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ESPAÇOS DE AÇÃO
Apresentação
Vejo que tudo na vida dos homens é a palavra, e não
a ação que conduz tudo.
(SÓFOCLES apud RODHEN, 2010, p. 18)
Objetivos
São objetivos desta aula:
• analisar as relações existentes entre retórica e argumentação, refazendo
um percurso histórico guiado pela cronologia das grandes épocas culturais;
• estabelecer relações sistemáticas entre a disciplina “retórica” e as suas
atualizações por parte de autores contemporâneos;
• identificar os campos de ação da retórica contemporânea, reconhecendo a
sua importância na vida social do cidadão do século XXI.
Você, com certeza, não teve dificuldade em perceber que o diálogo acima
constitui uma forma humorística de mostrar como o discurso da persuasão
sempre esteve presente na vida do homem em sociedade. Brincadeira à parte,
vamos agora à versão séria dos fatos, registrada pelos estudiosos do tema.
Como bem afirma Reboul (1998, p. 1), “a melhor introdução à retórica é sua
história”. E, antes de iniciar a fazer esse breve percurso, o referido autor faz duas
observações importantes.
A primeira é a de que “a retórica é anterior à sua história” (REBOUL, 1998,
p.1). O autor parte do pressuposto de ser inconcebível a hipótese de que os
homens não tivessem utilizado, antes, a linguagem para persuadir. Embora
considere a existência da retórica entre outros povos (hindus, chineses, egípcios,
hebreus), ele apresenta os gregos como os inventores da técnica retórica
(habilidade ensinada com a finalidade de defender qualquer causa e qualquer
tese) e, posteriormente, da teoria retórica (reflexão necessária à compreeensão
de outros discursos).
técnica
Retórica
teoria
A segunda é a de que “a história da retórica termina quando começa”. Para
justificar tal proposição, ele nos fornece uma explicação: diferentemente do que
ocorreu com outros campos de conhecimento (música, pintura, filosofia...), que
foram modificados ao longo do tempo, a retórica teve alguns de seus aspectos
enriquecidos, mas o sistema apresentado pelos gregos manteve-se praticamente
o mesmo. Por essa razão, até hoje, a grega é a retórica de referência.
Na Idade Grega
Os estudiosos do assunto apontam duas origens para a retórica: uma,
judiciária, e outra, literária.
judiciária
Origens
da
retórica
literária
• A retórica sofística
Na seção anterior, vimos como a retórica nasce com uma conotação ética, ou
seja, com o objetivo de assegurar o bem comum. Com o passar do tempo, ela
redireciona sua reflexão para si mesma ou para fora de si (ROHDEN, 2010). No
primeiro caso, teríamos uma preocupação com o desenvolvimento de todos os
meios ornamentais possíveis para persuadir, sem levar em conta o bem dos
cidadãos (escola de Górgias), e, no segundo, uma atenção voltada para o ensino
das técnicas de argumentação a fim de persuadir os ouvintes de um determinado
discurso (Protágoras e Isócrates, principalmente).
No século V, período marcado pela transição da eloquência espontânea para
a erudita, a retórica conduzia a vida humana (FERREIRA, 2010). Nesse contexto,
Górgias, o Sofista, nascido na Sicília, chegou a Atenas em 427 a.C., em
companhia do retor Tísias, com uma missão: solicitar para seus compatriotas a
aliança de Atenas contra Siracusa. A partir desse momento, os atenienses
passaram a conhecer a grande eloquência de um dos mais ilustres
representantes da sofística antiga. Inicialmente, o termo sofista era sinônimo de
sophos, que significava sábio e cientista simultaneamente.
Saiba mais
Você sabe a origem etimológica da palavra sofista?
“Etimologicamente, sofista é professor de sophia, ou seja, um mestre de
ciência e sabedoria, o que o distingue do filósofo (este último termo foi inventado
pelos pitagóricos), que se contenta em aspirar a um saber que não possui. Mas
muito cedo, sob a influência das críticas socráticas, repetidas e ampliadas por
Xenofonte e Platão [como você verá mais adiante], o termo adquire conotação
polêmica, até mesmo pejorativa, que conservou até hoje, principalmente porque o
sofisma é tido por argumento enganador, falso tanto no fundo quanto na forma,
destinado a impor qualquer tese ao adversário, seja ela verdadeira ou falsa, justa
ou injusta”.
