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FISIOLOGIA ANIMAL I – INTRODUÇÃO

FUNÇÃO (funcionamento)

Tecidos, órgãos e sistemas orgânicos


Animais multicelulares

Mecanismos (físico – químicos)


Em todos os níveis: subcelular  organismo

Atividades coordenadas das células


Órgãos especializados
Capacidades comportamentais
Processos fisiológicos

ANIMAIS  PLANTAS

Exemplos:

Movimento
Independência relativa das condições ambientais (endoXecto – graf.)
Informação sensorial sofisticada
Interações sociais complexas

CIÊNCIA INTEGRATIVA

Como os sistemas fisiológicos reagem às informações do meio


externo e interno. Qual o principal sistema? (SNC)

Exemplo:

Mamíferos  manter a temperatura corporal estável?

Sistema de controle da temperatura (cérebro)

Integrar informações múltiplas


Excesso ou diminuição da T no meio externo
Calor produzido pelos tecidos ativos
Transporte de calor (sangue): centro  periferia
Resfriamento evaporativo
Natureza isolante da pele

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CONCEITOS QUÍMICOS E FÍSICOS

Lei de Ohm  fluxo e pressão sanguíneos, corrente iônica, capacitação de


membrana;

Lei de Boyle  respiração;

Gravidade  fluxo sanguíneo;

Energia cinética e potencial  contração muscular, movimentos torácicos:


inspiração e expiração;

Inércia  quantidade de movimento, velocidade e arraste: locomoção.

BASE DA FISIOLOGIA ANIMAL

Princípios da evolução: seleção natural e especiação

Por seleção natural:

 Tolerância das enzimas de mamíferos e pássaros


 Brânquias modificadas para respiração aérea (caranguejos terrestres)
 Tolerância do salmão (salinidade)

 mais de um milhão de espécies descritas

ADAPTAÇÃO X EXIGÊNCIA AMBIENTAL

FISIOLOGIA COMPARADA
FISIOLOGIA AMBIENTAL
FISIOLOGIA EVOLUTIVA (marcadores fisiológicos)

Início da fisiologia animal  Aristóteles

Freqüência dos batimentos cardíacos (embrião de galinha)

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Como os animais agem?

Pouco sabemos sobre o sistema fisiológico dos animais...

1. Como o coração de um beija-flor pode bater 20X por segundo durante o


vôo?
2. Como os insetos enxergam no espectro ultravioleta?
3. Como ratos cangurus (deserto) e tuco-tucos (campos) sobrevivem sem
água?

PRINCIPAIS TEMAS

RELAÇÕES ESTRUTURA  FUNÇÃO

A função é baseada na estrutura!!

Ex.: sapo pula em direção a uma mosca.

1. contrai os músculos esqueléticos ligados aos ossos da perna;


2. músculo liso do estômago: massageia lentamente e mistura o conteúdo
do estômago;
3. nutrientes derivados da mosca são absorvidos na circulação;
4. por meio de energia (músculo cardíaco) impulsiona o sangue pelo corpo.

 três formas estruturalmente distintas de músculos executam três funções


diferentes.

Demonstrado em todos os níveis de organização biológica.

Ex.: ACTINA E MIOSINA

Interagem temporariamente umas com as outras

Resulta em contração (encurtamento) das células


Através da combinação de milhares de células
Encurtamento total do músculo da perna

Relação estrutural:

Encurtamento do músculo  move a perna


Movimento de salto
Corpo inteiro do sapo

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ADAPTAÇÃO, ACLIMATIZAÇÃO E ACLIMATAÇÃO

Fisiologia do animal  combinada com o ambiente que ele ocupa


Assegura a sobrevivência

Evolução por seleção natural  adaptação

ADAPTAÇÃO  de forma lenta (por milhares de gerações)


Normalmente não é reversível
Confundida com aclimatização e aclimatação

ACLIMATIZAÇÃO

Mudança fisiológica, bioquímica ou anatômica


Resultado da exposição crônica a condições ambientais novas
Ambiente “nativo”

