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Direito Processual Penal


Ana Cristina Mendonça

AULA 10 – ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO


ACUSAÇ – Art. 598 CPP: Nos crimes de competência do
AÇÃO CIVIL EX DELICTO Tribunal
nal do Júri, ou do juiz singular, se da sen-
se
tença
ça não for interposta apelação pelo Ministé-
M
rio Público
blico no prazo legal, o ofendido ou qual-
qua
DOS ASSISTENTES quer das pessoas enumeradas no art. 31, ainda
que não se tenha habilitado como co assistente,
Art. 268 CPP: Em todos os termos da ação poderárá interpor apelação, que não terá, porém,
pública,
blica, poderá intervir, como assistente do efeito suspensivo.
Ministério Público,
blico, o ofendido ou seu represen-
repr
tante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas
pe Parágrafo único. O prazo para interposi-
interpos
mencionadas no Art. 31. ção desse recurso será de quinze dias e corre-
corr
rá do dia em que terminar o do Ministério Públi-
Públ
Art. 269 CPP: O assistente será admitido
a co.
enquanto
quanto não passar em julgado a sentença
se e
INFORMATIVO DE JURISPRUDÊNCIA
JURISPRUD 509
receberá a causa
sa no estado em que se achar.
STJ
Art. 270 CPP: O co-réuréu no mesmo processo
pr
não poderá intervir como assistente do Ministé-
M DIREITO PROCESSUAL PENAL. PRAZO PA-
P
rio Público. RA APELAÇÃO DE ASSISTENTE DE ACU-
AC
SAÇÃO HABILITADO NOS AUTOS.
Art. 271 CPP: Ao assistente será permitido
perm
propor
por meios de prova, requerer perguntas
pe às Após intimado da sentença, o prazo para o
assistente da acusação já habilitado nos autos
testemunhas, aditar o libelo e os articulados,
art
participar
cipar do debate oral e arrazoar os recursos apelar é de 5 dias, contado a partir do término
interpostos pelo Ministério Público, ou por ele do prazo conferido ao Ministério Público para
próprio, nos casos dos arts. 584, § 1o, e 598. recorrer. Dispõe a Súm. N. 448/STF que “o
prazo para o assistente recorrer, supletivamen-
supletivame
§ 1o O juiz, ouvido o Ministério Público, decidi-
d te, começa a correr imediatamente após o
rá acerca da realização das provas propostas
pr transcurso do prazo do Ministério Público.”
Público.
pelo assistente. Conforme a jurisprudência do STF e do STJ,
se o ofendido já estiver habilitado no pro- pr
§ 2o O processo prosseguirá independente-
indepe cesso o prazo para apelar é de 5 dias, não
mente de nova intimação do assistente, quando se aplicando o prazo de 15 dias previsto no
este, intimado, deixar de comparecer a qual-
qua art. 598, parágrafo único,
único do CPP. Preceden-
quer dos atos da instrução ou do julgamento,
julgame te citado do STF: HC 59.668-RJ,
59.668 DJ 4/6/1982;
sem motivovo de força maior devidamente com-
co do STJ: REsp 708.169--RJ, DJ 23/5/2005. HC
provado. 237.574-SP,
SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em
13/11/2012.
Art. 272 CPP: O Ministério Público será ouvi-
o
do previamente
viamente sobre a admissão do assisten-
assi
te.
DA AÇÃO CIVIL
Art. 273 CPP: Do despacho que admitir,
a ou
não,, o assistente, não caberá recurso, deven-
d Art. 63 CPP: Transitada em julgado a senten-
do, entretanto,
to, constar dos autos o pedido
ped ea ça condenatória, poderão promover-lhe
promover a exe-
decisão. (Cabe Mandado de Segurança)
Segurança cução,
ção, no juízo cível, para o efeito da repara-
r
ção do dano, o ofendido, seu representante
representa
legal ou seus herdeiros.

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Parágrafo único. Transitada em julgado a sen-


s Até 2008, a sentença penal condenatória era
tença condenatória, a execução poderá ser título judicial certo e exigível, porém não era
efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso
liquido. Com a reforma implementada pela Lei
IV do caput do art. 387 deste Código sem pre-
pr
juízo
ízo da liquidação para a apuração do dano no. 11.719/08, o inciso IV do artigo 387 do CPP
efetivamente sofrido.(Incluído
(Incluído pela Lei nº passou a dispor:
11.719, de 2008).

