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Faz 100 anos, no Brasil, o Presidente Nilo Peçanha, por meio do Decreto no
7.566, de 23 de setembro de 1909, criava, nas capitais dos estados da República,
Escolas de Aprendizes Artífices para o ensino profissional primário gratuito. Nascia,
assim, uma Rede Federal que, no atual Governo da República, vem ganhando
quantitativo inédito de expansão das Unidades de Ensino que a constituem,
disseminando, assim, a oportunidade de formação de técnicos também pelo interior do
país.
Esta é, portanto, uma edição comemorativa do Centenário da Rede Federal de
Educação Tecnológica, reconhecendo-lhe a importância na trajetória histórica registrada
pelo engenheiro e educador Celso Suckow da Fonseca em sua obra.
Fernando Haddad
Ministro de Estado da Educação
Maurício Saldanha
Diretor de Ensino
Carmen Perrotta
Diretora de Gestão Estratégica
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a<;:oou carvao.
Os sapateiras e alfaiates nao concordavam mais, em 1591,
com as taxas que vigoravam e que lhes impedia de aumentar
seus pre~os. Por isso, dirigiram-se a Camara alegando que as
tabelas correspondentes as suas profissoes nao haviam sido feitas
por "homens entendidos nos ditos officios". A grita parece que
era geral, porque a 5 de junho de 1593 a Camara reunia, sob
pretexto da elei~ao de novos jUlzes de ofkio, todos os oficiais
mecanicos estabelecidos na vila. A Ata da sessao nos revela
seus nomes: Bartolomeu Bueno e Pedro Leme, representando
os carpinteiros; Clemente Alves, os fer.reiras; Pedro Martins e
Andre Gon<;:alves, os alfaiates; Diogo de Lara e Joao Cerano, os
teceloes; Baltasar Gon<;:alves, os sapateiros e, enfim, Fernando
Alvares, os oleiras. Eleitos, prometeram "trazer rol de tudo a
Camara para por ella se passarem cartas de taxas a cad a hum
dos officiais" .
Mas aquela desejada estabiliza~ao de pre<;:ossofreria constantes
modifica<;:oes. Assim, a Ata da sessao de 11 de abril de 1620
nos revel a haver ficado estabelecido pelos "officiaes que hera
necessario fazer se taixa de novo para todos os ofisios para
saberem 0 que am de levar de suas obras" .
A um oficial de cada oficio e a homem da governan<;a da
ter,ra e que incumbia fixar as tabelas de pre<;os, ou as taxas, como
se dizia.
Mas toda a vida profissional estava sujeita a aprova<;ao da
Camara. Ate aqueles que nao mais desejavam continuar a
exercer algum oficio tinham de pedir licen<;a para isso as autori-
dades municipais. A 6 de dezembro de 1625 era Manuel Fernandes
Gigante que pedia desistencia de "hoje para sempre" da vida de
sapateiro. A 16 de outubro de 1627, Manoel Roiz "dezistia de
sapatei,ro por ocanto elle ho nao hera e s6 para algua obra e fazia
para si pelo que dezistia". E por isso, os oficiais lhe tomaram
o "degestimento", avisando-o de que "se no causo de se achar que
fazia mais obras de sapateiro pagaria dous mil reis de multa" .
A 27 de maio de 1628, a Camara elegia novos juizes de ofieio,
exigindo-lhes organizassem 0 regimento das obras a executar.
Garcia Rodrigues Velho era, entao, eleito juiz dos carpin-
teiros. Naquela epoca um mesmo homem executava os trabalhos
de carpintaria e marcenaria. Nao se lhe exigia obra fina, de
perfeito acabamento. 0 que se encomendava eram caixas de seis
palmos de comprido, cousa para tres cruzados, mesas, tambem de
seis palmos, vendidas a seis tostoes, "cadeiras razas", ou "boules",
que eram cadeiras mais importantes, custando a exorbitancia de
duzentos e cinqiienta reis. Mas a maior fonte de renda daqueles
carpinteiros-marceneiros eram as caixas para 0 acondicionamento
da marmelada, 0 mais importante produto de exporta<;ao paulista,
o antecessor do cafe.
S6 em casos excepcionais elegia a Camara homens que nao
fossem brancos, para juizes de oficio. Foi 0 que aconteceu, em
7 de setembro de 1628, quando eraescolhido para juiz dos teceloes
"um mo<;o da tera, da casa de Francisco Jorge, por ser 0 melhor
texelam que havia na tera". Era um certo Antonio que deveria
examinar os negros que teciam, "0 que for peri to lhe sera dado
sua carta de engeminasao e 0 que nao for para isto que nao
trabalhe" .
Parece que 0 mo~o da tera", por nao ser branco, s6 tinha
direito a examinar negros.
Tambem aquele impedimento que havia aos oficiais de oHcio
de exercerem fun~6es eletivas, como eram as da Camara, tradi~ao
ja velha, que os exc1uia da categcria de "homens bons", evidenciou-
se no ate da Camara de Sao Paulo, em 1633, expulsando
de seu seio a Geraldo da Silva, por ser oficial mecanico. Este,
porem, nao se conformou e recorreu ao judiciario, obtendo ganho
de causa.
Outro habito que vinha de passadas eras consistia em nao
permitir-se a forasteiros 0 exerdcio de qualquer profissao, sem
certas cautelas. Por isso, a 29 de novembro de 1636, a Camara
de Sao Paulo decidia que Pero Jorge, alfaiate nao radicado na
cidade, s6 poderia atender aos fregueses caso prestasse fian~a:
"Com pena de seis mil reis nao trabalhasse sem dar fian~a as obras" .
"Porque ele era forasteiro e facilmente se podia ausentar com as
obras" .
Mas apesar de todas as posturas e dos almotaces, que eram os
fiscais municipais incumbidos de zelar pel a sua boa observancia,
os juizes de oHcio relaxavam e a indisciplina reina -a. Por isso,
em 1639, nao tendo obedecido a Camara que lhes exigira a pronta
exibi~ao de tax as e regimentos, foram todos os juizes multados
em duzentos reis, a 11 de junho.
Em 1639 ocorria outro fato demonstrativo de que ainda
vigorava a tradi~ao de nao poderem os "mequaniquos" gozar de
certas regalias, tais como a elei~ao as Ca'maras. 0 velho Antonio
Alves, juiz dos seleiros dec1arava "ser hu omen velho e ter bens
bastantes para poder sustentar-se sem uzar do dito officio", e por
isso, dele desistia "pera guozar das outras liberdades dos omes
nobres" .
A vila de Sao Paulo crescia e civilizava-se, os oficios comec,:avam
a se diversificar, especializando-se. Em 1651, ja havia na vila 25
comerciantes e 13 donos de oHcios.
A mesma proibic,:ao que surgira, anos atr:is, relativamente a
variedade de tipos de calc,:ado ou a outras formas de vestuario que
nao as permitidas pelas posturas da Camara, aparecia, outra vez,
em 1645, quanto a inovac,:6es nos padr6es de tecidos. Ficava
estipulado que ninguem fizesse pano a nao ser "pelo antigo,
con forme estava posto pelas posturas antigas e ninguem mandasse
tecer panno nem tecesse sem ordem e licenc,:a da Camara" .
Ninguem podia exercer um oficio sem as necessarias provas
previas de habilitac,:ao. Um Registro Geral da Camara de Sao
Paulo, datado de 16 de fevereiro de 1658, nos informa que Francisco
de Goia requerera exame de sapateiro para 0 seu "moc;o do gentio
da terra", pois desejava ve-Io trabalhar com tenda aberta. Por isso,
pedia que 0 examinassem nas obras de chinelos e sapatos. 0 juiz
dooHcio, Manuel Alves Caldeira, assim 0 fez, achando 0 candidato,
um certo Sebastiao, "nas ditas duas especies bastantemente official" .
Assim foi Sebastiao considerado habilitado e the passaram a sua
carta de examinac,:ao, com a qual poderia trabalhar em sua tenda,
exclusivamente, porem, nas especialidades em que houvera sido
examinado. E claro que os lucros iriam para Francisco Goia, visto
o pobre Sebastiao ser, apenas, um "moc,:ode ganho" .
