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A SAGRADA ESCRITURA – CHAVE DA VERDADEIRA FELICIDADE

Salmo 1.1-6

Certamente um dos maiores anseios da alma humana é a felicidade. E no


propósito de alcançá-la, os homens empenham sua vida. A grande questão é: o
que é a verdadeira felicidade? Enquanto para alguns a felicidade pode ser
encontrada nas riquezas, para outros ela está em gozar de perfeita saúde.
Conquanto, para uns ela esteja associada a realização de seus projetos de vida,
para outros, ela se encontra no simples fato de poder viver.

Todavia, o salmista caminha na absoluta contramão da cultura


contemporânea, se posiciona contra o conceito de felicidade desenvolvido em
nossos dias, mostrando que o caminho é outro (01 ver). O termo hebraico aqui
Progressão; conf. Gênesis 3.1-6

traduzido como “bem-aventurado” é ‫ אֶ שֶ ר‬e significa feliz, abençoado. A ideia é de


alguém para quem Deus sorri. De forma que para o salmista, feliz, abençoado, é
alguém que recebeu um sorriso de Deus; não aquele que tem tudo o que deseja,
que satisfaz as vontades do seu coração ou possui grandes riquezas e muitos
amigos. Feliz é aquele que “não anda no conselho dos ímpios, não se detém no
caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (01). Assim,
concordo com Derek Kidner quando diz que “o salmo se restringe a desenvolver
este tema único, dando a entender que aquilo que realmente molda o pensamento
do homem molda a sua vida”.

Perceba que no entendimento do salmista, a verdadeira felicidade não está


em me envolver com o que me dá prazer ou com aquilo que possuo, mas na
renúncia do que me afasta de Deus. Ou seja, feliz é aquele que não vive segundo
o curso deste mundo, conforme os preceitos dos homens, mas submete-se à
vontade de Deus, santificando sua vida e renunciando a si mesmo. Este é o
conceito apresentado por Jesus aqueles que se candidataram a segui-lo (Mateus
16.24-27 ver). Entretanto, para o salmista a felicidade não tem apenas um aspecto
negativo, ou seja, o do abandono de algo. Ela tem, igualmente, um aspecto
positivo, o de fazer aquilo que agrada a Deus (02 ver). Aqui, o salmista ecoa a
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ordem de Deus a Josué: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita

Ruminar
nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está
escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Josué 1.8).
A questão é que a lei de Deus nos ensina como devemos nos portar a fim de
agradá-lo, ao passo que revela Sua santidade e justiça. Mas, ela também, expõe
a maior carência do homem, sua necessidade de um salvador. Revela aquele para
quem toda a lei e seus rituais apontam: Jesus Cristo. De maneira que a meditação
na lei de Deus, ou seja, na sua Palavra, e sua aplicação a cada área de nossas
vidas é chave que abre as portas para a felicidade. Pois a nossa felicidade está
arraigada, jungida, conectada à satisfação que temos em Deus e em sua Palavra.
Neste sentido, Paulo Brasil, ressalta que a ênfase do ser bem-sucedido, “está na
obediência à Lei do Senhor. Está em uma religião que não é forjada, realizada ou
praticada nos desejos do coração do homem, mas numa religião que é forjada e
praticada na obediência à Lei de Deus; em uma religião que não procede do
coração, mas numa religião que procede da revelação escrita da Palavra de Deus”.

Se pararmos por um instante e fizermos uma autoanálise, talvez, cheguemos


a conclusão de que não somos felizes. E se não somos felizes é porque certamente
não estamos observando os ensinamentos das Sagradas Escrituras, o nosso
prazer não tem sido a lei do Senhor, pois aquele que nela medita de dia e de noite,
“é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu
fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem-sucedido” (03).
Aqui o salmista parece tomar emprestado o pensamento do profeta Jeremias que
diz: “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR.
Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes
para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no
ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jeremias 17.7-8.

