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Introdução

O que está subjacente ao problema que nos propomos abordar, são as


mudanças que ocorrem, e devem ocorrer, na população criminal, naquilo que é a sua
relação com o sistema judicial. Vamos fazer uma sucinta abordagem dos meios
utilizados para que esta mudança se verifique.

Título – Politica criminal.


A política criminal pode ser entendida como, o conjunto sistemático de
medidas adoptadas pelos Estado para o combate a criminalidade, ela tem, dois
pilares:
•Preventivo;
•Repressivo;
A criminalidade não se combate simplesmente com a existência de Tribunais e
estabelecimentos prisionais. Deve antes de mais passar por um estudo científico e por
uma política de prevenção criminal. A prisão deve ser vista como a última ratio da
política criminal, deve-se ter como prioridade a educação social e o apoio dos meios
de comunicação social.
A escolha do referido título justifica-se, pelo facto de ser a política criminal o
instrumento chave para que se possa alcançar uma revolução (mudança) positiva da
população criminal.

Capítulo I
Direitos e Deveres do Criminoso

Nos termos deste artigo 63º da CRA torna obrigatória apresentação de um mandado
de prisão ou de detenção, salvo em caso de flagrante delito.
A detenção ou prisão em desconformidade com este preceito é inconstitucional.
Respectivos direitos: ser exibido um mandado de prisão por autoridades competentes,
informar à família e o advogado o local da prisão e detenção, consultar advogado
antes de prestar quaisquer declaração…
O cidadão não é considerado criminoso logo no momento da prática do crime, é
necessário que haja um processo crime e uma sentença transitada em julgado para
que seja tratado como tal, essa função é exclusiva dos tribunais, mas após a sentença
o cidadão começa a fazer parte da população criminal.
Capítulo II
O processo de reeducação
Reeducação significa completar a educação ou propor uma nova
educação em vista à integração do indivíduo na sociedade. Este procedimento
passa necessariamente pela tomada de consciência, mudança de
comportamento e aquisição de valores por parte do mesmo.
Os serviços prisionais na sua organização comportam uma área
especializada encarregue para a reeducação e reintegração social dos reclusos,
com um corpo técnico de reeducadores encarregue de implantar as técnicas e
metodologias de reeducação com vista a alcançar o êxito da referida atividade.
Neste processo são realizadas várias atividades, desde a Mecânica, Culinária,
atividades desportivas, religiosas, limpeza do estabelecimento prisional, etc.

Capítulo III
O Processo de Ressocialização
Depois de reeducado, vem à seguir a reintegração do indivíduo na
sociedade, a chamada ressocialização.
Para garantir que este processo ocorra com êxito a lei penitenciaria
prevê um mecanismo, que é o acompanhamento social levado a cabo por uma
comissão. Mas é preciso ter em conta que o processo de ressocialização não é
exclusiva responsabilidade do Estado, pois cabe a sociedade de um modo
geral e em especial as famílias.

Bibliografia
•DA SILVA, Germano, Direito Penal Português, 3ª edição, Universidade Católica
Portuguesa.
•RAMOS, Vasco, Direito Processual Penal, Faculdade de Direito da UAN.
•RODRIGUES, Orlando, Apontamentos de Direito Penal,2014.
•CABRAL, José, O processo de Reeducação dos reclusos, 2013, ISUP.

Legislação
•ARAÚJO, Raul e RANGEL, Elisa Constituição da República de Angola anotada,
tomo I, 2014.
•Código Penal Angolano.
•Código de Processo Penal.
•Lei nº 8/08, 29 de Agosto - Lei Penitenciária.

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