Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
ECOLOGIA DE POPULAÇÕES
Questões:
Abundância, Distribuição, Regulação
MODELOS
DEMOGRAFIA
Modelos de Crescimento Populacional
N, B, D, I, E
∆N/∆t = B – D, onde B = bN e D = dN
DEMOGRAFIA
ü Contagem de indivíduos
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
DEMOGRAFIA
Dificuldades com plantas:
ü O que é um indivíduo? ü O que é nascimento?
Quando definir que um indivíduo está nascido?
DEMOGRAFIA
Modelo Exponencial:
Nt = N0.ert ou dN/dt = rN
60
r>0 λ>1
Nt = λt.N
Número de indivíduos
0
40
Relação entre λ e r
20
r=0 λ=1
λt = ert 0
1 2 3 4 5
λ = er tempo
ln (λ) = r
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
EFEITO DE DENSIDADE
dN (K − α N )
= rN Onde α é o coeficiente de competição.
dt K
Peso de uma dada planta (w) ∝ Volume da Planta = Cubo de uma dimensão linear (l3)
Área média ocupada por uma planta (S) ∝ Quadrado de uma medida linear (l2)
Se: w ∝ l3 e S ∝ l2
3/ 2
Então: s ∝ l ∝ 3 w∴w ∝ s
A área média ocupada por uma planta (s) é inversamente proporcional à densidade ρ
Então: w = c. ρ-3/2
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Amaranthus retroflexus
Plantago asiatica
Trifolium pratense
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Importância na agricultura:
y = Produtividade
y = w. ρ ∴ w= y/ ρ
∴ y/ ρ= c. ρ-3/2
∴ y = c. ρ-1/2
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Efeito de densidade
Acanthospermum hispidum
(Compositae) (Santos 1983)
Densidades
Abril/1988 3,5 1356
Maio/1988 2,7 1789
Junho/1988 1,1 813
Dezembro/1988 21,8 1807
Janeiro/1989 10,2 1723
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Bradshaw (1974)
Helianthus annus
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
MODELOS
Estratégias r-K
MODELOS
Estratégias r-K
Proporção de biomassa
alocada para reprodução
diminuiu com o aumento
da maturidade da
comunidade.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
MODELOS
Estratégias r-K
MODELOS
Estratégias r-K
r K
x mA y
População B
r K
mB
m = posição média
Os pontos x e y representam duas posições sucessivas da população A
Relativamente à B, A parece ser mais r em x e mais K em y
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Estratégias C-S-R
(Grime 1977)
100 0
C
75 25
C-S C-R
50 50
C-S-R
25 75
S S-R R
0 100
100 75 50 25 0
MODELOS
Modelo Logístico incluindo tempo de resposta:
dN/dt = rN ((K-Nt-T)/K)
Premissas
MODELOS
Estocasticidade Demográfica:
Taxa de sobrevivência anual = 0,4
N0 = 100 --> N1 = 40 indivíduos
N0 = 3 --> N1 = 1,2 indivíduos --> ???
N1 = 0, 1, 2 ou 3 indivíduos --> Cada indivíduo tem 40% de chance de
sobreviver --> Probabilidade de todos sobreviverem = 0,43 e
Probabilidade de nenhum irá sobreviver = (1-0,4)3
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Martini, A.M.Z. 1996. Estrutura e dinâmica populacional de três espécies arbóreas tropicais.
Tese de Mestrado, UNICAMP, Campinas.
λ = 0,974
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Santos, F.A.M., Tamashiro, J.Y., Rodrigues, R.R. & Shepherd, G.J. 1996. The dynamics of
tree populations in a semideciduous forest at Santa Genebra Reserve, Campinas, SE Brazil.
Supplement to Bulletin of the Ecological Society of America 77(3): 389.
r = - 0,012 λ = 0,988
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Idade
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Tabelas de Vida
As análises demográficas clássicas são baseadas em um sistema de tabulação
considerando sobrevivência e reprodução específica por idade, conhecida como tabela
de vida.
Uma tabela de vida contem as estatísticas vitais como a probabilidade de um indivíduo
sobreviver e se reproduzir.
x = classe de idade
lx = probabilidade de sobrevivência
dx = taxa de mortalidade = lx - lx+1
qx = taxa de mortalidade da classe etária = dx/lx
Lx = (lx +lx+1)/2
ex = expectativa de vida = (Σ Lx)/lx
mx = fecundidade
lxmx
Tabelas de Vida
Leverich, W.J. & D.A. Levin. 1979. Age-specific survivorship and reproduction in Phlox
drummondii. American Naturalist 113: 881.903.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Santos, F.A.M. 2000. Growth and leaf demography of two Cecropia species.
Revista Brasileira de Botânica 23: 133-141
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
λ = 1,240 ± 0,06
Matos, D.M.S., Freckleton, R.P. & Watkinson, A.R. 1999. The role of density dependence in the
population dynamics of a tropical palm. Ecology 80: 2635-2650.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Souza, A.F. 2000. Aspectos da dinâmica de populações da palmeira Attalea humilis Mart. ex.
Spreng. em fragmentos de floresta Atlântica sujeitos ao fogo. Tese de Mestrado. UNICAMP.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Matrizes
Uma forma de trabalhar com essas informações é através de modelos de matrizes.