Os epis6dios narrados acima, tcdos retirados de obras de
Afonso d'Escragnolle Taunay, que como dissemos, os bebera na
fonte pura das Atas e Registro Geral da Camara de Sao Paulo,
assim como nos Inventarios e Testamentos guardados nes arquivos
do Estado e que 0 Presidente Washington Luis fizera publicar,
servem para situar a aprendizagem de oficios no ambiente em que
ela se realizou nos primeiros tempos de nos sa vida colonial.
Os aprendizes, como em Portugal e na Franc;a, estavam
sujeitos a urn "exame de oHcio" para passarem a categoria de
oficiais, e estes, obrigados, tambem a novas provas para atingir
o eargo de mesteiral. Chegados a mestres, poderiam ser eleitos,
pelas Camaras, jUlzes dos oflcios respeetivos. Ofkios que se
aehavam "embandeirados", sob a prote~ao de urn patrono: Sao
Crispim e Sao Crispiniano, Sao Jorge, Sao Jose, Sao Gonc;alo, Sao
Miguel, Nossa Senhora da Coneeic;ao, Santa Justa e Santa Rufina,
Nossa Senhora das Merees, Senhora das Candeias, Senhora da
Enearna~ao e Senhora da Oliveira. As "Bandeiras dos ofkios",
nome por que eram, tambem, eonhecidas as eorpora~6es, tinham
uma serie de normas seeulares, a
guisa de regimento. Assim foram
as corporac;oes de oflcio brasileiras. Nao tiveram na vida naeional
a influeneia que as suas congeneres portuguesas haviam tido na
Metropole. Nunea fizeram, por seus representantes, parte das
Camaras; antes, pelo eontrario, sempre nelas estiveram aqueles
impedidos de entrar, por nao serem "homens bons". Das munici-
palidades sofreram sempre t6da a sorte de restri~oes: taxas
limitadoras de lueros e posturas impeditivas de progresso do ofkio.
A existeneia das corporac;6es no Brasil, se nao foi brilhante,
nem influiu nos nossos destinos, teve, entretanto, bastante durac;ao.
Iniciou-se no proprio seeulo da deseoberta e prolongou-se pelos
seguintes, ate ser proclamada a Independencia.
Vamos eneontrar, ainda, prova de suas vidas latentes, e da
relativa importaneia que os governos ainda lhes davam, mesmo no
seculo XIX, na transeric;ao que Adolfo Morales de Los Rios Filho
faz, no seu exeelente "0 Rio de Janeiro Imperial", do aviso n9 16,
de 2 de abril de 1813, assinado pelo Conde de Aguiar e dirigido
a LUIs Joaquim Duque Estrada Furtado de Mendonc;a, presidente
do Senado da Camara, nos termos seguintes:
A NAU SAO SEBASTIAO, em constru,8o no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, em 1764, Ai houve
intensa aprendizagem dos oficios ligados a constrt/{"fio naval. ~ (Desenho de Armando P<lCheco. rcproduzido
da obra "0 Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro na Historia", de Juvenal Greenhalgh)
Muitos mestres, ccntra-mestres e mandadores. preparados
naquela ocasiao passaram-se para 0 Brasil, e aqui se fixaram tanto
no Arsenal da Bahia, quanto no do Para ou no do Rio de Janeiro.
Era gente que trazia conhecimentos e que os iria difundir
pelos aprendizes. A inten<;ao da Carta de Lei era a de dar
instru<;ao profissional a todos os que tivessem urn encargo de
mando, desde os chamados Mandadores, especie de encarregados
de obras, ate aos Mestres da Ribeira, que constituiam 0 ponto
mais alto da hierarquia dos arsenais, logo abaixo dos engenheiros,
designa<;ao que lhes vinha do fato de serem chamadas de Ribeira
as carreiras de constru<;ao naval, sendo, por vezes, os pr6prios
Arsenais de Marinha conhecidos como Ribeira das Naus.
No mesmo ano de 1763 em que 0 Brasil subia a categoria
de Vice-Reino e 0 Rio de Janeiro passava a ser a sua capital,
D. Antonio Alvaro da Cunha, 0 Conde da Cunha, que veio
como primeiro Vice-Rei, fundava 0 Arsenal de Marinha do Rio
de Janeiro, onde, logo no ano seguinte, era iniciada a constrw;ao
da nau Sao Sebastiao, de grande porte para aquele tempo. 0
"risco" da embarca<;ao e a mao-de-obra vieram, com certeza, de
Portugal. Mas os opedrios especializados que aqui chegaram,
alem dos seus trabalhos normais, tiveram, tambem de ensinar
os seus oficios aos aprendizes, pois nao havia outro meio de obter
gente capaz para os servi<;os afetos aos carpinteiros de machado
e calafates.
Urn Alvad, 0 de 11 de setembro de 1779, mostra que 0
Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, desde os seus primeiros
empos, foi urn foco de intensa aprendizagem de ofkios, natu-
ralmente dos que interessavam diretamente aos servi<;os da
cons fU<;2.0 naval.
Os homens que trabalhavam no Arsenal eram de varias
especies. A maioria dos operarios constituia-se de brancos e portu-
eses, que seguiam 0 USa de entao e traziam para 0 servi<;o seus
escravos a fim de os auxiliarem nas diferentes tarefas profissionais.
Alem dos brancos, havia os escravos da Coroa e toda uma grande
variedade de presos ou simplesmente detidos. Por estarem emban-
deirados os oflcios naquela epoca, ninguem os poderia exercer,
com tenda aberta, sem primeiro ser submetido a exames
comprovadores de sua habilitac;:ao. Entretanto, para as oficinas
do governo, qualquer urn poderia ser carpinteiro de machado,
toneleiro, poleeiro, ou executar qualquer trabalho profissional
sem a exigencia da examinac;:ao, que ja era tradicional.
E como a falta de horn ens para aquelas tarefas era enorme,
fazia-se 0 recrutamento "manu militari". A noite saia uma
patrulha do Arsenal e "apenava" todo aquele que fosse encontrado
vagando pelas ruas depois do toque de recolher. Algumas vezes
a necessidade de pessoal era tanta, que se recorria ao Chefe de
Policia, pedindo-se-lhe que enviasse, dos seus presos, aqueles
que estivessem em condic;:oes de produzir algum trabalho
profissional.
o Exercito, por sua vez, tambem recrutava do mesmo modo,
o que, por vezes, causava questoes com a Marllha.
o pessoal das oficinas do Arsenal de Marinha classificava-se
em diferentes categorias. Havia os mestres, os contra-mestres,
mandadores, oficiais, mancebos e, por fim, os aprendizes.
:A aprendizagem fazia-se de modo a haver oficiais habilitados
nas profissoes de - usan do as expressoes da epoca - carpinteiro
de machado, calafate, poleeiro, carpinteiro de casas ou de obras
brancas, carpinteiro de lagarto, ferrei.ro de forja, ferreiro de lima,
ferreiro de fundic;:ao de cobre, tanoeiro, cavoqueiro, bandeireiro,
funileiro, pintor, tecelao, pedreiro e canteiro.
Incontestavel foi a importancia dos Arsenais de Marinha na
transmissao de conhecimentos das profissoes manuais. Na epoca
do Brasil-Colonia constituiram urn dos poucos pontos em que
as autoridades governamentais se preocuparam com 0 problema
e admitiram nos seus quadros, aprendizes de ofkio, aos quais,
a moda de entao, s6 se ministravam conheeimentos praticos, nas
ofieinas de trabalho, sem a preocupa<;ao do necessario acompa-
nhamento te6rico.
a) Referencia da pagina 79:
CARTA DE MOEDEIROS
"Jose da Costa Mattos, Provedor proprietario da Casa da
Maeda desta cidade de Sao Sebastiao do Rio de }meiro, por
Sua Magestade. Fa<;o saber aos que esta minha carta de moedeiro
virem que, pelo poder que com 0 dito officio 0 mesmo Senhor
me ha dado, de nomear, prover e armar os moedeiros que
v'~garem dos que soe achao creados, e For estar ao presente
vago 0 lugar que servia a Moedeiro falecido Manuel Gon<;alve3
de Azevedo, e confiando em que Manoel Ferreira da Cruz e
Souza', homem casado digo homem de negocio, casado, e
morador nesta cidade servira bem como deveao dito Senhor
a nomeyo no dito lug~r par Moedeiro de m:mero desta Casa
da Moeda com 0 qual officio gozara de ,todos as previlegios,
liberdades e izoen<;oensque gozao os officiais e Moedeiros da
CaJa da Maeda da Corte, os quais sao os seguintes. Q'le
gozem t10nras de cavaleiro, e qua:ado lhes contarem custas que
veny:lm, lhas nao contem como, a peoens, sim como a nob!es.
