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ABRAHAM LINCOLN

Lincoln tentou ser lojista mas a loja faliu. Tentou então a engenharia, mas voltou a fracassar. Tentou
a agricultura, mas acabou tendo que vender os equipamentos para pagar as dívidas.

Ele tentou então a carreira militar, e chegou a capitão. Entretanto, sua folha de serviços como militar
foi tão insignificante que foi rebaixado a soldado raso e mandado embora.

Ele estava loucamente apaixonado e noivo. A moça morreu, deixando-o terrivelmente chocado. Ele
dedicou-se, então, à advocacia. Ganhou algumas causas. Entrou na política, concorreu a cargo
eletivo mas foi derrotado.

Será coisa surpreendente o fato de Abraham Lincoln ter se tornado mais tarde presidente dos
Estados Unidos? De certa forma é, e de certa forma não. Ele poderia ter permitido que sua mente
fosse vencida pelo fracasso e o desânimo. Afinal de contas, muitas pessoas agem assim e acabam se
tornando prisioneiras do passado, incapazes de se libertar da imagem do fracasso. Lincoln, no
entanto, não agiu dessa maneira.

A forma pela qual deixou deliberadamente para trás o fracasso não foi nenhum milagre - trata-se de
um grande privilégio que está ao alcance de todo ser humano. O homem que se tornou presidente
havia se empenhado em muitas lutas pela vida afora. Caso contrário não poderia ter sido o que foi,
nem ter feito o que fez.

Quem terá melhores condições para se vingar de uma pessoa que lhe tenha feito mal do que o
presidente dos Estados Unidos? Vejamos o que aconteceu cinco anos antes de Lincoln ter sido eleito
Presidente da República.

Quando era advogado, uma grande empresa estava em dificuldades com a justiça e Lincoln tinha
sido indicado pelo tribunal para trabalhar no caso em companhia de dois outros advogados. Mas
esses dois advogados eram nomes famosos. Não gostavam da aparência de roceiro de Lincoln.
Quando este, com muito sacrífício, preparava os papéis relativos ao caso, não se davam sequer o
trabalho de lê-los, pior ainda, negavam-se a se sentar à mesa com ele. Era uma humilhação pública
que devia ter-lhe doído amargamente.

Cinco anos se passaram. Lincoln, aquele homem de rosto magro e tristonho, foi eleito presidente da
República. Logo, teve de escolher seus ministros, incluindo um Secretário da Guerra. Um homem se
destacava como a melhor escolha para aquele posto de alta importância - Edward Stanton. E Lincoln
lembrava ser Stanton um dos advogados que tanto o haviam humilhado no caso da empresa.

Apesar disso, nomeou Stanton Secretário da Guerra. Haverá alguma dúvida quanto ao fato de Lincoln
ter se mantido senhor de si - para o bem dele e para o bem de todos?

Suponhamos que alguém o acuse de ser um "grande idiota". O que é que você faria? Ficaria
aborrecido? Indignado? Eis o que Lincoln fez certa ocasião: Edward Stanton, Secretário da Guerra,
disse, certa vez, que Lincoln era "um grande idiota". Stanton estava indignado porque Lincoln se
intrometera nos seus assuntos. A fim de agradar a um político egoísta, Lincoln assinara uma ordem
transferindo certos regimentos militares. Stanton não só se recusou a cumprir as ordens de Lincoln,
como também disse que Lincoln era um grande idiota, por haver assinado tal ordem. Que aconteceu
então? Quando contaram a Lincoln o que Stanton dissera contra ele, respondeu calmamente: "Se
Stanton disse que eu sou um grande idiota, então é porque eu devo ser, pois ele quase sempre tem
razão. O que tenho a fazer é sair e verificar por mim mesmo." Lincoln foi ver Stanton. Stanton
convenceu-o de que a ordem estava errada - e Lincoln a anulou.

Lincoln aceitava a crítica quando sabia que era honesta, baseada em fatos.

É bom lembrar que Lincoln é considerado o maior Presidente da história dos Estados Unidos da
América.

Portanto, se você se considera um derrotado, é porque está supervalorizando as suas derrotas.


Derrotas só valem pelo passado, nunca pelo futuro. E, para recomeçar, basta seguir o exemplo de
Lincoln, para quem a honra era a maior das competências.

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