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Cada um tem sua verdade relativa e temos que respeitá-la porque é relativa.
Eu sou defensor de que cada um com sua especialidade, o cardiologista deve entender
muito bem do coração, o endocrinologista deve entender muito bem das glandulas do
corpo humano, desta forma cada um na sua ou "cada macaco no seu galho", ambos são
médicos e cad um na sua especialidade para tratar as doenças cardiacas que envolvem as
duas especialidades,
é muito difícil ser especialista em muita coisa.
Vou contar uma historia real envolvendo um químico e um judeu alemã, é lógico que na
Alemanha.
Como era um pesquisador nato, não tinha o timbre comercial, sua descoberta ficou
guardada durante anos, até que um judeu alemão se interessou em comercializar o
polímero, que resultou em uma das maiores empresas da Alemanha.
Defendo que qualquer empresa deve ser multidisciplinar, ter farmacêuticos, médicos,
químicos,
engenheiros, estatísticos, todos trabalhando para um bem comum e utilizando o máximo
de seu potencial, a somatória destes seres dedicados na sua especialidade, irão
compor uma excelente equipe comandada sim por um excelente gestor especializado em
gestão.
Portanto, vejo muitos colegas frustados porque não conseguem ser desenibidos e se
aparecer na empresa, ficando no seu trabalho e na sua especialidade e colhendo os
frutos de sua pesquisa e muitas vezes o galo canta em outro quintal, porque ele não sabe
cantar.
Cada um tem um dom e deve se conformar com esse dom, se especializar no seu dom,
ser o melhor no seu dom, fazer o que mais gosta e não ser levado pelas ondas que
muitas vezes parecem serem maravilhosas da forma que lhe mostram, mas a realidade é
outra.
Desta forma você não sofrerá por não ser especialista em tudo e será feliz por ser
especialista
no que te dá satisfação e alegria.
Se ainda não sabe qual é o seu dom, vá procurar dentro ou fora de você, a faculdade
nunca irá lhe ensinar, mas você poderá admirar algum professor ou ter aptidão por
alguma matéria,
mas lembre-se seja especialista e para isso tem que se dedicar muito, para ser o melhor.
Cordiais Saudações,
Pessoal,
Tem um texto circulando na internet e obtive acesso ao mesmo pelo orkut em uma
comunidade de farmacêuticos. Achei o texto muito bom e na comuna provoucou muita
discussão, por isso estou colocando aqui para que os colegas também vejam... Eu não
conseguí acessar a fonte do texto pq é bloqueado para assinantes ou alunos... Mas vai o
texto da forma como foi postado na orkut
O futuro do farmacêutico
O mercado farmacêutico passa por modificações profundas, seja na sua regulação, seja
na maior competitividade entre as empresas. Esta concorrência força os players do setor
a rever suas estratégias, geralmente racionalizando custos e, principalmente, analisando
seus recursos humanos, tanto no número, quanto nas competências.
Sempre que comento este tema com meus alunos, encontro aqueles que me respondem :
“Mas aí eu saio da minha área...” É uma visão pequena do que representa o verdadeiro
profissional de saúde. Atualmente, para sermos valorizados, precisamos entender como
interpretar as informações disponíveis e quais ações estratégicas podem ser tomadas
visando aumentar o lucro e/ou minimizar os custos.
Entenda que trabalhar visando o lucro não é ser antiético; aprender a aplicar atividades
de marketing não representa desonestidade. “Assinar” a farmácia e não estar presente,
aceitar bonificação, atender de forma displicente, negar informação achando que isso
lhe traz poder – isso sim são exemplos de práticas desonestas.
As faculdades precisam urgentemente repensar seu programa para algo mais focado nas
reais necessidades de mercado. Quantas vezes sou chamado pelas faculdades para dar
“uma aula de marketing” ou “uma aula de gestão de empresas”. Isto deixa claro que eles
não querem se comprometer com o assunto “GESTÃO”, pois “uma aula” passa a
percepção de uma tapa-buraco político, já que os alunos começam a sentir a necessidade
de uma formação mais direcionada á prática e menos á teoria.
a) Gestão de pessoas. Vocês já perceberam que são controlados pelas suas competências
técnicas e demitidos pelas suas incompetências pessoais? É claro: habilidades são
desenvolvidas, mas saber como gerenciar pensamentos e comportamentos diversos é
uma arte. As empresas querem líderes e os que trazem resultados são aqueles que sabem
aproveitar o melhor das pessoas.
Felizmente, percebo que num dos cursos que coordeno aparecem cada vez mais
farmacêuticos interessados em se desenvolver em áreas anteriormente discriminadas
pela classe, pois eles percebem, principalmente na indústria e no varejo, que uma
formação gerencial lhes traz mais que a estabilidade no emprego, traz respeito e
perspectivas de sucesso consistente.