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Formas de Dislexia

Disgrafia
Nos diferentes aspectos da Dislexia, a DISGRAFIA é caracterizada por problemas com a
Linguagem Escrita, que dificulta a comunicação de idéias e de conhecimentos através desse
específico canal de comunicação. Há disléxicos sem problemas de coordenação psicomotora,
com uma linguagem corporal harmônica e um traçado livre e espontâneo em sua escrita,
embora, até, possam ter dificuldades com Leitura e/ou com a interpretação da Linguagem
Escrita. Mas há disléxicos com graves comprometimentos no traçado de letras e de números.
Eles podem cometer erros ortográficos graves, omitir, acrescentar ou inverter letras e sílabas.
Sua dificuldade espacial se revela na falta de domínio do traçado da letra, subindo e descendo
a linha demarcada para a escrita. Há disgráficos com letra mal grafada mas inteligível, porém
outros cometem erros e borrões que quase não deixam possibilidade de leitura para sua escrita
cursiva, embora eles mesmos sejam capazes de ler o que escreveram. É comum que disgráficos
também tenham dificuldades em matemática.

Existem teorias sobre as causas da Disgrafia; uma delas aborda o processo de integração do
sentido visão com a coordenação do comando cerebral do movimento. É especialmente
complicado para esses disléxicos, monitorar a posição da mão que escreve, com a coordenação
do direcionamento espacial necessário à grafia da letra ou do número, integrados nos
movimentos de fixação e alternância da visão. Por isto, eles podem reforçar pesadamente o
lápis ou a caneta, no ponto de seu foco visual, procurando controlar o que a mão está traçando
durante a escrita. Por isto, também podem inclinar a cabeça para tentar ajustar distorções de
imagem em seu campo de fixação ocular. Disgráficos, com freqüência, experimentam, em
diferentes graus, sensação de insegurança e desequilíbrio com relação à gravidade, desde a
infância. Podem surgir atrasos no desenvolvimento da marcha, dificuldades em subir e descer
escadas, ao andar sobre bases em desnível ou em balanço; ao tentar aprender a andar de
bicicleta, no uso de tesouras, ao amarrar os cordões dos sapatos, jogando ou apanhando uma
bola.

Tarefas que envolvem coordenação de movimentos com direcionamento visual podem chegar
a ser, até, extremamente complicadas. Dos simples movimentos para seguir uma linha e,
destes, para o refinamento da motricidade fina, que envolve o traçado da letra e do número e
de suas seqüências coordenadas, podem transformar-se em trabalho especialmente laborioso.
Razão porque se torna extremamente difícil para o disléxico aprender a escrever pela
observação da seqüência de movimentos ensinadas pelo professor.
Dificuldades também surgem na construção com blocos, no encaixe de quebra-cabeças, ao
desenhar, ao tentar estabelecer valor e direcionamento ao movimento dos ponteiros do relógio
na Leitura das horas. A escrita, para o disgráfico, pode tornar-se uma tarefa muito difícil e
exaustiva, extremamente laboriosa e cansativa, podendo trazer os mais sérios reflexos para o
desenvolvimento do ego dessa criança, desse jovem, a falta de entendimento, de diagnóstico e
do imprescindível e adequado suporte psicopedagógico.
"ESSAS CRIANÇAS PODEM SER EXTREMAMENTE BRILHANTES, CAPAZES DE
EXCELENTES IDÉIAS, PORÉM COMPLETAMENTE INCAPAZES DE PASSAR PARA O
PAPEL O POTENCIAL DE SUAS CABEÇAS".Dr. LEVINE,M.D.
Discalculia
Não existe uma causa única e simples com que possam ser justificadas as bases das
dificuldades com a Linguagem Matemática, que podem ocorrer por falta de habilidade para
determinação de razão matemática ou pela dificuldade em elaboração de cálculo matemático.
Essas dificuldades estão atreladas a fatores diversos, podendo estar vinculadas a problemas
com o domínio da leitura e/ou da escrita, na compreensão global do que proponha um texto,
bem como no próprio processamento da linguagem. Há dificuldades diretamente
relacionadas à confusão visual-espacial, como outras que têm relação com a discriminação
da seqüência e da ordem precisas de fatos matemáticos e com a lembrança correta de
adequação de procedimentos matemáticos. Embora ocorrendo mais raramente, também
podem existir dificuldades em avaliações comparativas: maior-menor, mais-menos. Também
existe a possiblidade do emocional altamente exacerbado dificultar ou, mesmo, bloquear o
pensamento matemático, não possibilitando concentração precisa no foco da lógica
matemática, determinante para elaboração de razão matemática.
Pessoas disléxicas, com freqüência, são bem dotadas em matemática. Elas têm
habilidades de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos mais
clara e rapidamente que pessoas não disléxicas. Por isto, também é relativamente comum
que esses disléxicos possam resolver complexos problemas matemáticos mentalmente,
mesmo que não sejam capazes de decompor esse calcúlo em suas etapas respectivas. E,
embora com essa habilidade ímpar, e por causa deste mesmo processo de aprendizado
diferencial em discalculia, essas pessoas, surpreendentemente, podem experimentar
grandes dificuldades em cálculos aritméticos básicos. E quando esses disléxicos apresentam
dificuldades muito pronunciadas em direcionalidade, rota de memorização e seqüência, isto
pode trazer-lhes dificuldades tão pronunciadas, impedindo que seus dons matemáticos
possam ser evidenciados.
Há outros disléxicos que, ao contrário, não encontram grandes dificuldades e, até, podem
ser hábeis em cálculos aritméticos, porém fracassam sempre que uma "incógnita" lhes traga
uma abstração que eles não conseguem decodificar. Assim, encontram sérias dificuldades
em matemática mais avançada.