E os casos de suas prisoens >s,elhes de 0 menagem como as leis
o otorgao. E que de dia e de noite possam trazer armas por
onde lhes aprovoer offensivas ou deffensivas ,sem lhes serem
contadas, sem embargo das leis e ordena<;oens em contrario.
E que se nao entenda nos ditos Moedeiras ID:lndados gerais,
nem especiais do dito Senhor, salvo se diser nelles: "Sem
embargo dos previlegios dos nossos Maedeiros"-E que elles,
suas mulheres e familia. possam trazer toda a seda que podem
trazer os cavalleiros que rem cavallos posto qt.:e elles as nao
tenhao.
E que nao sejao constmngidos a servirem em Armadas por
mar ou por terra, nem em alardos ou bandeira,s. E q"le nao
sejao quadrilheiws, nem Tutores ou curadores de pessoa algua.
E que ningem de qualquer qt.:alidade, condi<;ao au est':ldo que
seja pO"lZe com elles em suas moradas. Nen lhes tomem
roupas, palha, cevada, galinb.as, lenha, nem outra algua couza
contra s'.las vontades. Nem Os constranjao os que paguem fintas,
ou talhas que 0,5 concelhos lan<;arem entre si ainda que sejao
para refazimento dos muros dos Iugares o.nde forem moradores,
nem para outras qt:.aisquer couzas, E outro sim que sejao izent0s
de todos as servidoens a q'le os conselhos forem theudos de
·servir, e de pedidos do Roey,e de emprestimos, E que 0 A1caide
da Moeda como cons-ervador, 0 ,seja de todas suas causas civeis
ou crimes de que sejao authores, ou reos, E que Ihes dem
criados e criadas quais virem que cumpram para os servirem
por suas soidadas segundo a taxa<;ao do Conselho, e que os
possao constranger a servir com elles, a viver com os ditos
moedeiros e officiaes da moed1, E que Ihes dem pot:.Zadas
ainda que outras pessoas nellas morem por abgue1. E que as
casas de suas moradas Ihes nao sejao tomadas por aposentadoria,
nem as quesuls forem posto que estejao alugadas a outrem.
E que jdgados, nem oitavos nem portages por todos esses
Reynons como conthem hum alvara do Sr. Rey D. Fernando
em que confirmo aos ditos moedeiros e officiaes da moeda taes
previlegios como 0.aviao os moedeiros de Sevilha pelos Reys de
Castella, E que os corpos dodles Moedeiros naa sejao presos
por nerihuas dividas qt:.e devao, em razao de que se Ihes fomm
presos poderao fazer tais cousas contra a fidelidade do officio
da Moeda pelo grande premio quo:; lhes daria q'.lem 0 tivesse
em seo poder, 0 que seria grande desservi<;o dos Reys e muito
grande damno dos da terra. E que sendo presos os ditos Moe-
deiros de dia ou de noite, ou outras pessoas que gozam dos
ditos previlegios, e seus filhos que tiverem debaixo do seu
poder, seus criados ou escravos, em qt:.aIquer caso que seja,
allegando q'.le sac Moedeiros, ou que gozam dos previlegios,
sem os Ievarem ,1 outfas justi<;as, e ,sem pagarem penas, ou
carceragens, os Ievarao perante 00 seu conservador, e 0 Meirinho,
Alcaide ou outra justi<;a ou official da .i.Vliliciaque 0 contrario
fizer, ha 0 dito Sr, por condenado m perra de ,inte cruzados
de encoutos sem apella<;ao nem agra,o para nenhua das
Reb<;oens a meta de para 0 Hospital Real de todos os Santos,
e ,1 outra metade para 0 Cabido da Maeda. E qt:.e serrdo presos
o sejao na cadea da mesma Casa, E que os seus feiros, e cousas,
que se tratarem em O'.ltro juizo serao remetidos ao da Conser-
vataria no estado em que estiv,erem, E que nao sirvao, em
obras publicas, mas que sendo condenados em alguas penas em
que incorrao posto que sejam de Almota<;aria niio havera 0
acuzador mays que a 3~ patte, e as duas parres setao para a
Confraria d1 Bemaventt:.rada Sant' Anna, e que as veuvas que
ficarem dooS ditos moedeiros que estiverem em boa fama e
mantiverem a sua honra gozem dos previlegios de -se'lS maridos
como tudo se declara nos ditas previlegios e livros da Casa
cia Maeda confirmados pelo Sr. Rey D, Joao 49 que s-1nta
gloria haja novamente manda observar sua Magestade. E sendo
armado 0 dito Manuel Ferreira da Cruz e Souza, e u3sinados
os juramentos de que se fani. assento nas costas desta e sendo
assinada e selada com 0 selo do Cabido desta mesm~ Casa da
Moeda 0 conh~am po-r moedeiro dela e por tal seja tido gozando
de todos os sobreditos previlegios, os quaes se L'le goarda·:ao e
farao goardar sobre pem de encoutos. E· eu, LutZ Antonio da
Silva Bravo, Escrivao da Receita e despeza e matricula desta
Casa da Moeda de Sao Sebastiao do Rio de Janeiro a fiz escrever
e sobescrever. Rio, a dez de Novembro de mil setecentos setenta.
e trez. (a) Jose da Costa Mattos".
-=
r~------------------------------
I. 0 numero dos Officiaes e Officiaes Inferiores da
Companhia sera 0 mesmo que ate agora tern, e terao 0
mesmo soldo.
II. 0 numero dos Soldados Artifices sera de 60, dos quaes
urna terC;'l parte sera de ferreiros e serralheiros, e neste
numero se incluira urn torneiro de madeira, urn funileiro
e urn tanoeiro.
III. 0 soldo destes Soldados Artifices ,sera somente em
tostao por dia, alem de pao, fardamento e quartel, e
receberao na feria do Arsenal urn jornal proporcionado
a sua habilidade.
IV. Os Artifices que em razao dos se:IS servi<;os, h:lbilidade
e boa conduta chegarem a ·ser Mestres de alguma officina,
terao a graduac;ao de Sargento, e os Contra-Mestres a
d·~ Cabos de Esquadra.
V. Esta Companhi'l, apezar de ser annexa ao Regimento
de Artelharia da Corte, sera considerada como destacada
no Arsenal Real do ExercitQ, e por consequencia debaixo
das odens immediatas do Inspetor Geral de Artelhari'l,
e nos seus impedimentos, do Official militar de maior
patente que governar no dito Arsenal.
VI . Os Soldados pontoneiros que actualmente se acham na
Companhia, serao distribuidos por outms Companb.ias
do Regimento.
VII. Os Officiaoes e Officiaes inferiores da nova Companhia
nao serao applicados a outros servic;os que nao sejam
os do Arsenal Real.
VIII. 0 uniforme desta Cornpanhia sera igual ao do Regimento
doe Artelharia, e os soldados terao no brac;o esq·.lerdo
duas fita, de pano da cor dos bot6es.
IX. Os Soldados serao armados de urn chifarote e de urn
machado, como Portas-machados de Infanta·ria, e nao
terao espingardas.
X. Segundo a exigencia das circunstancias poder-se-ha
augmentar 0 numero dos sold ados Artifices.
Capitao
19 Tenente
29 Tenente
29 Tenente agregado
Sargentos
Fm~ 1
Cabos 4
Carpinteiros de mach1do e obra branca 37
Ferpeiros e serralheiros 20
Torneiro de madeira 1
Funileiro 1
Tanoeiro 1
Tambores 2
DECISA,O NQ 54 - GUERRA -
EM 11 DE SETEMBRO DE 1820
Nilo Peçanha
A. Candido Rodrigues
Escolas Datas
Aprendizes Artífices do Piauí 1 de janeiro
Q de 1910
de Goiás 1 de janeiro
Q de 1910
de Mato Grosso - 1 de janeiro
Q de 1910
do R. G. Norte - 3 de janeiro de 1910
da Paraíba 6 de janeiro de 1910
do Maranhão 16 de janeiro de 1910
do Paraná 16 de janeiro de 1910
de Alagoas 21 de janeiro de 1910
de Campos 23 de janeiro de 1910
de Pernambuco 16 de fevereiro de 1910
do Esp. Santo 24 de fevereiro de 1910
de São Paulo 24 de fevereiro de 1910
de Sergipe 19 de maio de 1910
do Ceará 24 de maio de 1910
da Bahia 2 de junho de 1910
do Pará 19 de agôsto de 1910
de Sta. Catarina - i de setembro
Q de 1910
de Minas Gerais - 8 de setembro de 1910
do Amazonas 1 de outubro de 1910
Q
Assim, em 1910, estavam instaladas dezenove escolas, embora
em edifícios inadequados e em precárias condições de fun-
cionamento de oficinas. A eficiência não poderia deixar de ser
senão pequena, mas a causa principal do baixo rendimento era
a falta completa de professôres e mestres especializados. Os
poderes públicos não tinham campo onde recrutar pessoal
experimentado.
