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Não é de hoje que a crise financeira começa a afetar o futebol mundial. Há poucas
temporadas, vimos os clubes tradicionalmente ricos, que gastavam cifras
incalculáveis em contratações, pisarem no freio, realizando transferências mais
econômicas. Contudo, o dinheiro vai, mas a dívida fica. E o saldo é grande nesses
casos.
E, se pensarmos, esse quadro pode não estar tão distante do caminho traçado no
futebol brasileiro.
As dívidas já existem, pois todos os clubes da Série A lutam com credores a cada
mês. A divisão de renda, se nos lembrarmos do racha no Clube dos 13 pelas cotas
de transmissão do brasileirão no início do ano, caminha para a desigualdade. E, a
saída de jogadores considerados promissores para o exterior já é uma realidade há
anos no Brasil, dada a necessidade dos clubes em saldar suas dívidas.
Porém, essa é uma situação que parece ainda não incomodar os times tradicionais
brasileiros. Contudo, somados os fatores dívidas sobre rendas, e baseado no
exemplo espanhol, não seria prudente demais que os clubes começassem a
repensar seus planejamentos financeiros para que, quando a crise chegue aqui, não
ocorra um desmonte generalizado destes e uma consequente quebra no futebol
brasileiro.