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NOV./1991 EB-1425
Carro metropolitano - Banco de
passageiro - Resina poliéster reforçada
ABNT-Associação
Brasileira de
com fibra de vidro
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR Especificação
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto EB-1425/83

CB-06 - Comitê Brasileiro do Equipamento e Material Ferroviário
CE-06:002.19 - Comissão de Estudo de Carro Metropolitano
EB-1425 - Metropolitan car - Passenger bank - Polyester resin reinforced with
glass fiber - Specification
Copyright © 1990, Descriptors: Metropolitan car. Polyester resin. Glass fiber
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Esta Norma substitui a EB-1425/83
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Banco. Resina. Fibra. Poliéster 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO sistência mecânica, resistente à corrosão atmosféri-

1 Objetivo ca, para usos estruturais - Especificação
2 Documentos complementares
3 Definições EB-901 - Chapas finas laminadas a frio, de aço de bai-
4 Condições gerais xa liga e alta resistência mecânica, resistente à cor-
5 Condições específicas rosão atmosférica, para usos estruturais - Especifi-
6 Inspeção cação
7 Aceitação e rejeição
EB-902 - Chapas finas laminadas a quente, de aço de
baixa liga e alta resistência mecânica, resistente à
corrosão atmosférica, para usos estruturais - Especi-
1 Objetivo ficação

1.1 Esta Norma fixa condições exigíveis para banco la-
minado em resina poliéster termofixa, retardante ao fogo
e reforçada com fibra de vidro, para acomodação de
passageiro em carro metropolitano.
1.2 Esta Norma não se aplica a banco prensado.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
CB-71 - Veículo ferroviário - Acomodação - Classifi-
cação
EB-1259 - Alumínio e suas ligas - Propriedades me-
cânicas de produtos extrudados - Especificação
EB-1333 - Chapa de alumínio e de ligas de alumínio -
Especificação
MB-1828 - Material metálico revestido e não revesti-
do - Corrosão por exposição à nevoa salina - Método
de ensaio
MB-1873 - Carro metropolitano - Banco de passagei-
ro - Determinação da resistência mecânica ao impac-
to e à vibração - Método de ensaio

EB-325 - Chapas finas de aço de baixa liga e alta re- NB-309-01 - Planos de amostragem e procedimen-
sistência - Especificação tos na inspeção por atributos - Procedimento

EB-326 - Chapas grossas de aço de baixa liga e alta NB-662 - Carro ferroviário - Pega-mão - Procedimento
resistência - Especificação
PB-354 - Classificação por composição química dos
EB-564 - Chapas finas de aço de baixa liga e alta re- aços inoxidáveis - Padronização
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2 EB-1425/1991

PB-1018 - Alumínio e suas ligas - Tolerâncias dimen- e) embalagem (ver 4.9.6);

sionais de produtos extrudados - Padronização
f) cronograma de entrega;
PB-1070 - Carro metropolitano - Banco de passagei-
ro - Resina poliéster reforçada com fibra de vidro - Pa- g) destino e transporte a utilizar;
dronização
h) referência a esta Norma.
PB-1210 - Aços inoxidáveis - Série padronizada - Pa-
dronização 4.6.2 Quando for o caso, o pedido deve conter, também:

TB-93-I - Carro ferroviário - Terminologia a) certificado (ver 4.4);

TB-93-II - Carro ferroviário - Terminologia b) ensaio facultativo a realizar (ver 6.3.3).

3 Definições 4.7 Direito

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos nas TB-93-I e TB-93-II.
4 Condições gerais
4.1 Tipo
O banco deve ser classificado de acordo com a CB-71.
4.2 Material
4.2.1 O projeto especifica o material a ser utilizado, ob-
servada esta Norma e mais:
a) aço inoxidável - PB-354 e PB-1210;
b) aço de baixa liga e alta resistência - EB-325,
EB-326, EB-564, EB-901 e EB-902;
O fornecedor garante o comprador toda e qualquer recla-
mação de terceiros, quanto aos direitos do projeto e/ou
fabricação do banco.
4.8 Garantia
4.8.1 O banco deve ser garantido, no mínimo, até 31 de de-
zembro do ano N+3 ou N+5, sendo N, no primeiro caso, o
ano de início de sua utilização pelo passageiro e, no se-
gundo caso, o ano de fabricação, independente dos resul-
tados da inspeção e/ou dos ensaios do comprador no
recebimento.
4.8.2 C aso ocorra um m esm o tipo de falha em m ais de 25%
do fornecimento, durante o período de garantia, as peças
restantes devem ser reparadas, sem qualquer ônus ao
comprador, mesmo que, durante este período, não tenha
sido constatada essa falha.

