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2013
Copyright © UNIASSELVI 2013
Elaboração:
Prof. Airton Odilon Roczanski
370.357
R599c Roczanski, Airton Odilon
Ciências ambientais / Airton Odilon Roczanski. Indaial :
Uniasselvi, 2013.
231 p. : il
ISBN 978-85-7830-736-3
Impresso por:
Apresentação
Caro(a) acadêmico(a)!
UNI
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ............................................................. 01
VII
3.14 ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
(LEI N° 11.105, DE 24/03/05) ........................................................................................................ 27
4 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Lei Nº 6.938 de 31/08/81) .............................. 27
4.1 SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – SISNAMA ................................................... 28
5 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 .............................................................................................. 29
6 CRIMES AMBIENTAIS ...................................................................................................................... 30
7 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE ........................................................................ 32
7.1 RESOLUÇÕES DO CONAMA ...................................................................................................... 33
8 EIA/RIMA ............................................................................................................................................... 33
9 LICENCIAMENTO AMBIENTAL ..................................................................................................... 34
9.1 LICENÇA PRÉVIA (LP)................................................................................................................... 36
9.2 LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI)................................................................................................. 37
9.3 LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO)................................................................................................... 37
9.4 ATIVIDADES SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL ............................................. 38
10 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (LEI N° 12.305) ....................................... 43
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 45
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 46
VIII
TÓPICO 2 – RECURSOS ENERGÉTICOS ......................................................................................... 73
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 73
2 MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL ............................................................................................... 74
2.1 CADEIAS ENERGÉTICAS .............................................................................................................. 74
3 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA ............................................................................................ 75
4 PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA ............................................................................................. 76
4.1 PETRÓLEO ....................................................................................................................................... 76
4.2 GÁS NATURAL .............................................................................................................................. 78
4.3 CARVÃO MINERAL . ..................................................................................................................... 79
4.4 ENERGIA NUCLEAR ..................................................................................................................... 80
4.5 ENERGIA DA BIOMASSA . ........................................................................................................... 81
4.6 ENERGIA HIDRÁULICA . ............................................................................................................. 82
4.7 ENERGIA EÓLICA . ........................................................................................................................ 84
4.8 ENERGIA SOLAR . .......................................................................................................................... 86
4.8.1 Energia solar fototérmica ....................................................................................................... 86
4.8.2 Energia solar fotovoltaica ...................................................................................................... 87
4.9 ENERGIA GEOTÉRMICA . ............................................................................................................ 88
4.10 ENERGIA DAS ONDAS ............................................................................................................... 90
4.11 ENERGIA DO HIDROGÊNIO ..................................................................................................... 92
5 IMPACTOS AMBIENTAIS NA EXTRAÇÃO E USO DA ENERGIA ......................................... 93
6 PRINCIPAIS ACIDENTES AMBIENTAIS ...................................................................................... 96
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 100
RESUMO DO TÓPICO 2 ....................................................................................................................... 103
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 104
IX
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 127
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 129
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 130
X
2.5 ANOS 80 ............................................................................................................................................ 163
2.6 ANOS 90 ............................................................................................................................................ 164
2.7 ANOS 2000 ........................................................................................................................................ 165
2.8 ANO 2010 .......................................................................................................................................... 166
3 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SUSTENTABILIDADE .......................................... 166
3.1 RELATÓRIO BRUNDTLAND ....................................................................................................... 167
3.2 SUSTENTABILIDADE ................................................................................................................... 168
3.2.1 Dimensões da sustentabilidade ........................................................................................... 168
3.2.2 Indicador de sustentabilidade . ............................................................................................ 169
3.3 ENERGIA PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL............................................... 170
3.3.1 Padrão de vida . ...................................................................................................................... 171
3.3.2 Soluções energéticas para o desenvolvimento sustentável ............................................. 172
4 DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO ECONÔMICO ........................................................ 172
5 AGENDA 21 ........................................................................................................................................... 173
5.1 AGENDA 21 BRASILEIRA . ........................................................................................................... 180
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 181
RESUMO DO TÓPICO 1 ....................................................................................................................... 184
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 185
XI
5.1 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AMBIENTAL PÚBLICA . .................................................... 219
5.1.1 Instrumentos de comando e controle . ................................................................................. 219
5.1.2 Instrumentos voluntários ...................................................................................................... 219
5.1.3 Gastos governamentais .......................................................................................................... 220
5.1.4 Instrumentos econômicos ...................................................................................................... 220
5.2 PLANEJAMENTO URBANO ........................................................................................................ 220
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................... 221
RESUMO DO TÓPICO 3 ....................................................................................................................... 224
AUTOATIVIDADE ................................................................................................................................. 225
REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 227
XII
UNIDADE 1
SISTEMAS DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, ao final de cada um
deles, você encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos
conhecimentos aqui disponibilizados.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
4
TÓPICO 1 | DIREITO AMBIENTAL INTERNACIONAL
5
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
UNI
UNI
Alijamento é a operação de reunir, num navio fretado para isto, grande quantidade
de resíduos indesejáveis produzidos em terra e deliberadamente jogados ao mar.
UNI
7
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
8
TÓPICO 1 | DIREITO AMBIENTAL INTERNACIONAL
UNI
9
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
10
TÓPICO 1 | DIREITO AMBIENTAL INTERNACIONAL
UNI
UNI
6 CONVENÇÕES MULTILATERAIS
Diversas convenções foram firmadas em âmbito internacional para
aumentar a segurança ambiental em vários campos, conforme listados a seguir
(ARAÚJO, 2005):
13
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
b) Protocolo de Kyoto.
14
TÓPICO 1 | DIREITO AMBIENTAL INTERNACIONAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Jostein Gaarder
O primeiro resultado real nesta área, a Convenção das Nações Unidas sobre
Mudanças Climáticas, pode até mesmo ter sido insuficiente, mas deu uma ideia do
quanto falta para ser feito em matéria de obrigações supranacionais relacionadas
à salvaguarda do ambiente e dos recursos mundiais, e com a necessidade de dar
uma base sustentável à vida humana e animal.
Até agora a regra de ouro de “não faça aos outros, o que não gostaria que
fizessem a você” serviu como base para todas as éticas. Devemos transportar esta
regra para as relações entre países ricos e pobres, e entre gerações.
15
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
intenção de obter lucros em curto prazo sem levar em conta o que seria uma justa
divisão dos recursos mundiais.
Devemos lutar pela proteção do ambiente e por uma divisão mais equitativa
dos recursos do planeta.
Diz-se que uma rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora,
mas se a água for aquecida gradualmente, ela não se dará conta do aumento da
temperatura e tranquilamente se deixará ferver até morrer. Que coisa semelhante
possa estar ocorrendo à nossa geração com respeito à gradual destruição do
ambiente é ainda algo a ser demonstrado ou desmentido. Uma coisa é certa:
ninguém pode nos salvar a não sermos nós mesmos.
FONTE: GAARDER, Jostein. Uma ética ambiental para o futuro. Disponível em: <http://ambientes.
ambientebrasil.com.br/gestao/artigos/uma_etica_ambiental_para_o_futuro.html>. Acesso em: 16
mar. 2010.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você viu que:
17
AUTOATIVIDADE
1 Qual foi o fato que mais marcou o Direito Internacional do Meio Ambiente
durante o período entre guerras?
