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Fabricação
Processos de fabricação
Presidente
Rodrigo Galindo
Conselho Acadêmico
Alberto S. Santana
Ana Lucia Jankovic Barduchi
Camila Cardoso Rotella
Cristiane Lisandra Danna
Danielly Nunes Andrade Noé
Emanuel Santana
Grasiele Aparecida Lourenço
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
Paulo Heraldo Costa do Valle
Thatiane Cristina dos Santos de Carvalho Ribeiro
Revisão Técnica
Alessandra Cristina Santos Akkari
Igor Polezi Munhoz
Editorial
Adilson Braga Fontes
André Augusto de Andrade Ramos
Cristiane Lisandra Danna
Diogo Ribeiro Garcia
Emanuel Santana
Erick Silva Griep
Lidiane Cristina Vivaldini Olo
ISBN 978-85-522-0193-9
CDD 670
2017
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Unidade 1 | Fundição 7
Fundição
Convite ao estudo
Dentre todos os processos de fabricação, a fundição é a etapa
inicial e se destaca por permitir a produção de peças com grande
variedade de formas e tamanhos que, ainda, podem sofrer os mais
diversos tipos de modificações posteriores, como torneamento,
lixamento, soldagem, tratamentos térmicos, laminação, extrusão,
entre outros.
U1 - Fundição 9
1. Conceitos Iniciais de Fundição
a a
a a a a
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_cristalino_c%C3%BAbico>. Acesso em: 28 mar. 2017.
10 U1 - Fundição
em quantidades cada vez maiores que avançam para dentro do líquido
em busca de condições ideais de crescimento (COLPAERT, 2008), até
se encontrarem, originando assim os grãos cristalinos e os contornos de
grãos, que nada mais são do que o contorno que separa dois pequenos
grãos ou cristais com diferentes orientações cristalográficas, formando
por fim a massa sólida (CHIAVERINI, 1995).
Assimile
A transição do estado líquido para o estado sólido de um metal a ser
fundido só é possível devido à ocorrência de alguns fenômenos. O
fluxograma mostrado na Figura 1.2 vai lhe ajudar a identificar essa
progressão de maneira bem simples. Fique atento!
Figura 1.2 | Sequência de transição de um metal no estado líquido para o
estado sólido
MASSA
NUCLEAÇÃO DENDRITAS
SÓLIDA
ESTRUTURA
GRÃOS
CRISTALINA
Fonte: elaborada pela autora.
2. Fenômenos de Solidificação
2.1 Segregação
U1 - Fundição 11
percentual em peso sempre muito pequeno. As impurezas mais comuns
em ligas ferrosas são fósforo (P), o enxofre (S), o manganês (Mn), o silício
(Si) e o próprio carbono (C) (CHIAVERINI, 1995; COLPAERT, 2008).
Pesquise mais
Quando se trata de avaliar ligas metálicas é de extrema importância saber
a influência de cada elemento químico presente, portanto pesquise mais
sobre esse assunto. Visite: <http://www.cimm.com.br/portal/material_
didatico/6362-elementos-quimicos-presentes-e-sua-influencia#.
WMG0rm_ythE>. Acesso em: 9 mar. 2017.
2.2 Contração
12 U1 - Fundição
- Contração durante a solidificação: desde o início até o final
da solidificação.
Tabela 1.1 | Dimensões recomendadas nos modelos para prever contração do metal
Contração aproximada
Ligas Fundidas Dimensão do Modelo (cm)
(mm/cm)
Até 60 0,1
Ferro fundido
cinzento De 63,5 a 20 0,08
Acima de 120 0,07
Até 60 0,2
Aço Fundido De 63,5 a 183 0,15
Acima de 183 0,13
0,01 a 0,10 dependendo
Ferro Maleável
da espessura da seção
Até de 120 0,13
Alumínio De 124 a 183 0,12
Acima de 183 0,10
Até 48 0,28
Magnésio
Acima de 48 0,13
Latão 0,15
Bronze 0,1 a 0,2
U1 - Fundição 13
3. Espessura mínima das paredes: em metais como ferro fundido,
por exemplo, as extremidades das peças, também conhecidas como
paredes, resfriam muito rápido, resultando em pontos duros devido à
influência que a velocidade de resfriamento exerce sobre a estrutura da
liga. Para ferros fundidos cinzentos produzidos em areia recomenda-se
espessuras entre 3,175 mm a 6,35 mm, enquanto que para esse mesmo
material feito em fundição de molde metálico recomenda-se 4,76 mm.
A Tabela 1.2 mostra algumas recomendações de seções mínimas em
ligas metálicas para os processos de fundição em areia, molde metálico
e sob pressão.
Tabela 1.2 | Seções mínimas recomendadas em peças fundidas
Fundição Fundição em Fundição
Liga
em Areia Molde Metálico sob pressão
Grandes áreas Pequenas áreas
3,175 em
Alumínio 3,175 a 4,76
áreas pequenas
1,905 1,143
3,175 em
De cobre 2,38
áreas pequenas
2,54 1,524
Aço 4,76
14 U1 - Fundição
1.1, que mostra as dimensões recomendadas para os modelos, prevendo
assim a contração do metal.
8. Localização dos machos: sempre que uma peça fundida for vazada
ou apresentar furo passante é necessário prever a utilização e posição
dos machos. Machos são elementos colocados no molde, antes do
vazamento do metal líquido, para criar uma cavidade ou espaço vazio
no interior da peça fundida. Para melhor entendimento esse assunto será
abordado na Seção 1.2 deste livro.
16 U1 - Fundição
O coeficiente de segurança do material K é dado pelos valores
tabelados da relação entre o fator de posição do massalote pelo
tipo de liga. Para os casos mais comuns de fundição a Tabela 1.4
mostra esses valores.
Tabela 1.4 | Fator de segurança K para ligas fundidas em areia verde com massalotes
de topo
Material (K)
Ferro fundido cinzento 1,09
Aço baixo carbono 1,29
Bronze 1,12
Ligas de alumínio 1,20
U1 - Fundição 17
As areias e os aglomerantes precisam ser cuidadosamente escolhidos
para garantir a moldagem fácil, reprodutibilidade e segurança. Seu uso
se dá em diversos tipos de fundição, por exemplo, Areia Verde e Molde
Permanente, sendo assim, são classificadas quanto à origem que pode
ser natural ou semissintética, quanto ao uso (nova ou reciclada), quanto
ao emprego (molde ou macho) e quanto ao estado de umidade, se seca
é estufada ou se úmida é verde (SOARES, 2000).
Pesquise mais
Veja como a fundição em areia verde é fácil e eficiente, assista ao vídeo
indicado abaixo e aumente seu conhecimento a respeito desse assunto.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sYlD9Z7vuzs>.
