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7
PROFESSOR MATEMÁTICA GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Luiz Roberto Dante
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Poliedros de Platão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Poliedros regulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Prismas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
A ideia intuitiva de volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Princípio de Cavalieri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
Volume do prisma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
As pirâmides . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Tronco de pirâmide. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Revisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
MATEMÁTICA
2124600 (PR)
MÓDULO
poliedros:
prismas e pirâmides
www.ser.com.br
CAPÍTULO
1 Poliedros:
prismas e pirâmides
Objetivos: Exemplos de formas “esteticamente harmônicas” são os poliedros de Platão, pelo fato de esses
c Reconhecer os sólidos terem sido considerados perfeitos pelo filósofo do século IV a.C. Num de seus diálogos, o
principais poliedros, Timeu (350 a.C.), a construção do Universo é descrita a partir dos elementos fogo, terra, ar e água,
incluindo prismas e representados, respectivamente, pelos poliedros tetraedro, hexaedro, octaedro e icosaedro.
pirâmides, e aplicá- Esses quatro elementos formariam o Universo, representado pelo dodecaedro – doze faces
-los na resolução de pentagonais –, a figura mais próxima da esfera.
situações-problema. Também Kepler (1571-1630) propôs um modelo cosmológico representado pelos poliedros.
Assim como seus antecessores, acreditava que o mundo era regido por uma geometria pura e que
c Aplicar a resolução de havia uma forte influência da forma geométrica sobre o mundo físico.
Euler.
ALAMY/OTHER IMAGES
c Identificar poliedros de
Platão.
c Calcular área e
volume de prismas e
pirâmides.
c Calcular o volume do
tronco de pirâmide.
30 cm 40 cm
30 cm
30 cm
50 cm
Deseja-se saber:
Em qual delas será usada maior quantidade de madeira?
Qual delas terá espaço interno maior?
A resolução desse e de outros problemas é possível com o estudo de assuntos que veremos
neste módulo, como a noção de poliedro, o cálculo da área total e do volume de um prisma e de
uma pirâmide, etc.
A noÇÃo de poLiedro
As figuras espaciais abaixo são exemplos de poliedros.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMÁTICA
Aresta
Face
P
Q
a
c
Q
b
d
Uma região do plano é convexa quando o segmento de reta que liga dois pontos quaisquer
dessa região está inteiramente contido nela. Nas figuras acima, a e b são regiões convexas e c e d
são regiões não convexas do plano. De modo equivalente, podemos dizer também que uma região
plana é convexa se qualquer reta r desse plano intersecta seu contorno em, no máximo, dois pontos:
R S
r r
R
S
R S T U
r R S T U
r
Poliedros convexos
r T U
T U
S R r
R
S
F56 F 5 12
V58 V 5 20
A 5 12 F54
A 5 30
V54
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A56
F54
F57
MATEMÁTICA
V54
A56 V 5 10 F56
A 5 15 V58
A 5 12
Observe que, para cada um dos poliedros, o número de arestas é exatamente 2 unidades menos
que a soma do número de faces com o número de vértices.
V 2 A 1 F 5 2 (relação de Euler)
V56
F55
A59
V 2 A 1 F 52
↓ ↓ ↓
6 2 9 1 5 52
Observações:
1a) Em alguns poliedros (não em todos) não convexos vale também a relação de Euler. Examine um
exemplo dessa afirmação no poliedro não convexo abaixo:
V57
F57
A 5 12
V 2 A 1 F 52
7 2 12 1 7 5 2
pArA
reFLeTir
3a) Dados três números V, A e F tal que V 2 A 1 F 5 2, nem sempre existe um poliedro que
tenha V vértices, A arestas e F faces. Por exemplo, V 5 1, A 5 3 e F 5 4.
1 Classifique cada um dos poliedros em convexo ou não convexo. 2 (Uece) Um poliedro convexo tem 32 faces, sendo 20 hexágo-
m
Ene-2
m
Ene-2
nos e 12 pentágonos. O número de vértices deste polígono é: c
C 7
H-
a) c) Espaço vazado C 8
H-
(“furo”) a) 90. A5
20 ? 6 1 12 ? 5
5 90
b) 72. 2
c) 60. F 5 32
V521A2F
d) 56. V 5 2 1 90 2 32
V 5 60
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Poliedro convexo Poliedro n‹o convexo
b) d)
MATEMÁTICA
{ x 1 y 512
3x 1 7y 5 2 ? 28
⇒
–3x 2 3y 5 236
3x 1 7y 5 56
4y 5 20 ⇒ y 5 5
b) 12 arestas e 6 faces.
V 2 A 1 F 5 2 ⇒ V 2 2 5 A 2 F 5 12 2 6 5 6
S 5 (V 2 2) ? 360° 5 6 ? 360° 5 2 160°
PARA
REFLETIR
S 5 (V 2 2) ? 360°
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
O cubo é poliedro regular e
é poliedro de Platão.
POLIEDROS REGULARES
Entre os poliedros de Platão, existem aqueles em que todas as faces são regiões poligonais
regulares e congruentes e em todos os vértices concorre o mesmo número de arestas. Estes são os PARA
poliedros regulares. REFLETIR
MATEMÁTICA
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Cubo: 6 faces quadradas e 3 arestas que concorrem em cada vŽrtice.
MATEMÁTICA
Dodecaedro: 12 faces pentagonais regulares congruentes e 3 arestas que concorrem em cada vŽrtice.
7 Complete a tabela com o nome e o número de faces, de vértices e de arestas dos poliedros convexos regulares. Coloque também
m
Ene-2
a forma das faces e verifique em cada um deles a relação de Euler.
C 8
H-
Poliedros regulares Nœmero de faces Nœmero de vŽrtices Nœmero de arestas Forma das faces Rela•‹o de Euler
cubo 6 8 12 quadrada 8 2 12 1 6 5 2
octaedro 8 6 12 triangular 6 2 12 1 8 5 2
dodecaedro 12 20 30 pentagonal 20 2 30 1 12 5 2
icosaedro 20 12 30 triangular 12 2 30 1 20 5 2
priSmAS
Entre os poliedros mais conhecidos, destacamos os prismas, que vamos estudar com mais
detalhes. Veja alguns exemplos e procure perceber suas características.
b E' D' b
Face lateral
a a
E D E D
A
RR Base
C
A C
B B
r r Aresta da base
Paralelep’pedos s‹o prismas cuja particularidade Ž que qualquer de suas faces pode ser tomada
como base, pois duas faces opostas quaisquer est‹o situadas em planos paralelos e s‹o ligadas por
arestas paralelas entre si.
prismas retos
O prisma Ž reto quando as arestas laterais s‹o perpendiculares ˆs bases, e obl’quo quando n‹o o s‹o.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMçTICA
pArA
reFLeTir
Prisma reto Prisma obl’quo Retângulo é um caso particular
de paralelogramo.
Assim, num prisma reto, as faces laterais s‹o regi›es retangulares.
A B
F
pArA
reFLeTir D E Planifcado
B C
J
F I
G H
Planifcado
pArA
reFLeTir Paralelepípedo retângulo ou bloco retangular
Um paralelepípedo retângulo é
um prisma reto em que qualquer
face serve de base.
Paralelepípedo retângulo planifcado
Cubo planifcado
Poliedros
Prismas retos
elepípedos
Paral
Cubos pArA
reFLeTir
E F
c
d
D C
x
b
A B
a
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
x 5 medida da diagonal da base
Na figura, podemos localizar dois triângulos retângulos:
D
x
b
A a B
H
MATEMçTICA
d
c
D x B
d2 5 x2 1 c2 5 a2 1 b2 1 c2 ⇒ d 5 a2 1 b2 1 c 2
a
d
d 5 a2 5 b2 1 c 2 5 3a2 5 a 3
x a
a
d 5a 3
PARA CONSTRUIR
8 Um cubo tem 10 3 cm de aresta. Calcule a medida de sua 10 Uma formiga mora na superf’cie de um cubo de aresta 4 cm.
m diagonal. m
Ene-2
Qual Ž o menor caminho que ela deve seguir sobre a superf’-
Ene-2 C 7
C 8 H- cie do cubo para ir de um vŽrtice ao vŽrtice oposto do cubo?