(DUMONT, 2004, p. 446)
Leituras Complementares
A fim de conhecer um pouco mais sobre a retórica gorgiana, sugerimos a
leitura do artigo Logos, ethos e pathos no Elogio de Helena: relações entre a
sofística e a análise do discurso, de Melliandro Mendes Galinari, publicado em
2009 e disponível em http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l432.pdf.
Para os sofistas,
• a palavra estava associada ao poder – e não ao saber –, à manipulação,
ao domínio pela palavra (sedução enganadora), daí o emprego de um
discurso ornamentado;
• o ponto de vista e os interesses de um cidadão deveriam ser defendidos,
em primeiro lugar, a fim de triunfar sobre os adversários durante os
debates políticos;
• o seu mundo era sem verdade, ou seja, privado de uma realidade objetiva,
o logos; sem a pretensão de ser verdadeiro, o discurso só poderia ser
eficaz, próprio para convencer e deixar o interlocutor sem réplica.
Apesar de sua imagem negativa, fato perfeitamente compreensível se
considerarmos que a história que conhecemos deles foi escrita pelos seus
opositores, os sofistas se sobressaíram na história da humanidade por terem
• sido os verdadeiros professores da Grécia, inventores da ideia de cultura
associada à formação do cidadão;
• preenchido várias lacunas da civilização grega ao organizarem as
principais estruturas educativas nos diversos domínios da filosofia, da
gramática, da eloquência e mesmo das ciências, sem contar com sua
influência no desenvolvimento do espírito crítico;
• elaborado teoricamente e legitimado o ideal democrático da nova classe
em ascensão, a dos comerciantes enriquecidos: a justiça era a maior das
virtudes e todos deveriam ter direito ao exercício do poder;
• desenvolvido os primeiros conceitos teóricos relativos à persuasão por
meio da linguagem verbal, como, por exemplo: polytropia, a adequação do
discurso ao interlocutor, e psicacogia, o poder encantador das palavras;
• criado a retórica como discurso persuasivo, objeto de um ensino
sistemático e global que se fundamentava numa visão de mundo.
Esses excertos do pensamento de Platão são exemplares de sua crítica à retórica, por ele
considerada uma mera prática mundana de agradar ao povo, na qual se desvaloriza a verdade em
benefício da aparência. Enquanto os sofistas se preocuparam unicamente com a doxa (opinião da
maioria, que, no ponto de vista de Platão, seria infundada e irrefletida), Platão afirmou, sobre esta,
a episteme, ou seja, o conhecimento verdadeiro.
Embora tenha escrito diversas obras (Protágoras, Eutidemo, República, entre
outras), é principalmente nos diálogos Górgias e Fedro que o filósofo se dedica à
crítica aos retores e à retórica, de uma forma geral.
Leituras Complementares
Atividade 1
Nesse início de nosso percurso, pudemos constatar que a rivalidade entre
retórica, dialética e filosofia é antiga. Entre os homens de cultura da Antiguidade
greco-romana, uma das controvérsias dizia respeito aos respectivos papéis que a
retórica e a filosofia exerciam na educação da juventude: quem deveria ser o
responsável pela formação dos jovens cidadãos: o retor ou o filósofo?
Responda a essa questão, fundamentado(a) na leitura do capítulo intitulado
Retórica e filosofia, do livro Retóricas, de Chaïm Perelman (1998, p.177-186).
• A retórica aristotélica
Aristóteles, que nasceu em Estagira (parte do reino da Macedônia e atual Stravos),
além de ter sido um dos mais brilhantes discípulos de Platão é considerado um dos maiores
pensadores de todos os tempos. Autor de escritos que versam sobre quase todas as
ciências conhecidas na Antiguidade, Aristóteles escreveu, entre outras, as
seguintes obras: Organon (coletânea de diversos escritos), Ética a Nicômaco,
Ética a Eudemo, Política (conjunto de oito livros), Metafísica, Tópicos, Analíticos e
Arte poética.