ACLIMATAÇÃO

Mudanças induzidas (laboratório ou campo)

Ex.: aclimatação – aclimatização  reversíveis

Migração de um animal do vale para altas escarpas

Taxa de ventilação pulmonar típica  aumenta inicialmente


Poucos dias ou semanas  começa a diminuir em direção às taxas
do nível do mar

 Aclimatizado as condições de altitude elevada


 Respostas a curto prazo

Ex.: adaptação

Ganso-de-cabeça-listrada

Capaz de voar sobre os picos do Monte Everest


Espécie tornou-se adaptada a altitudes elevadas
Seleção natural

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NEM TODO PROCESSO FISIOLÓGICO É UMA ADAPTAÇÃO A
DETERMINADAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS

Ex.: Lhama e Camelo

Lhama vive em altas altitudes

Grande afinidade do sangue por oxigênio

Esta afinidade é uma estratégia adaptativa ao ar rarefeito das altitudes


elevadas?

SIM X NÃO?

Camelos vivem em locais baixos, próximo do nível do mar

Apresentam as mesmas características de afinidade como as lhamas?

Características de afinidade do sangue por O2 são relacionadas a _______

Adaptações fisiológicas e anatômicas aos ambientes

Geneticamente transmitidas de geração para geração

DNA
Alterações espontâneas (mutações)

Selecionadas ou não

Falha da reprodução da informação genética?

Extinção imediata e irreversível da espécie

Biologicamente:

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O objetivo de um animal é reproduzir e propagar seu DNA

Todos os processos comportamentais, fisiológicos e anatômicos

Direcionados para garantir a sobrevivência da espécie

HOMEOSTASIA

Os animais parecem viver confortavelmente em seus ambientes

Maioria dos habitats  muito hostil às células animais!


 água muito diluída (doce)
Ex. Animais aquáticos  água muito concentrada (salgada)

Ambientes muito quentes ou muito frios

Maioria dos ambientes  pequenas oscilações em suas propriedades


físico-químicas (temperatura, concentração, nutrientes...)

Alterações ambientais sobre o exterior de um animal:

Meio interno celular


Principal força de ruptura Tecidual
Função do órgão

Sistemas de controle fisiológico

Manutenção das condições internas relativamente estáveis

Esta tendência  HOMEOSTASIA

Claude Bernard (pioneiro francês da fisiologia moderna)

Mamíferos   37

concentração de glicose
pH

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Níveis regulados pressão osmótica
(coerentes) nas células nível de oxigênio
concentração iônica
Bernard (1872)

“A constância do meio interno é a condição da vida livre”

Walter Cannon (1929)  termo homeostasia

Prêmio Nobel: “Como os sistemas fisiológicos mantém a homeostasia?”


DEFINIÇÃO:

Relativa constância do meio interno


Mantida através de efetores

Regulados por informações sensoriais do meio interno

Avaliação  parâmetros do sangue

Valores alterados  desequilíbrio  patologia

MANUTENÇÃO

Duas categorias de mecanismos regulatórios

Intrínseco: “embutido” no órgão que está sendo regulado


Extrínseco: regulação de um órgão pelo SN e endócrino

X SENSOR

CENTRO DE
X INTEGRAÇÃO

X EFETOR

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CONCEITO DE FEEDBACK

Qualquer sistema de controle efetivo  FEEDBACK dependente

Retorno da informação sensorial para um controlador

Regula a variável controlada

Pode ser positivo ou negativo (efeitos diferentes)


FEEDBACK NEGATIVO
1. sinal de erro
2. diferença entre o ponto de
equilíbrio e o estado atual do
sistema
3. erro amplificado e invertido
4. neutraliza o distúrbio

ALIMENTAÇÃO

 GLICOSE SANGUÍNEA

ILHOTAS PANCREÁTICAS
(Langerhans)

INSULINA

CAPTAÇÃO CELULAR DA GLICOSE

 GLICOSE SANGUÍNEA

FEEDBACK POSITIVO

 Efeito regenerativo (explosivo)


 Fase de progressão de um
evento cíclico
 Impulso nervoso
 Coágulo sanguíneo

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 Esvaziamento rápido de cavidade
corporal (feto, vômito...)