H- d 5 a 3 5 10 3 ? 3 5 30 cm
m
Ene-2 F
C 8
H- A 4 B 4 F
A B
Planificado
E 4
4 cm P
P
D C E
D C
9 (UEG-GO)
m D No nAFE, temos:
Ene-2
C 7
H- d2 5 82 1 42 5 64 1 16 5 80 ⇒ d 5 4 5 cm
m
Ene-2 3
C 8
H-
C
7
A 3 B
A figura acima representa um paralelep’pedo ret‰ngulo.
As medidas das arestas s‹o AB 5 3 cm, BC 5 7 cm e
CD 5 3 cm. O per’metro do tri‰ngulo ACD mede: b
a) 6 2 cm c) 13 cm e) 15 cm
b) 12 cm d) 14 cm
Do tri‰ngulo ABC, temos:
AC2 5 AB2 1 BC2 ⇒ AC2 5 32 1 ( 7)
2
⇒ AC2 5 16 ⇒ AC 5 4 cm
Do tri‰ngulo ACD, temos:
AD2 5 AC2 1 CD2 ⇒ AD2 5 42 1 32 ⇒ AD2 5 25 ⇒ AD 5 5 cm
Portanto, o per’metro do tri‰ngulo ACD mede 3 1 4 1 5 5 12 cm.
m
Ene-2
C 8
H-
I) II) III)
eXerCÍCioS reSoLVidoS
Base
s
s
s
r
r
A área de uma região triangular equilátera de lado , é dada
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
por A 5 l 3
2
Base 4
Montado Planificado Nesse caso, temos:
2
Ab 5 6 ? s 3 5 6 ? 32 3 5 27 3 cm2
Na figura, temos: 4 4 2
r 5 medida da aresta lateral 5 6 cm
Como são duas bases, temos:
s 5 medida da aresta da base 5 3 cm
2Ab 5 2 ? 27 3 5 27 3 cm2
reSoLUÇÃo: 2
Observando a figura, vemos que: área total 5 área lateral 1 área das bases
MATEMçTICA
área lateral 5 A, 5 6(r ? s) 5 6(6 ? 3) 5 108 cm2 A área total é dada por:
área da base 5 área da região limitada pelo hexágono regular A t 5 A , 1 2Ab 5 (108 1 27 3 cm2 )
A região hexagonal é formada por 6 regiões triangulares
equiláteras. Como 3 ; 1,7, temos At . 153,9 cm2.
a
14 cm a
a
a
reSoLUÇÃo: Montado Planificado
A caixa tem a forma de um paralelep’pedo ret‰ngulo:
A superf’cie total de um cubo Ž formada por 6 regi›es qua-
dradas de lado a. Ent‹o, a sua ‡rea total Ž dada por At 5 6a2,
em que a Ž a aresta do cubo.
No problema dado, a ‡rea de cada uma das 6 regi›es quadra-
a das Ž 10 ? 10 5 100 cm2.
a
At 5 6 ? 100 5 600 cm2
Foram usados 600 cm2 de cartolina.
c b c
6 Quantos cent’metros quadrados de papel‹o s‹o gastos para
b
fazer uma caixa de sapatos do tipo e do tamanho abaixo?
Montado Planificado
Todo paralelep’pedo ret‰ngulo Ž formado por 6 faces: 32 cm
17 cm
duas regi›es retangulares de medidas a e b; 2 cm
duas regi›es retangulares de medidas a e c;
duas regi›es retangulares de medidas b e c. 10 cm
Da’, temos:
çrea total
At 5 2ab 1 2ac 1 2bc 1 2(ab 1 ac 1 bc)
reSoLUÇÃo:
çrea de cada caixa:
At 5 2(14 ? 20 1 20 ? 40 1 14 ? 40) 5 At 5 2(ab 1 ac 1 bc)
5 2(280 1 800 1 560) 5 3 280 cm2 Nesse caso, a 5 32 cm, b 5 17 cm e c 5 10 cm.
Assim:
pArA At 5 2(32 ? 17 1 32 ? 10 1 17 ? 10) 5
reFLeTir 5 2(544 1 320 1 170) 5 2(1 034) 5 2 068 cm2
Se 1 m 5 100 cm, ent‹o 1 m2 5 10 000 cm2.
oUTrA reSoLUÇÃo:
50 cm
A regi‹o retangular de 50 cm por 30 cm tem ‡rea de
Montando a caixa, temos a figura abaixo:
50 ? 30 5 1 500 cm2.
8 cm Cada "canto" Ž um quadrado de 8 cm de lado e, portanto,
com ‡rea de 8 ? 8 5 64 cm2.
Como s‹o 4 cantos, temos 4 ? 64 5 256 cm2.
14 cm
S‹o necess‡rios para fazer a caixa
34 cm
1 500 2 256 5 1 244 cm2 de material.
pArA ConSTrUir
12 A figura nos mostra uma pe•a de enfeite. A aresta do cubo mede 20 cm. A cavidade, em forma de prisma regular de base triangular
m
Ene-2
de aresta 5 cm, estende-se da face inferior ˆ face superior do cubo. Determine a ‡rea total da pe•a.
C 7
H-
m
Ene-2
C 8
H-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
52 3 25 3
A t 5 6 ? 202 1 3(5 ? 20) 2 21 ? 5 2400 1 300 2 5
42 2
25 3 5 400 2 25 3 2
5 2700 2 5 cm
2 2
MATEMçTICA
m
Ene-2
C 8
H-
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
21 22 23 24 25
26 27 28 29 30
Se forem extra’dos os paralelep’pedos de nœmeros 7, 9, 12 e 20, ent‹o a nova ‡rea superficial do bloco ser‡ de: a
a) 480 m2. Sendo a 5 10 m, b 5 4 m e c 5 12 m as dimens›es do bloco, tem-se que sua ‡rea total é:
b) 104 m2. A t 5 2 ? (a ? b 1 a ? c 1 b ? c)
c) 376 m2. 5 2 ? (10 ? 4 110 ? 12 1 4 ? 12)
2
d) 488 m . 5 416 m2
10
e) 416 m2. Cada um dos 30 paralelep’pedos obtidos a partir do bloco tem dimens›es iguais: 5 2 m, 4 m, 12 5 2 m
conforme a figura a seguir. 5 6
y
y
2 x 4
2
Chamando as ‡reas das faces de x e de y, segue-se que x 5 22 5 4 m2 e y 5 2 ? 4 5 8 m2.
Portanto, extraindo-se os paralelep’pedos 7, 9, 12 e 20, tem-se que a nova ‡rea superficial do bloco ser‡ igual a:
416 1 13y 2 (8x 1 y) 5 416 1 12y 2 8x 5 416 1 12 ? 8 2 8 ? 4 5 480 m2
Volume de S 5 12 U
1
1
1
Cubo unit‡rio
b
a
O volume do bloco retangular Ž proporcional a cada uma de suas dimens›es, ou seja, se manti-
vermos constantes duas das dimens›es e multiplicarmos a terceira dimens‹o por um nœmero natural
qualquer, o volume tambŽm ser‡ multiplicado pelo mesmo nœmero natural. Isso pode ser observado
no exemplo a seguir:
V(a, b, 3c) 5 V(a, 3b, c) 5 V(3a, b, c) 5 3V(a, b, c)
a
a b
b b
c c c
b
c
a
a a
a
b
b
c
c
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
ƒ poss’vel provar que esse fato, constatado com um nœmero natural, vale para qualquer nœ-
mero real positivo. Ou seja, mantidas constantes duas dimens›es do bloco retangular, seu volume Ž
proporcional ˆ terceira dimens‹o. Assim, temos:
V(a, b, c) 5 a ? V(1, b, c) 5 ab ? V(1, 1, c) 5 abc ? V(1, 1, 1) 5 abc ? 1 5 abc
Logo:
V(a, b, c) 5 abc
a
MATEMçTICA
1
b 1
1
c
V 5 Abh
b
a
V 5 a ? a ? a ou V 5 a3
3a) Agora podemos provar o fato de figuras geométricas semelhantes de razão k entre suas
grandezas lineares terem volumes com razão k3. De fato, se V(x, y, z) é o volume de um sólido qual-
quer e V(kx, ky, kz) é o volume do sólido semelhante, então:
V(kx, ky, kz) 5 kV(x, ky, kz) 5 k2V(x, y, kz) 5
5 k3V(x, y, z)
Ou seja:
eXerCÍCioS reSoLVidoS
reSoLUÇÃo:
reSoLUÇÃo:
V 5 abc 5 3 ? 2,8 ? 3 2 5 25,2 ? 2 . 35,532 cm3
çrea da base 5 Ab 5 3 ? 4 5 12 m2
O volume Ž de aproximadamente 35,532 cm3.