Acesso em: 16 mar. 2017.
Reflita
A temperatura de fusão de um aço hipoeutetoide se dá em torno de
1.530 °C, considere que está fundindo o aço muito comum 4.340 e
verifique a composição química e a influência de cada elemento de liga.
A partir do percentual em peso do carbono encontrado, qual será a fase
microconstituinte resultante se o resfriamento da peça for em atmosfera
ambiente?
18 U1 - Fundição
Sem medo de errar
Retomando ao desenvolvimento das suas funções na empresa
F&A Fundição, vamos dar andamento ao trabalho a que você foi
designado. Seu desafio é definir se o processo de fabricação de
martelos de carne de alumínio é viável em fundição por areia
verde. No entanto, para desenvolver suas atividades preliminares
considere que o tipo de martelo já foi preestabelecido, como
mostra a Figura 1.5.
Figura 1.5 | Martelo de carne fundido em alumínio
U1 - Fundição 19
Tabela 1.5 | Martelo de carne fundido em alumínio
Propriedades Valores
Densidade 2,7 g/cm³
Temperatura de Fusão 660°C
Limite de Escoamento 255 MPa
Módulo de Elasticidade 70 GPa
Elementos de Liga Cu; Si; Mn; Mg: Sn, Zn e Li
Fonte: ABNT (2006, p. 5); ABNT (2015, p. 2).
20 U1 - Fundição
de cozinha, e como este será fundido com duas seções, o cabo
e o batedor, então, o módulo da peça será calculado a partir da
soma dos módulos de ambas as seções.
Dimensionamento do pescoço:
Mp : Mpesc : Mm 18,01 : Mpesc : 21,612
Avançando na prática
Conhecendo o material
Descrição da situação-problema
U1 - Fundição 21
Tabela 1.6 | Composição química e resultado de uma possível análise química
da liga ABNT 1050
Resolução da situação-problema
22 U1 - Fundição
e) A segregação só ocorre com o metal ainda no estado líquido, impedindo
assim a solidificação e por consequência a contração dimensional.
U1 - Fundição 23
a) (I) 12,6 mm; (II) 15,75 mm.
b) (I) 12,6 cm; (II) 15,75 mm.
c) (I) 15,75 cm; (II) 12,6 cm.
d) (I) 12,6 cm; (II) 15,75 cm.
e) (I) 15,75 mm; (II) 12,6 mm.
24 U1 - Fundição
Seção 1.2
Processos de fundição
Diálogo aberto
U1 - Fundição 25
Figura 1.8 | Etapas para o desenvolvimento de fundição em areia verde do martelo
de carne de alumínio
Sistema de
Processo Modelagem
Alimentação
Vazamento Finalização
Areia, Fisão
Canais de
Desenvolvimento compactação do Desmoldagem
vazamento
e modelo metal
Fonte: elaborada pela autora.
26 U1 - Fundição
Processo em Caixa Fria (Cold box)
U1 - Fundição 27
da peça; boa produtividade; fluidez na mistura; excelente acabamento
superficial; baixa pressão de compactação, ou seja, pressionar a areia de
forma que se ajuste firmemente na caixa de fundição; não requer cura; e
utilização imediata após a extração. Suas desvantagens são atribuídas ao alto
custo de resinas e catalizadores, necessidade de controle de qualidade da
areia e temperatura de trabalho, ambiente com controle de exaustão e baixo
tempo de estocagem (KIMINAMI; CASTRO; OLIVEIRA, 2013).
Reação
Mistura da areia Disparo da Tempo exotérmica
com resina e mistura numa necessário de com
catalizador caixa aquecida cura polimerização
da resina
28 U1 - Fundição
Esse método é amplamente utilizado na produção de machos
maciços, complexos e de espessura reduzida fundidos com ligas
de alumínio (Al), magnésio (Mg), Ferros Fundidos e Aços, pois
possui alta fluidez que permite a excelente reprodução de detalhes,
bom acabamento, dispensa a cura e utiliza-se menor quantidade
de resinas, quando comparado ao método de caixa fria (FISCHER
et al., 2011). Suas desvantagens consistem na necessidade de
ferramental caro, a vida útil da mistura é de aproximadamente
4h, há desprendimento de gases tóxicos durante a cura e há
dificuldade de cura em paredes espessas (KIMINAMI; CASTRO;
OLIVEIRA, 2013). Um processo de fundição muito conhecido feito
em cura quente é o Shell Molding.
U1 - Fundição 29
Figura 1.12 | Representação esquemática da altura total e altura da peça no sistema
de vazamento
2xg h0
Vm = x 1+ 1- x h1 (Equação 1.2) onde h1 = altura
2 h1
m
a= (Equação 1.3) onde: m=massa(kg).
(p x Vm x t)
m
v= (Equação 1.4). Por fim, calcula-se a vazão do metal (V)
p
v
aplicando a equação 5. V =
t
30 U1 - Fundição
Pesquise mais
Veja o vídeo indicado abaixo e descubra como é feita a desmoldagem
de um macho produzido em caixa fria vertical. Disponível em: <https://
www.youtube.com/watch?v=7RA_udFvUo0>. Acesso em: 17 mar. 2017.
São seis etapas que devem ser desenvolvidas para fundir uma peça
com esse método, como mostra a Figura 1.13.
U1 - Fundição 31
Figura 1.13 | Etapas do processo de fundição em casca ou shell
32 U1 - Fundição
descontinuidades superficiais. Adicionalmente também podem ser por
ultrassom ou raio X, que fazem avaliação no interior da peça.
Exemplificando
A técnica metalográfica é uma ferramenta teste de viabilização de produto, pois
amostras são extraídas do massalote logo após a solidificação e são lixadas, polidas,
embebidas em algum reagente químico para revelar a microestrutura e analisadas.
Com essa técnica avaliam-se as fases resultantes do processo de fundição ou até de
tratamentos térmicos em metais, em ferros fundidos, por exemplo, avalia-se formação
de um determinado tipo de grafita, formação de cementita, perlita, austenita, que são
fases resultantes da ligação entre ferro e carbono. A formação dessas fases influencia
diretamente na resistência mecânica do material, pois uma região com maior
concentração de grafita torna-se mais dura que outra, gerando uma concentração
de tensão localizada que pode, em casos extremos, desqualificar o produto fundido.
A Figura 1.14 (a) mostra grafita do tipo B, que apresenta essas linhas radiais chamadas
de veios em volta de núcleos com aspecto eutético, enquanto que na Figura 1.14 (b)
está mostrada a grafita do tipo D, que apresenta esses veios pequenos e curtos no
espaço interdendrítico em uma morfologia eutética.
