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Brasileirão: no meio do caminho

Equipes praticamente fora da disputa pelo título ou vaga na libertadores podem ser
determinantes nos confrontos contra os times da parte de cima da tabela

Instaurado desde 2003 como o sistema de disputa padrão para o Campeonato


Brasileiro, os pontos corridos geram polêmicas do início ao fim da competição
nacional.

A defesa por um campeonato equilibrado é o maior argumento para a manutenção


do sistema, que aboliu as imprevisíveis fases eliminatórias do torneio, em
detrimento de um calendário cheio no ano dos clubes brasileiros.

No entanto, sempre que chegam às últimas dez rodadas do Brasileirão, volta a


discussão sobre a legitimidade dessa forma de disputa, que teoricamente favorece
certos times em detrimento de outros, seja por sequência de jogos em casa, ou
contra adversários mais fracos que seus concorrentes.

Na edição atual, o time criticado da vez é o Corinthians, que irá enfrentar em seus
últimos sete jogos, cinco times lutando contra o rebaixamento e dois intermediários,
o que teoricamente facilitaria seu caminho para o título nacional, segundo os mais
críticos.

***

Uma reflexão: digamos que do 9º ao 14º colocado, os times não disputem mais
nada na competição, por não correrem risco de rebaixamento e terem uma vaga
assegurada na Sul-Americana.

Então Grêmio, Santos, Coritiba, Atlético-GO, Palmeiras e Bahia são times neutros
na reta final do Brasileirão e que já projetam a temporada de 2012.

Se esses times ‘dessem’ seus pontos para os times que enfrentam na parte de cima
da tabela nas últimas sete rodadas, isso mudaria de ponta-cabeça a disputa do
título?
Acredito que não, façam as contas. Contando os cinco primeiros colocados hoje,
Vasco (57 pontos), Corinthians (55), Botafogo (52), Flamengo (52) e Fluminense
(50), pouco se modificaria com esses pontos e a tabela ficaria assim:

1º Vasco (66), 2º Flamengo (61), 3º Corinthians e São Paulo (58) e 5º Botafogo (52).

***

Argumento que não se modificaria pelo fato de que, substancialmente, a tabela


continuar a mesma no topo. Mas com o nivelamento visto até então no campeonato,
essa projeção pode se tornar rapidamente inútil.

Então, como se define o campeão no final das 38 rodadas? Pelo que mais venceu?
Pelo mais regular? Ou por quem venceu adversários diretos na disputa?

As três maneiras deveriam ser consideradas, mas na verdade só a primeira e a


segunda é que contam no final, se lembrarmos que em 2008, por exemplo, o São
Paulo foi campeão sem ter vencido o vice, Grêmio.

Mas isso é problema dos times da parte de cima da tabela, enquanto isso as
equipes no meio do caminho tentam encontrar o que fazer durante as rodadas finais
do Brasileirão, pensando provavelmente no que erraram nesse ano de 2011.

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