V 5 ‡rea da base ? altura 5 Abh 5
9 Qual Ž o volume de concreto necess‡rio para construir uma 5 12 m2 ? 0,20 m 5 2,40 m3
laje de 20 cm de espessura em uma sala de 3 m por 4 m? S‹o necess‡rios 2,40 m3 de concreto.
5 23 ? 2 2 cm3 5 16 2 cm3
RESOLUÇÃO:
a) V 5 125 dm3 ⇒ a3 5 125 ⇒ a 5 3 125 5 3
53 5 5 dm
b) V 5 3 3 cm3 ⇒ a3 5 3 3 ⇒ a
d
⇒a5 3
3 3 5
3
32 ? 3 5 6
33 5 3
a
12 Sabendo que foram gastos 0,96 m2 de material para montar
uma caixa cúbica, calcule o volume dessa caixa. Precisamos determinar a aresta a, conhecendo a diagonal d
de uma face:
d2 5 a2 1 a2 ⇒ d 5 a 2
Como d 5 8 dm, temos:
8 5a 2 ⇒ a 5 8 5 8 2 5 4 2
2 2
Vamos calcular o volume:
RESOLUÇÃO:
V 5 a3 5 ( 4 2 dm ) 5 4 3 23 dm3 5128 2 dm3
3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
PARA CONSTRUIR
14 A diagonal de um cubo mede 10 3 cm. Qual é o volume 15 (Unicamp-SP) Ao serem retirados 128 L de água de uma cai-
m
Ene-2
desse cubo? m
Ene-2
xa-d'água de forma cúbica, o nível da água baixa 20 cm.
C 8 C 7
H- H-
d 5 a 3 5 10 3 ⇒ a 5 10 cm a) Calcule o comprimento das arestas da referida caixa.
V 5 103 5 1 000 cm3 m
Ene-2
C 8
H-
MATEMçTICA
2 dm
m
Ene-2
C 9
H-
a
128 L 5 128 dm3
a ? a ? 2 5 128 ⇒ a2 5 64 ⇒ a 5 8 dm
0,8c
c
Volume inicial Volume final
1,1b
b
a 1,1a
V(inicial) 5 a ? b ? c V(final) 5 1,1a ? 1,1b ? 0,8c 5 0,968 ? V(inicial)
V(final) 2 V(inicial) 5 2 0,032V(inicial), portanto, houve uma redução de
aproximadamente 3%.
prinCÍpio de CAVALieri
Imagine tr•s pilhas com o mesmo nœmero de folhas de papel, arrumadas de formas diferentes,
como indicam as figuras:
Note que qualquer plano horizontal que seccione as tr•s pilhas ter‡ intersec•›es de mesma ‡rea
(uma folha); note tambŽm que as tr•s pilhas t•m volumes iguais (s— mudam as formas).
Essa situa•‹o serve para ilustrar o princ’pio de Cavalieri, que veremos em seguida.
A1 A2
S1 S2
Podemos agora calcular o volume de um prisma qualquer utilizando o paralelep’pedo retângulo pArA
como aux’lio.
reFLeTir
S2
S1 p > S2 Em todo prisma, uma sec•‹o
p > S1 paralela ˆ base Ž congruente a
essa base.
h
h
p
www.ser.com.br
Ab
Ab Acesse o portal e visualize os ele-
a mentos e as planifica•›es deste
e de outros s—lidos no simulador
Figuras geométricas espaciais
Vamos considerar um prisma S1, cuja ‡rea da base Ž Ab e a altura Ž h, e tambŽm um pa-
em 3D.
ralelep’pedo retângulo S2 cuja ‡rea da base Ž Ab e a altura h. O plano a que contŽm as bases
Ž horizontal. Qualquer plano horizontal p que secciona os dois s—lidos determina no prisma
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
S1 a sec•‹o p > S1, cuja ‡rea Ž igual a Ab, e no paralelep’pedo retângulo S2 determina a sec•‹o
p > S2, cuja ‡rea Ž igual a Ab.
Como ‡rea (p > S1) 5 Ab e ‡rea (p > S2) 5 Ab, para qualquer plano horizontal p temos:
14 Calcule o volume do prisma reto indicado na figura. A ‡rea da base Ž a ‡rea de um hex‡gono regular cujo lado
mede 11 cm.
Sabemos que o hex‡gono regular Ž formado por 6 tri‰ngulos
equil‡teros e que a ‡rea de um tri‰ngulo equil‡tero de lado
l2 3
, Ž dada por .
4
Logo, a ‡rea da base Ž dada por:
15 cm 12 cm 112 3
20 cm Ab 5 6 ? . 308,6 cm2
4
O volume do prisma Ž dado por V 5 Abh, sendo
25 cm Ab . 308,6 cm2 e h 5 35 cm.
V 5 308,6 cm2 ? 35 cm 5 10 801 cm3 5 10,801 dm3
reSoLUÇÃo: O volume de areia que cabe nessa caixa Ž de aproximada-
A base desse prisma Ž um tri‰ngulo do qual s‹o conhecidos mente 11 dm3.
os tr•s lados.
16 Calcule o volume de uma porca de parafuso cuja forma e me-
Pode-se obter a ‡rea usando a f—rmula de Heron:
didas est‹o na figura abaixo.
Ab 5 30 ? 5 ? 10 ? 15 5 22 500 5 150
A altura do prisma Ž de 12 cm. Seu volume Ž: 6 mm
V 5 Abh 5 150 ? 12 5 1 800 cm3
Logo, o volume do prisma Ž de 1 800 cm3.
5 mm
15 Queremos encher de areia a caixa indicada na figura. Qual Ž
o volume de areia que cabe nessa caixa?
Dado : 3 . 1,7.
reSoLUÇÃo:
Vamos indicar por:
35 cm 35 cm
V1: o volume do prisma maior
V2: o volume do prisma menor
V 5 V1 2 V2: volume da porca
Vamos calcular V1:
<2 3 82 3
11 cm 11 cm Ab1 5 6 ? 5 6? . 163,2 mm2
4 4
V1 5 Ab1h 5 163,2 mm2 ? 5 mm 5 816 mm3
reSoLUÇÃo:
Vamos calcular V2:
4 4
V2 5 Ab1h 5 91,8 mm ? 5 mm 5 459 mm3
2
Vamos calcular V:
V 5 V1 2 V2 5 816 2 459 5 357 mm3
11 cm O volume da porca de parafuso Ž 357 mm3.
RESOLU‚ÌO:
Calculamos primeiro a área da base, em que a 5 2:
a11
a2 3 4 3
Ab 5 6 ? 5 6? 56 3 a
4 4
Vamos agora calcular a área lateral, sabendo que cada face é
uma região retangular de dimensões 2 e h: a11
a
A, 5 6 ? 2h 5 12h a a11
Como At 5 A, 1 2Ab, temos: Cubo 1 Cubo 2
A, 5 4a2 A, 5 4(a 1 1)2
96 112 3 5 12h 1 12 3 ⇒
⇒ 12h 5 96 ⇒ h 5 8
Pelos dados do problema, temos:
Vamos calcular o volume do prisma:
4(a 1 1)2 5 4a2 1 164 ⇒
V 5 Abh 5 6 3 ? 8 5 48 3 m3
⇒ 4a2 1 8a 1 4 2 4a2 5 164 ⇒ 8a 5 160 ⇒
Portanto, a altura mede 8 m e o volume é 48 3 m3.
⇒ a 5 20
18 Aumentando em 1 cm a aresta de um cubo, sua área lateral Portanto, a aresta do cubo original é a 5 20 cm e seu volume é:
aumenta em 164 cm2. Qual é o volume do cubo original? V 5 a3 5 (20 cm)3 5 8 000 cm3
PARA CONSTRUIR
18 (ESPCEX-SP) Considere um prisma regular reto de base hexagonal tal que a razão entre a aresta da base e a aresta lateral é 3 .
m
3
Ene-2 Aumentando-se a aresta da base em 2 cm e mantendo-se a aresta lateral, o volume do prisma ficará aumentado de 108 cm3.
C 7
H-
O volume do prisma original é: b
m
Ene-2 a) 18 cm3.
C 8
H- Prisma 1 Prisma 2
b) 36 cm3.