Figura 1.14 | Imagens por microscopia ótica de ferros fundidos cinzentos em
(a) grafita do tipo B e em (b) grafita do tipo D
U1 - Fundição 33
Sem medo de errar
34 U1 - Fundição
Com a areia devidamente misturada seguimos para a próxima
etapa, de preparação do molde.
t = 3,57s
U1 - Fundição 35
vazamento (Vm) de acordo com o posicionamento dos canais
de vazamento localizado na parte superior da caixa de fundição,
como mostra Figura 1.15. Esse posicionamento indica que o
sistema de vazamento atuará diretamente sobre o local onde a
peça será formada no molde e foi escolhido por não se tratar de
peças grandes e complexas permitindo, assim, um vazamento
rápido, direto e que preencherá todos os espaços vazios do molde.
Assim, pela Figura 1.15, constata-se que a altura da peça acima do
nível de ataque é igual a 0 - considere a altura total disponível no
sistema igual a 50 cm.
Figura 1.15 | Representação da posição do canal de vazamento na parte superior
da caixa de fundição
2xg h0 2 x 980cm/s2
Vm = x 1+ x h1 = x 1+ 1 - 0 x 50
2 h1 2 50
36 U1 - Fundição
4ª Etapa – Vazamento do metal líquido: com o molde
pronto chegou o momento de vazar o material fundido. Para
que não haja influência da composição química entre o material
da panela, a liga de alumínio deve ser derretida em uma panela
de aço que possui temperatura de fusão muito superior, em
torno de 1.538 °C. A descida desse metal líquido pelo sistema
de alimentação é determinada com cálculo de vazão do metal
líquido (v), determinado pela razão entre o volume da peça e o
tempo de vazamento (t), portanto aplica-se:
m 600g v 222,22cm3
= 62,25 cm
3
V= = =222,22cm3. Assim: V = =
s
p 2,7 g cm3 t 3,57s
Avançando na prática
Sistema de Alimentação na Fundição
Descrição da situação-problema
U1 - Fundição 37
g=980cm/s2
m=25kg h0=400mm
F=40cm
p=7,25g/cm3 h1=550mm
T=3cm
Figura 1.16 | Representação da posição do sistema de vazamento na lateral
esquerda da caixa de fundição
O primeiro passo é o dimensionamento dos sistemas de canais a partir das Equações 1.1, 1.2,
1.3, 1.4, e 1.5:
2xg h0
Vm = x 1+ x h1 (1.2)
2 h1
m
a= (1.3)
p x Vm x t
m
V= (1.4)
p
v
V= (1.5)
t
Resolução da situação-problema
38 U1 - Fundição
2xg h0
Vm = x 1+ 1- x h1
2 h1
2 x 980cm/s2 40
Vm = x 1+ 1- x 55 (cm)
2 55 (cm)
V = m = 25000 = 3448,28cm3
p 7,25
Para o cálculo da área de fundição é necessário que estime o tempo e vazamento que está
diretamente relacionado com a fluidez do material. Para ferros fundidos o valor do coeficiente
de segurança é 1, o que corresponde ao valor da fluidez, portanto:
F 40
Kf = = =1
40 40
m 25000(g) 2500
a= = = =0,77cm2
(p x Vm x t) cm 32.255,81
7,29 g x 249,84 17,71(s)
cm3 s
U1 - Fundição 39
c) Molde, marcação, projeto, macho e vazamento.
d) Projeto, marcação, molde, macho e vazamento.
e) Molde, projeto, macho, marcação e vazamento.
40 U1 - Fundição
e 250 °C.
III. O calor separa a resina que envolve os grãos de areia e depois de
aproximadamente 15 minutos forma uma casca sobre o modelo.
IV. O processo de Shell Molding corresponde à produção de metade de
um molde, sendo assim, a outra metade deve ser colada e o vazamento
feito por gravidade.
V. O endurecimento da resina (cura) se completa quando a placa é
colocada em uma estufa com temperaturas entre 350 °C a 450 °C.
Marque a alternativa correta que apresenta todas as afirmações
verdadeiras:
a) Somente a afirmação I.
b) As afirmações I – II – III – V.
c) As afirmações I – III – IV – V.
d) As afirmações I – II – IV - V.
e) Somente a afirmação V.
U1 - Fundição 41
Seção 1.3
Fundição de Precisão
Diálogo aberto
42 U1 - Fundição
precisão dimensional, por isso também é chamado de fundição de
precisão. Nesse processo podem ser fundidas ligas de alumínio, níquel,
cobre, magnésio, aço e aço inoxidável para produção de peças estruturais
para a indústria aeronáutica, equipamentos do ramo alimentício, médico
e odontológico, peças de automóvel, peças de decoração, joias e
utensílios domésticos.
Pesquise mais
Acesse o link abaixo e veja como são fabricados por prototipagem rápida
os modelos para fundição de precisão. Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=bfn7Hlbe8sc>. Acesso em: 12 abr. 2017.
U1 - Fundição 43
Os modelos feitos em cera serão derretidos assim que os moldes
para fundição estiverem prontos e, por isso, esse processo também pode
ser chamado de Fundição em Cera Perdida. Segundo Brasil, Martinez e
Nascimento Filho (2002), os modelos devem possuir dimensões cerca
de 3% maiores que da peça final devido a 1,5% da contração da cera e
1,5% da contração do material da matriz metálica.
44 U1 - Fundição
derretida durante a deceragem e pela entrada do metal líquido, sendo
que este último deve ser suportável até a solidificação das peças (BRASIL;
MARTINEZ; NASCIMENTO FILHO, 2002).
U1 - Fundição 45
Na Figura 1.20 são mostradas as etapas finais do processo de fundição
por cera perdida, em (a) o modelo árvore é inserido em um forno de
aquecimento sob pressão chamado autoclave, onde os modelos
de cera são derretidos. Posteriormente, em (b), o molde é submetido
à sinterização, que tem o objetivo de fortalecer a casca cerâmica e a
retirada de todo o resíduo de cera que ainda esteja no interior do molde.
Em (c), com o molde ainda quente, o metal é vazado e finalmente em
(d), depois que a peça se solidifica, o material do molde é quebrado para
que as peças sejam retiradas, rebarbadas e limpas.
Figura 1.20 | Ilustrações das etapas do processo de fundição de precisão. (a)
fusão da cera em autoclave (deceragem), (b) sinterização do molde cerâmico, (c)
vazamento do metal líquido, (d) desmoldagem
Assimile
A sinterização é um procedimento no qual o modelo, após a
compactação, é submetido à temperatura elevada em um forno
chamado autoclave. Esse procedimento tem como principal finalidade
o aumento dimensional dos grãos e por consequência a redução
de vazios, resultando em paredes com menor porosidade e melhor
acabamento superficial das peças fundidas.