Deficiência de Atenção
Há disléxicos cujo problema central está na dificuldade de focar a atenção, sustentando a
coordenação seletiva dessa atenção, e mantendo esse estado convergente de atenção
durante um espaço de tempo necessário à seleção e registro de um estímulo, possibilitando
que se integre na construção do aprendizado. Como, de alguma forma, sempre existe o
componente da atenção em Dislexia, alguns especialistas nomeavam essa dificuldade de
aprendizado a partir do seu aspecto de deficiência de atenção, com as designações:
"Attention Deficit Desorder-ADD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção-DDA); e "Attention
Deficit Hyperativity Desorder-ADHD" - (Distúrbio de Deficiência de Atenção com
Hiperatividade-DDAH).
Por causa de sua dificuldade em concentrar a atenção, há crianças e adultos que podem
tornar-se inacreditavelmente confusos e inconsistentes. E porque existe uma oscilação no
nível da capacidade de concentração dessas pessoas, há dias em que elas podem melhor
corresponder à expectativa escolar ensino-aprendizado, e outros dias em que se apresentam
dispersivas, parecendo ter esquecido tudo o que já haviam aprendido. Por isto, elas podem
conseguir uma nota alta em um dia e serem reprovadas, no mesmo conteúdo, no dia seguinte,
na próxima semana ou no mês seguinte. Condição que confunde pais, professores e o próprio
disléxico que não consegue entender por que isto acontece.
E porque, muitas vezes, esses estudantes não são capazes de focar e manter sua atenção
seletiva para uma concentração e resposta satisfatórias, pessoas e, até, profissionais
desinformados acerca desse processo, podem exasperar-se e acusá-los de serem
desatentos e negligentes; de não estarem levando seus estudos a sério; de não estarem
determinados a aprender; de serem negligentes e indiferentes ao objetivo de conquistar um
bom desempenho escolar quando, na verdade, eles não estão conseguindo atingir um nivel
mínimo necessário de concentração da atenção, para que possam, mentalmente, construir e
entrelaçar as seqüências relacionais em seu mecanismo psicopedagógico pessoal ensino-
aprendizado.
O Dr. Mel Levine, M.D., adverte que, "Freqüentemente, essas crianças são
classificadas como tendo distúrbios emocionais, e seus pais podem culpá-las por isto,
quando, na verdade, cada uma delas é vítima inocente de uma deficiência escondida,
que interfere no caminho em que o cérebro dessa criança organiza sua habilidade de
concentração".
Há crianças que têm problemas de atenção e são, também, impulsivas, porém não são
hiperativias. E outras, ao contrário, que podem ser hipoativas. ODr Goldberg também
esclarece que "DDA-Distúrbio de Deficiêcia de Atenção pode ocorrer sem nenhum
desequilíbrio piscomotor como, também, pode acontecer acompanhado de
Hiperatividade em algum de seus diferentes graus, que podem oscilar entre o quase
imperceptível ao irritante e, deste, podendo atingir níveis até incapacitantes".