3
c) 18 3 cm .
h h
d) 36 3 cm3.
e) 40 cm3. a a12
6 ? a2 3 ? h
Volume do prisma 1:
4
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Volume do prisma 2: 6 ? (a 1 2) 3 ? h
2
a 5 3 ⇒ h5a 3 (II)
h 3
6 ? a2 3 ? h 6 ? 22 3 ? 2 3
V1 5 5 5 36 cm3
4 4
m
Ene-2 h
C 9
H- B
Legenda:
b Ð largura do fundo
C B Ð largura do topo
C Ð comprimento do silo
h Ð altura do silo
b
Considere um silo de 2 m de altura, 6 m de largura de topo e 20 m de comprimento. Para cada metro de altura do silo,
a largura do topo tem 0,5 m a mais do que a largura do fundo. Ap—s a silagem, 1 tonelada de forragem ocupa 2 m3 desse
tipo de silo.
Embrapa. Gado de corte. Dispon’vel em: <www.cnpgc.embrapa.br>.
Acesso em: 1o ago. 2012. Adaptado.
Após a silagem, a quantidade máxima de forragem que cabe no silo, em toneladas, é: a
a) 110.
( )
b) 125.
Como h 5 2 m, segue-se que b 5 6 2 2 ? 0,5 5 5 m. Logo, segue que o volume total do silo Ž igual a 6 1 5 ? 20 5 220 m3.
c) 130. 2
d) 220.
Em consequ•ncia, sabendo que 1 tonelada de forragem ocupa 2 m3, podemos concluir que o resultado pedido Ž 220 5 110 toneladas.
e) 260. 2
AS pirâmideS
Construção e definição
Considere uma regi‹o poligonal, por exemplo, ABCDE, contida em um plano a e um ponto V
exterior ao plano da regi‹o poligonal. Tra•amos os segmentos VA, VB, VC, VD e VE. Cada dois vŽrtices
consecutivos de ABCDE determinam com V uma regi‹o triangular. Essas regi›es triangulares, com a
regi‹o poligonal ABCDE, determinam um poliedro chamado pirâmide de base ABCDE e vŽrtice V.
V V
D D
E C E C
a A B a A B
A regi‹o do espa•o ocupada pela pir‰mide Ž formada pelos pontos dos segmentos de reta que
ligam o vŽrtice V aos pontos da regi‹o poligonal (base).
A dist‰ncia do vŽrtice ao plano da base, que indicamos por h, Ž chamada altura da pirâmide.
Os segmentos VA, VB, VC, VD e VE s‹o chamados arestas laterais, e as regi›es triangulares
VAB, VBC, VCD, VDE e VEA, faces laterais da pir‰mide.
E D
B
C
A 1a pirâmide, ABCDE, tem base quadrada (ou pirâmide quadrada); a região poligonal BCDE é sua
base, AC é uma aresta lateral, BC é uma aresta da base e a região triangular ACD é uma das faces laterais.
A 2a pirâmide tem base pentagonal (ou pirâmide pentagonal) e a 3a tem base triangular (tetraedro).
Observa•‹o:
Se todas as arestas laterais são congruentes, a pirâmide é reta; caso contrário, ela é oblíqua. Nos
exemplos dados a 1a e a 2a são pirâmides retas e a 3a é oblíqua.
pirâmide regular
Pirâmide regular é uma pirâmide reta cuja base é uma região poligonal limitada por um polí-
gono regular.
Vamos considerar uma pirâmide cuja base é uma região quadrada e com arestas laterais congruentes:
P
pArA
reFLeTir
A B
A B
Polígono regular Ž o que tem
todos os lados e todos os ‰n-
G gulos internos congruentes. Ele
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
pode sempre ser inscrito numa
D C D C circunfer•ncia, cujo centro Ž
considerado tambŽm centro
Pirâmide planifcada do polígono regular.
Essa pirâmide é regular, pois sua base é uma região poligonal regular (quadrada) e suas arestas
são congruentes (pirâmide reta).
Nesse caso, podemos ainda afirmar que:
o segmento (PG), que liga o vértice ao centro da base, é a altura da pirâmide;
as faces laterais são regiões triangulares isósceles e congruentes;
a altura de cada face lateral é conhecida por apótema da pirâmide regular (a).
MATEMÁTICA
Observa•‹o:
Em toda pirâmide regular devemos destacar quatro importantes triângulos retângulos, nos quais
aparecem: a aresta da base (,), a aresta lateral (,1), o raio da base (r), o apótema da pirâmide (a), o
apótema da base (a1) e a altura da pirâmide (h).
O a ,1
1
r M M
, A , A
nOMA nVMA
() ()
2 2
< <
r2 5 a12 1 ,12 5 a2 1
2 2
V
V
h
,1
h
a
O
r O
a1
M
A
nVOA nVOM
,12 5 h2 1 r2 a2 5 h2 1 a12
www.ser.com.br
19 Uma pir‰mide regular hexagonal tem 8 cm de altura e a ares- C‡lculo de a1 (ap—tema da base):
ta da sua base mede 3 3 . Calcule a ‡rea total. 3 3? 3
a1 5 59
2 2
reSoLUÇÃo: ou
Sabemos que: 2
pArA ConSTrUir
20 A base de uma pir‰mide Ž uma das faces 21 (UPE) Para a premia•‹o dos melhores administradores de uma
m
Ene-2
de um cubo de aresta 2 cm. Sendo a ares- m
Ene-2
galeria comercial, um designer projetou um peso de papel com
C 7 C 7
H- ta lateral da pir‰mide igual ˆ diagonal do H- a forma de um tetraedro regular reto, de aresta 20 cm que ser‡
m cubo e supondo que a pir‰mide e o cubo m entregue aos vencedores. Esse peso de papel ser‡ recoberto
Ene-2 Ene-2
C 8 est‹o em semiespa•os opostos em rela- C 8 com placas de platina, nas faces laterais e com uma placa de
H- H-
•‹o ao plano da base da pir‰mide (figura m
prata na base. Se o pre•o da platina Ž de 30 reais por cent’metro
Ene-2
ao lado), calcule a ‡rea total do s—lido for- C 9
H-
quadrado, e o da prata Ž de 50 reais por cent’metro quadrado,
mado pela uni‹o da pir‰mide com o cubo. assinale a alternativa que apresenta o valor mais pr—ximo, em
• Base da pirâmide: reais, do custo desse recobrimento. a
1 1 Considere 3 = 1,7.
a) 24 000
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
2 cm
b) 18 000
• Diagonal do cubo: c) 16 000
d 5 , 3 5 2 3 cm
d) 14 000
• Aresta lateral da pirâmide: e) 12 000
,1 5 d ⇒ ,1 5 2 3 cm Como as faces de um tetraedro regular são tri‰ngulos equil‡teros,
• Face lateral da pirâmide: segue que o custo pedido é dado por:
202 ? 3
2√3
? (3 ? 30 1 50) 5 100 ? 1,7 ? 140 5
a1 4
5 R$ 23800
) 1
2 cm
MATEMçTICA
( )
2
a2 1 12 5 2 3 ⇒ a2 5 4 ? 3 2 1 5 11 ⇒ a 5 11 cm
• Área do sólido formado:
1
2 ? 11
At 5 4An 1 5Ah 5 4 ? 1 5 ? 22 5 4 11 1 20 5
21
(
5 4 5 1 11 cm2 )
2
5 54 ( 4 1 7 ) cm2
Volume da pirâmide
Observe a figura abaixo:
V
O' h
B'
p
p A'
B O
P
a A
A pirâmide tem a base P contida no plano a e está sendo seccionada pelo plano horizontal p,
paralelo a a.
PARA A secção da pirâmide pelo plano p é uma região poligonal p semelhante à base P. É interessante
REFLETIR notar que a secção de uma pirâmide por um plano paralelo à base destaca uma pirâmide menor que é
semelhante à original. A pirâmide miniatura tem base p e altura x (distâncias do ponto V ao plano p),
Regiões poligonais semelhantes e a pirâmide original tem base P e altura h.
t•m ângulos congruentes e seg- Se duas figuras geométricas são semelhantes, com razão k entre suas dimensões lineares, então
mentos correspondentes propor-
suas áreas têm razão k2. No caso, k é a razão entre as alturas h e x das pirâmides semelhantes.
cionais. Se a é a razão constante 2
b h h
entre seus segmentos correspon- k 5 ⇒ k2 5
()
2 x x
dentes, então a é a razão Assim, se p e P são semelhantes, então: 2
b área de P h
área de p 5 x
entre suas áreas.
p1 p2 h
p
P2
P1
2 2
área de P1 h área de P2 h
Já vimos que 5 e 5 .
área de p1 x área de p 2 x
área de P1 área de P2
Daí tiramos 5 .