c) alumínio - EB-1259, EB-1333 e PB-1018. 4.9 Parâmetros verificáveis diretamente

4.2.2 O material deve ser imune ao ataque de microorga- 4.9.1 Geometria

nismos.
As dimensões do banco devem estar de acordo com o
4.3 Fabricação projeto aceito pelo comprador, observada a PB-1070.

O banco deve ser fabricado de acordo com o projeto 4.9.2 Acabamento

aceito pelo comprador.
4.9.2.1 A superfície visível da concha do banco é lisa ou
4.4 Certificado texturizada, homogênea, sem poro ou bolha, com brilho,
coloração e tonalidade uniformes.
Mediante entendimento entre comprador e fornecedor,
este deve dar ao primeiro um certificado que indique: 4.9.2.2 As superfícies de contato do banco com o passagei-
ro devem ser resistentes à transpiração.
a) característica da encomenda;
4.9.2.3 As superfícies do banco sujeitas à limpeza devem
b) resultados obtidos nos ensaios (ver Capítulo 7). ser resistentes ao material que vai efetuá-la, usualmente
emp~egado pelo comprador, considerando-se, basica-
4.5 Unidade mente, álcool e detergente comercial.

A unidade de compra deve ser um banco. 4.9.2.4 A superfície aparente, inclusive do pega-mão, não
deve apresentar aderência de pó, por efeito eletrostá-
4.6 Pedido tico.

4.6.1 O pedido deve conter: 4.9.3 Defeitos

a) quantidade (ver 4.5); O banco deve ser isento de:

b) tipo (ver 4.1); a) risco;

c) cor; b) bolha;

d) acabamento (ver 4.9.2); c) mancha;