46 U1 - Fundição
• Pode ser feito um controle rigoroso da estrutura do material fundido,
para garantir o controle preciso das propriedades mecânicas da peça.
Defeitos de fundição
U1 - Fundição 47
Esse defeito também pode ocorrer em casos em que a areia do
molde sofreu compressão excessiva, pois assim as paredes apresentam
pouca porosidade e dificultam a saída de ar durante o vazamento do
metal líquido. Nessa situação é importante produzir moldes mais altos
e evitar a compressão excessiva durante a etapa de compactação de
modo a facilitar a saída de ar.
48 U1 - Fundição
Fósforo. Para o caso dos aços ou ferros fundidos as regiões com elevada
dureza correspondem aos locais que apresentam maior quantidade
desses elementos dissolvidos e para que seja reduzida é conveniente que
aumente a porcentagem de silício.
Reflita
Considere que você trabalha em uma empresa de fundição de precisão que
produz bases decoradas de abajur feitas de ligas de cobre e que foi identificado
o defeito de fundição de falta de preenchimento em determinadas partes dos
produtos. Na sua opinião, qual é o problema que está ocorrendo na linha de
produção? Qual o melhor método para solucioná-lo?
Exemplificando
Uma técnica eficiente para detectar defeitos internos em uma peça fundida é
o Ensaio Não Destrutivo por Ultrassom. Esse ensaio identifica descontinuidades
como bolhas e trincas dentro de peças fundidas sem a necessidade de extrair
amostras, o que danificaria a estrutura de uma peça pronta. Sua execução deve
ser realizada por um inspetor de qualidade certificado, pois essa técnica requer
grande conhecimento para preparação da peças, aplicação e interpretação
(ANDREUCCI, 2016).
O ensaio consiste utilizar ondas ultrassônicas que incidem sobre uma falha e
são captadas por um transdutor que envia o sinal para o aparelho, mostrando
na tela em forma de um pulso ou eco como mostra a Figura 1.21.
Figura 1.21 | Princípio básico de inspeção em materiais por ultrassom
U1 - Fundição 49
Sem medo de errar
Finalizadas as etapas de elaboração do projeto na empresa F&A
Fundição, relembrando que você determinou que o material escolhido
é adequado para a fundição em areia verde sob aspecto químico,
físico e mecânico, calculou as dimensões do sistema de alimentação
e do massalote, descreveu as etapas de desenvolvimento do processo
especificando que a preparação da areia deve ser com quantidades entre
75% a 90% de areia, 25% a 10% de argila e água para formar uma massa
moldável e fácil de ser compactada, estudou o desmolde e o acabamento
e determinou a vazão necessária do metal líquido. Considere que o
projeto foi verificado e aprovado por seus superiores imediatos e que
para efeito de testes e avaliação do produto final, dois martelos de carne
foram fundidos.
Trincas superficiais
50 U1 - Fundição
sistema de alimentação, no entanto, considerando que a segunda peça
se mostrou perfeita é possível que a localização do massalote e dos
canais de vazamento não tenham sido posicionados ou dimensionados
de acordo com as especificações do projeto.
Bolhas internas
U1 - Fundição 51
Avançando na prática
Sistema de alimentação na fundição
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
52 U1 - Fundição
cuja distância da superfície está representada pela distância S1, mas como
não é possível identificar a posição e a dimensão da descontinuidade
sem o uso da técnica, o transdutor deve percorrer toda a superfície
da peça com movimentos lentos para a direita ou para a esquerda e
sempre que um pico aparecer na tela do equipamento, uma marca
com giz deve ser feita na peça. Com uma avaliação baseada apenas na
posição atual do transdutor é possível concluir que essa peça apresenta
uma descontinuidade interna, sendo assim, ela deve ser retida do lote de
blocos fundidos e descartada.
a) I – II – III – IV.
b) I – II – III.
c) I – II – IV.
d) I – III – IV.
e) Apenas a afirmação II.
U1 - Fundição 53
a) São produzidos em conjunto com os canais de vazamento,
formando uma única peça de fundição.
b) São derretidos apenas depois do procedimento de sinterização
do molde e sempre que possível a cera é reutilizada.
c) São produzidos separadamente em conjunto com os modelos
de canais de vazamento e depois que o molde está pronto são
derretidos e a cera reutilizada.
d) São fáceis de serem produzidos, pois não há preocupação com
suas dimensões, uma vez que o processo de fabricação por cera
perdida não apresenta contrações durante o resfriamento.
e) São produzidos separadamente dos modelos de canais de
vazamento e devem ser montados utilizando um ferro quente ou
espátula formando o modelo árvore.
54 U1 - Fundição
Referências
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2008. Cap.9, p. 246-271.
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classificação da composição química. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.
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Janeiro: ABNT, 2015.
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SOARES, Gloria Almeida. Fundição: Mercado, processos e metalurgia. Rio de Janeiro: Ed.
COPPEUFRJ. 2000. 123p. ISBN: 852850.
U1 - Fundição 55
TORRES, Jorge. Manual prático de fundição e elementos de prevenção da corrosão.
São Paulo: Hemus, 2004.
VILHENA, Pedro Miguel Cirurgião Leite. Resinas de caixa-fria modificadas
estruturalmente com propriedades técnicas e meio ambientais melhoradas – sistema
biodiesel. Dissertação de Mestrado. Universidade do Porto. Departamento de Engenharia
Metalúrgica e de Materiais. Porto:2009. 96p.
WIKIMEDIA. Martelo de carne. Metal; sem local; década de 1940; Doação Lydia S.
Dniprovey; Acervo Museu da Imigração. Magda Leão Píres, 2016. Disponível em: <https://
commons.wikimedia.org/wiki/File:MI00850_Martelo_de_carne.jpg>. Acesso em: 28
mar. 2017.
56 U1 - Fundição
Unidade 2
Processos de usinagem e
soldagem
Convite ao estudo
Dentre tantos processos de fabricação existentes destacam-
se as operações de usinagem e soldagem que, por muitas
vezes, a qualidade de um produto final depende da aplicação
de ambos.
PROCESSO DE FABRICAÇÃO
USINAGEM FUNDIÇÃO
SOLDAGEM
CONVENCIONAL NÃO CONVENCIONAL
METALURGIA
Torneamento Jato D’água DO PÓ
Laminação
Extrusão
Fresamento Jato Abrasivo CONFORMAÇÃO Trefilamento
Forjamento
Estampagem
Furação Fluxo Abrasivo
Retificação Ultrassom
Mandrilamento Eletroquímica
Brunimento Eletrocrosão
Serramento Laser
Roscamento Plasma
Alargamento Química
Assimile
Entende-se por cavaco a porção de material da peça, retirada pela
ferramenta de corte, caracterizando-a por apresentar forma irregular.
