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O filósofo grego Platão foi o mais brilhante discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles,

escreveu sobre uma grande variedade de temas, tais como: política, estética, cosmologia e
epistemologia. Tinha sobretudo, um grande interesse em pensar projetos políticos devido ao
desapontamento com o sistema democrático da época e com as ações dos governantes, dentre
eles alguns membros da sua família, pois, ele era fruto de uma família nobre. E a condenação a
morte do seu tutor, Sócrates, por ter sido acusado injustamente de manipular e corromper a
juventude Ateniense, foi o ápice do seu interesse em repensar a justiça e a política.

Em sua obra, A República, ele discorre através de diálogos sobre questões políticas trazendo os
princípios da justiça, ou seja, como seria a administração de uma sociedade justa. Dentre os
princípios ele traz a solidariedade, onde as pessoas deveriam pensar no outro e assim
contribuírem para o bem estar coletivo. Como também o altruísmo, onde os seres deveriam ser
menos egoístas para que desta forma conseguissem trabalhar para o bem comum. Ele inclusive
coloca que para isto ocorrer os filhos deveriam ser separados dos pais ao nascer, eles não se
conheceriam e as crianças deveriam serem entregues ao Estado que seria o responsável pela
educação dos mesmos.

Nesta dimensão, Platão concebe a ideia de uma cidade utópica – Callipolis – (Cidade Bela),
modelo de uma cidade ideal. Nela, o Estado, seria responsável pela educação, os sábios
transmitiriam os seus conhecimentos para todos os jovens por igual, sem distincição entre ricos
e pobres, até os vinte anos. Após esse período, eles seriam separados de acordo com sua
capacidade intelectual e habilidades pessoais. E seriam categorizados da seguinte maneira: os
que tinham “alma de bronze”, não eram considerados sensíveis ao conhecimento e por isto
deviam se dedicar à agricultura, ao artesanato e ao comércio. Esta categoria de jovens estariam
aptos a cuidariam da subsistência da cidade. Aqueles que tinham “alma de prata”, teriam mais
dez anos de estudo e possuíam a virtude e a coragem imprescindíveis aos guerreiros e fariam
parte da guarda do Estado, eles seriam os soldados e assim zelariam e defenderiam a cidade. E
por último, os que tinham “alma de ouro” eram considerados os mais inteligentes, portanto,
fariam parte do grupo dos notáveis, seriam instruídos na arte de pensar a dois, ou seja, na arte
de saber dialogar com sapiência. Eles se aprofundariam em filosofia com o intuito de elevar a
alma até o conhecimento mais puro que é a fonte de toda verdade. E somente aos cinquenta
anos aqueles que passassem com sucesso pela série de provas estariam aptos a ser admitidos no
corpo supremo dos magistrados. E, por fim, caberia a eles o governo da cidade, o exercício do
poder, pois apenas eles teriam a ciência da política.

Platão dizia que é necessário pensar numa maneira de impedir que a incompetência e a
corrupção existissem no governo público. Portanto, na cidade ideal o poder seria daqueles que
possuíssem a habilidade da sabedoria, os filósofos.

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