Os professôres saíram dos quadros do ensmo primano, não
trazendo, por essa razão, nenhuma idéia do que necessitariam
lecionar no ensino profissional.
Os mestres viriam das fábricas ou oficinas e seriam homens
sem a necessária base teórica, com capacidade, apenas, de transmitir
a seus discípulos os conhecimentos empíricos que traziam.
Os alunos, êsses apresentavam-se às escolas com tão baixo
nível cultural que se tornou impossível a formação de contra-
mestres, incluída no plano inicial de Nilo Peçanha.
De qualquer forma, porém, mesmo pouco eficientes como
o foram, marcaram as Escolas de Aprendizes Artífices uma era
nova na aprendizagem de ofícios no Brasil e representaram uma
sementeira fecunda que, germinando, desabrocharia, mais tarde,
sob a forma das modernas escolas industriais e técnicas do
Ministério da Educação.
E, assim, começou a funcionar, em dezenove Estados, logo
no ano de 1910, a rêde de estabelecimentos mantidos pelo Govêrno
Federal. Naquele mesmo ano a freqüência fói de cêrca de metade
das matrículas, o que já representava um resultado animador,
dada a geral incompreensão da época, relativamente ao problema
do ensino profissional.
O quadro abaixo mostra os resultados do primeiro ano de
funcionamento das Escolas de Aprendizes Artífices.
1 - Amazonas 33 18
2 - Pará 160 74
3 - Maranhão 74 56
4 - Piauí 52 28
5 - Ceará 128 55
6 - Rio Grande do Norte 151 86
7 - Paraíba 143 112
8 - Pernarnbuco 70 46
9 - Alagoas 93 60
10 Sergipe 120 69
11 - Bahia 40 30
12 - Espírito Santo 180 52
13 - Rio de Janeiro (Campos) 209 145
14 - São Paulo 135 95
15 - Paraná 219 153
16 - Santa Catarina 100 59
1 - Minas Gerais 32 24
18 - Goiás 71 29
19 - Mato Grosso 108 57
o deputado
Vicente Piragibe, em junho de 1920, apresentava
à Câmara o projeto que tomou o número 59, e que dava "ao pai
ou mãe de quatro ou mais filhos menores, brasileiros, legítimos
ou naturais, e que viva em estado de pobreza comprovada, direito
à educação profissional, secundária e superior de um dêsses filhos,
custeada pela União, independente de vaga, em estabelecimento
de ensino - externato ou internato - mantido ou subvencionado
pelo Tesouro Federal, desde que nas escolas primárias o candidato
tenha revelado aptidão para o estudo, atestado pelas aprovações
plenas ou distintas ali obtidas".
O projeto presumia como sendo de pobreza comprovada os
operários, os empregados do comércio, os pensionistas do Tesouro
o seguinte texto:
"À Verba 21'!- - Subvenções e Auxílios".
"Aumentada de 500:000$000 para subvenção de cem contos
a cada um, à fundação de cursos de mecânica prática nas escolas
profissionais ou politécnicas, mediante acordos firmados pelo
Ministro da Agricultura, observadas as condições abaixo espe-
cificadas e as instruções que expedirá a respeito o mesmo Ministro:
1Q) o curso será feito em dois anos; 2Q) para matrícula nesse
curso o candidato prestará exame de' admissão de acôrdo com
as exigências determinadas em regulamento do Ministério da
Agricultura; 3 Q
)os alunos dêsses cursos ficam dispensados da
seriação de estudos ora estabelecida nas escolas que criarem o
novo curso prático; 4 Q
o ensino será gratuito para cinco alunos
)
1910 1.248:000$000
1911 960: 000$000
1912 1.544: 560$000
1913 1 . 641 :390$000
1914 1.629:800$000
1915 1.054: 100$000
1916 1.003: 300$000
1917 1.052:000$000
1918 1.318:000$000
1919 1.727:000$000
1920 2.283:320$000
1921 2.413: 320$000
1922 2.978:920$000
1923 3.108:920$000
1924 3.535 :810$000
1925 3.068: 160$000
1926 3.068:160$000
1927 4.321:340$000
1928 5.153:388$000
1929 4.890:628$000
1930 6.336: 140$000
1931 4.298: 560$000
1932 4.515:730$000
1933 4.735: 730$000
1934 5.879:730$000
1935 5.158:930$000
1936 5.573:797$000
1937 10.755: 500$000
1938 14.522:800$000
1939 16.812:180$000
1940 18.451 :800$000
Diretrizes gerais
fICou-
PlOT/lIIOMl
fiDU?!tL
tscolo Projis· Iscolos
sional de
op<>rfeiÇtlom.nlO Monotécmcol
para
registrado!
Artezõ05
ESQUEMA do projeto de Horácio da Si'lveira para criação de um Conselho Nacional do Ensino profissionAL.
(Reproduzido de "O Ensino Profissional no Brasil")
a) Formação de pessoal administrativo e docente para o
magistério profissional, inclusive professôres de educação
doméstica, dietética e puericultura;
3Q ano - Fiação;
4g ano - Tecelagem;
1g ano complementar Padronagem e tintl:raria;
2g ano complementar - Especialização.
39 ano - Obras de corrieiro;
49 ano - Trabalhos de cortume e sellaria;
19 ano complementar - Obras a,rtísticas e manufat·:Ira de couro;
29 ano complementar - Especialização.
39 ano - Dáctilo-estenografia;
49 ano - Arte do reclamo e prática de contabilidade;
19 ano complementar - Escrituração mercantil e industrial;
29 ano complementar - Especialização.
Gratifica-
ção de
que trata
Ordenaao Gratifi- Total o decreto Total
cação parcial n. o 5025 geral
de1de
outubro
de 1926
Diretor . 1 :800$000
Escriturário . 1 :200$000
Professor . 1 :200$000
Adjunto de profeswr . 960$000
Porteiro-almoxarife . 960$000
Servente . 600$000
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HISTÓRIA DO ENSINO INDUSTRIAL NO BRASIL '".
1- Curso de Fundição
2 - Curso de Serralharia
3 - Curso de Caldeiraria
16 - Curso de Marcenaria
17 Curso de Cerâmica
18 - Curso de Joalheria
19 - Curso de !Artes do Couro
20 - Curso de Alfaiataria
21 - Curso de Corte e Costura
22 - Curso de Chapéus, Flôres e Ornatos
II - Seção de Eletrotécnica
2 - Curso de Eletrotécnica
3 - Curso de Edificações
4 - Curso de Pontes e Estradas
D.E.1. S. A.1.
OIRETORIA 00 ENSINO INDUSTRIlIL
CURSO INDUSTRIAL
MATRíCULA GERAL ~
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Ela não deve ser abandonada, mas organizada e aperfeiçoada,
em novos ':J.íveis para mel~or rendimento.
4 - Constituir desde já Grupo de Trabalho que apresente,
no prazo de vinte e cinco dias, plano detalhado e projeto de
criação da Universidade Nacio:J.al do Trabalho, dentro dos
objetivos enunciados no item 1".
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Art9 289 - Para o ensino das disciplinas e das práticas
educativas serão organizados, e periàdicamente revistos, programas
que deverão conter, além do sumário das matérias, a indicação
do método e dos, processos pedagógicos adequados.
Juscelino Kubitschek
Clóvis Salgado
o Presidente da República, usando das atribuições que
lhe confere o art9 879, nQ I, da Constituição, e nos têrmos do
artQ 269 da lei n9 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, decreta:
Art9 19 - Fica aprovado o a·:J.exoRegulamento do Ensino
Industrial, assinado pelo Ministro de Estado da Educação e Cultura.