área de p1 área de p 2
Como consideramos inicialmente que área de P1 5 área de P2, concluímos que:
área de p1 5 área de p2
Pirâmides com áreas das bases iguais e com mesma altura têm volumes iguais.
B C
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A
E E F
D D
I
III
B C
C
D
MATEMÁTICA
B C
II A
Observa•‹o:
Essa propriedade citada pode ser verificada experimentalmente. Se quiséssemos encher de água
uma vasilha em forma de prisma usando um recipiente em forma de pirâmide, com mesma base e
mesma altura, seria necessário usá-lo três vezes para encher a vasilha.
B B
a
Abh
V5
3
eXerCÍCioS reSoLVidoS
20 A ‡rea da base de uma pir‰mide Ž 36 cm2. Uma sec•‹o trans- 21 Calcule o volume de uma pir‰mide quadrada cuja aresta da
versal feita a 3 cm da base tem 9 cm2 de ‡rea. Calcule a altura base mede 4 cm e a altura, 7 cm.
da pir‰mide.
reSoLUÇÃo:
reSoLUÇÃo:
x 7 cm
h
p1
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
P1
4 cm
Na figura, temos:
Ab 5 4 cm ? 4 cm 5 16 cm2
P1 5 36 cm2 e p1 5 9 cm2 h 5 7 cm
h 2 x 5 3 cm ⇒ x 5 h 2 3 Ah 16 cm2 ? 7 cm
P1 h2 V5 b 5 5
h2
MATEMÁTICA
36 2 h 3 3
5 2⇒ 5 h 2 ⇒45 ⇒25 ⇒
p1 x 9 (h 2 3) (h 2 3)2 h 23 3
5 112 cm . 37,3 cm3
⇒ 2h 2 6 5 h ⇒ h 5 6 3
A altura da pir‰mide Ž 6 cm. O volume da pir‰mide Ž de aproximadamente 37,3 cm3.
D
C
A
a B
2
Vamos calcular a ‡rea da base: Ab 5 a 3 (‡rea de um
tri‰ngulo equil‡tero de lado a). 4
Calculamos agora a altura do tetraedro:
V
V
5
h
h
D C
A C
O O 5
D
A 5 B
B
23 (Fuvest-SP) O sólido da figura é formado pela pirâmide SABCD 25 A pirâmide de Quéops é conhecida como a Grande Pirâmide
m
Ene-2
sobre o paralelepípedo reto ABCDEFGH. Sabe-se que S perten- m
Ene-2
do Egito. Sua base tem aproximadamente 230 m de aresta e
C 7 C 8
H- ce à reta determinada por A e E e que AE 5 2 cm, AD 5 4 cm H- sua altura é de 137 m. Qual é o volume dessa pirâmide?
e AB 5 5 cm.
V 5 230 ? 137 ⇒ V . 2 415 766,7 m3
2
m
Ene-2
C 8
H- S
3
D
C
2 2
H
Tetraedro
c) o volume da pirâmide.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
A pirâmide de vértice D e base XCYE é equivalente à pirâmide
de vértice F e base XCYE. Juntas, essas pirâmides formam um
Considerando que as arestas , do tetraedro regular medem octaedro.
6 cm e que a altura mede h = 1 , 6 , assinale a alternativa Além desse octaedro, o cubo contém 4 vezes a pirâmide FXBC,
3 cujo volume é dado por:
que apresenta, corretamente, o volume desse tetraedro. b a
?a
O volume do tetraedro regular de aresta , 5 6 cm VFXBC 5 1 ? 2 1 a2 a3
a) 3 3 cm3 ?a5 ? ?a5
é dado por: 3 2 3 4 12
b) 18 2 cm3 ,3 2 63 2 Portanto, o volume da pirâmide FXCYE é:
3 5 5 18 2 cm3
c) 18 3 cm 12 12 1
1 3 4 ? a3
V 5 1 (Vcubo 2 4VFXBC) 5 ? a 2 5
d) 36 2 cm3 2 2
12
3
e) 54 2 cm3
MATEMÁTICA
5 1 ⋅ a3 2 a 5 1 ? 2a 5 a
3 3 3
2 3 2 3 3
d
p
Altura (h1 5 h 2 d)
Face lateral
Base maior
Quando a pirâmide original é regular, o tronco de pirâmide é chamado regular e, nesse caso:
as bases são regiões poligonais regulares e semelhantes;
as faces laterais são regiões limitadas por trapézios isósceles;
a altura de um desses trapézios é chamada apótema do tronco.
,2
a
h2
,1
d
D' C'
A' Ab h
B'
h1
D C
AB
h Ab 2 h AB 5 2h1 AB ⇒ h ( )
AB 2 Ab 5 h1 AB ⇒ h 5
h1 AB
AB 2 A b
1 h1 AB 1 AB 2 A b
V5 ( A B 2 A b ) ? 1 Abh1 5 h1 AB ? 1 Abh1
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
3 AB 2 A b 3 AB 2 A b
Observamos que:
AB 2 A b ( A B 2 A b )( AB 1 A b ) ( AB 2 Ab )( AB 1 Ab )5
5 5 AB 1 A b
AB 2 A b ( AB 2 A b )( AB 1 A b ) ( AB 2 A b )
Da’ temos: Observação:
Na pr‡tica, em geral Ž mais
V 5 1 h1 AB ( )
AB 1 Ab 1 h1Ab 5 1 h1AB 1 h1 AB A b 1 h1Ab ⇒ adequado obter o volume do
MATEMçTICA
3 3
tronco pela subtra•‹o dos volu-
mes das pirâmides semelhantes
h1
⇒ V5
3
(
AB 1 AB A b 1 A b ) (a original e a miniatura), em vez
de memorizar a f—rmula.
24 Um tronco de pirâmide tem como bases duas regiões qua- 25 Um obelisco de granito tem a forma de um tronco de pirâ-
dradas de lados 5 cm e 12 cm. A altura do tronco é 8 cm. mide de base triangular regular. Os lados das bases têm 3 m
Calcule o volume desse tronco. e 1 m. A altura do obelisco é de 15 m. Calcule o volume de
granito usado para a construção do obelisco.
5 cm
reSoLUÇÃo:
8 cm 1a maneira: usando a f—rmula
Sendo 3 m o lado da base maior, temos:
2
AB 5 3 3 5 9 3 m2
4 4
12 cm
Sendo 1 m o lado da base menor, temos:
12 3 3 2
reSoLUÇÃo: Ab 5 5 m
4 4
1a maneira: usando a f—rmula Sendo h 5 15 m, temos:
AB 5 12 cm ? 12 cm 5 144 cm2
Ab 5 5 cm ? 5 cm 5 25 cm2
h
(
V 5 1 AB 1 AB A b 1 A b 5
3
)
h1 5 8 cm
15 9 3 27 3
5 1 1 5
h
( )
V 5 1 ? AB 1 AB Ab 1 Ab 5 8 (144 1 60 1 25) 5
3 3
3 4 16 4
8 1 832 9 3 3 3 3
5 ? 229 5 . 610,6 cm3 55 1 1 5
3 3 4 4 4
O volume do tronco é de 610,6 cm3, aproximadamente. 13 3 65 ? 1,7
5 5? . 5 27,6 m3
2a maneira: sem usar a f—rmula 4 4
A partir do tronco, consideremos as pirâmides original e O volume de granito usado é 27,6 m3, aproximadamente.
miniatura, com suas alturas h e x. Temos que h 5 x 1 8 e
2a maneira: sem usar a f—rmula
que a razão de semelhança entre as duas pirâmides seme-
lhantes é:
5
k5 5 x ⇒ 5h 5 12x ⇒ 5(x 1 8) 5 12x ⇒
12 h
x
96
⇒ x 5 40 cm e h 5 cm
7 7
1 h
x
h 15
5
8
12
3
1 96 4608
O volume da pirâmide original é: ? 122 ? 5 cm3 A partir do tronco, consideremos as pirâmides original e
3 7 7 miniatura, com suas alturas h e x. Temos que h 5 x 1 15
O volume da pirâmide miniatura é: 1 ? 52 ? 40 5 1000 cm3 e que a razão de semelhança entre as duas pirâmides se-
3 7 21 melhantes é:
Então, o volume do tronco é: 4608 2 1000 5 k 5 1 5 x ⇒ h 5 3x ⇒ x 1 15 5 3x ⇒
7 21 3 h
5 1832 . 610,6 cm 3
⇒ x 5 15 5 7,5 m e h 5 45 5 22,5 m
3 2 2
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
52 5 a'2 1 32 ⇒ a'2 5 16 ⇒ a' 5 4 m 3
27 Um tetraedro trirretângulo é um tetraedro em que 3 das
Vamos calcular a altura do tronco: 4
4 faces são triângulos retângulos, cujos ângulos retos têm o
pArA mesmo vértice. Calcule o volume de um tetraedro trirretân-
gulo cujas 3 arestas perpendiculares sejam a, b e c.
