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INTRODUÇÃO

O tema sobre a orelha direita de Malco, servo do sumo sacerdote Caifás,


remete o leitor a refletir sobre as condições religiosas que o povo de Israel estava
vivendo naquela época, sob a opressão do Império Romano que dominava o povo e
também conduzia e influenciava na escolha dos sacerdotes do templo judeu.
Esses religiosos, como também a maioria do povo, esperavam um ser divino
que iria libertar o país e que instalaria o seu Reino poderoso aqui na Terra. Tendo
essa esperança de a qualquer momento surgir o Messias por eles tão esperado e que,
- na visão de alguns desses poderosos - seria esse enviado o perfeito líder militar,
invencível na batalha; a maioria decidiu então não acreditar que o Salvador prometido
pudesse ser (aos olhos deles), alguém tão insignificante.
Na verdade, esse Ser que chegou até aquela comunidade, realmente é o
General de Guerra Invencível na batalha e, nada mais, nada menos que o Filho
Unigênito do Governante Supremo do Universo; mas eles não abriram o coração para
ver e acreditar, pois enxergavam apenas com os seus olhos carnais que os fazia
contemplar somente a aparência de um servo humilde e pobre, um carpinteiro
trabalhador, nascido de uma mulher em uma das manjedouras da Cidade de Belém
Efrata, a Cidade do Pão, um pequeno vilarejo da época e que, serviu de alojamento
para receber o Pão do Céu; sim, Ele mesmo Que é o Senhor sustentador da vida!
Quem d’Ele se alimenta, jamais volta a ter fome!
Mas se, para alguns esta é uma realidade de fatos, para os antigos homens
daquele tempo e região não, pois tinham pensamentos e conceitos contrários aos
atuais dias e passaram então a rejeitar o único que verdadeiramente podia salvar-lhes
e sempre que surgia uma oportunidade armavam laços a Jesus. O Senhor se livrava
de todas as ciladas, exceto no dia em que chegou a sua hora e Ele mesmo de bom
grado entregou-se, primeiramente à prisão, naquele Jardim chamado Getsêmani,
depois, no alto daquela cruz no morro que com o nome traduzido é chamado de “Lugar
da Caveira”, para que se cumprisse o plano perfeito de redenção do Eterno Pai.
No seguimento dessa história surge a figura de Malco, que era um homem com
o objetivo de realizar um sonho: ser um sacerdote. De acordo com BERNARD e
SAULNIER (2009), Ele passou a vida estudando, obedecendo as normas, as leis e
estava a um passo de tornar-se um sacerdote quando, a mando do seu superior, foi
ao encontro de Jesus para prendê-lo.
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De acordo com a lei da época, quem queria ser um sacerdote não poderia ser
gago, surdo ou ter qualquer defeito no corpo. Poderia até ter um problema na orelha
esquerda, mas a direita tinha que estar em perfeito estado.
Assim atesta João 18:10: “Então, Simão Pedro puxou da espada que trazia e
feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita; e o nome do servo era
Malco.”
Com um pequeno esforço pode-se contemplar agora, pelos olhos da fé, aquele
instante em que Pedro arranca a orelha direita de Malco... Pedro sem saber estava
destruindo um sonho. E quantas vezes o homem sonha em adquirir algo, trabalha
incessantemente em prol desse objetivo e, de repente, tem esses sonhos arrancados
pela raiz? E pior, quem o faz é alguém que anda com o Mestre ou alguém tão próximo
a ele.
A realidade é que é impossível impedir que destruam ou tentem impedir os
sonhos das pessoas, mas é possível estar perto de um Senhor que pode reconstruir
esses sonhos. Um Senhor que é cheio de graça!
Em Lucas 22:51 diz: “Mas Jesus acudiu, dizendo: Deixai, basta. E, tocando-lhe
a orelha, o curou”
Malco estava diante daquEle que sabia dos seus sonhos, e que além de saber
tinha o poder de restaurá-lo, e foi o que Jesus fez. Quando se analisa este episódio
na vida de Malco, percebe-se que ele foi um homem alcançado pela graça de Cristo.
Foi o penúltimo a ser abençoado por Jesus antes da crucificação, fazia parte dos
“inimigos” e mesmo sem merecer qualquer atenção e muito menos um milagre, ele o
recebeu!
E atualmente, quantos Malcos existem por aí, que nem mesmo pensam ou
desejam servir ao Senhor, e mesmo sendo considerados “inimigos” de Jesus, ainda
assim são alcançados pela Sua graça.
Naquele instante Malco não deve ter entendido nada – Como assim, eu venho
prender este homem e ele reconstrói a minha orelha? Em muitos corações surgiria a
pergunta: Por que Jesus curou esse homem, sendo que o mesmo está levando-lhe
preso? A resposta seria em coro uníssono: GRAÇA! Favor imerecido que a
humanidade não merece receber, mas devido ao amor infinito do Senhor, ela recebe.
E quem não foi um Malco algum dia? Pessoas que não amavam a Jesus, que
faziam parte do exército dos inimigos e mesmo assim a graça de Jesus os alcançou.
Ainda existem muitos Malcos que ainda não amam ao Senhor e que ainda se
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encontram no exército dos inimigos dEle, mas pode-se afirmar que a graça deste Deus
os alcança todos os dias; naquele momento em que as suas cabeças repousam sobre
os travesseiros e adormecem, quando a família chega com segurança em casa, ao
acordar com saúde toda manhã... Ainda que não mereçam!
Sendo um Malco ou um ex-Malco, o fato é que Jesus a ama do mesmo jeito, e
essa graça é a prova disso. A decisão sábia a ser tomada é passar para o lado do
único homem que ama a humanidade sem ela merecer e que reconstrói os seus
sonhos. Jesus é aquele que pode reconstruir aquilo que foi quebrado, curar o que está
ferido e alicerçar o que está prestes a ruir. E tudo isso ele faz por amor!
Qual é a razão de tanto AMOR de JESUS pelo homem?
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele”. (João 3:18).

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6.


Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BERNARD, Rolland; SAULNIER, Chrstiane. A Palestina no Tempo de Jesus. São


Paulo: Edições Paulinas, 2008.

BÍBLIA ONLINE. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/nvi/jo/18> Acesso


em 20 dez. 2017.

BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica. São Paulo: Editora Vida, 2005.

BULCKLAND, A. R.; WILLIAMS, L. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo: Editora


Vida, 2007.

NVI - Bíblia de Estudo Arqueológica NVI. São Paulo: Editora Vida [S/d].

MOSER, Alvino. Introdução à filosofia e teoria do conhecimento. 2. Ed. Jandaia


do Sul: Fafijan, 2001.
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PAGOLA, J. A. João: O caminho aberto por Jesus. Petrópolis: Vozes, 2013.

__________. Jesus histórico. Petrópolis: Vozes, 2011.

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