A Figura 2.3 mostra os possíveis tipos de cavacos formados durante
o processo de usinagem de materiais metálicos. Os cavacos mais
longos são desfavoráveis ao processo, pois podem se enrolar na
peça e danificar o acabamento ou até a ferramenta, a situação
mais favorável para evitar essas avarias é a produção de cavacos
quebradiços e curtos. Adicionalmente, vale a pena ressaltar que
quanto maior o comprimento e mais deformado for o cavaco, maior
a ductilidade do material, por exemplo, o cavaco de hélice longa que
apresenta extensa deformação plástica.
2.2 Furação
2.3 Fresamento
2.4 Roscamento
2.5 Retificação
3.1 Aço-carbono
3.2 Aços-rápidos
São ligas compostas com baixos teores de Ferro com até 18%
de Tungstênio, 34% de Cromo, 45% de Cobalto e 3% de Ferro.
Quando aquecido a temperaturas extremas o material amolece
e quando resfria retoma a sua dureza original (COSTA, 2006;
FERRARESI, 2014).
1 Brochar A ou B B A A A
2 Roscar A A ou B A A A ou D
3 Alargar A ou B D ou A D ou A A A
4 Furar B ou A D ou B D, A ou B A ou B D ou A
5 Fresas topo A A ou B - - -
cilíndrico
6 Fresas B, C ou A D ou B D, B ou A A ou B D ou A
7 Tornear A, B ou C D, B ou A D ou B B, A ou D D ou A
8 Aplainar B B B B B
9 Brunir / Lapidar A A - - -
10 Retificar B, C ou A C ou B C ou B B -
11 Serrar B D ou B D ou A A ou B D ou A
Legenda: A – óleo de corte (óleos compostos com alto, médio e baixos teores de enxofre
e/ou substâncias); B – emulsão (óleos solúveis em água); C – soluções (fluídos sintéticos);
D – a seco (sem adição de fluidos).
Exemplificando
O dimensionamento de peças durante os processos de usinagem é um
fator importante a ser considerado para tanto, instrumentos de medição
devidamente calibrados como paquímetros, micrômetros são usados.
Data:
Tipo de
Torneamento entre pontas
procedimento
Projeto:
Descrição da situação-problema
Empresa: Data:
Produto Eixo faceado
Tipo de
Procedimento
Operações a
serem realizadas
Máquinas e
Acessórios
Instrumentos de
Medição
Características
Técnicas:
Projeto:
Resolução da situação-problema
Empresa: Data:
Produto Eixo faceado
Tipo de - Torneamento entre pontas
Procedimento
Operações a - Facear 1° lado
serem realizadas - Facear 2° lado
Máquinas e Torno Mecânico Horizontal Marca Magnum Cut Modelo
Acessórios BLC-1224B, Placa Universal de Três Castanhas
Instrumentos de - Paquímetro de 150 mm
Medição
- Diâmetro admissível sobre o barramento: 320 mm
- Distância entre as pontas: 600 mm
Características - Curso do carro transversal: 100 mm
Técnicas: - Diâmetro do furo do eixo árvore: 38 mm
- Gama de velocidades: (6) 60 a 1.050 rpm
- Número de roscas: 17
- Motor principal: 750 W
Projeto:
Operação Ferramenta d (mm) n (rpm) NP L (mm) Tc (min) Pn (mm) S Seno X h Ks Fc (N) Pc (W)
Reflita
A intersecção entre a regiões de corte formam ângulos na ferramenta,
sendo assim, quais são as características para cada plano de referência?
Fresamento
Efetivo Recuo
Parâmetros de usinagem
a
ad = (2.3)
z mm
Onde a é o avanço em volta e z corresponde ao número de
dentes ou facas da ferramenta.
Exemplificando
Nas operações de usinagem a determinação do número de passes
( )
N p é combinada de acordo com a redução necessária do material
para que atinja a forma desejada. Por se tratar da usinagem de peças
cilíndricas, no torneamento a redução a cada passe é no diâmetro,
enquanto que no fresamento a redução é na espessura, como mostra a
Figura 2.18 a seguir.
Fc = K s × S (2.7)
S = a × Pn (2.8)
h = a × senX (2.9)
St 42 3 090 2 920 2 750 2 600 2 450 2 320 2 190 2 060 1 950 1 830 1 640 1 540
St 50 3 550 3 360 3 140 2 960 2 800 2 640 2 480 2 330 2 200 2 070 1 840 1 730
St 60 3 060 2 940 2 830 2 710 2 620 2 520 2 420 2 330 2 240 2 150 1 990 1 900
St 70 3 440 3 330 3 200 3 080 2 970 2 860 2 760 2 620 2 570 2 470 2 300 2 200
C 22 2 550 2 460 2 360 2 290 2 210 2 130 2 040 1 970 1 900 1 830 1 700 1 640
C 45 2 700 2 560 2 400 2 280 2 150 2030 1 910 1 800 1 710 1 610 1 440 1 350
gS 20 1 970 1 930 1 880 1 840 1 810 1 770 1 720 1 680 1 650 1 610 1 530 1 500
34 Cr 4 3 930 3 640 3 340 3 080 2 850 2 630 2 420 2 240 2 060 1 900 1 630 1 490
GG-20 1 800 1 700 1 600 1 510 1 430 1 340 1 280 1 200 1 140 1070 950 900
GG-30 2 210 2 070 1 920 1 800 1 380 1 680 1 460 1 360 1 280 1 190 1 040 960
GTW-35 1 910 1 820 1 730 1 650 1 580 1 500 1 420 1 360 1 290 1 240 1 130 1 070
GS-45 2 320 2 240 2 140 2 060 1 990 1 910 1 840 1 770 1 700 1 630 1 510 1450
Cu Zn 40 1 010 930 840 770 720 660 600 550 500 460 390 350
Cu Sn 8 1 430 1 350 1 280 1 210 1 140 1 070 1 010 960 900 850 770 720
Al Mg 5 640 620 590 570 550 530 510 490 470 460 420 410
Mg Al g 520 480 440 400 370 350 320 290 270 260 220 200
Então vamos pôr a mão na massa e desenvolver cada uma das etapas
descritas abaixo, considere que as ferramentas de usinagem são de Metal
Duro 2020 P30 e foram especificadas de acordo com a disponibilidade
da empresa.
