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COMPORTAMENTO DE LIGAÇÕES APARAFUSADAS EM ELEMENTOS DE


MADEIRA SUJEITOS AO FOGO

Conference Paper · March 2011

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3 authors, including:

Poliana Dias de Moraes João Paulo Correia Rodrigues


Federal University of Santa Catarina University of Coimbra
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1º CILASCI – Congresso Ibero-Latino-Americano sobre Segurança Contra Incêndios
Natal – Brasil – Março 2011

COMPORTAMENTO DE LIGAÇÕES APARAFUSADAS EM ELEMENTOS


DE MADEIRA SUJEITOS AO FOGO

Nádia D. Correia Poliana D. Moraes João P.


Aluna de DSCI Professora Rodrigues20
UC - Coimbra UFSC - Florianópolis Professor
Portugal Brasil UC - Coimbra
Portugal

SUMÁRIO

A legislação actual apresenta uma lacuna no dimensionamento de ligações em estruturas de


madeira para temperaturas entre 23ºC e 300ºC. Nesse sentido, realizou-se um estudo
experimental sobre a influência deste parâmetro na resistência ao esmagamento da madeira e
em ligações com 1 e 3 parafusos. Foi ainda analisado o desempenho térmico do ligador, por
meio de ensaios de aquecimento, em 4 tipos de protecções.

Palavras-chave: Madeira, incêndio, ligações, resistência e parafuso.

1. INTRODUÇÃO
O comportamento ao fogo das ligações em estruturas de madeira é ainda um assunto bastante
complexo e que levanta inúmeras questões. O tempo que uma ligação resiste em situação de

20
Autor correspondente – Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Rua Luís Reis Santos.
Polo II da Universidade. 3030-788 Coimbra. PORTUGAL. Telef.: +351 239 797237 Fax: +351 239 797242. e-mail: jpaulocr@dec.uc.pt

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Nádia D. Correia, Poliana D. Moraes e João P. Rodrigues

incêndio, a influência da configuração das ligações e dos elementos metálicos no campo


térmico dentro da ligação, os modos de rotura são alguns dos parâmetros que requerem mais
pesquisa. De modo a obter as respostas a estas questões realizaram-se vários estudos
experimentais, numéricos e analíticos em ligações de estruturas de madeira expostas a
temperaturas elevadas [1-7].
Apesar dos vários estudos realizados até ao presente, persiste uma lacuna de informação no
comportamento de ligações aparafusadas em elementos de madeira, para uma gama de
temperatura superior à temperatura ambiente, 23ºC, e inferior à temperatura que conduz à
carbonização da madeira, 300ºC. Neste sentido, pretende-se avaliar a influência deste
parâmetro na resistência ao esmagamento da madeira e em ligações com 1 e 3 parafusos e
verificar o desempenho térmico das protecções dos ligadores, por meio de ensaios de
aquecimento, em 4 tipos de protecções.

2. ENSAIOS EXPERIMENTAIS
Realizaram-se ensaios mecânicos que permitiram determinar a resistência das ligações, com
um e três ligadores, e do esmagamento da madeira.
Foi ainda analisado o desempenho térmico das protecções dos ligadores, por meio de ensaios
de aquecimento, em 4 tipos de protecções, nomeadamente, “tampas” de OSB (Oriented Strand
Board) e de madeira maciça, de tinta intumescente CIN C-Therm Aqua com aplicação de uma
e duas camadas.
2.1 Amostras e provetes
No estudo da resistência mecânica das ligações foram utilizadas 3 amostras de Pinus taeda,
com um ter de humidade de, aproximadamente, 12%, constituídas por 42 provetes cada, os
quais foram distribuídos em 6 grupos com densidades homogéneas entre si, conforme
especificado no Quadro 1, não se verificando diferenças significativas de acordo com a análise
estatística realizada [8].
Quadro 1: Amostras e programa de ensaio
Ensaios Densidade a 20 °C Número de provetes por nível de temperatura
(kg.m-3) 20°C 50°C 100°C 150°C 200°C 230°C
Esmagamento 449 a 519 7 7 7 7 7 7
1 Ligador 429 a 490 7 7 7 7 7 7
3 Ligadores 427 a 524 7 7 7 7 7 7

A madeira dos provetes utilizados nos ensaios era proveniente de um lote heterogéneo com
idades compreendidas entre 12 e 30 anos, retiradas de florestas plantadas na região de Lages,
em Santa Catarina, Brasil. Os provetes encontravam-se isentos de defeitos, sem nós nem
fissuras, e oriundos de barrotes de secção transversal de 30 mm x 60 mm e de 40 mm x 60mm.
Os provetes destinados ao ensaio do esmagamento da madeira na direcção paralela às fibras
foram executados de acordo com a NF EN 383 [9] e aqueles a utilizar na determinação da
resistência da ligação com um e três ligadores, tiveram em consideração as especificações da
EN1995-1-1 [10], resultando nos provetes apresentados na Figura 1.