Assista ao vídeo de
resolução da questão 4
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A Legislação Ambiental é um conjunto de normas jurídicas que se destinam
a disciplinar as diversas atividades, tornando-as compatíveis com a proteção do
meio ambiente. No Brasil, as leis voltadas para a conservação ambiental formam
um sistema bastante completo de proteção ambiental. A legislação ambiental
brasileira, para atingir seus objetivos de preservação, criou deveres e direitos para
o cidadão e empresas, instrumentos de conservação do meio ambiente, normas
para disciplinar atividades relacionadas à ecologia, normas de uso dos diversos
ecossistemas e ainda diversos tipos de unidades de conservação.
19
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
UNI
20
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
E
IMPORTANT
21
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
FIGURA 2 – TUCANO
E
IMPORTANT
24
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Define a água como recurso limitado dotado de valor econômico, que pode
ter usos múltiplos (consumo humano, produção de energia, transporte, lançamento
de esgotos). A partir dela, a gestão dos recursos hídricos passa a ser descentralizada,
contando com a participação do Poder Público, usuários e comunidades.
25
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
26
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
• equilíbrio ecológico;
• racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
• planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
27
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
28
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
FONTE: Extraído de: Lei nº 6.938 de 31/08/81, artigo 6º. Disponível em: <http://www.lei.adv.
br/6938-81.htm>. Acesso em: 14 maio 2010.
Capítulo VI
Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem
de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao
Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.
§ 1.º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I- preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo
ecológico das espécies e ecossistemas; (Regulamentado pela Lei nº 9.985, de
18/07/00);
II- preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País
e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material
genético; (Regulamentado pela Medida Provisória nº 2.186-15, de 26/07/01);
III- definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus
componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão
permitidas somente através de ler, vedada qualquer utilização que comprometa
a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; (Regulamentada pela
Lei nº 9.985, de 18/07/00);
IV- exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de
impacto ambiental, a que se dará publicidade;
29
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
FONTE: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 15 maio 2010.
6 CRIMES AMBIENTAIS
A Lei dos Crimes Ambientais (Lei nº 9.605 de 12/02/98) considera que a
pessoa jurídica, autora ou coautora da infração ambiental pode ser penalizada.
Consideram também como crime os atos de pichar edificações urbanas, fabricar
ou soltar balões, realizar desmatamento sem autorização prévia, entre outros. As
multas variam de R$ 50,00 a R$ 50 milhões.
30
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
ANTES DEPOIS
A legislação ambiental é consolidada.
Leis esparsas, de difícil aplicação. As penas têm uniformização e as
infrações são claramente definidas.
Define a responsabilidade da pessoa
Pessoa jurídica não era jurídica e permite a responsabilização
responsabilizada criminalmente. também da pessoa física autora ou co-
autora da infração.
Matar animais continua sendo crime.
Matar um animal da fauna silvestre,
No entanto, para saciar a fome
mesmo para se alimentar, era crime
do agente ou da sua família, a lei
inafiançável.
descriminaliza o abate.
A punição é extinta com apresentação
A reparação do dano ambiental não
de laudo que comprove a recuperação
extinguia a punibilidade.
do dano ambiental.
Experiências dolorosas ou cruéis em
Não havia disposições claras relativas animal vivo, ainda que científicos, são
a experiências realizadas com animais. consideradas crimes, quando existirem
recursos alternativos.
Aplicação das penas alternativas É possível substituir penas de prisão
era possível para crimes cuja pena até quatro anos por penas alternativas,
privativa de liberdade fosse aplicada como a prestação de serviços à
até dois anos. comunidade.
Desmatamentos ilegais e outras O desmatamento não autorizado
infrações contra a flora eram agora é crime, além de ficar sujeito a
considerados contravenções. pesadas multas.
Funcionário de órgão ambiental que
fizer afirmação falsa ou enganosa,
A conduta irresponsável de omitir a verdade, sonegar informações
funcionários de órgãos ambientais não ou danos em procedimentos de
estava claramente definida. autorização ou licenciamento
ambiental, pode pegar até três anos de
cadeia.
FONTE: Adaptado de: ARAÚJO, G. M. de. Sistema de gestão ambiental – ISO 14001/04. Guia
prático para auditorias e concursos. Rio de Janeiro: Verde, 2005.
31
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
32
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
8 EIA/RIMA
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é um dos instrumentos mais
importantes da Política Nacional do Meio Ambiente. Ele é exigido na instalação de
obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente.
Diretrizes:
33
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
E
IMPORTANT
9 LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licenciamento ambiental é o ato administrativo pelo qual o Poder Público,
verificando o atendimento das exigências legais pelo interessado, faculta-lhe o
desempenho das atividades. O IBAMA em nível federal e os Órgãos Estaduais de
34
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
UNI
E
IMPORTANT
35
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
UNI
E
IMPORTANT
36
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
37
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
E
IMPORTANT
Indústria metalúrgica:
38
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Indústria mecânica:
Indústria de madeira:
39
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Indústria química:
40
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
Indústria de fumo:
Indústrias diversas:
Obras civis:
41
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Serviços de utilidade:
Turismo:
Atividades diversas:
• parcelamento do solo;
• distrito e polo industrial.
Atividades agropecuárias:
• projeto agrícola;
• criação de animais;
• projetos de assentamentos e de colonização.
• silvicultura;
• exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais;
42
TÓPICO 2 | LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA
43
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
Não são contemplados por esta política os rejeitos radioativos, pois eles
já possuem normas específicas estabelecidas através da Lei n° 10.308, de 20 de
novembro de 2001.
UNI
44
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, caro(a) acadêmico(a), você estudou os seguintes itens
referente à Legislação Ambiental Brasileira:
45
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
46
UNIDADE 1
TÓPICO 3
SISTEMA DE GESTÃO
DA QUALIDADE AMBIENTAL
1 INTRODUÇÃO
O tratamento das questões ambientais pelas organizações deve ser
incorporado no sistema de gestão da qualidade total, introduzindo desta forma
na definição da qualidade total os conceitos de qualidade ambiental. Da mesma
maneira que os programas de qualidade total, a qualidade ambiental deve ser
tratada como um elemento estratégico, abrangente, aplicado em toda a organização,
de forma que fique sintonizada com o mercado atual, mas que também atenda as
futuras necessidades de seus consumidores.
2 QUALIDADE TOTAL
No passado, a qualidade dos produtos era responsabilidade de algumas
pessoas que separavam os produtos bons dos ruins, não tendo importância quem
o tinha fabricado. Hoje, a qualidade é responsabilidade de todos os funcionários
da organização.
Nos anos 80, iniciou-se a normalização dos sistemas de qualidade, que dava
ênfase na qualidade do produto e exigia a elaboração de uma grande quantidade
de documentos e registros, o que aumentou bastante a burocracia nas organizações
e seus custos de operação. (OLIVEIRA, 2006).
UNI
48
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
UNI
O sistema de qualidade conforme a norma ISO 9000 pode ser visto como
um passo para a implantação de outros processos de melhoria na organização,
como a implantação do TQM – Gerenciamento Total da Qualidade, ou TQC –
Controle Total da Qualidade.
UNI
49
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
50
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
O SGA segundo a norma ISO 14001 está estruturado de acordo com o ciclo
PDCA (Plan-Do-Check-Act), ferramenta de controle tradicionalmente utilizada nos
processos de gestão. O PDCA assegura o alcance das metas ambientais desde que o
ciclo, ou seja, planejar, executar, verificar e agir sejam executados perfeitamente na
sua operação. A estrutura do SGA, segundo a NBR ISO 14001, aborda o processo
da seguinte forma:
51
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
FONTE: O autor
52
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
Planejamento
Revisão do sistema PDCA
pela alta administração
Implementação
e Operação
Monitoramento e
ação corretiva
Segundo a NBR ISO 14001, aspectos ambientais são ¨[....] elementos das
atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o
meio ambiente”. Os aspectos ambientais podem ser uma máquina ou equipamento,
bem como uma atividade executada por ela ou por alguém que produza (ou possa
produzir) algum efeito sobre o meio ambiente.