Maioria: patologias

Ex.: Insuficiência cardíaca congestiva  falência do sistema controlado

Incapacidade de bombear sangue


Acúmulo (congestionamento) nos ventrículos
Prejudica a capacidade de bombear sangue
Mais acúmulo nos ventrículos
Mais prejuízo na capacidade de bombear sangue...

CONFORMIDADE E REGULAÇÃO

Animal constantemente confrontado com mudanças ambientais

Disponibilidade de oxigênio, temperatura, salinidade...

Duas amplas categorias de respostas: conformidade e regulação

CONFORMISTAS

Alterações corporais internas se assemelham as condições externas

Incapazes de manter homeostasia


Salinidade dos líquidos corporais
Oxigenação tecidual

Ex.: Equinodermos
Estrelas-do-mar (Gênero Asterias)

Osmoconformistas
Líquidos internos  equilíbrio com o ambiente

Anelídeos  oxiconformistas
Consumo de O2

GRAU DE SOBREVIVÊNCIA  TOLERÂNCIA DOS TECIDOS

REGULADORES

Utilizam mecanismos bioquímicos, fisiológicos, comportamentais...

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Regular o meio interno sobre variações ambientais externas

Osmorreguladores
Oxirreguladores
Vertebrados
Crustáceos decápodes
Muitos moluscos (cefalópodes)
Maioria dos insetos

Podem reverter para conformistas em situações extremas

Zona de homeostasia (estabilidade)  variável entre as espécies

QUESTÕES FISIOLOGIA ANIMAL I


Prof. Jorge Reppold Marinho (jreppold@cpovo.net)

1. Porque os animais diferem fisiologicamente das plantas?


2. De uma forma básica, como os mamíferos mantêm a temperatura corporal
estável?
3. Em qual processo fisiológico a “Lei de Boyle” se aplica? Explique.
4. De que forma a seleção natural pode atuar sobre os princípios fisiológicos?
5. Porque podemos dizer que a função é baseada na estrutura? Exemplifique.
6. Qual o resultado da interação entre actina e miosina?
7. Diferencie: adaptação, aclimatização e aclimatação.
8. Porque nem todo processo fisiológico é uma adaptação a determinadas
condições ambientais?

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9. O que é homeostasia?
10. De uma forma geral, o que é um sistema de controle feedback?
11. Como funciona a regulação homeostática?
12. Diferencie espécies conformistas e reguladoras.
13. Porque em algumas situações as espécies reguladoras se tornam
conformistas?
14. Diferencie feedback negativo e positivo. Exemplifique.

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TROCAS GASOSAS – SISTEMA RESPIRATÓRIO

 muito recente

Antoine Lavoisier (200 anos)

Animais utilizam oxigênio e produzem dióxido de carbono e calor

 mais tarde demonstrado que ocorre nas mitocôndrias

Animais

Oxigênio do ambiente  respiração celular


Dióxido de carbono  liberado para o ambiente

Respiração celular suplemento regular de oxigênio


Produto de excreção (CO2)
continuamente removido

*acúmulo de dióxido de carbono


queda do pH
morte do animal

Transporte de oxigênio e dióxido de carbono

Direções opostas

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Muitos elementos em comum:

Transporte de gás diminuído:

Morte do animal
Mais por ausência de O2 do que por acúmulo de CO2

Porque?

Oxigênio requerido para manutenção do metabolismo


Dióxido de carbono é produto do metabolismo aeróbio

21% oxigênio
AR o resto principalmente nitrogênio
quase nenhum dióxido (?)

O que ocorre com o dióxido de carbono liberado pelos animais?