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Comportamento de ligações aparafusadas em elementos de madeira sujeitos ao fogo

a) Ensaio de resistência b) Ensaio de resistência c) Ensaio de resistência


ao esmagamento com um ligador com 3 ligadores
Figura 1: Provetes
Os parafusos utilizados nos provetes são parcialmente roscados, classe 8.8 e com 10 mm de
diâmetro. Aquando da realização dos ensaios, a região da zona roscada encontrava-se
localizada no exterior da madeira.
Para o estudo do desempenho térmico das protecções, optou-se por efectuar dois ensaios de
aquecimento, com 5 provetes cada, constituídos por um exemplar de cada tipo de protecção e
um provete de controlo (sem protecção), designados por Grupo 1 e Grupo 2 nos resultados. Os
provetes apresentavam a geometria ilustrada na Figura 1(b), aos quais foram aplicadas
“tampas” de OSB e de madeira maciça através de um sistema de colagem, resistente a
temperaturas elevadas. As camadas de tinta foram aplicadas conforme as indicações referidas
no folheto fornecido pelo fabricante. De modo a avaliar mais eficazmente o desempenho
térmico das protecções, soldou-se um termopar do tipo K a cada um dos parafusos, de modo a
fornecer uma evolução de temperatura mais exacta do ligador (Figura 2).

Figura 2: Protecções térmicas - provete de controlo sem protecção (a); uma camada de
tinta intumescente (b); duas camadas de tinta intumescente (c); "tampa" OSB (d);
"tampa" de madeira maciça (e).

2.2 Ensaios mecânicos


No presente estudo utilizou-se a máquina de ensaio Kratos, com uma célula de carga de 200
kN e com uma precisão de 0,2 kN, a qual possui um sistema computacional que regista os
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Nádia D. Correia, Poliana D. Moraes e João P. Rodrigues

valores de força e deslocamento permitindo, posteriormente, a análise dos mesmos. Aquando


a realização dos ensaios a temperaturas elevadas utilizou-se uma câmara térmica com
dimensões internas de 37cm × 50cm × 52cm e com programador de temperatura. No interior
da câmara estava inserido o dispositivo de aplicação de carga (Figura 3).

Câmara térmica

Pratos de
compressão
Provete

Figura 3 17: Mecanismo de ensaio da resistência de ligações com 3 ligadores a temperaturas


elevadas.
Para a determinação da resistência mecânica a temperaturas elevadas foi necessário aquecer
previamente os provetes durante 150 minutos, de modo a homogeneizar a temperatura no
interior dos mesmos. O tempo de aquecimento foi estimado a partir de ensaios preliminares,
nos quais os provetes com termopares do tipo K inseridos no seu interior foram introduzidos no
forno, pré-aquecido à temperatura de 80 e 120ºC. O tempo de aquecimento foi determinado
através do tempo necessário que a temperatura do interior do provete levava a atingir a
temperatura do forno, garantindo a homogeneização da temperatura de todo o material
aquecido.
Nos ensaios de esmagamento da madeira na direcção paralela às fibras, a velocidade de
deslocamento na travessa da máquina transversal de ensaio foi de 1,9 mm/min, a fim de
assegurar que o rompimento dos provetes apenas se dê no final de 300±120 segundos, de
acordo com a NF EN 383 [9].
Para os ensaios de determinação da resistência com um e três ligadores, a velocidade de
deslocamento na travessa foi adaptada aos pressupostos da norma anteriormente
mencionada, resultando em velocidades de 1,5 mm/min e 1,3 mm/min, respectivamente.
O ensaio considera-se finalizado quando o esmagamento na madeira for o equivalente a um
diâmetro do ligador, ou seja, 10 mm, ou no caso de fendilhamento de um dos elementos da
ligação.