53
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
ASPECTOS IMPACTOS
Emissões para a atmosfera Aumento do efeito estufa
Descarte de efluentes líquidos Diminuição da qualidade da água
Consumo de recursos naturais Redução dos recursos naturais
Geração de odores Afeta a saúde das partes interessadas
Geração de ruídos Afeta a saúde das partes interessadas
Descarte de resíduos sólidos Contaminação do solo
FONTE: O autor
54
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
4 AUDITORIA AMBIENTAL
Auditoria Ambiental pode ser genericamente definida como um
procedimento sistemático através do qual uma organização avalia suas práticas e
operações que oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde pública, para averiguar
sua adequação a critérios pré-estabelecidos, como normas técnicas e/ou políticas,
práticas e procedimentos adotados pela empresa.
55
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
caso da auditoria de certificação ambiental pela série ISO 14000, esta é muito
semelhante à auditoria de SGA, porém deve ser conduzida por uma organização
comercial e contratualmente independente da empresa, de seus fornecedores e
clientes e credenciada por um organismo competente;
• auditoria de descomissionamento (decommissioning) – avalia os danos ao
ecossistema e à população do entorno de alguma unidade empresarial em
consequência de sua desativação (paralisação definitiva das suas atividades);
• auditoria de sítios – destinada a avaliar o estágio de contaminação de um
determinado local;
• auditoria pontual – destinada a otimizar a gestão dos recursos, a melhorar a
eficiência do processo produtivo e, consequentemente, minimizar a geração de
resíduos, o uso de energia ou de outros insumos.
• auditoria de responsabilidade (due dilligence) – destinada a avaliar o passivo
ambiental das empresas, ou seja, suas responsabilidades ambientais efetivas e
potenciais.
56
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
E
IMPORTANT
DICAS
57
UNIDADE 1 | SISTEMAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
LEITURA COMPLEMENTAR
58
TÓPICO 3 | SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMBIENTAL
FONTE: TOCCHETO, Marta Regina Lopes. Qualidade ambiental e ecoeficiência: nova postura
para indústrias de alto impacto. Disponível em: <http://ambientes.ambientebrasil.com.br/gestao/
artigos/qualidade_ambiental_e_ecoeficiencia:_nova_postura_para_industrias_de_alto_impacto.
html>. Acesso em: 15 jan. 2010.
59
RESUMO DO TÓPICO 3
Caro (a) acadêmico (a)! Neste terceiro tópico, você estudou que:
60
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
61
62
UNIDADE 2
RECURSOS E SISTEMAS
AMBIENTAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, sendo que, ao final de cada
um deles você encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos
conhecimentos aqui disponibilizados.
63
64
UNIDADE 2
TÓPICO 1
RECURSOS AMBIENTAIS
1 INTRODUÇÃO
O homem é parte integrante da natureza, e sempre contou com o que a
mesma lhe oferece, como alimento, água e abrigo, itens indispensáveis para a sua
sobrevivência. Em todas as etapas históricas, a humanidade fez uso da natureza,
em um primeiro momento somente para o seu sustento e mais tarde para produzir
excedente e poder comercializá-lo.
2 RECURSOS NATURAIS
Recursos naturais são os elementos da natureza com utilidade para o
homem, com o objetivo do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e
conforto da sociedade em geral, dentre os quais podemos citar: a água, o solo, o ar,
a energia oriunda do Sol, a fauna e flora, dentre outros.
Porém nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem
ser aproveitados em seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa
trabalhar para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer
alguma necessidade humana.
65
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
E
IMPORTANT
Quase 97% da água da Terra são salgados e estão nos mares e oceanos, que
recobrem 71% da superfície terrestre: 2% (ou 70% da água doce do planeta) estão nas geleiras
e nas camadas de gelo que recobrem as regiões polares: apenas 1% está disponível para o
consumo humano, uso industrial e irrigação. (TINOCO; KRAEMER, 2004).
3 RECURSOS CULTURAIS
Os recursos culturas são aqueles que estão ligados a cultura de um povo.
São constituídos por bens materiais ou imateriais.
UNI
66
TÓPICO 1 | RECURSOS AMBIENTAIS
E
IMPORTANT
4 RECURSOS ARTIFICIAIS
Recursos artificiais são aqueles resultantes das transformações produzidas
pelo homem, como por exemplo, o papel, as edificações, o plástico. Ou seja,
fizemos uso dos recursos naturais que após processados resultam em novos
produtos, considerados como recursos artificiais. Para obtermos o papel utilizamos
árvores, na obtenção do plástico utiliza-se o petróleo, na construção de um edifício
utilizamos diversos recursos artificiais, como o ferro, cimento, vidro, gesso etc.
(ARAÚJO, 2005).
6 PATRIMÔNIO GENÉTICO
Segundo a medida provisória MP nº 2.186-16 (de 23.07.2001), Patrimônio
Genético pode ser definido como “a informação de origem genética, contida em
amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou animal,
67
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
A Constituição federal, de 1988, no seu artigo 225, §1º, inciso II, estabelece
que incumbe ao Poder Público: “preservar a diversidade e a integridade do
patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e
manipulação de material genético”.
LEITURA COMPLEMENTAR
Os limites:
A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o
planeta é capaz de repor. Com isso, está avançando sobre os estoques naturais da
Terra, comprometendo as gerações atual e futuras segundo o Relatório Planeta
Vivo 2002, elaborado pelo WWF e lançado este ano em Genebra.
68
TÓPICO 1 | RECURSOS AMBIENTAIS
Essa área é a Pegada Ecológica de cada um. O fator de maior peso na composição
da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos países mais desenvolvidos.
O desafio:
Este é o paradoxo: sabemos que o tempo está se esgotando, mas não agimos
para mudar completamente as coisas antes que seja demasiado tarde. Diz-se que uma
rã posta na água fervente saltará rapidamente para fora, mas se a água for aquecida
gradualmente, ela não se dará conta do aumento da temperatura e tranquilamente
se deixará ferver até morrer. Situação semelhante pode estar ocorrendo conosco em
relação à gradual destruição do ambiente natural. Hoje, grande parte da sociedade
se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos
responsáveis pelo futuro que estamos modelando. Devemos exercer a cidadania
planetária, e rapidamente.
70
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você teve a oportunidade de estudar os itens referentes aos
Recursos Ambientais:
• São exemplos de recursos naturais: a água, o solo, o ar, a fauna e flora, minérios,
petróleo.
• Os recursos naturais podem ser considerados como renováveis e não renováveis.
• Os recursos naturais não renováveis são aqueles que levam milhares de anos
para se renovar, como o petróleo, carvão mineral e os minérios.
• Recursos naturais renováveis são aqueles que, se usados de forma correta, não
se acabam e se renovam em um espaço de tempo menor, como o solo, a água e
a vegetação.
• Os recursos artificiais são aqueles obtidos pela ação do homem.
• Os recursos culturais são constituídos pelos bens (materiais e imateriais), e que
fazem parte da cultura de um povo.
• Meio ambiente do trabalho é o local onde são realizadas as atividades laborais
dos trabalhadores.
• Compete ao Poder Público a preservação do patrimônio genético do País.
71
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 2
72
UNIDADE 2 TÓPICO 2
RECURSOS ENERGÉTICOS
1 INTRODUÇÃO
Por um longo período da história da humanidade, a única forma de
energia utilizada pelo homem era a sua força muscular, utilizada para a busca dos
alimentos necessários apara a sua sobrevivência. O homem primitivo consumia
em torno de 2.000 kcal/dia através dos alimentos ingeridos. (REIS; FADIGAS;
CARVALHO, 2005).