Art9 29 - Este decreto entrará em vigor na data de S'.la
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Juscelino Kubitschek
Clóvis Salgado
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A influência que exerceram aquêles oficiais na organização ~',.~ .N.' '
19) Os expostos"
29) Os órfãos indigentes.
39) Os menores, que viverem abandonados sem superior, que
vele na sua educação.
49) Os filhos de pais que, por sua pobreza, não tiverem
meios de os alimentar e educar.
Pão . 2 onças
Café " . 1/40 de libra
Açúcar .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1/10 de libra
Jaquetas
Calças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Camisas
Pares de sapatos
Jaqueta
Calça
Gravata
Boné
Lençóis .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fronhas ... .. .... .. .. .... ...... .. ...... 2
Manta . . . . . . . . . . . .. 1
Travesseiro .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Esteiras .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
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"R "-fol'maçào raciona!
Em 1937, a Comissão Superior decidia que outras estradas,
situadas fora do território paulista, também poderiam associar-se ao
Centro, contribuindo com uma taxa de Rs 1$000 por empregado,
desde que não descessem abaixo da quota anual de 4:000$000.
No ano seguinte, assumia a direção do Centro o Eng9 Ítalo
Bologna, que já vinha dirigindo a Secção de Psicotécnica.
A decisão tomada de permitir a adesão de estradas de fora
do território paulista viria trazer ao Centro novo surto de filiações.
Assim, em 1939, a Estrada de Ferro Central do Brasil, que só
havia filiado o seu Ramal de São Paulo, resolvia, na administração
do Eng Q
Valdemar Coimbra Luz, estender a tôdas as suas linhas
os benefícios obtidos para aquêle Ramal. E criava, além disso,
a 27 de abril, os Serviços de Ensino e Seleção Profissional, indepen-
dentes um do outro, mas que deveriam trabalhar articulados, sendo
destinados a desenvolver naquela Estrada um programa semelhante
ao que o CFESP aplicava em São Paulo. Os Serviços de Ensino
e de Seleção Profissional, da Central do Brasil, foram entregues
a dois engenheiros que se haviam especializado no Centro Ferro-
viário; a parte de Ensino ficava sob a direção do Eng Q
Celso
Suckow da Fonseca, autor desta obra, sendo a Seleção orientada
pelo Eng José Moacir de Andrade Sobrinho.
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No próprio ano de
1939, sob a supervisão de quem escreve estas linhas, eram fundadas
três novas escolas profissionais, inauguradas a 13 de malO em
Lafaiete, a 22 do mesmo mês em Sete Lagoas, e a 15 de junho
em Três Rios e remodelada a Escola Silva Freire, no Rio de
Janeiro. Assim, já naquele ano, a Central do Brasil contava com
cinco escolas, pois o Centro Ferroviário havia instalado em 9 de
abril, uma outra funcionando junto às oficinas do Norte, na cidade
de São Paulo, em cooperação com o Tramway da Cantareira .. A
parte de aulas teóricas era dada no Instituto Profissional Masculino,
daquela capital.
A Escola Profissional de Lafaiete, depois conhecida como
Escola Profissional Eugênio Feio, pôde ser posta em funciona-
mento graças aos esforços do Eng Luís Rodrigues de Carvalho,
Q
uma vez que não permitia uma i;gual oportunidade para todos.
Necessário se tornava, portanto, ligá-Ia ao resto do ensino industrial
e, dessa forma, permitir aos seus alunos o acesso aos cursos
técnicos e às escolas de engenharia, o que foi feito pela Portaria
n9 15 de 31-1-950 do Ministro da Educação, a qual permitiu
a inscrição em cursos técnicos a alunos do SENAI que houvessem
feito um curso de aprendizagem, com duração mínima de três
anos. Assim, democratizava-se o ensino do SENAI, tornando
possível a um pequeno aprendiz, que houvesse começado por
um curso de aprendizagem, poder continuar os seus estudos em
alguma escola técnica e, daí, passar a um curso de Engenharia.
Pena é que tal medida haja sido tornada sem efeito pouco
tempo depois.
Não se compreende que aos milhares de jovens que começam
suas vidas nas fábricas, nas usinas, nas oficinas, não se permita
·a mesma ascensão cultural, e, portanto, social, que se facilita
aos que seguem cursos secundários, industriais ou comerciais,
'cursos que, além de se interpenetrarem e corresponderem em
nível, conduzem às escolas superiores.
Abgar Renault, quando Ministro da Educação e Cultura,
naturalmente pensou também da mesma maneira e por isso surgiu
a Portaria n° 55, de 30 de janeiro de 1956, por êle assinada,
equiparando aos cursos industriais básicos os cursos de aprendi-
zagem com duração de quatro anos, para os efeitos da chamada
Lei da Equivalência. A providência, entretanto, resultou inócua
em virtude de não funcionarem no SENAI cursos de quatro anos.
Quem acompanha o penoso caminho que o ensino de ofícios
tem feito em nosso país e percebe como tem evoluído a sua
filosofia, sente que as idéias que presidem ao ensino do SENAI
ainda não atingiram sua plena maturidade pois a única possibi-
lidade que têm seus alunos é a permissão dada pela Lei 3.552,
de 16 de fevereiro de 1959, de ingresso em uma das séries do
curso industrial básico, mediante prova de conhecimentos, aos
portadores de certificado de conclusão do curso de aprendizagem.
Esta permissão, entretanto, não satisfaz, pois a passagem de
cursos do SENAI para um industrial básico não é fácil.
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HISTÓRIA DO ENSINO INDUSTRIAL NO BRASIL ~_ 509ê.~-í f. ,::.
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1944 - Escola em acôrdo com Cias. Caloríferas Metropolitana,
Araranguá, Próspera e Cresciúma, em Santa Catarina
(Extinta em 1945).
1944 - Escola Ferroviária de Curitiba, VPSC, Paraná.
1944 - Escola 1-1, transformada em 1959 na Escola de Artes
Gráficas, Guanabara.
1944 - Escola 1: ilo Peçanha, Caxias do Sul, R. G. do Sul.
1944 - Escola em acôrdo com a Escola Técnica de Recife,
Pernambuco (Extinta em 1947).
1944 - Escola em acôrdo como Colégio Salesiano, em Recife,
Pernambuco (Extinta em 1947).
1944 - Escola em acôrdo com a Escola Industrial de Maceió,
Alagoas (Extinta em 1947).
1945 - Escola SENAI da Barra Funda, hoje Escola Horácio
Augusto da Silveira, São Paulo.
1945 - Escola de Juiz de Fora, Minas Gerais.
1945 - Escola de Nova Lima, Minas Gerais.
1945 - Escola de Sabará, Minas Gerais.
1945 - Escola Ferroviária de Cachoeira de Macacu, Est. do Rio.
1945 - Escola Feroviária de Imbitiba, Macaé, Estado do Rio.
1945 - Escola Pandiá Calógeras, Volta Redonda, Est. do Rio.
1945 - Escola Simões Lopes, Novo Hamburgo, R. G. do Sul.
1945 - Escola Coronel Alberto Lundgren, Paulista, Pernambuco.
1945 - Curso em acôrdo com a Escola Técnica de São Luís,
Maranhão (Extinto em 1946) .
1945 - Escola da Mooca, São Paulo, hoje Escola Morvan
Figueiredo.
1945 Curso em Americana, Estado de São Paulo (Extinto
em 1946).
1945 Curso em acôrdo com a Escola Industrial Júlio de
Mesquita, São Paulo (Extinto em 1947).
1945 - Curso em acôrdo com o Instituto de Pesquisas Tecnoló-
gicas, São Paulo (Extinto em 1947).
1945 - Escola de Parnaíba, Piauí.
1945 - Escola Ferroviária de Três Lagoas, EFNB, Estado de
São Paulo.
1945 - Escola de Belém, São Paulo (Extinta em 1948).
1945 - Escola de Artes Gráficas, São Paulo.
1945 - Curso em acôrdo com a Escola Técnica Getúlio Vargas,
São Paulo (Extinto em 1946).
1946 - Escola de Mogi das Cruzes, São Paulo.
1946 - Escola 1-2 Euvaldo Lodi, Guanabara.
