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Professor: Leonardo Figueiredo

MÓDULO 11
1. Conceito de dolo. Elementos constituintes do dolo na conduta praticada pelo agente:
elemento intelectual (consciência) e elemento volitivo (vontade).

2. Teorias doutrinárias acerca do dolo.


a) Teoria da vontade: vontade de realizar a conduta e produzir o resultado lesivo
(teoria adotada pelo Código Penal na situação de dolo direto);
b) Teoria do assentimento ou da assunção: previsão do resultado e assunção do risco
pelo agente (teoria adotada pelo Código Penal na situação de dolo eventual);
c) Teoria da representação: inexiste distinção entre dolo eventual e culpa consciente;
d) Teoria da probabilidade: constatação do dolo a partir de dados estatísticos ou de
probabilidade de produção do resultado a partir da conduta.

3. Espécies de dolo.
3.1. Dolo direto ou dolo determinado: manifestação da vontade e consciência do agente
voltada a consecução de uma finalidade lesiva (realização da conduta descrita no tipo
penal). Subespécies:
a) dolo direto de 1º grau: dolo em relação ao fim proposto pelo agente e aos meios
por ele escolhidos;
b) dolo direto de 2º grau: dolo em relação aos efeitos colaterais produzidos como
consequência necessária do meio escolhido.
3.2. Dolo indireto ou dolo indeterminado. Conceito. Subespécies:
a) dolo alternativo (com alternatividade objetiva ou alternatividade subjetiva);
b) dolo eventual: embora não queira praticar diretamente a infração, o agente pode
prever a produção do resultado, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco da
produção do resultado (conformação ou aceitação do resultado pelo agente).
 Distinção entre dolo eventual e culpa consciente (culpa com previsão).
3.3. Dolo geral (hipótese de erro sobre o nexo causal ou aberratio causae).
3.4. Dolo genérico e dolo específico (fim especial de agir constante no tipo penal).
3.5. Exclusão do dolo nas hipóteses de erro de tipo (erro sobre dado essencial do tipo).
1. Conceito de culpa: elemento normativo da conduta.

2. Elementos do fato típico culposo: conduta (voluntária), resultado (involuntário), nexo de


causalidade, tipicidade, previsibilidade objetiva, ausência de previsão do resultado e
quebra de dever objetivo de cuidado (imprudência, negligência e imperícia).
 Distinção entre previsibilidade objetiva (homem médio) e previsibilidade subjetiva (agente).

3. Espécies de culpa.
3.1. Culpa inconsciente ou culpa sem previsão: inexistência de previsão, pelo agente, do
resultado produzido;
3.2. Culpa consciente ou culpa com previsão: existência de previsão, pelo agente, do
resultado produzido (não aceitação do resultado pelo agente);
 Distinção entre dolo eventual e culpa consciente (culpa com previsão).
3.3. Culpa imprópria, por extensão, por assimilação ou por equiparação: hipótese de
erro sobre elementar de tipo permissivo (erro essencial vencível).
 Responsabilização do agente na hipótese de culpa imprópria (art. 20, §1º, CP).
3.4. Culpa mediata: o agente indiretamente produz o resultado, a título de culpa.

4. Compensação e concorrência de culpas. Tentativa de crime culposo (inadmissível, via


de regra / exceção: conduta praticada com culpa imprópria).
1. Crimes qualificados ou agravados pelo resultado. Conceito e etapas (fato antecedente +
fato consequente).

2. Natureza jurídica dos crimes qualificados pelo resultado: delito único, resultante da
fusão de duas ou mais infrações independentes (crime complexo).

3. Espécies de crimes qualificados pelo resultado.


3.1. Dolo no antecedente e dolo no consequente (ex.: art. 129, § 2º, IV, CP);
3.2. Culpa no antecedente e culpa no consequente (ex.: art. 258, parte final, CP);
3.3. Culpa no antecedente e dolo no consequente (ex.: art. 303, parágrafo único, CTB);
3.4. Dolo no antecedente e culpa no consequente: hipótese de crime preterdoloso ou
preterintencional (ex.: art. 129, § 3º, CP);

4. Produção de crime de latrocínio preterdoloso: roubo doloso + morte culposa.

5. Produção de crime de lesões corporais de natureza grave ou gravíssima preterdoloso:


lesão dolosa + resultado agravador culposo.

6. Tentativa de crime preterdoloso: inadmissível, em regra (fato consequente culposo).


 Exceção: aborto qualificado pela morte ou lesão grave da gestante, em que o feto sobrevive.

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