Com o objetivo de contrapor-se às concepções de retórica construídas nos manuais
empíricos elaborados por seus predecessores, o filósofo grego escreve Arte retórica, obra
composta por três livros. No Livro I, Aristóteles analisa os três gêneros retóricos: o
deliberativo, que procura persuadir ou dissuadir; o judiciário, que acusa ou defende, e o
epidítico, que elogia ou censura. Além disso, apresenta argumentos em favor da utilidade
da retórica e uma análise da natureza da prova retórica que é o entimema, um silogismo
derivado. No Livro II, analisa a relação existente entre o plano emocional e a recepção do
discurso retórico, enfocando elementos como a ira, amizade, confiança, vergonha e seus
contrários, bem como o caráter dos homens (o ethos). Nesse livro, também discorre sobre
as formas de argumentação, apresentando uma série de tópicos argumentativos (valores), e
sobre o uso de máximas e de entimemas na argumentação. No Livro III, os objetos de
análise são o estilo e a composição do discurso retórico. Nesse sentido, aborda questões
como clareza, correção gramatical e ritmo, além do uso da metáfora, e arremata com uma
série de considerações sobre as partes constitutivas do discurso (exórdio, narração,
demonstração e peroração).
Como afirma Mazzali (2008, p. 6), com essa obra “Aristóteles lança as bases da
retórica ocidental. Teoricamente, a evolução da retórica ao longo dos séculos representou
muito mais um aperfeiçoamento da reflexão aristotélica sobre o tema do que construções
verdadeiramente originais” (confirmaremos essa ideia na continuidade de nosso percurso).
Atividade 2
Leia os capítulos XIV, XV, XVI, XVII, XVIII e XIX do Livro III de Arte retórica e
redija, de forma sintética, as definições de cada parte constituinte do discurso
(exórdio, narração, demonstração e peroração) apresentadas por Aristóteles.
ETHOS PATHOS
(domínio da emoção: emocionar)
Fonte: <http://filosofonet.wordpress.com/2011/07/02/aristoteles-a-felicidade-como-sabedoria-
pratica/> Acesso em: 10 jul. 2013.
O filósofo estagirita restaura o caráter utilitário da retórica, apresentando-a −
diferentemente dos sofistas − não como um instrumento de poder, mas como um
instrumento de defesa, o que garantia assim a sua legitimidade. Para defender-
se, o cidadão, que não só fazia parte de uma entidade nacional como também
participava da vida comum e da tomada de decisões da comunidade em todos os
planos (político, militar ou religioso), precisava conhecer a arte de achar os meios
de persuasão que cada caso comportava. Assim, diante de situações de incerteza
e de conflito provocadas por algum desacordo, a retórica oferecia ao cidadão
todos os meios para construir um discurso persuasivo e convincente, necessário à
obtenção de um acordo.
Qual seria, então, a essência da retórica aristotélica? Sem sombra de
dúvidas, a arte da controvérsia (DECLERQ, 1992, p. 32). Como defendia
Aristóteles (1964, p. 20), é preciso “estarmos habilitados a reduzir por nós
mesmos ao nada a argumentação de um outro, sempre que este em seu discurso
não respeite a justiça”. Na prática, com essa habilidade, seremos cidadãos
capazes de ponderar, escolher e decidir nosso destino.
Saiba mais
Você pode visualizar, no quadro abaixo, o projeto aristotélico de constituição
de uma teoria geral do raciocínio humano.
DEMONSTRAÇÃO ARGUMENTAÇÃO
Saiba mais
A retórica antiga distingue cinco etapas na produção de um discurso
argumentado: a invenção, etapa argumentativa em que se permitem encontrar os
argumentos pertinentes para o exame de uma causa; a disposição, etapa textual
em que os argumentos são ordenados em razão de sua força; a ilocução, etapa
linguística em que a argumentação se materializa em palavras e frases; a
memorização e a ação discursiva, etapas que aproximam o trabalho de um orador
ao de um ator, tendo em vista que a argumentação destina-se a um determinado
público.