2.3 Ensaios de desempenho térmico


Os provetes foram inseridos a câmara térmica à temperatura ambiente por grupos (Grupo 1 e
Grupo 2) e aquecidos a uma taxa de 12,5 ºC/min, permitindo atingir 375ºC ao fim de 30
minutos. Durante o ensaio, registaram-se as evoluções das temperaturas nos provetes e no
forno, através de termopares que se encontravam ligados a um sistema de aquisição de dados.

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Comportamento de ligações aparafusadas em elementos de madeira sujeitos ao fogo

3. ANÁLISE DE RESULTADOS
Os resultados dos ensaios mecânicos e de desempenho térmico das ligações aparafusadas
em madeira a temperaturas elevadas são apresentadas e discutidas neste capítulo.
3.1 Teor de humidade no final dos ensaios
Na Figura 4 apresenta-se o teor de humidade nos provetes após o esmagamento localizado da
madeira na direcção paralela às fibras em função da temperatura de ensaio. O teor de
humidade diminui linearmente com o aumento da temperatura do ensaio até,
aproximadamente, 150ºC, devido à secagem rápida da madeira, encontrando-se os provetes
praticamente anidros para esta temperatura. A partir desta temperatura, inicia-se a perda de
massa da madeira, a qual está relacionada com a degradação térmica dos polímeros.

Figura 14: Teor de humidade


dos provetes após o ensaio de esmagamento da madeira
Resultados idênticos foram observados nos ensaios de resistência de ligações com um e três
ligadores.

Segundo Schaffer [11], a 140 ºC, dá-se a libertação da água contida nos constituintes da
madeira e inicia-se a degradação dos seus componentes químicos, nomeadamente, lenhina,
celulose e hemicelulose, o que pode estar relacionado com a perda de peso dos provetes. Para
temperaturas superiores a 100ºC, de acordo com Young e Clancy [12], tem início a libertação
da humidade contida na parede celular pela superfície da madeira.
3.2 Resistência ao esmagamento da madeira na direcção paralela às fibras
A Figura 15 exibe os valores obtidos nos ensaios de resistência ao esmagamento da madeira.
Verifica-se que a resistência ao esmagamento da madeira diminuiu com o aumento da
temperatura. A 23ºC, a resistência média ao esmagamento foi de 45 MPa, enquanto que a 230
ºC verificou-se uma resistência média de 28 MPa, ocorrendo uma redução de resistência na
ordem dos 38%.

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Nádia D. Correia, Poliana D. Moraes e João P. Rodrigues

Figura 15: Resistência ao esmagamento da madeira na direcção paralela às fibras


As resistências médias reduzidas a 23ºC, para o ensaio de esmagamento localizado desta
investigação, são similares às obtidas por Moraes et al. [13] e Manriquez [14] para o Pinus
sylvestris e Schizolobium amazonicum, respectivamente (Figura 16).

Figura 16: Comparação dos resultados com outros autores


3.3 Resistência das ligações
As Figura 17 (a) e (b) ilustram a resistência das ligações com um e três ligadores em função da
temperatura. Aos 23 ºC, a resistência média é de 13 kN para ligações simples e de 40 kN para
ligações com três ligadores. Observou-se que para as diferentes temperaturas de ensaio,
excepto para 50 ºC, a resistência obtida para o ensaio das ligações com três ligadores é
sensivelmente a tripla da obtida para as ligações simples, apresentando uma diferença inferior
a 10 %. Aos 50 ºC a diferença é mais significativa, na ordem dos 28 %.

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Comportamento de ligações aparafusadas em elementos de madeira sujeitos ao fogo

(a) (b)

