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Malco era um servo do Sumo Sacerdote Caifás que liderou a prisão de Jesus no Getsêmani. Ele estava prestes a se tornar sacerdote, mas teve sua orelha direita cortada por Pedro. Jesus então restaurou milagrosamente sua orelha, permitindo que Malco continuasse seu caminho para se tornar sacerdote.
Malco era um servo do Sumo Sacerdote Caifás que liderou a prisão de Jesus no Getsêmani. Ele estava prestes a se tornar sacerdote, mas teve sua orelha direita cortada por Pedro. Jesus então restaurou milagrosamente sua orelha, permitindo que Malco continuasse seu caminho para se tornar sacerdote.
Malco era um servo do Sumo Sacerdote Caifás que liderou a prisão de Jesus no Getsêmani. Ele estava prestes a se tornar sacerdote, mas teve sua orelha direita cortada por Pedro. Jesus então restaurou milagrosamente sua orelha, permitindo que Malco continuasse seu caminho para se tornar sacerdote.
Malco ou Malchus, é a forma helênica do hebraico Meleque, que significa “rei”.
Na Bíblia ele é identificado por João como aquele servo do Sumo Sacerdote Caifás que tinha liderado a legião de soldados romanos que foi prender Jesus no Getsêmani. Sua meta principal era tornar-se sacerdote, pois conforme historiadores, Malco aprofundou-se no conhecimento das leis judaicas, da qual era necessário dedicar uma parte da vida de 5 a 8 anos ao estudo da Toráh, e do trabalho no Templo (12 em 12 horas colocando lenha no altar para o fogo não apagar; etc…), sempre obedecendo às regras, Malco estava prestes a concluir seu aprendizado e formar-se um sacerdote. Todo aquele que almejava algum dia tornar-se um sacerdote, no período final de seu estágio, quando faltava um ano para ser consagrado ao Sacerdócio, o mesmo se tornava SERVO DO SUMO-SACERDOTE. Acompanhava o sumo-sacerdote o tempo inteiro, na condição não só de aprendiz (discípulo), mas de servo. Essa era a posição de Malco, que a um passo de tornar-se um sacerdote, por ordem do seu superior foi ao encontro de Jesus para prendê-lo. Acreditando mesmo estar cumprindo com a vontade de Deus, chegou juntamente com a sua comitiva para prender a Cristo e levá-lo ao seu superior, quando inesperadamente foi atingido por um golpe de uns dos discípulos de Cristo; e percebe que sua orelha direita fora decepada. Nesse momento Malco encontra-se diante de uma situação crítica em que ele sente a ponta da lâmina da espada de Pedro cortando-lhe a orelha. Mas por que para Malco ainda era importante a “orelha direita? Eis a resposta: Mesmo sendo um cargo de confiança do Sumo Sacerdote, portanto de sua livre escolha, no entanto, o servo dele, que podia, inclusive, substitui-lo, precisava ser sabatinado pelo Sinédrio e para isso precisava preencher os requisitos que a Lei de Moisés apresentava. Entre esses requisitos estava o da perfeição no corpo. “Fala a Arão, dizendo: Ninguém da tua descendência, nas suas gerações, em que houver algum defeito, se chegará a oferecer o pão do seu Deus” (Levítico 21:17). “Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do SENHOR; defeito nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus” (Levítico 21:21). “E o sacerdote tomará do sangue da expiação da culpa, e o porá sobre a ponta da orelha direita daquele que tem de purificar-se e sobre o dedo polegar da sua mão direita, e no dedo polegar do seu pé direito” (Levítico 14:14). E de acordo com essa lei vigente na época, para ser sacerdote não poderia ser gago, surdo ou ter qualquer defeito no corpo. Poderia até ter um problema na orelha esquerda, mas a direita tinha que estar em perfeito estado. Nessas Leis Cerimoniais estava expresso que todas as vezes que o sacrifício se iniciasse, era necessário que o sacerdote fosse ungido antes de se apresentar perante o altar do Senhor. Porém para Malco o inesperado acontece, acaba por perder a sua orelha direita a qual era uma das partes principais para a consagração sacerdotal. “Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. O nome daquele servo era Malco” (João 18:10).
