definir um plano considerando rodízio de locais, pontos e lados e as


regras de 14 dias entre aplicações, distancia de 1 a 2 cm entre pontos e
ocupação (uso de musculaturas das regiões de aplicação). Utilize o seletor de
locais.

Prega subcutânea: considerar a demanda de acordo com agulha usada, como é a


forma correta de se fazer a prega SC e como não deve ser feita.

Ângulo: considerar a demanda de acordo com a agulha definida, como fazer


corretamente e como não fazer.

Aplicação técnica correta para segurar tanto a seringa como a caneta, tempo
para se manter a agulha no local após injeção.

Descarte tipo de recipiente correto, onde não se descartar e como/onde destinar


o recipiente com os resíduos.

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KIT DE TRABALHO PARA EDUCAÇÃO
SOBRE AUTOAPLICAÇÃO DE INSULINA
Um kit de materiais permite que você tenha todos os insumos em mãos
para que possa demonstrar o uso de cada um deles e também permitir
que o aprendiz manipule treinando as etapas.

Seletores
de locais Simuladores
para
aplicação

Materiais para Seringas e


antissepsia e Canetas, refis e frascos de
descarte agulhas insulina

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KIT DE TRABALHO PARA EDUCAÇÃO
SOBRE AUTOAPLICAÇÃO DE INSULINA

Ele deve conter:

 seringas com capacidades e escalas diferentes (pelo menos uma de cada),

 canetas descartável e recarregável (pelo menos uma de cada),

 agulhas (pelo menos uma de cada),

 insulinas em frasco e refil (uma de cada),

 seletor de locais (para guiar o rodízio),

 simulador de local (para praticar a aplicação),

 algodão, álcool 70% ou gaze embebida em álcool a 70%,

 recipiente para descarte dos resíduos.

Solicite a seus clientes e/ou fornecedores frascos de insulina já vencidos


(que você apenas usará em simulações) e materiais de demonstração que
a indústria farmacêutica fornece.

Pode ser difícil conseguir ter todas as canetas existentes no mercado.


Tendo pelo menos uma descartável e uma recarregável já irá ajudar.
DICAS PARA VOCÊ Lembre-se que seu aprendiz terá sua caneta recém comprada em mãos,
ela poderá ser utilizada durante a orientação.
FARMACÊUTICO!

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RELAÇÃO DE INSULINAS
DISPONÍVEIS NO MERCADO EM NOVEMBRO DE 2017

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RELAÇÃO DE CANETAS DESCARTÁVEIS
DISPONÍVEIS NO MERCADO EM NOVEMBRO DE 2017
CANETAS DE INSULINA E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO DIABETES
TIPO 2

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RELAÇÃO DE CANETAS
DESCARTÁVEIS
DISPONÍVEIS NO MERCADO EM NOVEMBRO DE 2017
CANETAS DE INSULINA E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO
DIABETES TIPO 2

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RELAÇÃO DE CANETAS
RECARREGÁVEIS

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RELAÇÃO DE SERINGAS DE
INSULINA
DISPONÍVEIS NO MERCADO EM NOVEMBRO DE 2017

Na tabela acima não há discriminação de nomes de marcas pela existência de


diferentes fabricantes que disponibilizam apresentações com as mesmas
especificações.
Principais marcas de seringas: Ultra Fine (da BD), Stilly Line (da Injex), Seringa para
insulina da Terumo, TestJect (da Testline)

Dicas para ajudar na seleção de seringas de insulina:


• Seringa de tuberculina não é recomendada. Ela tem escala em mililitros, o que
pode levar a erro grave na aplicação deste medicamento.
• 100 U (unidades de insulina) equivalem a 1 mL (mililitro). Então a seringa de 30U
pode também ser expressa como seringa de 0,3 mL ou 0,3 cc. 1 cc (centímetro
cúbico equivale a 1 mL).
• Seringa com agulha acoplada ao corpo (não é possível desconectar agulha da
seringa) são preferíveis pois evitam desperdício de insulina e permitem aplicação de
misturas.
• Atenção para não confundir U (unidades de insulina) com 0 (zero). Risco de aplicar
dose 10 vezes maior que a prescrita.
• As medidas da agulha são comprimento e calibre, sendo descritas em milimetros
(mm) na seguinte ordem: Calibre x comprimento. Por exemplo: 0,25 x 6 mm (agulha
de 6 mm de comprimento com 0,25 de calibre). Os calibres mais encontrados vão
de 0,25 (nas seringas com agulha fixa) até 0,45 mm (nas seringas com agulha
removível).