Art. 64 CPP: Sem prejuízo do disposto no arti-


art
go anterior, a ação para ressarcimento do dano Art. 387 CPP: O juiz, ao proferir sentença con-
co
poderá ser proposta no juízo cível, contra o denatória:
autor do crime e, se foror caso, contra o respon-
re
IV - fixará valor mínimo para reparação dos
sável civil.(Vide
(Vide Lei nº 5.970, de 1973)
danos causados pela infração, considerando
co os
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz
prejuízos sofridos pelo ofendido;
o
da ação civil poderá suspender o curso desta,
desta
até o julgamento definitivo daquela.

Art. 65 CPP: Faz coisa julgada no cível a sen-


se Portanto, hoje, ao condenar o réu criminalmen-
tença penal que reconhecer ter sido o ato prati-
prat
te, o juiz deve fixar o quantum debeatur mínimo
cado em estado de necessidade, em legítima
leg
defesa, em estrito cumprimento de dever legal na sentença, que, transitando
transitand em julgado, po-
ou no exercício regular de direito. derá desde logo ser executada perante o juízo

Art. 66 CPP: Não obstante a sentença absolu-


a cível, sem prejuízo da liquidação do “plus”.
tória no juízo criminal, a ação civil poderá
pod ser
proposta quando não tiver sido, categoricamen-
categor
te, reconhecida a inexistência material do fato.
f Contudo, a jurisprudência vem entendendo que
Art. 67 CPP: Não impedirão igualmente a pro-
pr a fixação dos valores na sentença condenatória
positura da ação civil: criminal somente poderá ocorrer em crimes

I - o despacho de arquivamento do inqué-


inqu praticados após a vigência da nova redação do
rito ou das peças de informação; inc. IV do artigo 387 do CPP, e desde que res-

II - a decisão que julgar extinta a punibili-


punibil peitados os princípios da inércia, do contraditó-
dade; rio e da ampla defesa. Vejamos:

III - a sentença absolutória que decidir


decid que
o fato imputado não constitui crime.
RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCES-
PROCE
Art. 68 CPP: Quando o titular do direito à repa-
r SUAL PENAL. HOMICÍDIOS DUPLAMENTE
ração do dano for pobre (art. 32, §§ 1 e 2o), a
o

execução da sentença condenatória (art. 63) ou QUALIFICADOS CONSUMADOS


SUMADOS E HOMICÍ-
HOMIC
a ação civil (art. 64) será promovida, a seu re-
r DIO DUPLAMENTE
MENTE QUALIFICADO TENTA-
TENT
querimento, pelo Ministério Público. DO. REPARAÇÃO PELOS DANOS CAUSA-
CA
DOS À VÍTIMA PREVISTA NO ART. 387, IN-
I
CISO IV, DO CÓDIGO DE PROCESSO PE-
P

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Ana Cristina Mendonça

NAL. NORMA DE DIREITO


REITO PROCESSUAL E
MATERIAL. IRRETROATIVIDADE. NECESSI-
NECESS
DADE DE PEDIDO EXPRESSO. SUBMISSÃO
AO CONTRADITÓRIO. RECURSO
ECURSO ESPECIAL
E
A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
1. A regra do art. 387, inciso IV, do Código
C de
Processo Penal, que dispõe sobre
bre a fixação, na
sentença condenatória,
ria, de valor mínimo para
reparação civil dos danos causados ao ofendi-
ofend
do, é norma híbrida, de direito
o processual e
material, razão pela que não se aplica a deli-
del
tos praticados antes da entrada em vigor da
Lei n.º 11.719/2008, que deu nova redação
ao dispositivo. 2.. Para que seja fixado na sen-
se
tença o início
cio da reparação civil, com base no
art. 387, inciso IV, do Código de Processo Pe-
P
nal, deve haver pedido expresso do ofendi-
ofend
do ou do Ministério
nistério Público e ser oportuni-
opo
zado o contraditório
rio ao réu, sob pena
p de
violação ao princípio da ampla de
efesa. Pre-
cedentes. 3. Recurso desprovido.
(STJ. REsp 1.193.083-RS. Quinta
nta Turma.
Tu Rel.
Ministra Laurita Vaz. J. 20/08/2013, DJe
27/8/2013. Informativo 528 do STJ)

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