Em um tempo que celebramos o estilo de vida fast & pratic, onde tudo corre ao
sabor do implacável tempo, temos percebido que a maneira que a produção e
o consumo que são gerados deixam um rastro impactante no mundo em que vivemos; com mudanças climáticas bruscas, além da deterioração dos recursos naturais, precisamos nos atentar que a empresa e setores adjacentes são partes integrantes do meio ambiente e não uma classe apartada, por esse motivo hoje já é pensado em um desenvolvimento menos depredatório. Assim como são recentes as preocupações da sociedade com o desenvolvimento sustentável, também o são os estudos que relacionam os problemas ambientais e sociais à gestão das empresas. O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez no relatório da ONU em 1987, que em resumo é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer as necessidades do futuro, como consta no texto do relatório. Pensando por esse viés o mercado vem se reinventando para proporcionar menos impacto no meio ambiente adaptando soluções práticas em seus departamentos para continuar a proporcionar a qualidade de seus produtos sem prejudicar o ambiente e o ecossistema, como a gigante Tetra Pak que desde 2016 produz suas embalagens apenas de materiais renováveis, tomamos como exemplo ainda o projeto de reflorestamento da AccorHotels que funciona desde 2009 em áreas desmatadas em várias partes do mundo. Chegamos então ao questionamento prático dessa nossa elucidação, é viável e rentável a implementação de medidas em favor do meio ambiente nas empresas? Bem, a resposta simples é sim. No entanto a questão para saber é “quais são os custos e benefícios financeiros?” Para respondermos de forma simplista precisamos lembrar que a organização que reduz a quantidade de material para produzir a mesma quantidade de determinando produto, pode também diminuir a licença médica e melhorar a taxa de retenção de pessoal, além de outros benefícios financeiros, apenas com medidas simples como reduzir o consumo de energia e custos da água, materiais reduzidos na produção de produtos; recursos humanos e engajamento dos funcionários; maior preocupação social e com a saúde dos funcionários. Não somente alcançando uma melhora no meio de trabalho, mas criando uma empresa mais sustentável vemos impactos diretos na rentabilidade. Em 2016 Segundo um levantamento da consultoria Management & Excellence, demonstrou que empresas com modelos sustentáveis de produção e de atuação na sociedade, podem ter um aumento de 4% no valor de mercado e render até 1800% com base no valor investido, vemos ainda em outra pesquisa, da Nielsen Holdings, empresa global de informações, que na época foi realizada com 28 mil pessoas em 56 países, verificou-se que 66% dos consumidores preferem comprar produtos ou contratar serviços de empresas que tenham implantado programas de sustentabilidade. No Brasil esse número salta para 74%. Logo vemos que há rentabilidade em empresas com propostas sustentáveis. Visto dessa maneira com o cenário mundial buscando por soluções que poupem o meio ambiente, vimos que o mercado da sustentabilidade é real e necessário, além de lucrativo, para a adequação dos novos consumidores que vem se formando e de uma preservação real do nosso bem-estar enquanto seres que habitam esse planeta.
O Conhecimento Ecológico Local Do Pescador e Da Pescadora Artesanal Do Bairro Coroa Do Meio em Aracaju SE Como Subsídio para Um Projeto de Educação Ambiental