Caro(a) aluno(a), até agora você tem acompanhado o longo e lento processo
de declínio da retórica, promovido pelas mudanças intelectuais, sociais e políticas
da sociedade. Como veremos a seguir, é na Idade Moderna, no entanto, que a
retórica, já in extremis, recebe seu golpe de misericórdia.
Leituras Complementares
Colocando em prática o pensameno aristotélico, conheça um pouco mais
sobre o pensamento cartesiano. Para tanto, leia Uma teoria filosófica da
argumentação, cap. VII, segunda parte, do livro Retóricas, de Perelman (1997, p.
207-217).
Você, provavelmente, deve estar pensando que nada mais poderia piorar
essa situação tão desfavorável à retórica. Se pensou assim, enganou-se! Como
golpe final desfechado em uma moribunda, o governo francês, em 1885, elimina a
disciplina retórica dos currículos das escolas, sendo substituída por história das
literaturas grega, latina e francesa (REBOUL, 1998).
Sem condições nem espaço para enfrentar o domínio da concepção racional-
mecanicista e a consolidação da perspectiva cientificista, a retórica sai de cena...
Somente em meados do século XX, como veremos no item subsequente, a
retórica volta, novamente, à companhia das outras ciências.
Saiba mais
Chaïm Perelman, considerado um dos maiores filósofos do direito do
século XX, nasceu em Varsóvia e, em 1925, emigrou para Bruxelas, onde se
naturalizou belga. Com formação em direito e lógica formal, a partir de 1948, em
conjunto com Lucie Olbrechts-Tyteca, estudiosa das ciências econômicas e
sociais, dedicou-se aos estudos das técnicas de argumentação e de persuasão
desenvolvidas pelos antigos e, mais particularmente, por Aristóteles. Essa
pesquisa resultou na publicação de duas obras: Retórica e filosofia (1952) e o tão
conhecido Tratado de argumentação: a nova retórica (1958). Exerceu, até 1978,
suas atividades de professor de Lógica, de Moral e de Metafísica na Universidade
de Bruxelas, onde desenvolveu seus trabalhos sobre argumentação que lhe
deram notoriedade internacional.
Em sua extensa obra, que, à exceção dessa última, encontra-se fragmentada
em vários artigos, Perelman trata, sobretudo, do lugar ocupado pela retórica na
história da filosofia e tenta restaurar a sua importância nos gêneros judiciários
cujo ponto de partida é a controvérsia. Eis as referências de alguns de seus livros
traduzidos para o português:
• PERELMAN, Chaïm. O império retórico. Porto: Asa, 1997.
• ______. Retóricas. Tradução Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São
Paulo, Martins Fontes, 1997.
• ______; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie.Tratado de argumentação: a nova
retórica. Tradução Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
CHAÏM PERELMAN (1912-1984)
Fonte: <http://www.philodroit.be/spip.php?page=rubrique&id_rubrique=30> Acesso em: 10 jul.
2013.
DISCURSOS PERSUASIVOS
Resumo
Na primeira parte desta aula, refizemos, de forma breve e, por essa razão,
não exaustiva, alguns dos caminhos percorridos pela retórica ao longo da história
da humanidade. Tivemos a oportunidade de constatar que a perspectiva adotada
acerca da retórica e a maneira de concebê-la dependem do contexto histórico-
social. Nesse sentido, constatamos as diferentes metamorfoses da retórica
promovidas pelos sofistas, por Platão, por Aristóteles, pelos romanos, pelos
renascentistas, chegando a Perelman, com o movimento da nova retórica, e aos
estudiosos do assunto contemporâneos.
Na segunda parte, foram delineados os diversos campos de ação da retórica
e tecidas algumas considerações sobre alguns discursos persuasivos, tais como o
jurídico, o político, o midiático e o das redes sociais. Devido a essa amplitude,
evidenciou-se a necessidade de se restaurar o ensino da retórica ou teoria da
argumentação, integrando-a à formação do homem contemporâneo.
Autoavaliação
1 Sintetize, no quadro que segue, algumas das principais concepções de retórica
construídas ao longo de sua história.
sofística
Grega platoniana
aristotélica
Romana
Humanista e
renascentista
Moderna
Contemporânea
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