73
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
E
IMPORTANT
Nos países desenvolvidos, para obter conforto, lazer e satisfazer suas necessidades
básicas o homem moderno chega a consumir 250.000 kcal/dia. A média mundial está em
torno de apenas 15.000 kcal/dia, com alguns países com um consumo per capita muito
semelhante aos das antigas civilizações. Os países ricos, com 30% da população mundial,
consomem cerca de 70% da energia comercializada.
75
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
4.1 PETRÓLEO
O petróleo é encontrado no sub-solo, junto com gás natural e água. O
petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos (compostos de hidrogênio e carbono)
de diversos tipos, com a presença de enxofre e traços de outros elementos químicos.
Na composição do petróleo, o carbono representa entre 83 e 86% da sua massa e o
hidrogênio entre 11 e 13%.
76
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
E
IMPORTANT
77
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
• Óleo Diesel: Combustível utilizado em motores que operam pelo ciclo diesel. É
um líquido mais viscoso que a gasolina, com a sua cor variando do amarelo ao
marrom. Temos dois tipos de óleo diesel no Brasil: o utilizado em embarcações
e outro que é queimado em motores de caminhões e ônibus.
• Óleos combustíveis: São todos os derivados do petróleo usados na queima para
produzir calor.
• Nafta: Matéria prima básica para a produção de resinas plásticas.
• Lubrificantes: Diversos produtos, com as mais variadas aplicações como graxas,
óleos lubrificantes.
• Parafinas: Produto com aplicação industrial bastante variada, como
impermeabilizantes de papéis, fabricação de velas, entre outros.
• Asfaltos: Constituído por hidrocarbonetos de elevado peso molecular, é um
material aglutinante de cor escura.
ATENCAO
E
IMPORTANT
Conteúdo
Tipo de Carvão Carbono (%) Matéria Volátil calorífico (Kcal/
kg)
Antracito Acima de 86 14 7.300 – 9.100
Betuminoso Abaixo de 86 14 6.400 – 7.800
Sub-betuminoso Abaixo de 86 14 4.650 – 6.400
Lignino Abaixo de 86 14 3.650 – 4.650
FONTE: Reis, Fadigas e Carvalho (2005, p. 212)
79
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
80
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
E
IMPORTANT
O reator de uma usina como Angra I leva 121 elementos combustíveis. Em cada
um deles, estão alinhadas 235 varetas. Ao todo, no reator, são colocadas 11 milhões de
pastilhas.
81
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
ATENCAO
E
IMPORTANT
82
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
E
IMPORTANT
84
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
ATENCAO
85
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
E
IMPORTANT
UNI
86
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
87
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
UNI
88
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
E
IMPORTANT
Geo significa terra e térmica está ligada a quantidade de calor. Abaixo da crosta
terrestre temos uma rocha líquida, chamado magma. A crosta terrestre flutua nesse magma,
que por vezes atinge a superfície através de um vulcão ou de uma fenda. Os vulcões, as
fontes termais, gêiseres são manifestações desta fonte de energia.
UNI
89
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
90
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
91
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
92
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
Os íons migram pelo eletrólito para o cátodo, enquanto os elétrons fluem para o
cátodo através de um circuito externo. Simultaneamente o cátodo é suprido com
oxigênio e os íons de hidrogênio e os elétrons formam água. (REIS; FADIGAS;
CARVALHO, 2005).
UNI
A energia das ondas não apresenta grandes impactos ambientais, e irá variar
em função do tipo de empreendimento realizado. A perturbação da vida marinha
ocorre praticamente somente durante o período de construção, e o barulho não é
maior que o próprio barulho das ondas. Pouco impacto visual, pois a maior parte
dos equipamentos fica submerso, e não oferecem riscos à navegação, pois podem
ser sinalizados ou desviado das rotas marítimas.
possuem alguns poluentes como gás carbônico, dióxido de enxofre, metano (no
caso do gás) e sílica, metais pesados, sódio e potássio (no caso da água). Atualmente
quase todos os elementos são reinjetados.
• Anos 30
• Anos 50
• Anos 70
• Anos 80
97
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
• Anos 90
• 2000
• 2001
• 2002
• 2010
• 2011
O terremoto de 8,9 graus na escala Richter que abalou o Japão foi seguido
de um tsunami, que acabou avariando o sistema de resfriamento dos seis reatores
da usina nuclear Fukushima Daiichi, provocando o superaquecimento. Com a alta
temperatura, o material que revestia o combustível radioativo derreteu, liberando
radiação e hidrogênio, um gás inflamável, provocando explosões que danificaram
as paredes de contenção do reator, liberando a radiação, especialmente do Césio
99
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
100
TÓPICO 2 | RECURSOS ENERGÉTICOS
Junto com os nossos parceiros, que abraçaram essa ideia com afinco e
entusiasmo, estamos comprometidos com o sucesso do Projeto ônibus Brasileiro
a Hidrogênio pelo seu caráter inovador, ambientalmente correto e, portanto,
inteiramente aderente às políticas e diretrizes do Ministério de Minas e Energia.
FONTE: Disponível em: <http://www.mme.gov.br/programas/onibus_hidrogenio/>. Acesso em: 1 abr.
2010.
102
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você teve a oportunidade de aprender os seguintes itens
referentes aos recursos energéticos:
103
AUTOATIVIDADE
104
UNIDADE 2
TÓPICO 3
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
1 INTRODUÇÃO
Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de
qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas, químicas
ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, a saúde das espécies
animais ou vegetais que dependem ou tenham contato como ele.
2 DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
A degradação ambiental pode ser vista como um processo de degeneração
do meio ambiente, onde as alterações biofísicas do meio provocam alterações na
fauna e flora naturais, com a possibilidade de perda da biodiversidade.
2.1 ASSOREAMENTO
Assoreamento é o acúmulo de areia, solo ou outros materiais levados
pela chuva ou vento até os rios, lagos, córregos e nascentes. A mata ciliar, neste
momento, serve como filtro para evitar que este material se deposite na água.
Infelizmente, em muitos locais foram indevidamente removidas, ficando os rios
e lagos desprotegidos e sujeitos ao assoreamento e desbarrancamento de suas
margens, agravando mais ainda o problema. Outro agravante ao assoreamento são
os desmatamentos, deixando o solo sujeito à erosão, e as grandes movimentações
de terras.
105
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
106
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
2.3 INUNDAÇÕES
As inundações são ocorrências onde se verifica a elevação do nível das
águas dos rios provocada por chuvas fortes, ou moderadas mas duradouras,
ocasionando o alagamento das áreas ocupadas por residências, indústrias,
comércio e vias públicas.
107
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
3 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA
O ar constitui a camada da atmosfera que fica em contato com a superfície
da terra. Denominada de troposfera, tem 12 km de espessura. O ar é constituído
por uma mistura de gases:
108
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
109
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
CH4 11 12 – 17 anos
110
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
UNI
111
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
l Ondas de frio e calor: várias regiões do planeta têm sofrido com as ondas de frio
e de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda
de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
112
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
113
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
• impactos no solo: elevação da acidez, torna mais solúveis alguns metais pesados,
pode impedir a atividade de microorganismos, influindo nos processos de
decomposição;
• corrosão de monumentos históricos, estátuas, edificações, obras de arte.
UNI
No Brasil já foi registrado a presença de chuva ácida nas cidades de Cubatão (São
Paulo) e na região carbonífera de Santa Catarina, com pH atingindo valores de 4,0.