Hiperatividade
Criança hiperativa é aquela que nunca pode parar, que está sempre agitada, que não
consegue permanecer sentada, imóvel. O Dr.Serfontein diz que: "Mesmo quando mais velho,
se analisado com atenção, o hiperativo revelará algum tipo de movimento contínuo das
pernas, dos pés, dos braços, das mãos, dos lábios, da língua". Especialistas dizem que "...há
pais e professores que, ainda, acreditam que o comportamento da criança ou do jovem
hiperativo seja de oposição, e que pode e deve ser controlado". Por isto se torna muito
importante a conscientização de que Hiperatividade é condição orgânica com base
neurológica. E que uma criança ou jovem que se sinta incapaz de controlar os próprios
movimentos, sente-se muito mal a respeito de si mesmo e sua auto-imagem e auto-estima
podem tornar-se muito negativas.

Existem duas características diferenciais em Hiperatividade: a primeira delas é da criança


hiperativa com comportamento impulsivo, que fala sem pensar e nunca espera por nada; que
não consegue esperar por sua vez, interrompendo e atropelando tudo e todos, agindo antes
de pensar e nunca medindo as conseqüências dessas atitudes. Planeja e decide mal e suas
ações podem ser perigosas. Como bem explicita o Dr. Paul Wender, "Essa criança corre para
a rua, sobe no peitoril da janela, trepa em árvores... Por isto sua cota de escoriações,
hematomas, cortes e idas ao médico são significativas". Um segundo tipo de Hiperatividade
tem suas características mais pronunciadas na dificuldade de foco de atenção. Trata-se de
uma super estimulação nervosa que faz com que essa criança passe de um estímulo a outro,
não conseguindo focar sua atenção em um único objetivo, o que dá a impressão de que ela
é desligada. Ela se distrai facilmente com um estímulo mínimo que alcance sua visão, com
qualquer som ou cheiro, não conseguindo centralizar sua atenção, suprimindo detalhes de
importância irrelevante. Não é que esse hiperativo não preste atenção em nada, ao contrário,
ele presta atenção em tudo, ao mesmo tempo, não sendo capaz de destacar um estímulo e
ignorar outros. Ele não consegue determinar o foco principal dentre estímulos que
bombardeiem seu cérebro, em que deveria fixar sua atenção seletiva. É a resposta a
diferentes estímulos, ao mesmo tempo, que dá a essa criança a característica de hiperativa.
Não é que ela esteja desatenta, desligada; ao contrário, o fato dela estar ligada em tudo que
esteja acontecendo a sua volta é que a impede de concentrar sua atenção em um só estímulo

Hipoatividade
O termo HIPOATIVIDADE expressa a tradução de sua significação literal, exatamente
inversa à condição de Hiperatividade.
A criança hipoativa é aquela que parece estar, sempre, no "mundo da lua", "sonhando
acordada." Dá a impressão de que nunca está ligada em nada. Ela tem memória pobre e
comportamento vago, pouca interação social, quase não se envolve com seus colegas e
costuma não ter amigos. Hipoatividade se caracteriza por um nível baixo de atividade motora,
com reação lenta a qualquer estímulo. Essa criança não costuma trazer problemas em seu
convívio porque é, sempre, muito bem comportada, a chamada "criança boazinha".
Hipoatividade ligada à Dislexia traz uma grande dificuldade a essa criança e jovem, no
processar o que está acontecendo à sua volta, necessitando de um aprimoramento de
técnicas em seu programa escolar, com a necessidade de recursos psicopedagógicos
remediativos absolutamente específicos, com um suporte muito mais ativo de estímulos tanto

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