6.1 DEFENDENDO A CAUSA ERRADA
Ainda que estivesse a serviço da maldade do sacerdócio; ainda que sua
motivação naquele momento fosse a pior possível; ainda que seu coração estivesse se corrompido levando-o a aceitar esta baixa condição de executar missões reprováveis em nome do Sumo Sacerdote, Malco, todavia, acreditava estar a serviço da Obra de Deus. Ele havia dedicado toda à sua vida em função deste sonho, o de ser um sacerdote. Na verdade, Malco era um homem que se achava na multidão errada, defendendo a causa errada, envolvendo-se com pessoas erradas. Ele merecia perder a cabeça, e não apenas a orelha. Antes tivesse deixado a cabeça para ser rachada ao meio do que perder a orelha direita. Sem ela o sonho estava morto e ser sacerdote, certamente era a sua vida, a razão de sua existência. Não é difícil imaginar aquela situação: Malco sentindo uma dor insuportável, tentando encontrar a sua orelha caída no chão e certamente sem poder enxergar pois naquele momento era noite. Para aumentar ainda mais a sua dor, cumprir aquela ordem de levar Cristo preso ao sumo sacerdote estava fracassada... No momento queria estancar o ferimento. Não havia mais esperanças, pensava que o seu sonho sacerdotal já estava perdido. Mas ele não contava com a Misericórdia de Cristo que, vendo Malco caído ao chão, atribulado pela ideia de tudo ter acabado ali... Em instantes um filme se passou na mente de Malco, e Jesus assistiu ao filme... Foi nesse momento que Sua graça se manifestou: abaixando-se Jesus pegou a orelha de Malco, posicionou-a em sua mão e à vista de todos colocou-a no devido lugar, realizando aquele implante instantâneo, proporcionou a Malco o alívio da dor e no mesmo instante o sangue que escorria foi estancado, deixando a sua orelha totalmente restaurada, um verdadeiro milagre. Esse fato foi apenas o início do processo do seu encontro com Cristo, porque aquele que por Ele é tocado passa a mudar da noite para o dia, muda os seus conceitos, os seus maus hábitos e pensamentos, começa um relacionamento com Cristo que o faz perceber que somente Nele existe a cura que não deixa cicatrizes. Jesus não restituiu apenas a orelha direita de um homem, Jesus restituiu os sonhos. Jesus devolveu a Malco o direito de permanecer no seu posto e tentar chegar aonde ele pretendia e realizar o serviço que ele considerava como uma missão perante o Deus de Israel.
6.2 IDENTIFICANDO O AGRESSOR DE MALCO
Mas como pode ser comprovada a identidade do agressor de Malco? Em
Mateus, Marcos e Lucas nada é relatado a respeito do indivíduo que feriu Malco e; ao serem consultados os livros sinóticos à procura desse assunto, os textos deixam as seguintes declarações: “Senhor, atacaremos com espada?” “E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, decepando a orelha direita” (Lucas 22:49). O livro que dá uma ideia clara e coerente acerca do indivíduo que agrediu Malco, é o Evangelho de João que diz que seu nome era Simão Pedro; um dos discípulos do Senhor. O fato de João mencionar o nome do servo e especificar a orelha é uma indicação de que ele foi testemunha ocular. Mas por que Pedro feriu justamente a Malco? Será que ele conhecia tal homem? Pois sendo que a maioria que foi prender Jesus estava armada com espadas e porretes prestes a, quem sabe, feri-los? “Estou eu chefiando alguma rebelião, para que vocês tenham vindo com espada e varas?” (Lc 22:52). A atitude de Pedro em recorrer ao uso da espada é compreensível à vista de sua declaração de lealdade em João 13:37. A posse da espada explica-se pelo conselho de Cristo em Lucas 22:35-38. A espada era um símbolo dos dias de luta que estavam à frente, mas não era destinada ao uso literal. Eis aí o porquê da repreensão de Jesus. Pedro poderia agredir outros, ou seja, ferir no braço ou no corpo de outros homens que ali estavam, mas Pedro feriu Malco a orelha direita com uma razão. Razão pela qual Cristo interveio a ajudar, restaurando a orelha de Malco, que não era um dos oficiais, mas um escravo pessoal do sumo sacerdote, sendo ele estava prestes a entregá-lo, primeiro a Anás, que era o sogro do sumo sacerdote Caifás e, depois, ao próprio Caifás.