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Louis Pasteur

1822 - 1895

Louis Pasteur, filho de um curtidor de peles, nasceu em 27 de dezembro de 1822, em Dole, na


França. Foi um químico de renome e um dos maiores cientistas de todos os tempos, tendo
solucionado problemas de saúde pública, tanto no campo da medicina, como na indústria e na
agricultura.

Aos 17 anos, foi bacharel em letras pelo College Royal de Besancon, tornando-se orientador de
jovens estudantes, e iniciando estudos em química. Em 1847 recebeu o grau de doutor em ciência,
sendo indicado para professor de química na Universidade de Strasbourg, época em que casou com
Marie Laurent, filha do reitor da universidade.Em 1854 tornou-se professor de química e diretor da
Faculdade de Ciências da Universidade de Lille.

Desde os idos de 1856, a indústria vinícola francesa sofria uma terrível recessão, chegando até
mesmo quase fechar, devido ao fato do vinho tornar-se rapidamente avinagrado. Apuros
semelhantes passavam os fabricantes de cerveja, que estava apresentando uma péssima qualidade,
sem explicação aos olhos dos fabricantes. Passaram-se alguns anos de recessão até que os
vinhateiros de Bordeaux resolveram chamar o expert em fermentação da Universidade de Lille, o
Professor Pasteur.

Em 1864, Pasteur descobre então, que a desastrosa acidificação do vinho se dava pela presença de
microorganismos vivos, que não eram gerados pela bebida, e sim que encontravam-se no ar.
Descobriu também que os microorganismos não resistiam a um aquecimento de 60ºC, o que levava a
morte dos mesmos. Estava criada a pasteurização, e estava lançada uma nova safra de vinhos
pasteurizados, que dariam um lucro sem precedentes a indústria vinícola francesa naquele ano. Com
a cerveja não foi diferente, o professor Pasteur observou que os microorganismos transformavam os
fermentos da cerveja de esféricos para elípticos, tornando a mesma azeda, o que foi resolvido como
no caso do vinho com a pasteurização, mesma técnica utilizada depois no século XX para o leite.

No ano seguinte à pasteurização, Pasteur foi a Alais, no sul da França, tentar resolver uma estranha
doença que estava exterminando com a criação do bicho da seda e consequentemente com a
indústria da seda. Descobriu que a doença da "pimenta-preta" (pébrine) que acometia o bicho da
seda, era causada por um protozoário.

Descobriu ainda que existia uma outra doença, a "diarréia do bicho-da-seda" (flâcherie), e que
ambas doenças eram contraídas através de folhas contaminadas de amoreiras, alimento do bicho-da-
seda, e depois transmitida através dos ovos para a próxima geração de larvas.

Pasteur ensinou os sericultores a identificar os ovos saudáveis ao microscópio, a destruir ovos e


larvas doentes, e como prevenir a presença dos microorganismos nas folhas das amoreiras. Mais um
segmento da economia francesa a salvo pela inteligência, esforço e senso de observação do
professor Pasteur.

Aos 45 anos de idade, no ano de 1867, foi acometido por uma paralisia provocada por um acidente
vascular cerebral, de recuperação incerta, permanecendo confinado ao leito por vários meses,
recuperando-se depois, mas permanecendo com a seqüela que motora, que lhe obrigava caminhar
com grande dificuldade.

No ano de 1877, foi a vez dos rebanhos ovinos e bovinos franceses serem dizimados pelo antrax.
Novamente recorreram ao herói da economia francesa o paralítico Dr. Louis Pasteur - que utilizando
os princípios de Jenner (Edward Jenner -1749/1823) inventor da vacinação no ano de 1796), criou
uma vacina contra o antrax, que em 1881 reduziu a mortalidade ovina a 0,34% e bovina 1% por esta
doença.

Como nem só de esforço e estudo se fazem as grandes descobertas, Pasteur por acaso descobriu
também a cura para a cólera das aves. Nessa mesma época a cólera acometia todos aviários
franceses, até que Pasteur viajou durante um feriado, e ao retornar descobriu que uma cultura de
bactérias que infectavam as galinhas em crescimento, havia enfraquecido e era o inóculo ideal para
combater a epidemia. Assim como neste caso, outra descoberta maravilhosa da medicina se deve a
um feriado, a descoberta do bolor da penicilina por Fleming.

A raiva humana (hidrofobia), contraída quando as pessoas eram mordidas por cães ou outros animais
doentes, condenavam os doentes a morte por causa da destruição lenta do Sistema Nervoso Central.
Pasteur utilizou medulas de cães doentes para criar uma vacina que aplicada a tempo, após a
mordida do animal contaminado, evitasse o comprometimento medular.

Era o ano de 1885 e Pasteur já havia conseguido algum sucesso em animais, quando foi forçado pelo
apelo de uma mãe para salvar seu filho de nove anos de idade - Joseph Meister - que havia sido
mordido várias vezes por um cão raivoso.

O garoto foi tratado com a vacina de Pasteur, tornando-se o primeiro paciente salvo pelo tratamento
do professor. Esta fato é ilustrado pela estátua que mostra um menino lutando contra um cão
raivoso, que enfeita os jardins do Instituto Pasteur, onde está enterrado o pesquisador, falecido em
28 de setembro de 1895.

Pasteur empregou muito do seu tempo para provar para os cientistas que os germes não se
originavam espontaneamente na matéria, mas entravam nela vindas do mundo exterior.

Apesar de todas as suas descobertas, que levaram a grandes lucros às empresas e ao Estado
francês, Pasteur levou uma vida simples dedicada ao estudo e à família, que sustentava com o salário
de professor e uma modesta pensão do governo.

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