Removido por bactérias fotossintetizantes, plantas e algas


Produtores de oxigênio

Ciclos do O2 e CO2

Interdependência entre plantas e animais

TRANSFERÊNCIA DE OXIGÊNIO E DIÓXIDO DE CARBONO

Transferido passivamente
Superfície do corpo  pele ou epitélio respiratório especial

DIFUSÃO

Facilitar a taxa de transferência de um gás

Diferença de concentração

Superfície do epitélio maior possível


Distância de perfusão menor possível

Requisitos de O2 e produção de CO2

Aumentam em função da massa


Taxa de transferência de um gás

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Relacionada primeiramente à área de superfície

Ex.: geometria da esfera

A área de superfície de uma esfera aumenta com o quadrado do diâmetro


O volume de uma esfera aumenta com o cubo do diâmetro

Animais muito pequenos:

Distâncias para difusão pequenas


Proporção área de superfície para volume  grande
Apenas difusão  suficiente para transferência dos gases
Ex.: rotíferos e protozoários

Aumento do tamanho do animal?

Aumento da distância de difusão


Redução da proporção área de superfície / volume

Grandes proporções área / volume são mantidas em grandes animais

Elaboração de áreas especiais para troca de gases

Alguns animais  superfície corpórea total participa da transferência de


gases  Ex.: ______________

Animais grandes e ativos

Superfície respiratória especializada


Camada de células delgadas
Epitélio respiratório: 0,5 a 1,5 m
Principal porção da superfície corpórea total

Ex.: humanos

Área da superfície respiratória total?

__________ m2 (varia com a idade e inflação)

restante da superfície corpórea? menor que 2m2

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TRANSFERÊNCIA DE GASES COM O AMBIENTE

Ovos, embriões, larvas, anfíbios adultos

Simplesmente difusão

Transferência de gás apenas por difusão


Camada limite de líquido com  concentração de O2 e  [ ] de CO2

tamanho do animal
Espessura da camada captação de O2
Hipóxica aumenta com: temperaturas baixas

Evitar estagnação  movimento do ar ou água pela respiração


GRANDES ANIMAIS

Transferência de O2 e CO2
Sistema circulatório envolvido
Fluxo de sangue entre os tecidos e o epitélio respiratório

SANGUE

 Flui por uma extensa rede de capilares


 Espalhado em uma película delgada
 Reduz a distância de difusão
 Gases transportados por volume de sangue
 Difundem-se entre o sangue e os tecidos
 Área para difusão é grande
Distância de difusão é pequena (células e capilares)

Lei de Graham

Velocidade de difusão de uma substância ao longo de um gradiente

Inversamente proporcional à raiz quadrada do seu peso molecular


(densidade)

Moléculas de O2 e CO2

Tamanhos semelhantes
Se difundem com velocidades semelhantes

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São utilizadas (O2) e produzidas (CO2)  na mesma taxa

SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA

Satisfaz as necessidades de O2 do animal


Assegura a remoção adequada de CO2

COMPONENTES DO SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE GÁS

1. movimento respiratório  suprimento contínuo de ar ou água para a


superfície respiratória
2. difusão de O2 e CO2 através do epitélio respiratório
3. transporte de gases pelo sangue
4. difusão de CO2 e O2 através das paredes dos capilares  entre o sangue
e as mitocôndrias nas células

Capacidade de cada uma destas etapas

Seleção Natural
Eliminar capacidades não utilizadas
Eliminar capacidades metabolicamente dispendiosas

Combinação de capacidades em uma cadeia de eventos: SIMORFOSE

Concentração de enzimas aeróbias e a área das cristas das mitocôndrias

Aumentam com a taxa metabólica  beija-flor e alguns insetos

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Limite superior para a taxa de utilização de O2

Volume mitocondrial e densidade dos músculos


Não podem ser aumentados indefinidamente
Compromete a contração dos músculos
Relação entre:
Estruturas que suprem energia (mitocôndrias)
Estruturas que usam energia (miofilamentos)

