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PROFILAXIA DA TROMBOSE VENOSA PROFUNDA

PROFILAXIA OF DEEP VENOUS THROMBOSIS

Georgia Nascimento Silva¹

¹, Graduando – FUNORTE, Montes Claros, Brasil, georgia.nascimento97@gmail.com.

INTRODUÇÃO:
A trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença silenciosa causada pelo desenvolvimento de
um coágulo/trombo no interior de um vaso sanguíneo venoso com consequente reação
inflamatória, podendo, esse trombo, determinar obstrução venosa parcial ou total, que pode
trazer complicações quando não tratada de forma adequada, devido à interrupção do fluxo
sanguíneo. A gênese dos fenômenos tromboembólicos está relacionada com a Tríade de
Virchow, alterações da parede vascular, alterações do fluxo sanguíneo e alterações de
constituintes do sangue, sendo assim, a TVP é considerada uma doença multifatorial em que
fatores genéticos interagem entre si com fatores ambientais. No Brasil, 28 mil internações por
ano pelo Sistema único de Saúde – SUS são em consequência da TVP e cerca de 16% foi a
óbito. Dessa forma, a profilaxia baseada nos fatores de risco é a melhor estratégia para reduzir
a morbimortalidade de tal doença, visto que é a principal causa de embolia pulmonar (EP) que
costumar ser fatal1,2.

OBJETIVO:
Identificar a importância da utilização da profilaxia em casos de trombose venosa profunda, tendo
em mente que é a principal causa de morte prevenível no país.

MÉTODO:
Este trabalho é de cunho descritivo em que foi realizada uma revisão de literatura a partir da
análise de 5 artigos, de 2015 a 2019, selecionados nas bases de dados SciELO, Pubmed e
Google Acadêmico.

RESULTADOS:
A TVP é muito comum em pacientes hospitalizados, politraumatizados, no pós-operatório de
cirurgias de grande porte, em idosos, em gestantes pós-parto, portadores de doenças
neoplásicas malignas, inflamatórias, infecciosas e degenerativas e pode levar à morte súbita por
embolia pulmonar. Diante desse cenário, a TVP pós-operatória é a complicação mais temida
pelos cirurgiões devido ao aumento dos fatores de coagulação, diminuição da atividade
fibrinolítica e estase venosa por imobilidade no leito durante as operações. Acontece,
geralmente, nas primeiras três semanas após a cirurgia e o local de formação desses trombos
preferencialmente é nas veias das panturrilhas, veias ilíacas e femorais1,2. O quadro clínico local
depende, em grande parte, da extensão da área acometida e das veias atingidas, podendo
acompanhar-se de manifestações sistêmicas e complicações como a embolia pulmonar. De
maneira geral os pacientes apresentam dor, desconforto ou sensação de peso em membros
inferiores, veias varicosas, edema, hiperpigmentação, eczema de estase, celulite/erisipela,
lipodermatoesclerose e úlceras de estase3. A profilaxia primária da TVP está fundamentada em
ações físicas ou mecânicas no intuito de minimizar as situações de riscos. Há a estratificação do
risco de trombose venosa profunda de cada paciente, em que, se pesquisa fatores clínicos e
cirúrgicos, segundo o protocolo preconizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia
Vascular. São considerados pacientes de baixo risco aqueles que fizeram operação com idade
menor de 40 anos sem outros fatores de risco, operações menores em pacientes de mais de 40
anos sem outro risco que não idade ou trauma menor4,5. Os pacientes estratificados em risco
moderado são aqueles que sofreram trauma menor, cirurgia maior em paciente de 40 a 60 anos
sem fatores adicionais de risco ou cirurgia em pacientes com menos de 40 anos tomando
estrógenos. Já os pacientes considerados de alto risco são aqueles que passaram por cirurgia
gera com idade maior de 60 anos, cirurgia geral em paciente de 40-60 anos com fatores de risco
adicionais, cirurgia maior em pacientes com história de TVP ou EP pregressa ou trombofilia,
grandes amputações, cirurgias ortopédicas maiores, cirurgias maiores em pacientes com
neoplasias, cirurgias maiores em pacientes com outros estados de hipercoagulabilidade ou
traumas múltiplos associados fraturas de pelve, quadril ou membros inferiores 2. A conduta mais
utilizada posterior a estratificação do risco é a medicamentosa, se utilizando a heparina de baixo
peso molecular, heparina não fracionada, fondaparinux ou os denominados novos
anticoagulantes orais: inibidores da trombina e do fator Xa. Além disso, a fisioterapia motora é
recomendada para todos os pacientes com diferentes riscos de TVP. Os métodos farmacológicos
disponíveis hoje no Brasil são: Filtros de veia cava, heparina de baixo peso molecular, heparina
não-fracionada em baixas doses, antiagregantes plaquetários e anticoagulantes orais (a
heparina é um anticoagulante que previne a formação de trombos que agem como
anticoagulante ao inibir a antitromboplastina, através da antitrombina e atua indiretamente
sobre a coagulação) e Dextran (é um expansor plasmático que age sobre a viscosidade
sanguínea)sobre a adesividade plaquetária e sobre a polimerização da fibrina.Existem as
meias de compressão graduada, a compressão pneumática intermitente (CPI) e o massageador
venoso plantar. Tais métodos aumentam a velocidade de fluxo sanguíneo e reduzem a estase
venosa2,4,5.

CONCLUSÕES:
O tromboembolismo venoso é uma manifestação muito prevalente, que está associada a grande
morbimortalidade, de modo que é a causa de morte mais evitável nos pacientes internados. Nos
pacientes cirúrgicos, a tromboprofilaxia é mais bem estabelecida. No entanto, a adesão a ela
ainda é de cerca de 50% segundo os estudos utilizados por esta pesquisa. Dessa maneira,
concluiu-se que a tromboprofilaxia, embora conhecida deve ser mais estimulada por meio de
processos educativos e ferramentas na prescrição médica1.

Palavras-chave: Trombose venosa profunda; Profilaxia; Estratificação de risco.

Eixo temático: Trombose venosa profunda.

Referências

1. SANTOS, Giselle; OLIVEIRA, Danielle. Os entraves da profilaxia da trombose venosa


profunda: uma revisão integrativa da literatura. Revista acreditação, v. 7, n. 13, 2017.
2. GIULLIANO, Lays; JUNIOR, José. Profilaxia para trombose venosa profunda em
paciente com fraturas de membro inferior internados em um hospital referência de
Goiânia. Revista Pesquisa em Fisioterapia, v. 7, p. 61-69, 2017.
3. TARGINO, Maria et al. Aspectos clínicos da trombose venosa profunda: uma revisão
bibliográfica. Centro universitário católico de quixadá.
4. SOARES, José et al. Tromboembolismo venoso: profilaxia medicamentosa em
pacientes clinicos de alto risco. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 19, 2018.
5. CORDEIRO, Nádia et al. Utilização de heparina de baixo peso molecular para
prevenção de tromboembolismo venoso em pacientes clínicos
hospitalizados. PECIBES, v. 1, n. 1-8, 2017.

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