reFLeTir
42 5 32 1 h2 ⇒ h2 5 7 ⇒ h 5 7 m c
MATEMçTICA
V5
h
3
(
AB 1 AB A b 1 A b 5 )
pArA ConSTrUir
h1 5 15 cm 3 16
VT 5 V 2 v 5 96 2 3(8 2 h)
3
( )
V 5 15 400 1 400 ? 64 1 64 5 5(464 1 160) 5 3 120 cm3
3
16
Como a pe•a Ž formada por dois troncos de pir‰mide, temos: VP 5 36h
2 ? 3 120 5 6 240 cm3
Logo, o volume da ‡gua Ž VA 5 VP 2 VT 5 36h 2 96 2 3(8 2 h) 5
3
16
5 36h 2 96 1 3(8 1 h) m3
3
16
PARApArA prATiCAr
PRATICAR 12 Quantos metros quadrados de madeira s‹o necess‡rios para
m
Ene-2
fazer a prateleira a seguir, que apresenta fundo de madeira?
C 7
H-
1 Analise o poliedro da figura e res-
A m
m ponda: Ene-2
Ene-2 C 8
C 7 H-
H- a) Qual Ž o nœmero de faces, de 1,20 m
m arestas e de vŽrtices?
Ene-2
C 8
H- b) Qual Ž a forma de cada face?
c) O vŽrtice C Ž comum a quantas
arestas? E
B 0,30 m
d) O vŽrtice A Ž comum a quantas
0,50 m
arestas?
C D
e) Qual Ž a posi•‹o relativa das re-
tas determinadas pelas arestas 13 As bases de um prisma s‹o tri‰ngulos equil‡teros e as faces
AE e BC? m
Ene-2
laterais s‹o regi›es retangulares. Determine a ‡rea total do
C 7
H- prisma sendo 6 cm a medida da aresta da base e 10 cm a
2 Num poliedro convexo, o nœmero de vŽrtices Ž 5 e o de ares- m medida da aresta lateral.
Ene-2
tas Ž 10. Qual Ž o nœmero de faces? C 8
H-
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
8 Quanto mede a diagonal de um paralelep’pedo reto retan- 15 Escreva a ‡rea total de um cubo em fun•‹o da medida d da
gular no qual as dimens›es s‹o 10 cm, 6 cm e 8 cm? sua diagonal.
9 Num cubo, a soma das medidas de todas as arestas Ž 48 cm. 16 Quantos metros quadrados de azulejo s‹o necess‡rios para
Calcule a medida da diagonal do cubo. m
Ene-2
revestir atŽ o teto as quatro paredes de uma cozinha com
C 7
H- as dimens›es da figura abaixo? Sabe-se tambŽm que cada
10 A diagonal de um paralelep’pedo reto retangular mede m
Ene-2
porta tem 1,60 m2 de ‡rea e a janela tem uma ‡rea de 2 m2.
C 8
m 20 2. As dimens›es desse paralelep’pedo s‹o proporcionais H-
Ene-2
C 7
H- aos nœmeros 5, 4 e 3, respectivamente. Calcule as dimens›es 2,70 m
desse paralelep’pedo.
MATEMçTICA
m
Ene-2
C 8
H- a b c
(Fa•a 5 5 5 k ⇒ a 5 5k, b 5 4k, c 5 3k.)
5 4 3
3m
11 Um cubo tem ‡rea total de 96 m2. Qual Ž a medida da aresta
do cubo? 4m
m
b) 27,5 cm.
Ene-2
C 8
H-
1 c) 30 cm.
2 d) 32,5 cm.
e) 35 cm.
3
3
23 (PUC-RJ) O diagrama abaixo mostra uma pilha de caixas cœbi-
m
Ene-2
cas iguais, encostadas no canto de um dep—sito.
C 7
18 (IFSP) A figura a seguir representa uma piscina em forma de H-
m
Ene-2
bloco retangular. m
Ene-2
C 7 C 8
H- H-
m 2m
Ene-2
C 8
H-
2 3m
3 5m
1 dm 0,80 m
2m
21 Qual Ž o volume de um s—lido cuja forma e medidas est‹o na 25 (Uerj) Um cubo de aresta EF medindo 8 dm contŽm ‡gua e
m figura abaixo? m
Ene-2
est‡ apoiado sobre um plano a de modo que apenas a aresta
Ene-2 C 7
C 7 EF esteja contida nesse plano. A figura abaixo representa o
H- H-
1 cm
m
cubo com a ‡gua.
m
Ene-2 Ene-2
C 8 C 8
H- H-
1,5 cm
3 cm
B
C
F
10 cm
A D
a E
8 cm
22 (FGV-SP) Uma piscina vazia, com formato de paralelep’- Considere que a superf’cie livre do l’quido no interior do
pedo reto ret‰ngulo, tem comprimento de 10 m, largura cubo seja um ret‰ngulo ABCD com ‡rea igual a 32 5 dm2 .
igual a 5 m e altura de 2 m. Ela Ž preenchida com ‡gua a Determine o volume total, em dm3, de ‡gua contida nesse
uma vaz‹o de 5 000 litros por hora. cubo.
20 cm
27 Consideremos dois prismas regulares de mesma altura, o pri-
m
Ene-2 meiro de base triangular e o segundo de base hexagonal. Em
C 7 20 cm
H- ambos os prismas, a aresta da base mede 4 cm. Qual é a razão
m entre seus volumes? 20 cm
Ene-2
C 8
H-
38 Um tronco de pirâmide tem como bases dois quadrados de la-
28 As dimensões de um paralelepípedo retângulo são 9 m, 6 m dos 8 cm e 12 cm, respectivamente. A altura do tronco é 21 cm.
e 4 m. Calcule a medida da aresta de um cubo cujo volume é Calcule o volume do tronco.
igual ao volume do paralelepípedo.
39 Um reservatório tem a forma e as medidas da figura abaixo. A
29 Um cubo tem 96 m2 de área total. Aumentando em x metros m sua profundidade é de 6 m. Qual é o volume máximo de água,
Ene-2
a sua aresta, o volume do cubo se torna igual a 216 m3. Cal- C 7
H- em litros, que esse reservatório pode conter? (1 dm3 5 1 L.)
cule o valor de x.
m
Ene-2
C 8 8m
H-
30 Uma pirâmide regular hexagonal tem 10 cm de altura e a ares- 5m
m
Ene-2
ta da sua base mede 4 cm. Considerando 3 51,7, calcule:
C 7
H- a) o apótema da base. d) a área da base.
m
Ene-2
b) o apótema da pirâmide. e) a área lateral.
C 8
H- c) a aresta lateral. f ) a área total. 2,5 m
4m
31 Determine a área total de uma pirâmide regular cuja altura é
15 cm e cuja base é um quadrado de 16 cm de lado. 40 Uma pirâmide de base quadrada é cortada por um plano p,
m
Ene-2
paralelo à base. Sabe-se que a área da secção plana é igual
32 Calcule a área lateral de uma pirâmide regular triangular C 7
H- a um terço da área da base. Sendo V1 o volume da pirâmide
cuja aresta lateral mede 13 cm e o apótema da pirâmide V
m
Ene-2
maior e V2 o volume da pirâmide menor, calcule 1 .
mede 12 cm. C 8 V2
H-
33 A soma das medidas de todas as arestas de um tetraedro re- 41 Consideremos uma pirâmide regular de base quadrada.
gular é 72 cm. Calcule a área total do tetraedro. m
Ene-2
C 7
Um plano p, paralelo à base, intercepta a altura da pirâmide
34 Uma pirâmide tem por base um quadrado de lado 8 cm. A al-
H-
em um ponto situado a 3 da distância do vértice à base, a
m 4
tura da pirâmide é 20 cm. Calcule a área da secção transversal Ene-2
C 8
H-
partir do vértice. A altura da pirâmide é 16 cm e a aresta da
feita a 12 cm do vértice. base é 24 cm. Qual é o volume do tronco?