Mitocôndrias: máximo 45% do volume do músculo

Miniaturização máxima
Limite do número
de cristas Volume requerido pelas enzimas para produção de
energia

Limites deste modelo  beija-flor, pequenos mamíferos e poucos insetos

Seleção Natural

Insetos grandes substituídos por pequenos pássaros

Miniaturização dos vertebrados


Limitada pelos sistemas de transferência de gases

INSETOS

Sistema traqueal

Troca de gases diretamente entre o meio e os tecidos


Alta taxa de consumo de O2

OXIGÊNIO E DIÓXIDO DE CARBONO NO SANGUE

Pigmentos respiratórios

Oxigênio  difundido do epitélio respiratório até o sangue

Combina com o pigmento  cor

Pigmento mais conhecido  hemoglobina (vermelho)

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Aumenta o volume de O2 no sangue

Coeficiente de solubilidade de Bunsen

Quantidade de O2 no sangue  2,4ml / 100ml de sangue


Sem combinação com a hemoglobina  0,3% volume de O2

Combinado com a hemoglobina  20% volume de O2 (+ de 70X)

Pigmentos respiratórios  complexos proteínas e íons metálicos


Cor característica

O2 ligado à molécula  oxiemoglobina

O2 ausente  desoxiemoglobina
Afinidade da hemoglobina  monóxido de carbono

200X maior do que sua afinidade por O2

O monóxido de carbono (CO) desloca o O2 e satura a hemoglobina


Mesmo em baixas PCO

Redução marcante no transporte de O2 para os tecidos

Hemoglobina saturada  carboxiemoglobina

Efeito semelhante a privação de O2

Carros, carvão ou lenha (tóxicos)  anoxia

OUTROS PIGMENTOS

Hemeritrina annelida
Clorocruorina annelida
Hemocianina mollusca, arthropoda

Transporte do volume de O2 e CO2

Aumentado pela presença do pigmento respiratório


Pigmento aumenta a capacidade de transporte de O2

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Pigmento atua na captação e liberação de O2 e CO2 nos pulmões e tecidos

Cada molécula de hemoglobina (4 grupos hemes)

Quatro moléculas de O2

Oxigênio no sangue:
Aumenta na proporção da concentração de hemoglobina
Percentagem de saturação  capacidade de ligar O2

Hemoglobina  curva sigmóide de saturação

Cooperatividade das subunidades


Oxigenação do primeiro grupo heme
Facilita a oxigenação dos subseqüentes

Hemoglobina oxigenada

Mudança no estado conformacional


Do estado de tensão (T)
Para o estado relaxado (R)

Propriedade importante dos pigmentos:

Combinam reversivelmente com O2


Pressões parciais de O2 encontradas nos animais

PO2  baixa: pequena quantidade de O2 ligada ao pigmento

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PO2  alta: grande quantidade de O2 ligada ao pigmento

Pigmento pode atuar como:

Transportador de O2
Satura na superfície respiratória (PO2 alta)
Descarrega nos tecidos (PO2 baixa)

Reservatório  liberando apenas quando O2 está indisponível

ANIMAIS EM REPOUSO

Sangue venoso (entra nos pulmões ou brânquias)


70% saturado
maioria do O2 ligado a hemoglobina
não é removido durante o trânsito através dos tecidos
ANIMAIS EM ATIVIDADE

Demanda de oxigênio (tecidos) aumentada


reservatório venoso de O2 aberto
saturação cai para 30% ou menos

VARIAÇÕES NA AFINIDADE DAS HEMOGLOBINAS POR O2

Diferenças na proteína globina

Cada cadeia  e   141 a 147 aminoácidos (similares)

Substituição de aminoácidos em um polímero  normalmente neutra

Defeito genético:

Substituição da VALINA por ÁCIDO GLUTÂMICO


Posição 6 da cadeia 

Induz a formação de grandes polímeros


Alteram o formato  foice

Anemia da célula falciforme

Não passam pelos pequenos vasos

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Liberação de O2 para os tecidos é enfraquecida

Porque o gene se mantém na população?