1946 - Curso em acôrdo com o Instituto Modêlo de Menores,
São Paulo (Extinto no mesmo ano).
1946 - Escola Luís Tarquínio, Salvador, Bahia.
1946 - Escola da Rua Pilar, Salvador, Bahia (Extinta em 1948) .
1946 - Escola de Fortaleza, Ceará.
1946 - Escola em acôrdo com a Escola Técnica de Salvador,
Bahia (Extinta no mesmo ano) .
1946 - Escola Coelho e Campos, Aracaju, Sergipe.
1946 - Escola de São Félix, Bahia (Extinta).
1946 - Escola de Estância, Sergipe.
1946 - Escola da Rua do Riachuelo Curitiba, Paraná (Extinta
em 1947).
1946 - Decreto~Lei 9.575, de 16 de agôsto, alterando o d~
nQ 4.481, de 1942.
1947 - Escola em acôrdo COm a Escola de Comércio, São Luís,
Maranhão (Extinta em 1947).
1947 - Escola João Simplício, Rio Grande, R. G. do, Sul.
1947 - Escola de Piracicaba, São Paulo.
1947 - Escola de !tu, São Paulo.
1947 - Escola em acôrdo com a Escola Técnica de Manaus,
Amazonas (Extinta em 1951).
1948 - Designação de Joaquim Faria Góes Filho para Diretor
do Departamento Nacional.
1948 - Curso em Belém do Pará (Extinto em 1949).
1948 - Escola de Uberaba, Minas Gerais.
1948 - Escola de Campos, Estado do Rio.
1948 - Escola em acôrdo com a Cia. Fiação e Tecidos Campista,
Estado do Rio (Extinta).
1948 - Escola de Curitiba, Paraná.
1948 - Escola em acôrdo com a Cia. Side.rúrgica Nacional,
Urussanga, Santa Catarina (Extinta).
1948 - Escola Ferroviária de Ladainha, E. F. Bahia-Minas,
Minas Gerais.
1948 - Escola Luzia Pedrosa, Palmares, Pernambuco.
1948 - Escola Ferroviária de João Neiva, EFVM, Espírito Santo.
1948 - Escola do Ipiranga, hoje Escola Oscar RodriguesAlves,
São Paulo.
1949 - Escola Gustavo Paiva, Maceió.
1949 - Escola de Campo Grande, Mato Grosso.
1949 - Escola Lindolfo Colar, São Leopoldo, R. G. do Sul.
1949 - Escola de Niterói, Estado do Rio.
1949 - Escola de Petrópolis, Estado do Rio.
1949 - Escola do Brás, São Paulo (Extinta em 1950).
1950 - Escola de Ribeirão Prêto, Estado de São Paulo.
1950 - Escola de Bauru, Estado de São Paulo.
1950 - Escola de Cataguazes, Minas Gerais.
1950 - Escola Técnica de Indústria Química e Têxtil, Guanabara.
1950 - Escola Ferroviária de Tubarão, Santa Catarina.
1950 - Escola Delmiro Gouveia, Paulo Afonso, Bahia.
1950 - Escola de Campina Grande, Paraíba.
1950 - Portaria n9 15 de 31 de janeiro, permitindo inscrição
nos Cursos Técnicos.
1951 - Curso em acôrdo com a Fábrica São, Gonçalo, São
Cristóvão, Sergipe.
1951 - Escola de Anápolis, Goiás.
1951 - Escola do Cedro, Ceará.
1951 - Escola de Londrina, Paraná.
1951 - Escola de Itajubá, Minas Gerais.
1951 - Escola da Lapa, hoje Escola Mariano Ferraz, S. Paulo.
1951 - Escola Ferroviária de Paranapiacaba, EFSJ, São Paulo.
1951 - Curso em acôrdo com Helmlinger S. A., São Paulo
(Extinto.) .
1951 - Escola de São Carlos, São Paulo.
1951 - Escola Ferroviária de Lavras, RMV, Minas Gerais.
1952 - Escola Armando de Arrud'a Pereira, São Caetano, São
Paulo.
1952 - Escola Morvan Figueiredo, São Paulo, antiga Escola da
Mooca.
1952 - Escola de Marília, Estado de São Paulo.
1952 - Escola de São João Dei Rei, Minas Gerais.
1952 - Escola de José Brandão, Minas Gerais.
1952 - Escola de Monlevade, Minas Gerais.
1952 - Escola de Santa Cruz do Sul, R. G. do Sul.
1952 - Escola de Carazinho, R. G. do Sul.
1952 - Escola Pedra Nolasco, Vitória, Espírito Santo.
1952 - Escola João Lüderitz, Cachoeira do Sul, R. G. do Sul.
1952 - Decreto n9 31.546, de 6-10-1952, estabelecendo o conceito
de empregado aprendiz.
1953 - Escola de Aprendizagem Getúlio Vargas, Belém do Pará.
1953 - Escola de São Luís, Maranhão.
1953 - Portaria n9 43, de 27-4-1953, do Ministro do Trabalho,
Indústria e Comércio, dispondo sôbre ofícios e owpações
cuja aprendizagem pode ser feita no próprio emprêgo.
1954 - EscQla de Vila Mariana, hoje Escola Anchieta, S. Paulo.
1954 - Escola de Vassouras.
1954 - Divisão de Programas Especiais.
1954 - Escola Profissional Ferroviária, da E. F. Santos-Jundiaí.
1955 - Serviço Especial de Treinamento da Mão-de-Obra no
Emprêgo.
1955 - Escola SE AI 1-6.
1956 - Escola da V ARIG.
1956 - Portaria n9 55, do Ministro da Educação, equiparando
cursos industriais básicos a cursos de aprendizagem com
quatro anos de duração.
1956 - Portaria n9 127, de 18-12-1956, do Ministro do Trabalho,
definindo o que é formação profissional metódica de
um ofício.
1957 - Escola de Santos, hoje Escola Antônio de Sousa Noschese,
Santos, Estado de São Paulo.
1957 - Superintendência do Treinamento no Trabalho.
1958 - Escola Técnica Têxtil Francisco Matarazzo, São Paulo.
1958 - Centro de Aprendizagem SENAI da Fundação Romi,
Santa Bárbara d'Oeste, Estado de São Paulo.
1959 - Escola do Tatuapé, hoje Escola de Construção Civil,
São Paulo.
1959 - Escola 1-5, Mecânica de 'Automóveis, Guanabara.
1959 - Extinção da Superintendência do Treinamento no Trabalho
1959 - Escola de Manaus, Amazonas.
1960 - Designação de Abelardo de Oliveira Cardoso para
Diretor do Departamento Nacional.
1960 - Escola Rochdale, São Paulo.
1%0 - Superintendência do Treinamento no Local de Trabalho.
1960 - Escola Marechal Rondon, Pôrto Velho, Rondônia.
1961 - Designação de Roberto Hermeto Corrêa da Costa para
Diretor do Departamento Nacional.
1961 - Extinção da Superintendência do Treinamento no Local
de Trabalho.
1961 - Serviço de Treinamento na Indústria.
ANTE-PROJETO APRESENTADO PELA COMISSÃO
INTER-MINISTERIAL, NOMEADA A 17 DE MAIO DE 1939
Getúlio Vargas
Gustavo Capanema
Alexandre Marcondes Filho
SECÇÃO XIV
Da Habilitação dos Aprendizes
Art9 519 - Os aprendizes que concbirem o curso serão
submetidos a provas de habilitação pe~ante comissões julgadoras
especiais.
§ único - Essas provas de habilitação bem como a consti-
tuição das comissões julgadoras obedecerão a critério a ser
fixado pelo Conselho Nacional com aprovaçã{} do Ministre> da
Educação.