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
35 A aresta da base de uma pirâmide quadrada mede 10 cm e
a altura da pirâmide mede 12 cm. Determine o volume da
pirâmide.
pArA
PARA AprimorAr
PRATICAR
4 Sabe-se que:
e) a 4a 2 b .
2 2
m
Ene-2
C 7
ABCD e EFGH são trapézios isósceles de bases 2 cm e a1b
H- 8 cm e altura 5 cm. 10 Um prisma tem como base um quadrado de lado a. Uma pi-
m
Ene-2
Os trapézios estão em planos paralelos cuja distância é nem râmide, cuja base é um quadrado de lado 2a, tem o mesmo
C 8 E -2
H- C 7
3 cm. H- volume do prisma. Sendo h1 a altura da pirâmide e h2 a altura
As AE, BF, CG e DH são paralelas. h
m do prisma, determine a razão 1 .
Ene-2
Nessas condições, calcule o volume do sólido. C 8 h
H- 2
F
E
11 (UFMG) Observe esta figura:
B M
m
Ene-2
A C 7
H-
G m N
H Ene-2 D
C 8
H- P
C
D
reViSÃo
em Resolu•›es e Gabaritos.
3
3 3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
12
Q
Q
S
5
S
6
7 aresta na base, mas mantendo o mesmo molde, quanto
T 4 14
S 3 2 13 21
1
8
2 11 1
9 10 18 19 27 28
17 6
2 0 ele passar‡ a gastar com parafina para fabricar uma vela?
16 2 5 2
15 24
22
29
23
30
a) 156 cm3 d) 216 cm3
3
b) 189 cm e) 540 cm3
8 cm c) 192 cm 3
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
m C 7
Ene-2 H- pel‹o. Qual Ž o volume da caixa?
C 8 nos comprovam que as abelhas constituem uma socie-
H-
m
dade organizada e que elas sabem qual o formato do Ene-2
C 8
H-
alvéolo que comporta a maior quantidade de mel.
MARTINS, P. R. Contador. A Matem‡tica na arte e na vida. 2. ed. rev. São
Paulo: Editora Livraria da Física, 2011. Adaptado.
Um professor de Matem‡tica, durante uma aula de Geo-
metria, apresentou aos alunos 3 peda•os de cartolina, cada
um medindo 6 cm de largura e 12 cm de comprimento, 40 cm
divididos em partes iguais, conforme figuras abaixo: 20 cm
MATEMçTICA
12 12 12
m
Ene-2
C 8
H-
31 (UFU-MG) Um paralelepípedo com 75 cm de largura,
m 60 cm de comprimento e 18 cm de altura deve ser di-
Ene-2
C 7
H- vidido em cubos iguais, com arestas de medida inteira,
8
m que tenham o maior volume possível. Qual é o número
Ene-2
C 8
H- de cubos resultantes dessa divisão?
4 8
4 8
32 (Fuvest-SP) A base de uma pirâmide regular é um quadra-
a) Calcule o volume do bloco retangular e a área da base m do ABCD de lado 6 e diagonais AC e BD. A distância de
Ene-2
C 7
da pirâmide. H- seu vértice E ao plano que contém a base é 4.
b) Qual deve ser a altura da pirâmide para que seu volu- e m a) Determine o volume do tetraedro ABDE.
En -2
C 8 b) Determine a distância do ponto B ao plano que con-
me seja igual ao do bloco retangular? H-
tém a face ADE.
25 A área total de um cubo é 96 cm2. Qual é o volume do
cubo? 33 (Unicamp-SP) Uma pirâmide regular, de base quadrada,
m tem altura igual a 20 cm. Sobre a base dessa pirâmide
Ene-2
C 7
26 Num paralelepípedo retângulo, a base é um retângulo de H- constrói-se um cubo de modo que a face oposta à base
perímetro 22 cm e uma de suas dimensões é 3 cm maior e m
En -2
do cubo corte a pirâmide em um quadrado de lado igual
C 8
que a outra. Sendo 380 cm3 o volume do paralelepípedo, H- a 5 cm. Faça uma figura representativa dessa situação e
calcule a medida da altura desse paralelepípedo. calcule o volume do cubo.
27 (ESPM-SP) No sólido representado abaixo, sabe-se que 34 (PUC-SP) Num cubo, faz-se um corte pelo plano que pas-
m
Ene-2 as faces ABCD e BCFE são retângulos de áreas 6 cm2 e m
Ene-2 sa pelos vértices A, C e N, retirando-se o sólido ABCN as-
C 7 C 7
H- 10 cm2, respectivamente. H- sim obtido. Determine o volume do sólido restante em
m F m função de a, sabendo que a é a medida do lado.
Ene-2 Ene
C 8 C-28
H- H-
D C
E
A B
O
P
D C
M a N
2 cm
A B 35 (Unifor-CE) A figura abaixo representa um cubo de carto-
m lina, do qual são fornecidas algumas medidas:
Ene-2
O volume desse sólido é de: C 7
H-
AB 5 3 cm; BE 5 5 cm;
a) 8 cm3. d) 16 cm3. m ED 5 5 cm; CD 5 7 cm.
ne
E -2
b) 10 cm3. e) 24 cm3. C
H-8
c) 12 cm3.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
F
38 (Unifesp) Considere o poliedro cujos vértices são os pon- E
n e m tos médios das arestas de um cubo.
E -2
C 7
H-
m
Ene-2
C 8
H-
D C
A B
ANOTA‚ÍES
poLiedroS de pLATÃo
1 2 3 4 5
CASA DE TIPOS/
ARQUIVO DA EDITORA
Platão foi quem primeiro demonstrou que há apenas cin- interesse do ser humano por eles através dos séculos, e muita
co poliedros regulares: o tetraedro, o hexaedro (cubo), o coisa importante da matemática foi descoberta como subpro-
octaedro, o dodecaedro e o icosaedro. Com seus seguidores, duto do estudo dessas figuras. As considerações atuais sobre
estudou tão intensamente esses sólidos, que eles se tornaram os cinco sólidos tendem a ser topológicas, como se pode ob-
conhecidos como “poliedros de Platão”. servar numa definição moderna, ou seja, de que um sólido é
O Universo, para esse filósofo, era constituído de um um poliedro convexo regular se todas as suas faces são polí-
corpo e de uma alma, ou inteligência, e a matéria, de porções gonos regulares congruentes entre si, se seus vértices são con-
limitadas por triângulos ou quadrados, formando-se elemen- vexos e se em cada vértice incide o mesmo número de faces.
tos que se distinguiam pela forma de suas superfícies perifé- Adaptado de: MARTINS, Thatielle Demski; GOLDONI, Viviane.
Descobrindo os poliedros de Platão. ediPUCRS [online].
ricas. Disponível em: <www.pucrs.br/edipucrs/erematsul/minicursos/
Platão, então, associou os quatro sólidos mais fáceis de descobrindoospoliedros.pdf>. Acesso em: 21 maio 2015.
construir – tetraedro, hexaedro, octaedro e icosaedro – aos
quatro “elementos” primordiais de todos os corpos materiais 1 Assinale a alternativa que apresenta o nome correto das figuras
– fogo, ar, água e terra. A explicação para o quinto sólido, o 1, 2, 3, 4 e 5 acima. b
dodecaedro, se dava pela sua associação ao Universo. a) Octaedro, hexaedro, dodecaedro, icosaedro e tetraedro.
Por sua vez, aprofundando-se nessa conceituação, b) Dodecaedro, icosaedro, tetraedro, octaedro e hexaedro.
Johann Kepler, matemático e mestre da astronomia, presumiu c) Icosaedro, tetraedro, dodecaedro, octaedro e hexaedro.
intuitivamente que, desses sólidos, o tetraedro continha o me- d) Tetraedro, octaedro, dodecaedro, icosaedro e hexaedro.
nor volume para a sua superfície, enquanto o icosaedro tinha e) Hexaedro, octaedro, dodecaedro, icosaedro e tetraedro.
o maior. Com essa relação entre volume e superfície, secura e
2 Qual Ž a soma dos ‰ngulos das faces do poliedro 1? c
umidade, por ser o mais seco dos quatro elementos, o fogo
a) 1 440¡
deveria representar o tetraedro, e a água, por ser o mais úmi-
b) 3 600¡
do, deveria representar o icosaedro. Por apresentar mais esta-
c) 6 480¡
bilidade quando em uma superfície plana, associou-se o cubo
d) 720¡
ao elemento terra. Ao se segurar frouxamente seus dois vérti-
e) 2 160¡
ces opostos, entre o indicador e o polegar, o octaedro facil-
mente rodopia, tendo a estabilidade do ar. Enfim, o dodecae- 3 Qual Ž a soma dos ‰ngulos das faces do poliedro 2? b
dro é associado ao Universo porque tem 12 faces, assim como a) 1 440¡
o zodíaco (12 seções). b) 3 600¡
Os poliedros regulares estão presentes na natureza sob a c) 6 480¡
forma de cristais e como esqueletos de animais marinhos mi- d) 720¡
croscópicos, por exemplo. Sua beleza e simetria instigaram o e) 2 160¡
55
QUADRO DE IDEIAS
Impress‹o e acabamento
Uma publica•‹o
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Ex-secret‡rio executivo do Comit• Interamericano de Educação Ma-
tem‡tica (Ciaem).