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d) trinca;
e) rebarba;
f) outro defeito que possa comprometer sua apa-
rência e seu uso.
4.9.4 Marcação
O banco deve ser marcado de forma permanente, na es-
trutura e/ou na concha, em local fora de alcance visual do
passageiro e nele devem constar:
a) marca do fabricante;
b) data de fabricação, contendo os dois últimos alga-
rismos representativos do ano;
c) série de fabricação;
d) tipo (ver 4.1).
4.9.5 Segurança
4.9.5.1 O banco deve ser sem saliência, reentrância, borda
contundente, quina e outro detalhe que possa provocar
dano ao passageiro.
4.9.5.2 A fixação do banco deve ser de difícil acesso ao
passageiro.
4.9.6 Acondicionamento
4.9.6.1 O banco deve ser embalado individualmente, em
caixa de papelão, com proteção de espuma na borda,
protegendo-o contra eventuais choques.
4.9.6.2 Outra forma de embalagem pode ser estabelecida
mediante acordo entre comprador e fornecedor.
4.9.6.3 A embalagem deve conter as indicações necessá-
rias à movimentação e estocagem (ver 4.9.7) e, pelo me-
nos, o exigido em 4.9.4.
4.9.7 Movimentação e estocagem
4.9.7.1 O banco deve ser movimentado de maneira cuida-
dosa, de forma a não causar defeito no mesmo (ver 4.9.3).
4.9.7.2 O banco tem que poder ser empilhado até, no má-
ximo, 5 caixas, em perfeito estado de conservação.
4.9.7.3 O empilhamento deve estar sobre base livre de umi-
dade.
4.9.7.4 A estocagem deve ser protegida contra as in-
tempéries.
4.9.7.5 No caso de 4.9.7, o acordo prevê os cuidados in-
dispensáveis à movimentação e estocagem, fora do pres-
crito nesta Norma.
4.10 Temperatura
O banco deve estar sujeito à temperatura entre 10°C a
90°C.
3
4.11 Pega-mão
O pega-mão deve estar de acordo com a NB-662.
5 Condições específicas
5.1 Laminado
A resina poliéster reforçada com fibra de vidro deve ter,
no mínimo, para o caso de laminado e não prensado:
a) conteúdo de fibra de vidro - 25% a 30%;
b) dureza Barcol - 30% a 40%;
c) temperatura de distorção térmica - 120°C;
d) resistência à tração - 63 MPa;
e) resistência à compressão - 105 MPa;
f) resistência ao impacto - 4,3 MPa;
g) módulo de elasticidade (flexão) - 5000 MPa;
h) espessura da camada de acabamento em gel -
0,3 mm a 0,8 mm;
i) carga mineral em massa - 20%.
5.2 Corrosão
As partes metálicas devem resistir à exposição salina de
96 h.
5.3 Resistência mecânica
O banco deve resistir, sem apresentar falha ou deforma-
ção permanente:
a) à força horizontal e longitudinal no encosto, nos
dois sentidos - 195 daN/pas;
b) à força horizontal e transversal - 130 daN/pas;
c) à força vertical no assento - 195 daN/pas;
d) ao impacto longitudinal oscilante no encosto, nos
dois sentidos, com massa de 18 kg;
e) o impacto vertical no assento, com massa de 50 kg;
f) à fibração, com um valor máximo de 65 kg e 5 Hz;
g) à força horizontal longitudinal no pega-mão, nos
dois sentidos, de 195 daN.
6 Inspeção
6.1 Generalidades
6.1.1 É indispensável conceder facilidade ao comprador,
sem prejuízo da atividade normal do fornecedor, para fa-
zer proceder à inspeção que julgar necessária, tanto na
fase de fabricação, quanto na fase de controle da qualida-
de, de manipulação, de estocagem e de expedição.
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4 EB-1425/1991
6.1.2 O fornecedor deve entregar o cronograma de produ-
ção, em período previamente combinado, por ocasião da
programação da inspeção.
6.2 Amostragem
6.2.1 Lote
A partida a ser verificada deve ser dividida em lotes de
mesma quantidade.
6.2.2 Plano de amostragem
6.2.2.1 O plano de amostragem deve estar de acordo com
a NB-309-01, adotando-se:
a) plano de amostragem simples;
b) nível de inspeção II;
c) regime de inspeção normal;
d) nível de qualidade de aceitação (NQA):
- 1,0% para verificação dimensional e de aspecto.
6.2.2.2 A amostra, no caso de banco, é extraída ao acaso,
de cada lote.
6.3 Ensaios
6.3.1 Generalidades
6.3.1.1 Além dos ensaios indispensáveis ao controle de
qualidade que o fabricante faz rotineiramente, o compra-
dor deve efetuar ensaio de recebimento por iniciativa pró-
pria.
6.3.1.2 Mediante entendimento entre comprador e forne-
cedor, o ensaio de recebimento pode ser efetuado na fá-
brica.
6.3.1.3 Quando o fornecedor e o comprador não chegam a
um acordo quanto ao resultado de ensaio, prevalece o
resultado de ensaio feito por instituição governamental ou
privada, escolhida de comum acordo pelas partes.
6.3.1.4 Os critérios de amostragem e os métodos de en-
saio não previstos nesta Norma são fixados mediante
acordo entre comprador e fornecedor.
6.3.2 Obrigatórios
Deve se proceder, obrigatoriamente, às verificações de:
a) forma, dimensão e aspecto, em todas as amostras
de cada lote;
b) resistência à abrasão, ao raio solar e aderência da
pintura, em nove corpos-de-prova.
6.3.3 Facultativos
Deve-se proceder facultativamente, às verificações de:
a) características de resina (ver 5.1);
b) resistência ao ataque de m icroorganism o (ver 4.2.2);
c) resistência à corrosão por exposição à névoa sali-
na (ver 5.2), de acordo com a MB-1828;
d) resistência mecânica ao impacto e à vibração do
banco (ver 5.3), de acordo com a MB-1873.
7 Aceitação e rejeição
7.1 Deve ser aceito o lote que satisfaça esta Norma.
7.2 Deve ser rejeitado o lote:
a) nas verificações relativas à alínea a) de 6.3.2, de
acordo com 6.2.2.1;
b) que tenha um corpo-de-prova rejeitado nas verifi-
cações relativas à alínea b) de 6.3.2;
c) nas verificações relativas a 6.3.3, conforme acordo
entre comprador e fornecedor.