Originalmente proposto por Leslie (1945-1948) os modelos de matrizes são conveniente para
modelar populações.
n 1
F1 F 2 F3 Fs n 1
n 2
P1 0 0 0 n 2
n (t + 1) = 0
3
P2 0 0 ⋅ n (t )
3
n s
0 0 0 Ps − 1 0 n s
Matrizes
Modelo geral:
n 1 a a
11 21 a 31
a ns1 1
n 2 a a
12 22 a 32
a ns2 2
n (t + 1) = a a
3 13 23 a 33
a ⋅ n (t )
s3 3
n s a a
1s 2s a 3s
a nss s
Onde aij =
se i<j: probabilidade de um indivíduo na classe i passar à classe j, após um intervalo de tempo
se i=j: probabilidade de um indivíduo na classe i permanecer na mesma classe após um
intervalo de tempo
se i>j: número médio de indivíduos da classe j, produzidos por indivíduo da classe i, após um
intervalo de tempo
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Projeção
tempo
n(t+1) = λ n(t)
Matrizes
Matrizes
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Matrizes
Aspidosperma polyneuron – Floresta Estacional Semidecidual – Mata de Santa Genebra, SP
λ = 0,974 ± 0,012
Fonseca, M.G. 2001. Aspectos demográficos de Aspidosperma polyneuron Muell. Arg. (Apocynaceae) em dois
fragmentos de floresta semidecídua no município de Campinas, SP. Tese de Mestrado. UNICAMP.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Matrizes
λ=1,2338
λ=0,9395
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
λ=1,3752
λ=1,4679
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Darwin, J.H. & R.M. Williams. 1964. The effect of time of hunting on the size of a rabbit
population. New Zeland Journal of Science 7: 341-352
1 Matriz de caça: X
Simulações: n(t+1) = A.B.C.D.E.F.G.H.I.J.K.L.M.n(t)
n(t+1) = A.X.B.C.D.E.F.G.H.I.J.K.L.M.n(t)
n(t+1) = A.B.X.C.D.E.F.G.H.I.J.K.L.M.n(t)
n(t+1) = A.B.C.X.D.E.F.G.H.I.J.K.L.M.n(t)
:
:
n(t+1) = A.B.C.D.E.F.G.H.I.J.K.L.X.M.n(t)
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Espécies exploradas
Zygia racemosa
(Fabaceae)
Goupia glabra
Manilkara huberi (Celastraceae)
(Sapotaceae)
Manilkara bidentata
(Sapotaceae) Minquartia guianensis
(Olacaceae) Protium hebetatum Pouteria anomala
(Proteaceae) (Sapotaceae)
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
15
Abertura do dossel (%)
10
0
Controle E1996 E2002 E2005
Tratamento !
Zr, Zygia racemosa; Pa, Pouteria anomala; Mh, Manilkara huberi; Gg, Goupia
glabra; Mg, Minquartia guianensis; Mb, Manilkara bidentata, Ph, Protium
hebetatum
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
!
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
!
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Referências
Darwin, J.H. & R.M. Williams. 1964. The effect of time of hunting on the size of a rabbit population.
New Zeland Journal of Science 7: 341-352
Enright, N.J., Franco, M. & Silvertown, J. 1995. Comparing plant life histories using elasticity analysis:
the importance of life span and the number of life cycle stages. Oecologia 104: 79-84.
Gadgil, M. and O. T. Solbrig. 1972. The concept of r- and K-selection: evidence from wild flowers and
some theoretical considerations. American Naturalist 106: 14-31.
Grime, J. P. 1977. Evidence for the existence of three primary strategies in plants and its relevance to
ecological and evolutionary theory. American Naturalist 111: 1169-1194.
Law, R. 1983. A model for the dynamics of a plant population containing individuals classified by age
and size. Ecology 64: 224-230.
Leverich, W.J. & D.A. Levin. 1979. Age-specific survivorship and reproduction in Phlox drummondii.
American Naturalist 113: 881.903.
de Matos, M.B. & Silva Matos, D.M. 1998. Mathematical constraints on transition matrix elasticity
analysis. Journal of Ecology 86: 706-708.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Referências
Nichols, J.D., Conley, W., Batt, B. & Tipton, A.R. 1976. Temporally dinamic reproductive strategies and
the concept of r- and K-selection. American Naturalist 110: 995-1005.
Piñero, D., Martinez-Ramos, M. & Sarukhán, J. 1984. A population model of Astrocaryum mexicanum
and a sensitivity analysis of its finite rate of increase. Journal of Ecology 72: 977-991.
Silva Matos, D.M., Freckleton, R.P. & Watkinson, A.R. 1999. The role of density dependence in the
population dynamics of a tropical palm. Ecology 80; 2635-2650.
Santos, F.A.M. 2000. Growth and leaf demography of two Cecropia species. Revista Brasileira de
Botânica 23: 133-141.
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Exercício:
Utilize os modelos apresentados até o momento para descrever o crescimento populacional das 7
espécies de cerrado constantes na tabela acima.
O que está acontecendo com cada uma das espécies?
BT682: Ecologia Vegetal Flavio Antonio Maës dos Santos
Santos, F.A.M., Martins, F.R. & Tamashiro, J.Y. dados não publicados. Itirapina, SP.
Vegetação: Cerrado.
Tamanho da área: ?
Amostra: 0,16 ha (64 parcelas 5 X 5 m)
Tamanho mínimo: todos os indivíduos
Intervalo de tempo: 1992 a 2009
Exercícios propostos
Crescimento Populacional
Exercícios propostos
Crescimento Populacional
Crescimento Logístico:
Utilize então o modelo que inclui tempo de resposta. Nesse caso, os efeitos da
densidade só serão sentidos após o número de gerações que você determinar.
Tente os seguintes exercícios:
T=1 Altere os valores de r até 4
T=2 Altere os valores de r até 3
T=3 Altere os valores de r até 2
T=4 Altere os valores de r até 1.5
T=5 Altere os valores de r até 1.5
O que acontece?
Preste atenção na forma das curvas e no número de gerações em que ocorrem os
eventos observados.
Faça o mesmo agora, fixando T e r e alterando os valores de K.
Observe o que acontece.
Quais as implicações do que foi observado, para as populações?