Figura 17: Resistência das ligações com um ligador (a) e com três ligadores (b)
As referidas figuras apresentam uma redução não monótona da resistência em função da
temperatura, com um mínimo de 6,9 kN a 50 ºC, para ligações simples, e 23,4 kN a 100 ºC
para ligações com três ligadores, correspondendo a reduções da resistência de 47,2 % e 41,2
%, relativamente aos ensaios em temperatura ambiente, respectivamente. Verificou-se que
para todos os níveis de temperatura analisados, excepto a 50ºC, a redução de resistência em
função da temperatura era semelhante quando comparada aos valores obtidos à temperatura
ambiente.
A resistência das ligações em elementos de madeira é influenciada por diversos parâmetros,
nomeadamente, o teor de humidade, a temperatura de transição vítrea e a degradação da
madeira, Wilkinson and Rowlands [15] e Soltis and Wilkinson [16].
A transição vítrea da madeira encontra-se intrinsecamente relacionada com a temperatura e o
seu teor de humidade. No decorrer dos seus estudos, Irvine [17] constatou que a transição
vítrea da lenhina em diversas espécies de madeira ocorria numa gama de temperaturas
compreendidas entre 60 e 90 ºC. Olsson e Salmén [18], ao ensaiarem madeiras húmidas,
verificaram que a transição vítrea para o Ulmus americana e para o Pinus strobus ocorre em
torno dos 78 e 90 ºC respectivamente. A estrutura da lenhina e a hemicelulose começam a
amolecer a partir dos 55ºC, segundo os estudos de Schaffer [11]. A transição vítrea seca, dos
polímeros da madeira, ocorre a temperaturas elevadas. Para Back e Salmén [19], a transição
vítrea seca da celulose seca ocorre entre 200 e 250 ºC, para a hemicelulose ocorre numa
gama de temperaturas compreendida entre 150 e 200 ºC e para a lenhina ocorre numa
temperatura superior a 205 ºC, o que pode justificar o comportamento do Pinus taeda a partir
de 200 ºC.
Segundo Chafe [20], a redução da resistência na madeira com a temperatura está relacionada
com a degradação térmica dos seus polímeros e com o aparecimento de fendas no seu interior
durante o processo de secagem.

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Nádia D. Correia, Poliana D. Moraes e João P. Rodrigues

3.4 Desempenho térmico das ligações

A Figura 22 (a) e (b) apresentam a evolução da temperatura do interior da câmara térmica e


dos parafusos entre duas peças de madeira.

Até aos 14 minutos, sensivelmente, observa-se um comportamento idêntico em ambos os


grupos, apresentando as protecções, OSB e de madeira maciça, melhor desempenho a
temperaturas elevadas. A massa específica do OSB era superior à da madeira de Pinus taeda,
provavelmente este facto contribuiu para um melhor isolamento térmico. Os provetes, aos quais
foi aplicado tinta intumescente, tiveram um desempenho térmico semelhante ao verificado no
corpo de controlo. Este resultado pode ser justificado pelo facto da tinta começar a intumescer
a partir dos 300 ºC, no entanto, uma vez que o ensaio teve de ser interrompido não foi
alcançada esta temperatura.

(a)

(b)
Figura 22: Desempenho térmico das protecções do Grupo 1 (a) e Grupo 2 (b)

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Comportamento de ligações aparafusadas em elementos de madeira sujeitos ao fogo

4. CONCLUSÕES

Neste estudo, foi analisada a influência da temperatura no esmagamento da madeira e na


resistência das ligações de Pinus taeda com um e três ligadores, tendo sido obtidas as
seguintes conclusões:
x O teor de humidade da madeira decresce linearmente até aos 150 ºC;
x A resistência ao esmagamento da madeira na direcção paralela às fibras decresce
com o aumento da temperatura;
x A resistência das ligações com um ligador decresce, com um mínimo a 50 ºC,
seguindo-se de um aumento até 150 ºC, prosseguida novamente de um decréscimo
até aos 240 ºC. O facto da resistência mínima ser atingida aos 50 ºC, pode-se revelar
um problema, visto ser uma temperatura facilmente atingível em várias partes do
Mundo, principalmente em coberturas;
x A resistência das ligações com três ligadores decresce até aos 150 ºC, verificando-se
um mínimo, seguindo-se de um acréscimo de resistência até aos 150 ºC, voltando a
apresentar uma diminuição da resistência até aos 240ºC;
x Dos 4 tipos de protecção térmica apresentados para os parafuso, as tampas de OSB e
de madeira maciça apresentaram melhor desempenho que a pintura com tinta
intumescente.

5. BIBLIOGRAFIA

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temperaturas elevadas, Tese de Mestrado, Universidade de Coimbra, Coimbra, 2009.
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[10] CEN. - Eurocode 5: Design of timber structures – part 1-1: General common rules and
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201
Nádia D. Correia, Poliana D. Moraes e João P. Rodrigues

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[14] Manriquez M. J. - Influence of the temperature on the mechanical resistance of the Paricá,
Tese de Mestrado, Universidade de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil, 2008.
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[18] Olson, A. and Salmén, L. - Humidity and temperature affecting hemicellulose softening in
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[19] Back, E. L. and Salmén, N. L. - Glass transition of wood components hold implications
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[20] Chafe S. - Growth stresses in trees, Australian Forest Res. 9, 1979, p. 203-223.

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