UNI
114
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
115
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
UNI
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) calcula que
cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100
mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.
4 POLUIÇÃO HÍDRICA
Poluição hídrica é a alteração dos elementos constitutivos da água,
tornando-a imprópria ao seu uso.
• esgotos domésticos;
• efluentes industriais;
• águas pluviais carreando impurezas da superfície do solo;
• pesticidas, fertilizantes;
• resíduos sólidos (lixo);
• precipitação de poluentes atmosféricos;
• erosão do solo.
• transmissão de doenças;
• elevação do custo de tratamento da água;
• assoreamento dos mananciais, diminuindo a disponibilidade de água e elevando
a ocorrência de inundações;
• proliferação excessiva de algas e vegetação aquática, com consequências
negativas;
• degradação da paisagem;
• danos à vida aquática.
5 POLUIÇÃO DO SOLO
O solo constitui a camada superficial da crosta terrestre, composta por
rocha em desagregação misturada à matéria orgânica em decomposição, ar
água e substâncias químicas em dissolução. O solo pode ser poluído de diversas
formas, como pelos resíduos sólidos, rejeitos perigosos, disposição de esgoto e o
uso de agrotóxicos. A poluição por resíduos sólidos ocorre através do descarte
de materiais sólidos como latas, plásticos etc. Por rejeitos perigosos através do
118
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
descarte de substâncias que, devido aos seus elementos, pode causar uma elevação
no número de mortes, doenças e danos ao meio ambiente. O uso de agrotóxicos
provoca a contaminação do solo, através do uso e de seu descarte, provocando
ainda danos à flora, fauna e ao homem. (MOTA, 2000).
6 POLUIÇÃO SONORA
A poluição sonora ocorre quando, em um determinado ambiente, o som
altera a condição normal de audição, causando vários danos ao corpo e à qualidade
de vidas das pessoas.
E
IMPORTANT
podemos afirmar que som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que
o ouvido humano consegue captar, enquanto que ruído é o som, ou o conjunto de sons
indesejáveis, desagradáveis e perturbadores.
UNI
120
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
7 POLUIÇÃO VISUAL
Uma grande quantidade de outdoors, placas, painéis luminosos, cartazes,
anúncios, destinados à comunicação visual, causam desconforto visual para a
população. Este dispositivos estão mais concentrados nos centros urbanos, e é
caracterizado como poluição visual.
121
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
8 POLUIÇÃO TÉRMICA
A poluição térmica ocorre com o lançamento em lagos, rios ou mares de
uma grande quantidade de água quente proveniente de processos de refrigeração
em refinarias, usinas termelétricas, siderúrgicas, causando sérios danos a vida
aquática.
9 POLUIÇÃO LUMINOSA
Você já teve dificuldade de dirigir à noite, quando o carro em sentido
contrário ligou a luz alta? Já teve dificuldades de dormir porque a luz externa
deixou o seu quarto muito iluminado? Percebeu aquelas bolhas luminosas nas
cidades em um vôo noturno?
Pelo menos uma das situações acima a grande maioria das pessoas já
presenciou. É o que acontece quando utilizamos de forma incorreta a iluminação
artificial noturna, gerando a pouco conhecida e divulgada poluição luminosa.
A luz que sai horizontalmente das luminárias atinge nossos olhos, causando
ofuscamento e diminuindo nossa visibilidade noturna. Diversos acidentes de
trânsito, muitos com mortes, são devidos a essas condições de iluminação. A luz
excessiva causa irritação, confunde os pássaros e também afeta as plantas.
122
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
10 SANEAMENTO BÁSICO
O saneamento básico tem como objetivo a preservação ou modificação
do meio ambiente, buscando a prevenção de doenças e melhoria na qualidade
de vida da população. Ou seja, são procedimentos que buscam propiciar uma
situação higiênica e saudável aos habitantes do local. Dentre as atividades ligadas
ao saneamento básico destacam-se o abastecimento de água potável, o manejo das
águas pluviais, o sistema de coleta e tratamento dos esgotos domésticos, a limpeza
pública e a coleta de lixo.
UNI
123
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
124
TÓPICO 3 | DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
UNI
E
IMPORTANT
Para que este lodo possa ser enviado para a destinação final, inicialmente
é realizado o adensamento, que consiste em elevar os teores de sólidos (de 0,5%
a 4,0% para 5% a 10%) e a digestão do lodo, ou seja, a estabilização através da
mineralização da matéria orgânica presente. O desaguamento final do lodo
pode ser realizado em leitos de secagem, lagoas de lodo, filtro prensa, prensa
desaguadora ou centrífugas de lodo.
UNI
E
IMPORTANT
LEITURA COMPLEMENTAR
128
RESUMO DO TÓPICO 3
Prezado(a) acadêmico(a)! Neste tópido você estudos os seguintes
assuntos:
129
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 5
130
UNIDADE 2
TÓPICO 4
RESÍDUOS SÓLIDOS
1 INTRODUÇÃO
Até a revolução industrial, a grande maioria dos alimentos, bens e serviços
era consumida pelos próprios produtores e a sua família. A sociedade industrial
quebrou esta unidade de produção e consumo, acabando com a autossuficiência.
O comércio passou a abranger praticamente a totalidade de quase tudo que
consumimos durante a vida. A globalização da economia impôs uma grande
concorrência entre as empresas produtoras de bens de consumo, que fabricam cada
vez com mais tecnologia, maior produtividade, maior rotação do capital e com
margens de lucro reduzidas. Para satisfazer uma maior velocidade de rotação do
capital é necessário que cada produto seja rapidamente consumido, ou substituído,
levando a geração cada vez maior de diversos tipos de resíduos.
131
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
UNI
Os resíduos radioativos não são classificados pela norma NBR 10004, pois são de
competência da Comissão Nacional de Energia Nuclear.
3 TIPOS DE RESÍDUOS
Os resíduos são produzidos após a produção, utilização ou transformação
dos diversos bens de consumos como geladeiras, computadores, automóveis,
eletrodomésticos, entre tantos, sendo em grande parte gerados nas residências,
indústrias, no comércio, nas escolas e na construção civil. (REIS; FADIGAS;
CARVALHO, 2005).
E
IMPORTANT
Além destes impactos lembramos que a utilização dos recursos naturais para
a fabricação dos diversos produtos, que após o descarte viram nossos resíduos sólidos, já
produziram impactos ambientais como o desmatamento e a emissão de poluentes.
5.1 LIXÕES
Os lixões são áreas de disposição final dos resíduos sólidos, porém não
ocorre a preparação do solo e o tratamento do chorume. Ratos, pássaros, moscas e
baratas convivem com o lixo despejado diariamente, o qual não recebe nenhuma
cobertura para evitar as consequências ambientais e sociais, pois muitas crianças
e adultos catam nos lixões comida e materiais recicláveis para vender. O chorume
penetra na terra levando contaminantes para o solo e lençol freático.
5.4 RECICLAGEM
Utilização dos materiais descartados como matéria-prima para a fabricação
de novos produtos. Para que estes resíduos sejam encaminhados às usinas ou
indústrias de reciclagem, o lixo deve ser descartado de forma seletiva e direcionado
adequadamente, como para postos de entrega voluntária.
134
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
5.5 INCINERAÇÃO
A incineração é um processo de destruição térmica realizado sob
temperatura entre 900 a 1.200 ºC, com tempo de residência controlada. Nos
incineradores ocorre a decomposição térmica da parcela orgânica dos resíduos,
transformando-os em uma fase gasosa e outra sólida, com grande redução do
volume inicial e das características de periculosidade destes resíduos incinerados.