Operação Ferramenta d (mm) n (rpm) NP L (mm) Tc (min) Pn (mm) S Seno X h Ks Fc (N) Pc (W)
Facear 1º lado Desbastar e Facear (45°) 406 185 2 203 10,97 2 0,4 0,7071 0,14 2460 984 3870,4
Facear 2º lado (na medida Desbastar e Facear (45°) 406 185 3 203 16,46 2 0,4 0,7071 0,14 2460 984 3870,4
Desbastar Ø400 x 570mm Desbastar e Facear (90°) 406 185 3 570 46,21 2 0,4 0,7071 0,14 2460 984 3870,4
Desbastar Ø400 x 430mm Desbastar e Facear (90°) 406 185 3 430 34,86 2 0,4 0,7071 0,14 2460 984 3870,4
Cilindrar Ø360 x 340mm Desbastar e Facear (90°) 400 188 9 340 81,47 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Acabamento Ø350 x 340mm Desbastar e Facear (90°) 360 265 1 340 6,41 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Cilindrar Ø310 x 240mm Desbastar e Facear (90°) 350 215 9 240 50,32 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Acabamento Ø300 x 240mm Desbastar e Facear (90°) 310 308 1 240 3,90 5 1 1 0,20 2291 2291 9011,3
Cilindrar Ø210 x 60mm Desbastar e Facear (90°) 300 250 11 60 13,18 8 1,6 1 0,20 2290 3664 14412
Acabamento Ø200 x 60mm Desbastar e Facear (90°) 210 455 1 60 0,66 8 1,6 1 0,20 2290 3664 9007,3
Cilindrar Ø360 x 280mm Desbastar e Facear (90°) 400 188 9 280 67,09 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Acabamento Ø350 x 280mm Desbastar e Facear (90°) 360 265 1 280 5,28 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Cilindrar Ø310 x 180mm Desbastar e Facear (90°) 350 215 9 180 37,74 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Acabamento Ø300 x 180mm Desbastar e Facear (90°) 310 242 1 180 3,71 5 1 1 0,20 2290 2290 9007,3
Observe que para cada seção usinada foi calculada uma operação de
acabamento, onde a velocidade de corte adotada é de Vc = 300 m min e
por fim o Quadro 2.7 mostra um exemplo de parte do plano de usinagem
preenchido com os parâmetros calculados na planilha.
Ordem Nº:
Projeto
Avançando na prática
Calculando Tempo de Corte
Descrição da situação-problema
Considere que você é o responsável pelo setor de usinagem de
uma empresa de grande porte no ramo metalomecânico. Ao avaliar os
cálculos de um plano de usinagem por aplainamento de uma peça você
verificou que não foi calculado o tempo de corte, que é um parâmetro
importante para o cálculo de custos de usinagem. Assim, você decide
fazer o cálculo, pois é a ação mais rápida do que retornar ao setor de
projeto, uma vez que devido ao grande fluxo de trabalho da empresa
pode ser que seu pedido entre na fila de espera.
Assim, você precisa calcular o tempo de corte necessário para aplainar
uma placa retangular mostrada na Figura 2.19 com 400mm × 200mm cuja
velocidade de corte calculada é de Vc = 20 m min , avanço a = 0, 5mm em
4 passes.
Figura 2.19 | Matéria-prima a ser plainada
Reflita
Caro aluno, uma vez compreendidas as características do processo de
soldagem, quais são os elementos de soldagem?
Terminologia da soldagem
Pesquise mais
A posição de soldagem é determinada de acordo com o tipo de junta
e com a posição do metal-base. Aprenda mais sobre esse assunto
acessando o link indicado. Disponível em: <http://www.esab.com.br/
br/pt/education/blog/processo_soldagem_eletrodo_revestido_mma_
smaw.cfm>. Acesso em: 27 maio 2017.
Simbologia de soldagem
Pesquise mais
Acesse o link abaixo e aprenda como representar os símbolos de
soldagem na linha de referência. Disponível em: <http://www.fbts.org.br/
quantum/cursos/000071/downloads/M1_D3_T1_s%C3%ADmbolos%20
b%C3%A1sicos.pdf>. Acesso em: 28 maio 2017.
Tipos de soldagem
E XX (X)-YZ
Indica a corrente e a polaridade com as
quais soldar, o tipo de escório depositada,
o tipo de arco, a penetração sobre o metal
base e a quantidade de pó de ferro.
Eletrodo Eletrodo
Especificação Especificação
Consumível Consumível
Aço cobre e Magnésio e
AWS A5.7 AWS A5.19
suas ligas suas ligas
Tubulares de
aço carbono
AWS A5.9 Aço inoxidável AWS A5.20 com fluxo
interno
Alumínio e Para
AWS A5.10 AWS A5.21
suas ligas revestimento
Tubulares para
Níquel e suas
AWS A5.14 AWS A5.22 soldagem do
ligas aço inoxidável
Para soldagem Soldagem de
AWS A5.15 de ferro AWS A5.24 zircônio
fundido
Titânio e suas Aços de baixa
AWS A5.16 AWS A5.28
ligas liga
Tubulares de
aço carbono
AWS A5.18 com pó
metálico
interno
Fonte: adaptada de Marques, Modenesi e Bracarense (2009, p. 187).
Avançando na prática
Fabricação de Caçamba de Transporte
Descrição da situação-problema
Por se tratar de peças para brindes é necessário que elas sejam bem-
feitas de tal forma que o cliente avalie a qualidade do produto a partir do
protótipo e para isso, quando finalizados, os cordões de solda deverão ser
esmerilhados para apresentarem um bom acabamento e Ensaios Visual
e por Líquido Penetrante deverão ser realizados em todas as regiões
soldadas a fim de que sejam identificadas possíveis descontinuidades
superficiais.
Resolução da situação-problema
Processos de conformação
mecânica
Convite ao estudo
Desde a sua extração a partir dos minérios e a sua aplicação
os metais são sujeitos aos mais diversos tipos de processos de
fabricação. Como já estudamos, esses materiais podem estar
sujeitos a temperaturas tão altas que se encontram no estado
líquido e são processados por fundição, outras técnicas de
produção de peças e componentes mecânicos e estruturais
envolvem a usinagem e a soldagem.
Pesquise mais
Assista ao vídeo mostrado no link abaixo e aprenda mais sobre defeitos
na estrutura cristalina. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=7H3xjWAKToc>. Acesso em: 22 jun. 2017.
F
σ =τ =
A
A deformação na fase elástica é definida como reversível e
proporcional à tensão aplicada, ou seja, quando a tensão aplicada
é retirada o material retoma suas dimensões e geometria iniciais.
Assimile
De maneira geral os esforços mecânicos são classificados em tração,
flexão, compressão e cisalhamento, conforme Figura 3.2.
Figura 3.2 | Tipos de solicitações mecânicas em componentes
Trabalho a quente
Trabalho a morno
0, 5T f ≥ Tt ≥ 0, 3T f (3.3)
Alterações microestruturais
Trabalho a frio
Alterações microestruturais
Avançando na prática
Análise de material conformado a frio
Descrição da situação-problema
Considere que você trabalha no setor de desenvolvimento de
uma empresa que produz chapas laminadas de ligas de cobre.