Pois confere resistência a malária!!!

Hemoglobina normal  HbA


Hemoglobina das células falcêmicas  HbS

GENÓTIPOS POSSÍVEIS

HbA/HbA células vermelhas normais


Hemoglobina tipo HbA

HbS/HbS células vermelhas em forma de foice


 100% HbS  anemia fatal
HbA/HbS células vermelhas em foice só ocorrem em baixa PO2
Resistência aumentada à malária
40% de células vermelhas em forma de foice
vantagem seletiva onde a malária é endêmica

MALÁRIA

AGENTE

Parasitas da ordem Coccidiida


Gênero: Plasmodium

Parasita no homem:

30 minutos livres no sangue  alcançam o fígado


reprodução assexuada
alguns dias  milhares de parasitas
células se rompem  retorno ao sangue
infectam os glóbulos vermelhos
nova reprodução assexuada

Transmissor  Anopheles

Plasmodium falciparum  morte em 1 a 2% dos casos

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http://www.sucen.sp.gov.br/doenças/malária/texto_malaria.htm

TRANSFERÊNCIA DE O2 DO SANGUE E PARA O SANGUE

1. Aumento da transferência  diferença da PO2 através de um epitélio


2. Hemoglobina (com alta afinidade por O2)
Facilita o movimento O2 ambiente  sangue
Ligado à hemoglobina PO2 baixa
Imediatamente ligado à hemoglobina
Grande diferença na PO2 através do epitélio
Alta taxa de transferência de O2 no sangue
Satura completamente a hemoglobina

3. PO2 sanguínea aumenta


4. Hemoglobina só libera O2 para os tecidos em PO2 baixa
Mantém grandes diferenças na PO2

5. Alta taxa de transferência de O2  tecidos


6. Hemoglobina em T  maior afinidade
7. Hemoglobina de alta afinidade O2  captação
8. Hemoglobina de baixa afinidade O2  liberação (tecidos)
9. Processo fisiológico funcional:
baixa afinidade por O2 nos tecidos
alta afinidade por O2 no epitélio
10. Afinidade hemoglobina  O2
Afetada por alterações físico-químicas no sangue

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Favorece ligação no epitélio
Favorece liberação nos tecidos

FATORES QUE INTERFEREM NA AFINIDADE O2  HEMOGLOBINA

*AUMENTO NA CONCENTRAÇÃO DE H+ (diminuição do pH)

Redução da afinidade O2  hemoglobina  Efeito Bohr

CO2 reage com água  ácido carbônico


Reage com grupos NH2 das proteínas do plasma e com a hemoglobina
Forma compostos carbaminos

*AUMENTO DA PCO2
Reduz afinidade O2  hemoglobina
Por diminuição do pH sanguíneo
Por combinação direta CO2  hemoglobina
Compostos carbaminos

CO2 no sangue em nível tecidual


Facilita a descarga de O2 da hemoglobina

Quando o CO2 deixa o sangue (via pulmões ou guelras)


Facilita a captação de O2 pelo sangue

*FOSFATOS ORGÂNICOS

modular a afinidade O2  hemoglobina


mamíferos: 2,3 – difosfo – glicerato (DPG)

Ex.: Escalada

Altas altitudes: pressão de O2 no ar diminui


Aumento da DPG (24h  Tm 6h)
3000m  a DPG é 10% maior

Baixo nível de O2 em altas altitudes


Baixo nível de O2 sanguíneo

Aumento resultante na ventilação

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Reduz CO2  eleva pH

Aumenta afinidade hemoglobina  O2

Elevação na DPG  compensa redução de CO2


Mantém afinidade Hb  O2 próxima do nível do mar

*TEMPERATURA

aumento da temperatura  reduz liberação de O2


reduz solubilidade de O2 na água
reduz afinidade O2 – Hb

variação na seqüência de AA
Hemoglobinas particulares transportador de gás especial
tamponamento de H+
TRANSPORTE DE CO2 NO SANGUE