5.6 COMPOSTAGEM
É um processo biológico de decomposição da matéria orgânica de origem
vegetal ou animal. Apresenta como resultado final um composto orgânico, que
pode ser aplicado no solo para melhorar suas características.
6 RECICLAGEM
Reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por finalidade aproveitar os
detritos e reutilizá-los no ciclo de produção de que saíram. E o resultado de uma
série de atividades, pela quais materiais que se tornariam lixo, ou estão no lixo, são
desviados, coletados, separados e processados para serem usados como matéria-
prima na manufatura de novos produtos. (MOTA, 2000).
135
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
136
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
UNI
137
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei n° 12.305, de 02/08/2010, art. 6º e 7º.
138
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
139
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos. Lei n° 12.305, de 02/08/2010, art. 8º.
140
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
I - quanto à origem:
a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências
urbanas;
b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”;
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados
nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”;
e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea “c”;
f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme
definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama
e do SNVS;
h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e
demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação
e escavação de terrenos para obras civis;
i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades;
j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;
k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;
II - quanto à periculosidade:
a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei,
regulamento ou norma técnica;
b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.
Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea
“d” do inciso I do caput, se caracterizados como não perigosos, podem, em
razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados aos resíduos
domiciliares pelo poder público municipal.
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305, de 02/08/2010, art. 13.
141
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
7.4 RESPONSABILIDADES
“O poder público, o setor empresarial e a coletividade são responsáveis pela
efetividade das ações voltadas para assegurar a observância da Política Nacional
de Resíduos Sólidos e das diretrizes e demais determinações estabelecidas nessa
lei e seu regulamento.” (Lei n° 12.305, Cap. III, Seção I, art. 25).
142
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
143
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
E
IMPORTANT
144
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
145
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n° 12.305, de 02/08/2010, Art. 23.
146
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
UNI
147
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n°12.305, de 02/08/2010, Art. 14.
E
IMPORTANT
148
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
7.7 PROIBIÇÕES
Nos seus artigos 47 e 48, a PNRS apresenta as ações proibidas quanto
às formas de destinação e atividades nas áreas de disposição final dos resíduos
sólidos:
149
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
Art. 48 São proibidas, nas áreas de disposição final de resíduos ou rejeitos, as
seguintes atividades:
I - utilização dos rejeitos dispostos como alimentação;
II – catação, observado o disposto no inciso V do art. 17;
III - criação de animais domésticos;
IV - fixação de habitações temporárias ou permanentes;
V - outras atividades vedadas pelo poder público.
FONTE: Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n°12.305, de 02/08/2010, art. 47 e 48.
UNI
150
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
ANTES DEPOIS
Municípios farão plano de metas
Falta de prioridade para o lixo urbano. sobre resíduos com a participação dos
catadores.
Existência de lixões na maioria dos Os lixões precisam ser erradicados em
municípios. quatro anos.
Resíduos orgânicos sem Prefeituras passam a fazer a
aproveitamento compostagem.
É obrigatório controlar custos e medir
Coleta seletiva cara e ineficiente.
a qualidade do serviço.
Inexistência de lei nacional para
Marco legal estimulará ações
nortear os investimentos das
empresariais.
empresas.
Novos instrumentos financeiros
Falta de incentivos financeiros.
impulsionarão a reciclagem.
Baixo retorno de produtos
Mais produtos retornarão à indústria
eletroeletrônicos
após o uso pelo consumidor.
pós-consumo.
Reciclagem avançará e gerará mais
Desperdício econômico sem a
negócios, com impacto na geração de
reciclagem.
renda.
Consumidor fará separação mais
Não separação do lixo reciclável nas
criteriosa
Residências.
nas residências.
Campanhas educativas mobilizarão os
Falta de informação.
moradores.
Falhas no atendimento da coleta Coleta seletiva melhorará para
municipal. recolher mais resíduos.
Cidadão exercerá seus direitos junto
Pouca reivindicação junto às
aos
autoridades.
governantes.
Exploração por atravessadores e riscos Catadores reduzem riscos à saúde e
à saúde. aumentam renda em cooperativas.
Cooperativas são contratadas pelos
Catadores na informalidade.
municípios para a coleta e reciclagem.
Problemas de qualidade e quantidade Aumenta a quantidade e melhora a
dos materiais. qualidade da matéria-prima reciclada.
Falta de qualificação e visão de Trabalhadores são treinados e
mercado. capacitados para ampliar a produção.
FONTE: Disponível em: <http://www.cempre.org.br/download/pnrs_002.pdf>. Acesso em: 3 jun.
2012.
151
UNIDADE 2 | RECURSOS E SISTEMAS AMBIENTAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
André Trigueiro
O Brasil é definitivamente o paraíso dos sacos plásticos. Todos os
supermercados, farmácias e boa parte do comércio varejista embalam em saquinhos
tudo o que passa pela caixa registradora. Não importa o tamanho do produto
que se tenha à mão, aguarde a sua vez porque ele será embalado num saquinho
plástico. O pior é que isso já foi incorporado na nossa rotina como algo normal,
como se o destino de cada produto comprado fosse mesmo um saco plástico.
Nossa dependência é tamanha, que quando ele não está disponível, costumamos
reagir com reclamações indignadas.
152
TÓPICO 4 | RESÍDUOS SÓLIDOS
153
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você estudou os seguintes itens referentes aos resíduos
sólidos:
154
AUTOATIVIDADE
1 Cite três resíduos que são classificados como Classe I – Perigosos pela NBR
10004: 2004.
Assista ao vídeo de
resolução da questão 3
155
156
UNIDADE 3
DESENVOLVIMENTO E
SUSTENTABILIDADE
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, ao final de cada um
deles, você encontrará atividades que o(a) auxiliarão na apropriação dos co-
nhecimentos aqui disponibilizados.
157
158
UNIDADE 3
TÓPICO 1
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1 INTRODUÇÃO
159
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
2.1 ANOS 40
A preocupação com os impactos ambientais começou no final dos anos
40, devido à queda da qualidade de vida em algumas regiões do planeta. Em
1947, foi criado nos EUA o Federal Insecticide, Fungicide ando Rodenticide Act, com a
responsabilidade de regulamentar e investigar as ações e os impactos de inseticidas,
fungicidas, raticidas no meio ambiente, além de seus efeitos no homem.
2.2 ANOS 50
A deterioração ambiental e sua relação com o estilo de crescimento
econômico já eram estudados e objeto de preocupação internacional desde a
década de 50. Um exemplo desta preocupação é do filósofo e teólogo luterano
Albert Shcweitzer que em 1952 ganhou o Prêmio Nobel da Paz ao popularizar
a ética ambiental e por seus esforços pela ¨Irmandade da Nações¨. Em outubro
de 1952, disse em uma conferência na Academia Francesa de Ciências (Paris):
“Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou
vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante”.
Em 1955, foi criado nos EUA o Air Pollution Control Act, com a finalidade de
investigar os efeitos da poluição na atmosfera e controlá-la. (TINOCO; KRAEMER,
2004).
2.3 ANOS 60
Em 1962, Rachel Carson, bióloga marinha norte-americana, lançou o livro
Silent Spring (Primavera Silenciosa), considerado um marco na compreensão das
relações entre meio ambiente, economia e bem-estar social. O livro relata os efeitos
da má utilização dos pesticidas e inseticidas químicos sintéticos, alertando sobre
os efeitos danosos de inúmeras ações do homem sobre o meio ambiente. Já, nessa
época, apontava para os prejuízos decorrentes do uso de produtos químicos no
160
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
2.4 ANOS 70
Em 1970, foi criada nos EUA a Federal Environmental Protection Agency
(EPA) com o propósito de proteger o ambiente, seguindo e obedecendo às leis
determinadas pelo Congresso Americano e com a missão maior de controlar
a poluição relacionada à água, ao ar, aos resíduos, às pesticidas, à radiação e
substâncias tóxicas.