Pesquisador em ensino e aprendizagem da Matem‡tica pela Unesp
Ð Rio Claro/SP.
Autor de v‡rios livros: Did‡tica da resolu•‹o de problemas de
Matem‡tica; Did‡tica da Matem‡tica na prŽ-escola; Cole•‹o
Aprendendo Sempre Ð Matem‡tica (1o ao 5o ano); Tudo Ž Mate-
m‡tica (6o ao 9o ano); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica•›es Ð
Volume œnico (Ensino MŽdio); Matem‡tica Ð Contexto & Aplica-
•›es Ð 3 volumes (Ensino MŽdio).
MATEMÁTICA
MÓDULO
Poliedros: prismas e pirâmides (16 aulas)
2 GUIA DO PROFESSOR
Estratégias AulAs 9 e 10 Páginas: 26 a 30
Defina prisma e mostre como ele é construído. Apresente o caso
particular do prisma paralelepípedo. Princípio de Cavalieri; volume do prisma
Conceitue prisma reto e prisma oblíquo. Objetivo
Mostre alguns exemplos de prismas nomeando-os de acordo com
Entender o princípio de Cavalieri e aplicá-lo no cálculo do volume
a região poligonal da base.
de um prisma.
Desenhe um paralelepípedo, mostre sua diagonal e deduza a
fórmula para o cálculo de seu valor. Faça o mesmo com um cubo. Estratégias
Explique o princípio de Cavalieri e como utilizá-lo para calcular o
Tarefa para casa volume de um prisma.
Solicite ˆ turma que faça em casa as atividades 8 a 10 do ÒPara Faça em aula os exercícios resolvidos 14 a 18.
praticarÓ (página 45) e a atividade 1 do ÒPara aprimorarÓ (página 47).
Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as quest›es
Tarefa para casa
juntamente com a classe. Solicite ˆ turma que faça em casa as atividades 25 a 29 do ÒPara
praticarÓ (páginas 46 e 47) e as atividades 6 a 8 do ÒPara aprimorarÓ
(página 48).
AulA 6 Páginas: 19 a 22 Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as quest›es
juntamente com a classe.
Área da superfície de um prisma
Objetivo AulA 11 Páginas: 30 a 34
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
Calcular o volume do paralelepípedo ou bloco retangular. Se achar oportuno, no início da próxima aula, corrija as quest›es
juntamente com a classe.
Estratégias
Explique a ideia intuitiva de volume e demonstre-a com figuras. AulAs 12 e 13 Páginas: 34 a 39
Mostre todo o processo para se chegar ao cálculo do volume do
paralelepípedo ou bloco retangular. Volume da pirâmide
Explique os exercícios resolvidos 8 a 13.
Objetivo
Tarefa para casa Calcular o volume de uma pirâmide.
MATEMçTICA
rEsPOsTAs
4. 7 vértices. 22. e.
4 GUIA DO PROFESSOR
b) 4 7 cm página 43
2
c) 2 29 cm
d) 24 3 cm2 1
5
e) 48 7 cm2
f ) 24 ( )
3 + 2 7 cm2 h h
4
37.
4 000 6 1 2( ) cm 3
tramos h 5 7 m. A diferen•a entre os ap—temas das duas bases
Ž 4 2 1 5 3 m. O ap—tema do tronco mede 4 m (j‡ calculado).
3
38. 2 128 cm3
rEVisÃO
39. 140 000 L
páginas 49 a 53
40. 3 3
1. a.
41. 1 776 cm3
2. 96 cm2
PArA APrimOrAr – páginas 47 e 48 3. e.
1. 5 cm
4. 1 000 − 9 3 cm2
2. 3h − 2h 3 − 3
2 2
6h2 − 18 5. 24 105,6 m 3
3. 7b2 6. ,
3
4. 75 cm 3 6
7. a) Regi›es poligonais.
5. 1 920 cm 3
b) As faces laterais s‹o regi›es com a forma de paralelogramo e
6. a 5 4V 3 as bases s‹o regi›es poligonais paralelas e congruentes.
3S c) As faces laterais s‹o regi›es retangulares congruentes e as
S 3 bases s‹o regi›es pentagonais paralelas e congruentes.
7. V 5 2S d) As faces laterais s‹o regi›es retangulares congruentes e as
3
8. h =
13 2 − 2( ) cm; V = 117(2 − 2 ) cm
3
bases s‹o regi›es octogonais regulares, paralelas e con-
gruentes.
2 4 e) As faces laterais s‹o regi›es triangulares e a base Ž uma re-
9. d. gi‹o retangular.
f ) As faces laterais s‹o regi›es triangulares is—sceles congruen-
10. 3
4 tes e a base Ž uma regi‹o pentagonal regular.
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
11. b. 8. a) Falsa
12. c. b) Verdadeira
c) Verdadeira
13. d. d) Verdadeira
e) Falsa
PArA rEFlETir
f) Falsa
página 12 g) Falsa
V 5 8, A 5 12, F 5 6 h) Verdadeira
i) Falsa
n54ep53
2 ? 12 5 4 ? 6 5 3 ? 8 9. 414,4 cm2
MATEMÁTICA
n > 3, pois o menor nœmero poss’vel de lados em cada face Ž 10. 6 3 cm2
3 (face triangular).
11. 2
p > 3, pois o menor nœmero poss’vel de arestas que concorrem 12
para o mesmo vŽrtice Ž 3 (o cubo, por exemplo). 12. e.
rEFErÊNCiAs BiBliOGrÁFiCAs
çVILA, G. Cálculo 1: fun•›es de uma vari‡vel. Rio de Janeiro: Livros TŽcnicos e Cient’ficos, 1982.
BOYER, C. B. História da Matemática. S‹o Paulo: Edgard Blucher/Edusp, 1974.
COLE‚ÌO do Professor de Matem‡tica. Rio de Janeiro: SBM, 1993. 14 v.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de Matemática. 12. ed. S‹o Paulo: çtica, 1997.
DAVIS, P. J. ; HERSH, R. A experiência matemática. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
LIMA, E. L. et al. A Matemática do Ensino Médio. Rio de Janeiro: SBM, 1997. (Cole•‹o do Professor de
Matem‡tica, v. 1-2)
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística básica. S‹o Paulo: Atual, 1981.
POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interci•ncia, 1986.
________. Mathematical discovery. New York: John Wiley & Sons, 1981. 2 v.
REVISTA do Professor de Matem‡tica. S‹o Paulo: SBM, 1982/1998. v. 1-36.
6 GUIA DO PROFESSOR
ANOTA‚ÍES
GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
MATEMçTICA
8 GUIA DO PROFESSOR
O sistema de ensino SER quer conscientizar seus alunos sobre os problemas da
atualidade. Pensando nisso, apresentamos, no Ensino Médio, capas com animais da
fauna brasileira em extinção. Esperamos que as imagens e as informações fornecidas
motivem os estudantes a agir em favor da preservação do meio ambiente.
O cachalote (Physeter macrocephalus) é considerado um animal de extremos:
apresenta tamanho corporal grande, executa mergulhos profundos e realiza intensa
vocalização. A cabeça de um animal adulto corresponde a um quarto do comprimento
do corpo e contém o espermacete, uma substância que possui várias aplicações
comerciais em óleos lubrifcantes, cosméticos e produtos farmacêuticos. O cachalote
foi alvo de caça em grande escala desde o século XVIII e só em 1984 a caça comercial
foi totalmente banida. Estima-se que essa prática tenha levado a espécie a um declínio
populacional de pelo menos 50% nas últimas três gerações. Por conta dessa queda
drástica, a espécie foi categorizada como “vulnerável à extinção”.