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RELAÇÃO DE AGULHAS PARA
CANETAS
DISPONÍVEIS NO MERCADO EM NOVEMBRO DE 2017

Na tabela acima não há discriminação de nomes de marcas e de fabricantes pela


existência de diferentes fabricantes que disponibilizam apresentações com as
mesmas especificações.

Principais marcas de agulhas: Ultra Fine (da BD), NovoPen (da Novo Nordisk),
Testfine (da TestLine), Uniqmed (da SG), UniFine (Owen Munford)

Dicas para ajudar na seleção de agulhas para caneta:

• As medidas de uma agulha informadas na embalagem são: comprimento e


calibre, sendo descritas em milimetros (mm) na seguinte ordem:
Calibre x comprimento
Por exemplo: 0,23 x 4 mm (agulha de 4 mm de comprimento com 0,23 de calibre)

• Há pequena variação de calibre entre diferentes agulhas para caneta, as


medidas encontradas vão de 0,23 mm (nas agulhas de 4 mm) até 0,33 mm (nas
agulhas com 12,7 de comprimento). Diferentes calibres irão impactar no conforto.

• Há grande variação no comprimento (de 4 a 12,7mm). A escolha correta do


comprimento é fundamental para uma aplicação correta.

• Para evitar erros, leia detalhamentos informações existentes nas embalagens.


• As agulhas de 12,7 mm não estão sendo produzidas atualmente.
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SELETORES DE LOCAIS PARA
APLICAÇÃO DE INSULINA

O seletores de locais permitem:


a visualização das áreas, dos limites e dos pontos onde a insulina pode ser
aplicada.
a organização da sequência de utilização dos diferentes pontos para que o cliente
se oriente quanto aos locais recentemente aplicados e locais que devem ser usados
em seguida.

Como utilizar:
O seletor de locais é semelhante a um mapa ou um guia. Ao colocá-lo sobre a área
recomendada, o cliente visualiza os pontos que podem ser explorados.
Não é recomendado que ele esteja sobre a área no momento da injeção. Isso irá
comprometer a realização do procedimento (o que leva a erros na prega, ângulo e
inserção da agulha).

Os molde em tamanhos reais se encontram nas próximas páginas. Tratam-se de


exemplos com a identificação de 7 pontos a serem usados em cada lado de cada
região. Este número de pontos (sete) não é uma regra pois é possível que em
alguns indivíduos um maior ou menor número de pontos possa ser usado.

Os seletores de locais podem ser feitos de papel


ou de materiais mais duráveis como E.V.A.

APLIQUE ESTA DICA!


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Molde para seletor da região do abdome adulto

3
2

4
1

7
Molde para seletor de locais para uso
nas regiões da coxa, braço e
nádegas:

5
Distância de 27 cm aproximadamente

Distância de 18 cm aproximadamente

Distância mínima entre os


pontos deve ser de 1 a 2 cm
aproximadamente

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18
Molde para seletor da região do abdome de criança

Distância 18 cm aproximadamente

Distância de 12 cm aproximadamente

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Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.

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Molde para seletor da região da coxa, braço ou
nádega de adulto

1 2
Distância de 20 cm aproximadamente

3 4 Distância mínima
entre os pontos deve
ser de 1 a 2 cm
aproximadamente

5 6

Distância de 10 cm aproximadamente

Material produzido por Beatriz Lott, farmacêutica, CRF-MG 12.202.


Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina.

20
Molde para seletor da região da coxa, braço ou
nádega de criança

Distância de 13cm aproximadamente

Distância mínima
entre os pontos deve
ser de 1 a 2 cm
aproximadamente

Distância de 6 cm
aproximadamente

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SIMULADOR PARA INJEÇÃO
O simulador para injeção permite:
a visualização dos diferentes tecidos: derme (representado pelo E.V.A.), subcutâneo
(representado pela camada de espuma amarela) e o músculo (representado pela espuma
vermelha).
ensinar sobre a importância de se aplicar no local indicado (subcutâneo no caso de
insulinas),
informar sobre as medidas de espessura,
demonstrar a importância do uso de agulha, ângulo e prega corretos,
demonstrar e repetir a técnica correta.