E
IMPORTANT
UNI
Em 1978, na Alemanha, surgiu o 1º selo ecológico, o Anjo Azul (Der Blaue Engel),
destinado a rotular produtos considerados ambientalmente corretos.
2.5 ANOS 80
Nessa década, em muitos países, surgiram leis que regulamentaram a
atividade industrial quanto à poluição. Também foi formalizada a realização de
estudos de Impacto Ambiental e os Relatórios de Impactos sobre o Meio Ambiente
(EIA-RIMA), com audiências públicas e aprovação dos licenciamentos ambientais
em diversos níveis do governo.
E
IMPORTANT
163
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
2.6 ANOS 90
Na década de 90, houve grande evolução em relação à consciência ecológica.
A expressão qualidade ambiental passou a fazer parte do cotidiano das pessoas.
E
IMPORTANT
165
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
3.2 SUSTENTABILIDADE
Considerando que o conceito apresentado de desenvolvimento sustentável
sugere um legado permanente dos recursos necessários de uma geração à outra,
para que todas possam prover suas necessidades, a sustentabilidade, ou seja, a
qualidade daquilo que é sustentável, passa a incorporar o significado de conservação
e manutenção constante dos recursos naturais. A sustentabilidade exige avanços
científicos e tecnológicos para que tenhamos a capacidade permanente de utilizar,
conservar ou recuperar esses recursos. (NASCIMENTO; LEMOS; MELLO, 2008).
UNI
170
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
os anos de 1991 e 2001 cresceu numa taxa média de 1,41% ao ano. Verifica-se,
pelos resultados no gráfico 1, que existe uma grande disparidade na quantidade
de energia usada por pessoa (per capita) nas várias partes do mundo, ou seja, nos
padrões de consumo. (REIS; FADIGAS; CARVALHO, 2005).
171
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
etc. As perspectivas nesse campo são promissoras, mas devem criar mecanismos
(regulatórios, fiscais,...) e incentivos na busca acelerada e na difusão global destas
novas tecnologias. (REIS; FADIGAS; CARVALHO, 2005).
172
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
5 AGENDA 21
A Agenda 21 é um programa de ação para se implementar o desenvolvimento
sustentável. É um tipo de receituário abrangente para guiar a humanidade em
direção a um desenvolvimento que seja, ao mesmo tempo socialmente justo e
ambientalmente sustentável (BARBIERI, 2003). A Agenda 21 foi aprovada durante
a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro, em 1992. Segundo suas próprias palavras,
a Agenda 21 “está voltada para os problemas prementes de hoje e tem o objetivo,
ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século” (Capítulo I,
preâmbulo).
UNI
De origem latina, a palavra agenda, em sua tradução literal, seria “coisas que
devem ser realizadas”. Portanto, a expressão Agenda 21 significa “o conjunto de realizações
que devem, obrigatoriamente ser empreendidas pelos Estados, tendo em vista o século XXI”.
(SOARES, 2003).
173
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
UNI
Pensar globalmente e agir localmente. Esse foi uma espécie de lema difundido
a partir da Rio-92.
174
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
175
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
176
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Conservação da
15
biodiversidade.
Aumento da disponibilidade de alimentos.
Melhoria da saúde humana.
Aumento da proteção ao meio ambiente.
Manejo saudável da
16 Aumento da segurança e mecanismos de
biotecnologia.
cooperação.
Capacitação para o desenvolvimento e
aplicação da biotecnologia.
177
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
178
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Manejo
ambientalmente Redução dos resíduos ao mínimo.
saudável dos Maximizar a reciclagem e a reutilização.
21 resíduos sólidos Disposição e tratamento de resíduos.
e questões Ampliação dos serviços relacionados com os
relacionadas com resíduos.
esgotos.
A- promoção do manejo seguro e
Manejo seguro dos
22 ambientalmente saudável dos resíduos
resíduos radioativos.
radioativos.
Preâmbulo da Seção
23
II.
Ação mundial pela
24
mulher.
Promoção do papel da juventude.
25 Infância e juventude.
A criança no desenvolvimento sustentável.
Populações
26
indígenas.
Organizações Não
27
Governamentais.
Autoridades locais
28 em apoio a Agenda
21.
Trabalhadores e
29
sindicatos.
Fortalecimento do
Promoção de uma produção mais limpa.
30 papel do comércio e
Promoção da responsabilidade empresarial.
da indústria.
Fortalecimento
32 do papel dos
agricultores.
Recursos e
33 mecanismos de
financiamento.
179
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
Transferência
de tecnologia
34
ambientalmente
saudável.
Arranjos
38 institucionais
internacionais.
Instrumentos
e mecanismos
39
jurídicos
internacionais.
Redução das diferenças em matéria de
Informações para a
40 dados.
tomada de decisões.
Melhoria da disponibilidade de informação.
FONTE: Barbieri (2003, p. 156-159)
180
TÓPICO 1 | DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
LEITURA COMPLEMENTAR
SUSTENTABILIDADE DO LUCRO
Fernando Almeida
183
RESUMO DO TÓPICO 1
184
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 2
185
186
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
187
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
UNI
2.2 MDL
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é praticamente fruto da proposta
brasileira para o estabelecimento de um fundo que, com algumas alterações, foi
adotada em Kyoto. A proposta foi de estabelecer uma penalidade aos países do
Anexo I, conforme a contribuição de cada país para o aumento da temperatura
global acima dos limites autorizados, criando assim um Fundo de Desenvolvimento
Limpo. Este fundo evoluiu para o chamado Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo. (ARAÚJO, 2007).
UNI
189
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
Uma vez aprovado por uma EOD, o projeto sofrerá a análise da Comissão
Interministerial; de lá, segue para o Conselho executivo do MDL, da ONU. A
empresa precisará fazer, então, o monitoramento, medindo as emissões durante
a execução do projeto. Esse dado também precisa ser submetido a uma entidade
operacional e enviado posteriormente ao Conselho.
190
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
UNI
191
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
produtivos, nos produtos e nos serviços para reduzir os riscos relevantes aos seres
humanos e ao ambiente natural, conforme pode ser observado na figura a seguir.
E
IMPORTANT
192
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
E
IMPORTANT
193
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
Como visto a P+L está relacionada com a prevenção e não geração de rejeitos,
mas isso não significa que as tecnologias de “fim de tubo” não sejam alternativas
que possam ser adotadas. A P+L possibilita à indústria manejar seus problemas de
processos, produtos ou serviços, com uma seleção e planejamento da tecnologia
mais apropriada para a situação individual da organização. (NASCIMENTO;
LEMOS; MELLO, 2008).
194
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
195
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
E
IMPORTANT
196
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
197
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
198
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
Como foi visto na metodologia, a P+L pode ser uma importante ferramenta
para o processo de mudanças a serem inseridas nas empresas, um passo iniciado
pelo SENAI e SEBRAE. As constantes revisões são necessárias para diminuir
as dificuldades encontradas na implementação do programa, pois diferenças
culturais, econômicas entre outras exigem adaptação às especificidades regionais.
