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Com cinco anos, Mozart escreveu um concerto para cravo, “Minueto e Trio em
Sol Maior”, hoje catalogado no Índice Koechel como o nº 1. (Mozart não dava
número de opus às suas composições. A numeração de sua obra seria feita mais
tarde pelo musicólogo austríaco Ludwig Koechel).
A primeira foi em 1762 em Munique. A segunda, retardada por uma forte gripe
no jovem músico, foi em Viena, na época, capital do império germânico e centro
da vida artística. Elogiado pela refinada sociedade vienense, Mozart e sua
irmã despertaram a curiosidade dos nobres e logo foram convidados para se
apresentar diante da corte imperial.
A carreira musical foi mais uma vez interrompida por uma infecção de
escarlatina, que lhe debilitou pelo resto da vida.
Sem parar de compor, viu suas primeiras obras serem publicadas em Paris. Em
Londres, foi recebido pelo rei Jorge III. Estava apenas com oito anos de idade e
diante do órgão executou com perfeição as partituras que lhes foram
apresentadas.
Mais uma vez, Mozart adoeceu e foi em busca de repouso na cidade de Chelsea,
onde foi ciceroneado pelo filho de Bach, então com 28 anos de idade. Em agosto
de 1765 viajou para os Países Baixos. Em Haia, criou duas árias, um madrigal
para vozes mistas, uma sonata e uma sinfonia. Recomeça uma excursão por
diversas cidades da Europa, retornando para Salzburgo em 1766. Em 1767
segue para Viena, mas é acometido de varíola, que lhe deixa marcas no rosto.
Em 1768, de volta à Viena, já não alcança os lucros que imaginava. Retorna para
Salzburgo, quando é contratado para servir na capela episcopal.
Em 1970, inicia uma excursão na Itália. Em Viena, foi eleito Mestre de Capela
Honorário. Em Roma, foi condecorado pelo papa com a Cruz do Esporim de
Ouro. Passou três meses em Bolonha, onde aprendeu os segredos do
contraponto com o padre Martin e, embora tivesse sete anos menos do que os
vinte exigidos pelo regulamento, conquistou uma vaga na Academia Filarmônica
Bolonhesa. Acostumado a ser visto como um “virtuose”, agora se sentia como
músico e compositor.
Em 1778, sua mãe falece na capital francesa. Mais uma vez, Mozart retorna para
Salzburgo, se retrata e conquista o emprego de volta.
Em 1781, após uma encomenda, leva para Munique, a ópera “Idomeneo”, uma
das mais notáveis de sua carreira. Depois de se desentender definitivamente
com o arcebispo, vai morar em Viena.
Em 1782, casa-se com Constanze Weber, com quem teve dois filhos.
De 1781 até 1786 foram os anos mais produtivos de Mozart, várias óperas
importantes foram compostas, entre elas, “O Rapto de Serralho” (1782), “As
Bodas de Fígaro” (1786), sonatas para piano, músicas de câmara, em especial
os seis quartetos de cordas dedicadas a Haydn, e diversos concertos para piano.