CO2 (tecidos)  sangue  epitélio respiratório  ambiente

Formas de CO2 no sangue

CO2 molecular
HCO3- bicarbonato conteúdo total
CO32- Ácido carbônico de CO2 no sangue
Compostos carbaminos

DIÓXIDO DE CARBONO

Entra e sai do sangue


Mais na forma de CO2 molecular do que HCO3-
CO2 se difunde mais rápido nas membranas

CO2 + OH- para formar HCO3- (reação lenta – vários segundos)

Catalisada (anidrase carbônica)  menos de um segundo

Plasma  maior conteúdo de CO2 do que nos eritrócitos

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Maioria do CO2 que entra ou deixa o plasma  via eritrócitos

PORQUE?
Anidrase carbônica existente apenas nos eritrócitos

Formação de:

Íons HCO3- (tecidos)


CO2 (epitélio respiratório)

Predominantemente nos eritrócitos

Uma vez formados são transferidos do plasma ou para o plasma

DOS TECIDOS PARA O SANGUE

CO2 se difunde para os eritrócitos


HCO3- formado rapidamente
HCO3- aumenta dentro dos eritrócitos
se movem para o plasma

Equilíbrio elétrico dentro dos eritrócitos?

Sai HCO3- para o plasma desvio dos


Entra Cl- do plasma cloretos

Eritrócito permeável a ambos


Membrana: alta concentração de proteína transportadora de íons

Proteína da Banda III

Capta os íons e transporta em direções opostas


Difusão passiva dependente do gradiente

Bicarbonato (HCO3-)  para fora nos tecidos


 para dentro na superfície respiratória

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TRANSFERÊNCIA DE GÁS NO AR
PULMÕES E OUTROS SISTEMAS

Estrutura  influenciada pelas propriedades do meio


Exigências do animal

Pulmões e brânquias

Estruturas diferentes
Ventilação diferente

Densidade e viscosidade da água

1000X maior do que o ar


1/30 de O2 molecular disponível
difusão no ar 10.000X mais rápida

RESPIRAÇÃO AÉREA

Ar para dentro e para fora dos pulmões

RESPIRAÇÃO AQUÁTICA

Fluxo unidirecional de água sobre as guelras

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ANATOMIA FUNCIONAL DO PULMÃO

VERTEBRADOS

Complexa rede de túbulos e sacos


Varia entra as espécies

Espaços aéreos terminais


Progressivamente menores

Anfíbios  répteis  mamíferos

Ex.: pulmão de mamíferos

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Respiração nos animais aquáticos (peixes)

Respiração diferencial das aves


COEFICIENTE DE DIFUSÃO PARA OS GASES

Não varia nos pulmões de diferentes animais

Estruturas variáveis  área do pulmão


 distância de difusão ar  sangue

PRINCIPAIS TERMOS

EUPNÉIA  respiração normal, tranqüila (animal em repouso)

HIPERVENTILAÇÃO E HIPOVENTILAÇÃO  aumento e diminuição na


quantidade de ar que se move para dentro ou para fora do pulmão.

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Variação na freqüência ou profundidade da ventilação

HIPERPNÉIA  ventilação pulmonar aumentada


resposta a produção de CO2 aumentada (exercício)

APNÉIA  ausência de ventilação

DISPNÉIA  respiração difícil (“falta de ar”)

POLIPNÉIA  aumento na freqüência sem aumento na profundidade da


ventilação

Ar trocado alvéolo  ambiente

Volume do espaço morto anatômico

CIRCULAÇÃO PULMONAR

Pulmão recebe sangue de duas fontes:

Principal  sangue desoxigenado da artéria principal (circulação pulmonar)


Perfunde o pulmão recebendo O2
liberando CO2

Secundária (circulação bronquial)


Proveniente da circulação sistêmica (corpo)
Supre os tecidos pulmonares com O2

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