Dos Aprendizes que Atingirem t<1 Idade de 18 AJK!s
sem Completar o Curso
1918 I I ,- I I I
1919
!I 60 I 62·1 122 I 'I I
1920 69 I 106 I 175 I I
1921
1922
1923 24
~~ II ~~~ II ~~~ II
196 220 7
II 10
/I
1924
1925
26 I 204 I 230 I I 15 I
23 '1 166 I 189 I 2 I 22
1926 I 42 I 215 I 257 I I I
1927 I 49 I 256 I 305 I 2 I 3 I
1928 -, 72 , 276 I 348 I 16 I
1929 I 105 I 343 I 448 I 2 23 I
1930 148 I 311 I 459 I 1 27 I
1931 I 119 'I 257 I 376 I 4 19 I
1932 I 116 I 267 I 383 I 13 59 I
1933 I 120 I 228 I 348 I 7 15 I
1934 'I 94 I 213 I 307 I 9 46
1935 I 76 I 164 I 240 I 12 49
1936 , 81 I 123 I 204 I 13 5
1937 I 59 I 140 I 199 I
I I l-
I I , I 72
Alguns anos antes do fechamento da Venceslau Brás, mais
precisamente, a 15 de agôsto de 1927, surgia na Câmara dos
Deput~dos outro projeto, desta vez apresentado pelo deputado
Graco Cardoso. O trabalho, que era um minucioso estudo
relativo ~o ensino industrial, e que já foi referido em outro
capítulo, incluía a idéia da instituição de três ordens de ensino:
o primeiro industrial, o médio e o no.rmal. As escolas normais
industriais, que o projeto previa, caberia o intuito de fornecer
às demais os docentes, diretores e inspetores necessários ao bom
funcionamento das mesmas.
O Artigo 29 do projeto a que nos estamos referindo, e
que era relativo ao ensino normal profissional, vinha redigido
como segue:
I - 19 Semestre - 19 Têrmo:
a) Princípios de Psicologia Educacional;
b) Orientação Educacional e Profissional nas escolas
ind'lstriais e técnicas do Brasil;
c) História da Educação e História do Ensino no Brasil;
d) A.,álise de Ofício.
II - 19 Semestre - 29 Têrmo:
a) Prevenção de acidentes no trabalho industrial;
b) o rodízio vocacional e a orientação no encaminhamento
dos alunos para os cursos;
c) história, objetivos e organização do Ensino Industrial;
d) Métodos no Ensino Industrial.
III - 29 Semestre - 39 Têrmo:
2.) Elaboração de material didático;
b) a integração psicológica nos currículos de ensino
industrial e avaliação do aproveitamento na oficina;
c) desenvolvimento da indústria no Brasil e no mundo;
d) organização e direção de ofiá:J.as.
IV - 29 Semestre - 49 Têrmo:
Prática de ensino.
I - 19 Semestre - 19 Têrmo:
a) Princípios de psicologia educacional;
b)princípios de orientação educacional e profissional, e
f çãodo diretor na orientação;
c) princípios de administração escolar;
d)história, objetivos e organização do ensino industrial.
II - 19 Semestre - 29 Têrmo:
a) Rodízio vocacio:J.al e a orientação no encaminhamento
dos ah:nos para os cursos; .
b) informação ocupacional e encaminhamento à colocação;
c) princípios de administração escolar.
III - 29 Semestre - 39 Têrmo:
a) Planejamento, organização e conservação de oficinas e
mais instalações;
b) desenvolvimento da indústria no Brasil e ao mundo;
c) avaliação da eficiência dos professôres e do marerial
didático;
d) avaliação do rendimento escolar.
IV - 29 Semestre - 49 Têrmo:
a) Métodos de pesquisa das necessidades de mão-de-obra
como base para organização de C'.lISOS;
b) processos de supervisão do ensino industrial;
c) formação e aperfeiçoamento profissional de adultos.
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CAPlTIJLO I
Na época do descobrimento 9
CAPlTIJLO 11
As Corporações de Ofício 21
CAPíTIJLO III
CAPITIJLO IV
A influência de D. João VI 89
CAPlTIJLO V
CAPITIJLO VI
CAPlTIJLO VII
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HI TORIA
INO INDUSTRIALJ
NO· BRASIl~
HISTORIA
E TS NO INDUSTRIAL
NO BRASIL
Rio de Janeiro
1962
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BlaLIO-:- -'2,A
Designafao do servifo I,
I I
Revista, ora~aoea-sseio da casa I Das 5 as 6 da manha
Aulas de 1as. letras para os das
oficinas, e servi~o agricola I
V> para os mais Das 6 as 8 da manha
.5 Almo~o e descanso Das 8 as 9 da manha
J:; I Oficina para uns e aula de 1as.
~ I letras para outros Das 9 as 12 da manha
~ Jantar e descanso Das 12 as 2 da tarde
~" 0 Oficina para uns. e aulas de las.
~"'g letras para outros Das 2 as 4 da tarde
~~ I Aulas de 1as. letras para os das
V>~ v oficinas, e servi~o agricola
«l ,
~ I para os outros, somente nas
~ I ter~as-feiras e sa-bados, pois
~
'"0
I que nos outros dias aplicam-se
§ I todos na aula de musica Das 4 as 6 da tarde
~ I
Recreio e banho Das 6 as 7 da tarde
if) Recorda~ao de li~ao de 1as.
I letras, ceia, ter~o e recolhida
I ao dormit6rio Das 7 as 9 da tarde
I Revista,
I Oficina para os que tem e ser-
I
ora~ao e asseio da casa Das 5 as 6 da manha
Varias testas
Vma tarde de festas ate ave-maria
Vma manha de festas na igreja ate 0 final
da mesma novena . 25$000
Vma novena . 20$000
Sendo todas nove . 150$000
Acompanhamento de procissao . 50$000
Francisco Cruz.
Levando em conta aquele apelo, 0 Presidente Abel Grar;:a
inaugurava a 3 de junho de 1872 0 Instituto Paraense de
Educandos Artifices, criado pelo regulamento de 30 de mar~o
daquele mesmo ano, em virtude da Lei Provincial n 660, de Q
31 de outubro de 1870.
o Instituto iniciava suas atividades instalado na antiga
chacara do Comendador portugues Manuel Antonio Pimenta
Bueno, onde hoje tern sede 0 Instituto Gentil Bitencourt. A
matrkula era de, apenas, 'vinte e cinco alunos, os quais deveriam
ser educados a custa da Provincia. No mesmo ano da instala~ao
come~aram a funcionar as aulas de primeiras letras e de geometria,
sendo montadas as oficinas de marcenaria, carpintaria, funilaria,
ferraria e serralheria; as aulas de desenho e musica s6 tiveram
inkio no come~o de 1873.
o Instituto Paraense de Educandos Artifices, que houvera
sido estruturado pelo Eng Q
Guilherme Francisco Cruz e cujo
primeiro Diretor fora 0 Major Luis Eduardo de Carvalho,
destinava-se aos meninos pobres, desvalidos e abandonados. 0
Presidente Abel Gra~a pensava em servir-se dele ate para a
instru~ao dos filhos libertos dos escravos. Em seu relat6rio
correspondente ao ano de 1872, explica que havia cientificado 0
governo central da desnecessidade de criarem-se hi asilos para
os libertos:
Espingardeiro 1
Pedreiros ....................... 13
Surradores 4
Carp in as 4
Marceneiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Sapateiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 30
Alfaiates 47
Tanoeiros . . . . . . . .. 1
Caldeireiros 1
Funileiros , 4
Maquinistas 1
Assim:
p~ !.
/
dificuldades financeiras esteve ela fechada durante muito tempo,
sendo reaberta em 1920. Cinco anos depois, em 1925, passou,
tam bern, a ensinar ofkios.
publicado.
Pelo regulamento de 1898, ao Instituto Profissional, destinado
aos meninos, era dada a finalidade de proporcionar aos respectivos
alunos a Educac;ao Fisica, Intelectual, Moral e Pritica, necessarias
para 0 born desempenho das profiss5es que 0 estabelecimento
ensmava.
Instituia, ainda, que 0 ensino seria feito concomitantemente
em tres cursos, 0 Te6rico, 0 de Artes e 0 Profissional, obrigato..
riamente seguidos por todos os alunos durante cinco anos. No
curriculo do primeiro deles mantinha-se a materia correspondente
aos cursos Medio e Complementar das escolas prim arias, as quais
se daria maior desenvolvimento, assim como tambem ficavam
mantidos 0 Frances e a Matematica Elementar, que ja vinham
da inaugurac;ao do Instituto, juntando-se, como novidade, a
Higiene Profissional e noc;5es concretas de Ciencias Naturais.
o corso de Artes constaria de Desenho a Mao Livre; Desenho
Geometrico Aplicado as Industrias; Desenho de Ornatos; Desenho
de Figura; Desenho de Maquinas; Modelagem, Escultura de
Ornatos e Estatuaria; Musica Vocal; Musica Instrumental; Ginas-
tica; Exercicios Militares e Esgrima.
