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SUPERVISÃO ESCOLAR
ISRAEL DE SOUZA
SUPERVISÃO
CORONEL FABRICIANO-MG
JULHO/2017
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES- UCAM PROMINAS
SUPERVISÃO ESCOLAR
ISRAEL DE SOUZA
SUPERVISÃO
CORONEL FABRICIANO
JULHO/2016
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SUPERVISÃO
Israel de Souza
RESUMO
Este texto científico tem por finalidade analisar alguns aspectos que denotam a prática da Supervisão
como um trabalho coletivo a ser construído na escola. Uma escola não se faz sozinha e tão pouco com os
especialistas, mas com toda a equipe que compõe a instituição. Este texto surgiu da seguinte
problemática: que tipo de trabalho o supervisor pode desenvolver em uma escola; ele pode atuar
coletivamente para alicerçar as bases para uma formação do educando e da própria escola? É uma
pesquisa bibliográfica e vários autores foram consultados para embasamento da mesma. É um assunto
bastante interessante uma vez que a escola almeja nestes últimos tempos unir forças para o enfrentamento
de situações difíceis no país. A Supervisão Escolar tem se voltado para o trabalho coletivo, uma vez que
este tipo de atuação é traçada no próprio Projeto Político Pedagógico da escola que é uma construção
coletiva e de interesse de toda a comunidade escolar. A atuação da Supervisão Escolar deve ir além da
parte burocrática e auxiliar na formação do sujeito, que é o objeto principal da escola, ajudar a construir
uma escola com educação para a cidadania e formação integral do educando.
INTRODUÇÃO
Desde que a função de Supervisão foi criada, tinha caráter mais burocrático e
fiscalizador do que de suporte para a formação do educando em sua integralidade,
auxiliando-o no seu processo de ensino e aprendizagem, e orientando o educador na sua
prática educativa.
A Supervisão passa então, nestes últimos tempos a se aproximar mais da escola,
do aluno, do educador e da comunidade escolar. Esta transformação tem sido útil e
satisfatória para a implementação de uma educação de qualidade. O objetivo central
deste texto é analisar estas características que conduziram a Supervisão para ser uma
função mais formadora do objeto de ensino, que é o aluno; orientadora para a prática
pedagógica, criando assim, subsídios para que o processo educativo se torne mais eficaz
e abrangente, junto com a comunidade escolar.
O texto surge dos seguintes questionamentos: como a Supervisão pode
desenvolver um papel ou trabalho junto à coletividade para que se torne mais
aproximado possível da comunidade? Quais seriam as funções do supervisor mediante
este trabalho coletivo? Estes questionamentos nortearão o texto e vários teóricos serão
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De acordo com Paro (1986, p. 39) a prática supervisora deve ser inovadora,
criativa e reiterativa. Esta prática inovadora deve ser amparada na invenção e na
descoberta, usando as conquistas para inventar novas formas de coordenar o trabalho
humano. Não se deve permitir que a prática supervisora se torne mais burocrática e
impeça o desenvolvimento do trabalho criador e iniba novos desafios.
Segundo Freire (1982, p. 49) para que aconteça uma educação libertadora e,
neste contexto considerando-se a ação supervisora como um trabalho coletivo, há o
destaque para:
Colaboração: a ação dialógica só acontece coletivamente. União: união
solidária. Organização: a liderança e o povo transformando a realidade que os
circunda. Síntese cultural: instrumento de superação da própria cultura alienada
(FREIRE, 1982, p. 49).
Segundo Morin (2001, p. 92) para que aconteça um trabalho coletivo na escola
que a transforme, transforme seu aluno e seu entorno, a prática supervisora deve ser
criativa e desafiadora:
A Supervisão assim concebida, como um trabalho coletivo vai além de um
trabalho técnico-pedagógico, uma vez que implica uma ação planejada,
organizada a partir de objetivos claros, assumidos por todo pessoal da escola,
com vistas ao fortalecimento do grupo e ao fortalecimento responsável frente
ao trabalho coletivo. Assim a Supervisão deixa de ser apenas técnica-
pedagógica para se tornar um fator político, passando a se preocupar com o
sentido e os efeitos da ação que desencadeia mais que os resultados imediatos
do trabalho escolar (MORIN, 2001, p. 92).
A Supervisão deve agir de maneira direta nas propostas que a escola propõe
realizar, relacionando com todos os objetivos traçados. A tarefa do supervisos não se
esgota com nenhum trabalho específico, mas se estende a toda comunidade escolar
visando o bem comum. Para Vasconcelos (2004, p. 71) o supervisor é o articulador
intelectual que ajuda a comunidade escolar na tomada de decisões e conduz para além
das estratégias. “Ele deve possuir capacidade de percepção do todo, no diálogo, no
trabalho coletivo e na busca de aprimoramento do processo educativo”
(VASCONCELOS, 2004, p. 71).
Conclusão
EFERÊNCIAS
BERGER, Peter L; BERGER, Brigitte. O que é uma instituição social? In: FORACHI,
M.M; MARTINS, J. S. Sociologia e Sociedade. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e
Científicos, 1977.
PARO, Vitor H. Administração Escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1986.