Note que uma árvore plantada junto a uma corrente de águas, é uma árvore
bem irrigada e que está constantemente retirando da terra seus nutrientes e
consequentemente é forte, vigorosa e frutífera. Semelhantemente, alguém que
medita no ensino das Escrituras em todo tempo, é alguém que tem raízes firmes,
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que tem sua fé fortalecida na verdade e não é levado pelas ilusões e seduções
desta vida, com a falsa ilusão de que está tudo bem e que Deus irá compreender
suas fraquezas. Alguém que medita na Lei do Senhor é alguém que não se desvia
da verdade, mas mantém seu foco em Jesus, autor e consumador da fé.

Num absoluto antagonismo, estão aqueles que não andam conforme os


preceitos da Palavra de Deus, que não tem seu prazer na lei do Senhor, antes
mantém um estilo de vida, contrário à Sagrada Escritura (04 ver). Se por um lado,
os justos são como uma árvore plantada junto a um manancial e, portanto, firmes
e constantes em seu labor, os ímpios, diz o salmista, são como a palha dispersa
pelo vento, absolutamente vulneráveis. A ideia aqui, é a de alguém inconstante,
que não se firma na verdade de Deus, antes, forja sua própria “verdade”, levado
pela corrupção do seu coração enganoso. É importante destacar, que um homem
ímpio não é necessariamente, um homem mau, que maquina coisas perversas,
embora o conceito geralmente seja esse, mas diz respeito também alguém que
ama e vive conforme os padrões deste mundo, cujo prazer está nas coisas desta
vida, sendo, por conseguinte, inimigo de Deus (Romanos 8.5-8; Tiago 4.4 ver).

Perceba, entretanto, que este antagonismo ganha força ao ser confrontado


com o dia do juízo, quando, por mais que tenha prosperado, por mais que tenha
vencido na vida, em prejuízo da felicidade dos justos, os ímpios prestarão contas
dos seus atos (05 ver). Diante disto, João Calvino diz que “é deveras verdade que
o Senhor exerce juízo diariamente, quando faz distinção entre os justos e os
perversos; visto, porém, que isso só é feito parcialmente nesta vida, devemos olhar
mais alto se desejamos ver a assembleia dos justos, da qual se faz menção aqui”.
O fato é que no dia do juízo, a verdade prevalecerá e o caráter, os intentos e a
verdadeira natureza dos ímpios serão revelados e estes que ouviram o Evangelho,
mas não lhe deram ouvidos, escutarão do próprio Senhor a quem preteriram com
seu estilo de vida pecaminoso: “Não sei donde vós sois; apartai-vos de mim, vós
todos os que praticais iniquidades” (Lucas 13.27). Isto porque, como ressalta o
salmista no verso 6, “o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho
dos ímpios perecerá”.
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É preciso que entendamos, que o conhecimento que Deus tem dos seus, não
é um conhecimento superficial ou impessoal, mas é um conhecimento íntimo, visto
que ele os ama e com eles se envolve, voltando-lhes o rosto e para eles sorrindo.
Por outro lado, em contrapartida, Deus desconhece, não apenas as obras, mas
também os próprios praticantes da impiedade, fazendo com que seu caminho e
consequentemente, eles mesmos, pereçam. Ao falar sobre o dia do juízo, Jesus
deixou muito claro o destino dos ímpios (Mateus 7.18-23 ver).

O que fica evidente é que não existe meio termo, ou vivemos conforme os
preceitos Divinos ou de acordo com os padrões deste mundo. Naquele dia, como
diz o profeta Malaquias: “vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso,
entre o que serve a Deus e o que não o serve” (Malaquias 3.18).

Aplicação

Caminhando para o fim, e frente ao exposto, algumas verdades precisam ser


salientadas aqui.

 Devemos entender que somente seremos felizes ao observarmos


obedientemente, submissamente, a Palavra de Deus.

 Devemos nos afastar das más companhias, pois elas nada têm a nos
oferecer (conf. I Coríntios 15.33).

 Se quisermos ser produtivos no Reino de Deus, precisamos meditar


constantemente em sua Palavra.

 Precisamos entender que por mais que passe por lutas e dificuldades
nesta vida, chegará o dia em que o justo receberá seu galardão e o
ímpio sua justa punição.

 A lei do Senhor nos mostra que todos necessitamos de um salvador, o


qual não é outro, senão Jesus Cristo, o Senhor.

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