Simulador com SC pouco Simulador com SC muito


espesso (0,8 cm) espesso (2,6 cm)

Materiais necessários para construção do


simulador:
• Esponjas de lavar vasilhas com duas camadas
sendo uma amarela e outra vermelha (não use
esponjas que têm uma camada feita de
material mais resistente, de cor verde escuro).
• Folha de E.V.A. nas cores bege e marrom (irão
representar os tons de pele mais comuns na
população) na espessura de 2 cm (ou mais fina).
• Cola de silicone.
• Estilete.
• Tesoura.

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SIMULADOR PARA INJEÇÃO

Passo a passo para construção do simulador para injeção:


1. Para produzir o simulador que representa local com subcutâneo pouco espesso:
usando um estilete, corte longitudinalmente a espessura da camada amarela de
uma das esponjas para que esta camada se reduza à metade. Originalmente ela
tem 1,8 cm e deve ficar com 0,8 cm.
corte o E.V.A. em medidas semelhantes às da esponja (11 x 8 cm) e cole sobre a
camada amarela (espalhe bem a cola de silicone para evitar marcas).

2. Para produzir o simulador que representa local com subcutâneo muito espesso :
• cole a sobra de esponja amarela usada no preparo anterior sobre a camada
amarela de uma nova esponja. Ela ficará dupla e terá aproximadamente 2,6 cm.
• corte o E.V.A. em medidas semelhantes às de uma esponja (11 x 8 cm) e cole sobre a
camada amarela dupla (espalhe bem a cola de silicone para evitar marcas).

Todas as medidas são aproximadas. O objetivo é ter um material com um visual que ajude no
aprendizado. Medidas exatas não são essenciais, afinal cada indivíduo terá medidas bem
particulares nos seus tecidos.
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Mistura de dois tipos de insulina em
seringa – página 1

Associações (ou misturas) de dois tipos de insulina numa só seringa são possíveis
desde que cumpram os seguintes cuidados:
Uso exclusivo de seringas com agulha fixa.
São permitidas misturas de insulina regular + NPH ou de insulina ultrarrápida +
NPH.
Destreza e compreensão compatíveis com todas as etapas e sequência de
procedimentos descritos abaixo.
Segue passo a passo do preparo de misturas de dois tipos de insulina:
1. Separar os frascos de insulinas, a seringa, algodão e álcool 70%.
2. Lavar e secar as mãos.
3. Homogeneizar a insulina NPH.
4. Fazer a desinfecção da borracha dos frascos.
5. Com a seringa em mãos aspirar ar até a graduação correspondente
à dose de insulina NPH prescrita.
6. Injetar esta quantidade de ar no frasco de NPH e retirar a agulha do frasco (sem
aspirar insulina).

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Mistura de dois tipos de insulina
em seringa – página 2
7. Com a mesma seringa em mãos aspirar ar até a graduação correspondente à
dose de insulina regular ou ultrarrápida.
8. Injetar esta quantidade de ar no frasco de insulina regular ou ultrarrápida.
9. Virar o frasco e aspirar a insulina regular ou ultrarrápida prescrita.
10. Eliminar bolhas de ar, se houver.
11. Retirar a agulha da borracha do frasco da regular ou ultrarrápida.
12. Posicionar de cabeça para baixo o frasco de insulina NPH, introduzir a agulha
da seringa (que já está com a insulina regular ou ultrarrápida em seu interior) e
aspirar a dose de insulina NPH prescrita.
O total de insulina na seringa deve corresponder à soma das doses das 2 insulinas.
Se por erro ocorrer aspiração de dose de NPH acima da prescrita, deve-se
descartar a seringa e reiniciar o procedimento a partir do item 1.

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Referências:

Sociedade Brasileira de Diabetes. Aplicação de insulina: dispositivos e


técnica de aplicação. In: Farmacêutica A, editor. Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Diabetes: 2015-2016. São Paulo2015.
Tandon N, Kalra S, Balhara YPS, Baruah MP, Chadha M, Chandalia HB, et
al. Forum for Injection Technique (FIT), India: The Indian recommendations
2.0, for best practice in Insulin Injection Technique, 2015. Indian J
Endocrinol Metab. 2015;19(3):317-31.
Sites dos fabricantes dos insumos.

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Destinado para educação ao paciente com Diabetes sobre Autoaplicação de Insulina. 26

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