Suponha que de tempos em tempos uma de suas atividades é avaliar
o material realizando ensaios de tração. Foram realizados ensaios de
tração e os resultados para análise foram plotados em um gráfico do
comportamento mecânico para várias porcentagens de redução por
conformação cujos resultados estão mostrados na Figura 3.7. Sendo
assim, faça uma avaliação dos resultados obtidos e correlacione com
a movimentação de discordâncias para as condições de 30% e 50% de
deformação, conforme solicitado pelo seu supervisor.
Figura 3.7 | Porcentagem de deformação a frio em função do limite de resistência
à tração e do alongamento até a fratura de uma liga de cobre
Cilindros de laminação
Tipos de laminadores
Laminação a quente
Laminação a frio
Assimile
Na conformação mecânica o atrito está presente em todos os processos
e no que diz respeito à laminação as forças de atrito são o que causa
o arrastamento do material através dos cilindros de laminação. Essa
força pode resultar em tensões residuais no material, acabamento
superficial ruim e desgaste excessivo dos cilindros, portanto, é de
Forjamento
Figura 3.12 | Operações básicas de forjamento com matriz aberta. Em (a) recalque,
(b) estiramento e em (c) alargamento
Pesquise mais
Aprenda mais sobre forjamento, acesse o link indicado abaixo
e aprenda mais. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=M5KZGzm3eH4>. Acesso em: 27 jun. 2017.
Estampagem
Exemplificando
Ao se dobrar uma chapa ou tira metálica para aplicação mecânica ou
estrutural é de extrema importância que se leve em consideração o raio
de curvatura associado à dureza do material.
Estampagem profunda
punção
suporte da matriz
Reflita
A estampabilidade é a capacidade que a chapa metálica tem de adquirir
a forma de uma matriz pelo processo de estampagem, sem se romper
ou apresentar qualquer outro tipo de defeito. Sendo assim, esse critério
é validado por meio de testes, quais são eles e como são executados?
Onde:
σ y ( MPa ) - limite de escoamento
σ r ( MPa ) - limite de resistência à tração
E ( GPa ) - módulo de elasticidade
%Al - ductilidade
Figura 3.16 | Micrografias do aço AISI 1020. (a) Material bruto; (b) Laminado a frio;
(c) Laminado a quente
Avançando na prática
Cálculo do raio de curvatura de uma panela de alumínio
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
Assim, determina-se:
Extrusão direta
Pesquise mais
Assista ao vídeo indicado e veja como são extrudados tubos e
perfis de alumínio. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=SSEBl2BQ8tY>. Acesso em: 30 jun. 2017.
Extrusão indireta
Extrusão lateral
Extrusão hidrostática
Exemplificando
Basicamente, as etapas de extrusão estão mostradas na Figura 3.22:
Figura 3.22 | Etapas de extrusão
a) Alinhamento da peça;
c) Fim da extrusão;
Trefilação
Assimile
Os produtos trefilados são classificados como: fio, arame, tubo e
barra. Observe que são produto de seção circular. As barras podem ser
produzidas com diâmetro menor que 5 mm e a partir de então também
podem ser chamados de arames.
Fonte: <https://3.bp.blogspot.com/CdjIKUxEy5Q/WLtF250uvFI/AAAAAAAAItg/rGaEASHoF1cpc9KY_
Acy2P96cu8wtC_OQCLcB/s1600/Fieira%2BNavete%2BItaliana.jpg>. Acesso em: 10 jul. 2017.
Máquinas de trefilação
Para seu funcionamento o fio parte de uma bobina e passa por uma
roldana e se dirige para a primeira fieira. Em seguida o fio é tracionado por
um anel tirante de tal maneira que fique alinhado com a segunda fieira.
Após passar pela segunda fieira é direcionado com maior velocidade
para o segundo anel tirante e em seguida o fio é bobinado.
Figura 3.26 | Representação de máquina de trefilar com deslizamento
Ferramentas de trabalho
Reflita
Ferramentas de diamante são utilizadas em todos os ramos de
fabricação mecânica, por exemplo, na usinagem e na trefilação. Avalie
suas propriedades físicas, químicas e mecânicas e responda: Quais são
suas principais aplicações e finalidades de aplicação?
Avaliação do material:
Ligas e alumínio são metais não ferrosos que possuem alta ductilidade
e excelente resistência mecânica principalmente quanto à tenacidade.
São consideradas ligas leves, facilmente deformáveis e possuem
temperatura de fusão de 665 °C.
Onde:
Avançando na prática
Trefilação de fio de cobre para motor elétrico
Descrição da situação-problema
Processos de fabricação de
peças plásticas e cerâmicas
Convite ao estudo
Nas seções anteriores, foram estudadas todas as técnicas
de fabricação e aplicação de materiais metálicos, desde a sua
fundição, passando pela usinagem, soldagem e, por fim, técnicas
de conformação mecânica. Entretanto, com o desenvolvimento
contínuo de tecnologias, materiais alternativos que substituem os
metais têm sido cada vez mais utilizados.
Já observou que pelo menos uma vez por dia você utiliza
algum utensílio ou instrumento composto inteira ou parcialmente
de plástico? Este material surgiu com o objetivo de facilitar a vida
do ser humano quanto à fabricação e utilização de produtos leves,
resistentes e duradouros.
Pesquise mais
Para cada tipo de monômero, existem três tipos de reações básicas
que formam as macromoléculas, através das quais os plásticos são
sintetizados: polimerização, poliadição e policondensação. Acesse o
link indicado, leia o documento e aprenda mais sobre esse assunto.
Disponível em: <http://garrastazupolimeros.blogspot.com.br/2010/10/
polimeros-detalhadamente.html>. Acesso em: 17 jul. 2017.
H H
C C
H H
Fonte: <http://a-quimica-no-cotidiano.blogspot.com.br/2014/03/hidrocarbonetos-1.html>. Acesso em: 18 jul. 2017.
fórmulas estruturais
H3C CH2 CH₂ CH₂ CH₂ H 3C
Pesquise mais
Acesse o link indicado, leia o documento e aprenda mais sobre os
hidrocarbonetos. Disponível em: <http://a-quimica-no-cotidiano.blogspot.
com.br/2014/03/hidrocarbonetos-1.html>. Acesso em: 18 jul. 2017.
Cristalização
Vc
IC = ×100 (4.1)
Vt
Em que:
Fusão
Transição vítrea
Reflita
Quanto à estrutura os polímeros podem ser amorfos ou semicristalinos.