LEITURA COMPLEMENTAR
199
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
200
TÓPICO 2 | MECANISMOS DE DESENVOLVIMENTO LIMPO
201
RESUMO DO TÓPICO 2
Caro (a) acadêmico (a)! Neste tópico, você estudou os seguintes assuntos:
202
AUTOATIVIDADE
Assista ao vídeo de
resolução da questão 4
203
204
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
205
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
E
IMPORTANT
Kopp e Smith (1993 apud MERICO, 2002) ressaltam que o valor econômico total
ultrapassa seu valor de uso, onde a diferença pode assumir diversos termos como “valor de
preservação”, “valor de existência”, “valor de não uso” ou “valor intrínseco”.
VET = VU + VNU ou
UNI
Podemos citar como exemplos de valor de existência a simpatia por outros seres
vivos, a manutenção da herança natural para as futuras gerações, a solidariedade com os
seres humanos, o respeito aos direitos dos outros seres vivos.
dos propósitos dos diversos autores. Sem a pretensão de ser uma divisão absoluta,
visto que existem diversas interfaces entre os diversos métodos de valoração
ambiental, eles podem ser divididos em diretos e indiretos. (MERICO, 2002).
208
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
3 O PRINCÍPIO DO POLUIDOR-PAGADOR
O Princípio do Poluidor Pagador (PPP) pode ser compreendido como uma
ferramenta de alocação de responsabilidades pelos custos ambientais associados
às atividades econômicas. Esse princípio fornece o fundamento dos instrumentos
de política ambiental de que os Estados se utilizam para promover a internalização
dos custos ambientais vinculados à produção e comercialização de bens e serviços.
(SAMPAIO; WOLD; NARDY, 2003).
Em geral, há três tipos de custos que podem ser alocados por intermédio do
princípio do poluidor pagador, segundo Sampaio, Wold e Nardy, (2003):
Os recursos naturais são cada vez mais escassos e o seu uso na produção
e consumo acarreta a sua redução ou degradação. Se o custo das reduções desses
recursos não for considerado nos preços, o mercado não será capaz de sentir a
escassez. Alguns recursos naturais como água, ar, solo, sempre que forem poluídos
ou prejudicados implicam gastos públicos para a sua recuperação, gastos estes
suportados por toda a sociedade. Economicamente este custo representa um
subsídio ao poluidor. O PPP busca eliminar ou reduzir tais subsídios a valores
insignificantes. Assim, o PPP transformou-se em um dos princípios jurídicos mais
importantes para a proteção ambiental, já encontrando consagrações nas mais
importantes legislações nacional e internacional. (ANTUNES, 2008).
Pode-se ver que o poluidor deverá arcar com o prejuízo causado ao meio
ambiente da forma mais ampla possível. Em nosso sistema impera a responsabilidade
objetiva, ou seja, basta a comprovação do dano ao meio ambiente, a autoria e o
nexo causal, independentemente da existência da culpa. (SIRVINSKAS, 2005).
4 CONTABILIDADE AMBIENTAL
A questão ecológica tem sido bastante discutida, pois muitos se preocupam
com o patrimônio natural da humanidade. Um dos alvos dessas discussões é a
mensuração desse patrimônio, para que se possam valorar os recursos naturais.
Porém, até o momento, ainda não foram encontrados mecanismos eficientes para
dar valores aos recursos naturais em toda a dimensão do planeta.
210
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
UNI
211
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
c) Departamento de Compras
d) Departamento Financeiro
212
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
E
IMPORTANT
e na maioria das vezes, sem segregação. As demais quase sempre são classificadas
como resultado não operacional, com segregação específica. (RIBEIRO, 2006).
214
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
215
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
216
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
E
IMPORTANT
UNI
Poder Público é uma expressão genérica que se refere a todos os entes federados,
pois uma das características do estado Federal, como o nosso, é a distribuição do Poder
Público por todas as entidades autônomas que o compõem, de maneira que cada um o
exerça nos limites das competências que lhes forem outorgadas pela Constituição. (FINK;
ALONSO; DAWALIBI, 2002.; apud MERICO, 2002).
218
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
219
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
220
TÓPICO 3 | ECONOMIA DO MEIO AMBIENTE
UNI
O Plano Diretor deve definir quais áreas podem ser adensadas, qual a altura
máxima dos edifícios, e quais áreas não podem ser urbanizadas, como as áreas de
preservação permanente.
NOTA
<www.inmetro.gov.br>
<www.abnt.org.br>
<www.planalto.gov.br>
<www.aneel.gov.br>
<www.cresesb.cepel.br>
<www.mme.gov.br>
<www.cempre.org.br>
LEITURA COMPLEMENTAR
221
UNIDADE 3 | DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE
tem que levar em conta que sua prática deve seguir respeitando o meio ambiente
e a sociedade. Temas como sustentabilidade e preservação são os principais
motivos que impulsionam a carreira de um gestor em busca de um meio ambiente
respeitado por todos.
223
RESUMO DO TÓPICO 3
• É necessário internalizar nos preços dos produtos os custos dos efeitos ambientais
externos da produção, fazendo com que o preço final reflita a degradação do
meio ambiente.
• Os métodos de valoração ambiental podem ser divididos em diretos e indiretos.
• Os métodos diretos procuram obter os preços líquidos de mercado, ou a relação
do nível de degradação ambiental com o nível de impacto físico causado a um
bem natural ou manufaturado.
• Os métodos indiretos são aplicados quando um impacto ambiental, determinado
elemento do ecossistema, ou mesmo todo o ecossistema, não pode ser valorado
pelo comportamento do mercado.
• O Princípio do Poluidor Pagador pode ser compreendido como uma ferramenta
de alocação de responsabilidades pelos custos ambientais associados às
atividades econômicas.
• São objetivos da contabilidade ambiental: identificar, mensurar e esclarecer
eventos e transações econômico-financeiros que estejam relacionados com a
proteção, preservação e recuperação ambiental.
• Os custos ambientais devem compreender todos aqueles relacionados,
diretamente ou indiretamente, com a proteção do meio ambiente.
• Perdas ambientais são os gastos que não proporcionam benefícios para a
organização, podendo ser classificadas em normais e anormais.
• Ativos ambientais são constituídos pelos bens e direitos possuídos pelas
empresas, que tenham capacidade de geração de benefícios econômicos em
períodos futuros e que visem à proteção, preservação e recuperação ambiental.
• O custeio por atividades é a forma mais adequada para apurar os custos
ambientais porque o objeto de custo são as atividades relevantes, desenvolvidas
com fins específicos.
• O plano diretor é um dos principais instrumentos do planejamento urbano.
Ele define a altura das construções, a necessidade das alterações ou contruções
de novas vias públicas, a forma e condições de ocupação das áreas, e também
avalia as condições de saneamento básico, educação e transporte.
224
AUTOATIVIDADE
3 Por que o custeio por atividades é a forma mais adequada para apurar os
custos ambientais?
Assista ao vídeo de
resolução da questão 2
225
226
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL. Atlas de Energia
Elétrica no Brasil – 2008. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/
atlas_par3_cap6.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2010.
227
_______. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos
I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação da Natureza e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9985.htm>. Acesso em: 15 maio 2010.
228
_______. Resolução CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997. O
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das
atribuições e competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de
agosto de 1981, regulamentadas pelo Decreto nº 99.274, de 06 de junho de 1990,
e tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno. Disponível em: <http://
www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 17 maio
2010.
229
REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane A. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias.
Energia, recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. Barueri:
Manole, 2005.
REVISTA Saneamento Ambiental. São Paulo: Ed. Signus, n. 146, jan./fev. 2010.
SAMPAIO, José Adércio Leite; WOLD, Chris; NARDY, Afânio José Fonseca.
Princípios de direito ambiental: na dimensão internacional e comparada. Belo
Horizonte: Del Rey, 2003.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. São Paulo: Saraiva, 2006.
230
ANOTAÇÕES
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