Nao se pode deixar de achar curiosa a inclusao dos Desenhos
Geometrico e de Maquinas, de Ginastica, dos Exercicios Militares
e da Esgrima, no curso de Artes. No curso Profissional haveria
aprendizagem dos ofkios de Tipografia, Entalha~ao, Alfaitaria,
Carpintaria, Encaderna~ao e Pauta~ao, Ferraria e Serralharia,
Latoaria, Marcenaria e Empalha~ao, Sapataria, Tornearia.
Na mesma data em que era expedido 0 decreto de que
estamos tratando, e que recebeu 0 n9 101, de 9 de novembro
de 1898, apareceu, tambem, 0 Decreto n9 102, transformando 0
Instituto Comercial existente, em Instituto Comercial e Pro fissional
e que seria extinto em 1902, pelo Decreto 284, de 27 de fevereiro.
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Um ancestcal das secies met6dicas modemas, usado em 1914 poc Cocfnto da Fonseca,
na Escola Sousa Aguia •.
Criava-se, assim, urna nova filosofia para 0 eosino profissional.
Passava-se a aceitar essa especie de instruc;:ao como formadora
de elementos capazes de desempenhar qualquer func;:ao na industria,
ao inves de preparar trabalhadores para determinadas especiali-
dades. Com 0 correr do tempo essa concepc;:ao se transformaria
ainda mais, passandoseus defensores a encarar 0 en sino
profissional como urn ramo da educac;:ao capaz de permitir, findos
os estudos, mais larga possibilidade de escolha de profissao. Os
educadores que viam na especializac;:ao a pr6pria essencia do
eosino profissional, reagiram, travando-se verdadeira controversia
filos6fica quanto a finalidade des sa especie de instruc;:ao.
Diziam de urn lado: "0 Estado nao deve, em fase interme-
diaria da educac;:ao, preparar cidadaos para determinadas classes
da sociedade, mas, sim, dar-lhes uma base s6lida de instruc;:ao
que lhes abra horizontes largos e amplos que Ihes facilite uma
maior ascensao economica e social" .
Ao que retrucavam os outros: "Permitir que se evadam dos
quadros cia industria elementos portadores da instruc;:ao espedfica
e negar os pr6prios fins do ensino profissional, e igualar as
escolas destinadas ao en sino de ofkios as outras que nao tem
essa finalidade".
Verificava-se, realmente, uma alta porcentagem de encami-
nhamento de alunos de escolas profissionais para outras carreiras
que nao as da industria.
Anti-social seria lhes tolher esse anseio de melhoria, essa
aspirac;:ao de maior projec;:ao na sociedade. Contrario aos interesses
do desenvolvimento industrial do pais, era, entretanto, 0 facilitar-
lhes a consecuc;:ao daqueles ideais, permitindo-Ihes buscar profissao
diferente daquela para a qual haviam sido preparados. Urgia
harmonizar tao divergentes pontos de vista. As leis do ensino
nao davam, ainda, urn corpo a educac;:ao e estavam organizadas
de maneira que 0 eosino profissional fosse como um comparti-
mento estanque, sem liga~ao com os outros tipos de instru~ao.
o estudante, ao terminar seu curso em uma escola profissional,
nao poderia prosseguir nos estudos e ascender na escala social;
haveria de permanecer apenas mecanico, eletricista, carpinteiro
ou que outro titulo tivesse. SOmente muitos anos mais tarde
a Lei Organica do Ensino Industrial estruturaria essa forma de
instru~ao, ligan do-a aos ensinos primario, secundario, comercial
e superior, permitindo, assim, que os egressos de escolas destinadas
a prepara~ao de pessoal para as industrias, continuando, embora,
fieis a finalidade predpua da instru~ao que haviam abra~ado,
pudessem ter acesso as escolas de Engenharia e, assim, penetrar
nas camadas mais altas do corpo social, camadas que lhes eram
anteriormente vedadas e inatinglveis.
a) Matematica Elementar;
b) Fisica Experimental; Mecanica Elementar; Maquinas e
Motores;
c) Noc;5es de Quimica Ceral; QUlmica Industrial;
d) Desenho de Ornatos, Desenho Linear, Sombras e
Perspectivas; Desenho Industrial; Desenho de Maquinas e de
Detalhes;
e) Musica Escrita e Canto.
a) Matematica Elementar;
b) Ffsica Experimental e Meca..:J.icaElementar;
c) Noc;oes de Qdmica Geral e Industrial;
d) Desenho a Trac;o e a Cores, com Aplicac;ao a Usos
Industriais;
e) Musica Vocal e Instrumental.
~
o ensino destinado a
constru~ao e de mais duas outras, incumbidas,
ambas, de difundir os conhecimentos necessarios pesca; essas a
tres novas escolas nao chegaram, entretanto, a funcionar. 0
currkulo das materias teoricas foi estudad'o de maneira a variar
em fun~ao da finalidade do estabelecimento em que f6sse
aplicado, nao so quanto as especialidades a serem atendidas,
mas tambem relativamente ao fato de se destinarem ao sexO
masculino ou as meninas. Para as escolas onde so houvesse
meninos, 0 cursa Te6rico seria comum a todos os estabelecimentos
durante 0 primeiro e 0 segundo ~nos variando nos terceiro e
quarto, conforme os oficios a que se destinassem. As materias
comuns, estudada'S nos dois primeiros anos, ficaram sendo:
Portugues, Matematica Elementar, Fisica e Quimica; Higiene
Industrial, Mecanica Geral, Geometria Descritiva,. Desenho
Geometrico e Industrial, Modelagem e Tecnologia da profissao,
de ac6rdo com as atividades da eSCQila. Nos dois anos finais
do curso se faria urn ensino intensivo de materias especiais,
conforme os fins de cada estabelecimento.
Agora, ja se nao falava em "Cursos de Adapta~ao". Caira
a designa~ao impropria, vencida pel a expressao mais razoavel
de "Curso Profissional com Ensino Teorico e Pratico". Ja nao
era mais necessario dizer que os alunos fariam concomitantemente
os cursos de. Ciencias, de Artes e 0 Profissional, mas, sim, que
estariam matriculados no Curso Pro fissional, unico existente, e
compos to de estudos teoricos e de aprendizagem pratica. Essa
aprendizagem pratica teria carater de especializa~ao nos dois
ultimo'S anos do cur so, depois do estagio nos ofkios correlatos,
durante os dois primeiros anos; a aprendizagem feitadurante 0
ensino profissional.
1904 - 6 de junho - Decreto n9 987 - Reforma 0 regulamento
do Instituto Profissional Masculino.
1905 - 5 de abril - Decreto n9 520 - Novo regulamento do
Instituto Profissional Masculino.
1908 - 29 de mar~o - Inaugura~ao do Externato Profissional
(Depois Escola Sousa Aguiar).
1910 - 20 de agosto - Decreto nQ
796 - 0 Instituto
Profissional Masculino passa a denominar-se Instituto
Profissional Joao Alfredo.
1911 - 20 de outubro - Decreto n Q
838 - 0 Externato
Profissional passa a denominar-se Instituto Pro fissional
Sousa Aguiar - Reforma do Ensino, chamada Lei
Alvaro Batista.
1912 - 17 de dezembro - Decreto n Q
890 - 0 Instituto
Profissional Feminino passa a denominar-se Orsina da
Fonseca.
1913 - 8 de julho - Instala~ao cia Primeira Escola Profissional
Feminina (Depois Bento Ribeiro) .
1913 - 9 de julho - Inaugura~ao da Segunda Escola Profis-
sional Feminina (Depois Rivadavia Correa) .
1914 - 9 de julho - Decreto n 974 - Q
Regulamenta as escolas
profissionais masculinas.
1914 - 2 de setembro - Decreto n Q
981 - Regulamento do
ensino profissional.
1914 - 13 de novembro - Inaugura~ao da Primeira Escola
Pro fissional Masculina (Depois Alvaro Batista) .
1916 - 1 de abril -
Q Decreto 1.066 - Regulamento das escolas
profissionais (Refo.rma Azevedo SOdH~).
1916 - 24 de outubro - Inaugura~ao da Escola Visconde
de Mau3..
1917 - 11 de agosto - Decreto n 1. 800 - Cria~ao da Escola
Q