Os polímeros amorfos apresentam as moléculas orientadas
aleatoriamente de forma semelhante a um novelo de lã, daí vem o termo
enovelamento, enquanto que os polímeros cristalinos apresentam
moléculas com empacotamento ordenado em algumas regiões,
Exemplificando
O polímero também pode ser classificado em linear, que apresenta
suas cadeias poliméricas dispostas aleatoriamente como se fossem
espaguetes; em polímero ramificado, onde há cadeias poliméricas
principais e ramificações secundárias na forma de cadeias menores.
Por fim, o polímero com ligações cruzadas ou reticuladas complexas
é formado por cadeias individuais de polímeros ligados por correntes
laterais. A Figura 4.5 exemplifica essa classificação.
Figura 4.5 | Comportamento e estrutura dos polímeros
Termofixo
Elastômeros
Descrição da situação-problema
Vc
IC = ×100
Vt
Em que:
Amostra IC ( % ) Vt ( cm3 )
1 76,8
0,0097
2 46,4
Fonte: elaborada pela autora.
Vc IC × Vt 76, 8 × 0, 0097
IC = ×100 → Vc = → Vc = → Vc = 0, 00745cm3
Vt 100 100
Vc IC × Vt 46, 4 × 0, 0097
IC = ×100 → Vc = → Vc = → Vc = 0, 00450cm3
Vt 100 100
Frio
Granulgem
Quente
Preparação Moagem
Dosagem Mistura
Pesquise mais
Assista ao vídeo indicado e veja detalhadamente como funciona uma
extrusora de material plástico. Disponível em: <https://www.youtube.
com/watch?v=HCAoG1qANHM>. Acesso em: 28 jul. 2017.
Exemplificando
Pré-formas são pequenos moldes de plásticos utilizados como matéria-
prima para a fabricação de garrafas, por exemplo. São introduzidas em um
molde de uma embalagem e há introdução de ar, fazendo com que adquira
a forma desejada. A Figura 4.13 mostra pré-formas de garrafas PET.
Injeção de termofixos
Injeção de termoplásticos
1 - Fechamento 7-Estração
3-Injeção 5-Recuo
do molde da peça
Injeção de elastômeros
Assimile
A vulcanização consiste, geralmente, na aplicação de calor e pressão
em um plástico, a fim de dar a forma apropriada e propriedades no
produto final. Em 1839, Charles Goodyear, por acidente, descobriu que
ao adicionar enxofre à borracha a tornava mais resistente. Sendo assim,
a vulcanização é aplicada em elastômeros e consiste na formação de
ligações cruzadas com adição de enxofre formando o dissulfeto de
carbono e o cloreto de enxofre . Em suma, dentre as propriedades físicas
desse material destacam-se excelentes propriedades mecânicas que são
mantidas mesmo com variação de temperatura, boa permeabilidade,
entretanto sua reciclagem é difícil, e por isso seu descarte consiste em
gerar energia com a sua queima.
Reflita
O pneu é um produto composto por diferentes partes, uma delas é
a lona de corpo, a lona estabilizadora e a parede lateral e cada uma
dessas partes são produzidas com o mesmo material, mas de maneiras
diferentes. Avaliando as características do produto por inteiro, que
material é esse? Quais suas principais características?
Termoformagem
Pesquise mais
Assista ao vídeo indicado e aprenda sobre a termoformagem de copos.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=A1fPd-2gcqQ>.
Acesso em: 29 jul. 2017.
Ótimo trabalho!
Avançando na prática
Fabricação de garrafas de plástico retornáveis
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema
1. Extrusão da pré-forma.
4. Moldagem e resfriamento.
5. Desmoldagem e extração.
Caro aluno, até este momento você aprendeu sobre diversos tipos
de processos de fabricação de materiais metálicos, como fundição,
usinagem, soldagem e conformação mecânica e viu também as
técnicas básicas de produção de produtos plásticos, bem como suas
classificações e métodos de reciclagem, agora, nesta seção, você
aprenderá sobre os conceitos fundamentais sobre os processos de
fabricação de peças cerâmicas. Serão apresentadas as técnicas de
preparação da matéria-prima a partir de minérios, passando pela
preparação dos pós cerâmicos e seu processamento.
Esse processo de fabricação tem início com a síntese do minério
que consiste na moagem, separação das impurezas, mistura com
outros pós e atomização. Posteriormente, o material é prensado
adquirindo o formato do molde e em seguida segue para a sinterização
e o acabamento.
Produtos cerâmicos são aplicados em diversas áreas do nosso
cotidiano, que vão desde o revestimento em aeronaves até utensílios
domésticos. Por se tratar de um material interessante para aplicações
simples, foi sugerida a possibilidade de aplicar esse processo de
fabricação na empresa PolyCer Utilidades Domésticas, que fabrica
copos de plástico a partir de garrafas PET recicladas usando a técnica
de extrusão e esses produtos têm apresentado defeitos, como
paredes finas e até orifícios, em determinadas regiões.
Assim, retomando o nosso contexto, no primeiro momento você
analisou cada etapa da reciclagem desde a coleta, moagem, lavagem,
aglutinação e o processo de fabricação propriamente dita. Concluiu
que as falhas podem ter início na seleção inadequada dos produtos
coletados, uma vez que não são separados por cor ou densidade,
resultando assim em baixo índice de pureza do material.
Em seguida, você avaliou e propôs que o melhor método para
a solução na linha de produção é realizar a seleção adequada do
material reciclado, aumentar a quantidade de material extrudado e/
ou substituir a técnica de extrusão pela de injeção.
Neste momento, outra atividade lhe foi solicitada, de modo que
você necessita avaliar a possibilidade e viabilidade de substituir o tipo
Carbeto de Silício
2700 172 3861 414
( SiC )
Nitreto de silício
1900 552 3447 310
( Si3 N 4 )
Zircônia ( ZrO2 ) 2700 345 1724 200
Fonte: adaptada de Askeland (2008, p. 453-454).
Massas cerâmicas
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Assista ao vídeo indicado e veja como são fabricados os tijolos. Disponível
em: <https://www.youtube.com/watch?v=MRHzQLPOUr8>. Acesso
em: 5 ago. 2017.
Prensagem Acabamento
Moagem e Moldagem Secagem Desbaste, corte
Atomização e colagem e Queima e revestimento
Síntese Sinterização
Assimile
Atomização é uma técnica de obtenção de pós utilizada em indústrias
de plásticos, resinas, detergentes, corantes (pigmentos), pesticidas,
produtos alimentícios (leite em pó), produtos farmacêuticos e na
cerâmica. A fabricação de pós cerâmicos consiste na transformação
Exemplificando
Os vidros são compostos cerâmicos de estrutura amorfa e quando
aquecido acima da sua temperatura de fusão e quando resfriado sua
viscosidade aumenta, à medida que há um decréscimo a temperatura
decresce.
Sinterização
1. Escolha da matéria-prima.
Descrição da situação-problema
Resolução da situação-problema