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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal

Resenha do Artigo : Droga e Crime – Algumas


das Diversas Interfaces / Novas Drogas

Victória Rabelo Ferraz

Disciplina: Ciências Criminais Integradas


Tutor: Prof. Daniela Bastos Soares

Vila Velha/ES
2018

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DROGA E CRIME – ALGUMAS DAS DIVERSAS INTERFACES / NOVAS
DROGAS

1. INTRODUÇÃO
O artigo em análise busca fazer uma relação entre o uso de drogas, violência e a
prática criminosa, a perquirição sobre o impacto da liberação das drogas na
sociedade e suas eventuais conseqüências, tratamento da dependência química e
diminuição da violência.

2. RESUMO
Tratamento da relação existente entre as drogas e a violência.

3. CRÍTICA
O uso de drogas e a prática criminosa possuem certa relação complexa,
influenciando-se, muito embora não seja possível cehgar a um númer exato quando
se fala em aumento de um ou de outro.

A autora explora tal relação dizendo que nem todo usuário de drogas comete crimes,
mas que grande parte das práticas criminosas são precedidas do uso de drogas. O
mesmo raciocínio é válido quando se relaciona violência e crime. Nem toda violência
é tipificada assim como nem todo crime é violento.

Outro aspecto importante diz respeito à diferença entre o usuário de drogas e o


dependente químico. O usuário de drogas não necessariamente é viciado, muitas
vezes utilizando drogas para seu prazer apenas. O dependente químico por sua vez
necessita fisiologicamente da substância, fazendo o que for necessário para obtê-la.

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Muitas vezes a dependência química é a porta para a realização de condutas
típicas, sendo mais observada a prática de crimes patrimoniais por homens do que
por mulheres, que em geral acabam recorrendo à prostituição.

A capacidade para responder pela prática do crime deve ser analisada, sendo mais
peculiar a situação do dependente químico, eis que por vezes pode até mesmo ter
sua conduta enquadrada em uma das excludentes de tipicidade ou de culpabilidade.

Apesar de não ser possível relacionar de forma exata o aumento da criminalidade


com o aumento do uso de entorpecentes, há que se combater a dependência
química, fornecendo uma chance ao usuário de se livrar do vício.

A pena privativa de liberdade então fornece essa chance, uma vez que os
condenados encontram-se já cumprindo pena sob tutela do Estado. Assim, o
sistema carcerário pode servir ao referido tratamento. Ajudar o dependente químico
a se livrar das drogas cuida dos problemas de saúde pública ao mesmo tempo que
aumenta a segurança pública, pois a cada dependente químico que se recupera do
vício, há uma chance razoável que não haja reincidência, ao menos para custear
sua dependência.

Sendo assim, há que se melhorar o sistema prisional e fornecer ao dependente


químico uma chance real de reabilitação.

Por ouro lado, grande parte das drogas presentes no mercado, gerando
dependência e influenciando na criminalidade são drogas lícitas.

Portarias responsáveis por determinar o que deve ser entendido como drogas
diferenciam substancias lícitas das ilícitas, independentemente do grau de
dependência que causam.

É importante ressaltar que o uso de Portarias para definir o que deve ser
considerado droga em geral ocorre pela necessidade de dinamismo frente às
freqüentes mudanças e surgimento de novas drogas em velocidade cada vez maior.

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Portanto, o uso de normas penais em branco se mostra importante frente ao
surgimento dessas novas substâncias, especialmente as normas penais em branco
heterogênea, capazes responder com a rapidez necessária às necessidades do
legislador.

Referência: PASCHOAL, Janaina Conceição. Droga e crime – algumas das


diversas interfaces. Revista criminal – ensaios sobre a atividade policial. São
Paulo, jan/abr de 2011. P. 93-108.

Novas drogas. Biblioteca da Disciplina. Acesso em 05/11/2018.

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