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Resumo
O estudo tem como base a pesquisa bibliográfica sobre a implantação
de Escritórios de Projetos e sobre seus diferentes modelos comumente
citados na literatura e nas organizações. Para melhor compreensão do
comparativo entre os Escritórios dde Gerenciamento de Projetos, foi
realizada uma revisão de literatura de dois temas separadamente:
gestão de projetos e escritório de gerenciamento de projetos. Como
desdobramento dessa revisão, procurou-se unir os dois temas, através
da identificação dos principais modelos de escritório de projetos
apresentados na literatura e, das descrições e funções dos modelos
pesquisados. Foram propostas cinco dimensões (Amplitude, Atividade
em projeto, Abordagem, Complexidade e Figura do Gerente) baseadas
na necessidade de encontrar de forma mais sucinta e ao mesmo tempo
esmiuçada as características dos modelos encontrados consideradas
mais relevantes, a partir das quais se fez uma análise crítica deste
estudo comparativo.
1. INTRODUÇÃO
Giorgini (2005) afirma que a vida organizacional em um ambiente global se encontra
em um compasso tão dinâmico e competitivo que a sobrevivência das empresas necessita
tornar-se cada vez mais permeada pela agilidade e pelo dinamismo. Para tanto as
metodologias de Gerenciamento de Projetos vem sendo cada vez mais adotadas pelas
organizações que buscam também, através adoção da estrutura do Escritório de Projetos ou
Project Management Office (PMO) uma maior formalização e aprimoramento no
desenvolvimento dos projetos que garantam sua diferenciação organizacional.
Os fatores citados anteriormente têm feito com que, segundo Telles e Costa (2006),
nos últimos anos, práticas de Gerenciamento de Projetos (GP) sejam cada vez mais aplicadas
a partir da implantação de metodologias de GP. O constante uso dessas metodologias e das
práticas a elas ligadas tornou necessária a centralização e maior controle concernente as
informações sobre os projetos.
A estruturação de um Escritório de Projetos é vista na bibliografia como a solução
para problemas relacionados a execução e aos resultados dos projetos. No entanto, ao
observar pesquisas relacionadas a empresas, onde os EPs são implantados, percebe-se falta de
clareza com relação aos conceitos propostos para tais estruturas.
Essa é uma das razões pelas quais não existe uma metodologia única para implantação
e funcionamento de um escritório de projetos, neste trabalho serão apresentadas algumas
definições e exemplos de estruturas com o intuito de apresentar uma análise comparativa entre
elas.
Tais escritórios de gerenciamento de projetos, embora apresentem diferenças entre si,
tem, certamente, impulsionado resultados positivos em relação aos processos, padrões e
métodos Gestão de projetos que resultam, consequentemente, no aumento relacionado ao
sucesso na execução dos projetos dentro dessas organizações.
Existe hoje uma diversidade de modelos de Escritórios de Projetos, suas delimitações
podem ser apresentadas de acordo com o nível de maturidade em projetos que a organização
possui, com os objetivos dos projetos a serem desenvolvidos ou com o perfil que a
organização deseja dar ao Gerenciamento de Projetos dentro da corporação.
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2. REVISÃO DE LITERATURA
O gerenciamento de projetos é essencial para as empresas, pois é, segundo Kerzner
(2002) uma arma competitiva que representa níveis crescentes de qualidade e agrega valor aos
interesses dos clientes.
O aumento da utilização do gerenciamento de projetos torna-se cada vez mais evidente
nas empresas. Crawford (2000), contudo, alerta que a maioria dos problemas relacionados aos
projetos acontecem em decorrência da falta de processos adequados e padronizados de
gerenciamento. O que significa dizer que a maior causa das falhas em projetos não está
relacionada às especificidades do que efetivamente não dá certo, mas sim pela falta de
metodologia, procedimento e padrões.
Por outro lado, Quelhas e Barcaui (2004) salientam outra questão interessante:
somente quando as empresas chegam a um patamar onde a perda de dinheiro é extremamente
alta que a maior parte dos PMO é implantada; o que leva a uma visão errônea dele como uma
espécie de “Messias ou Salvador de Projetos” com a missão de organizar ou dirimir o
desconforto relacionado a má gestão dos projetos.
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Autores Modelos
Centro de Excelência
Escritório de Projeto
PMO Básico
PMO Avançado
Centro de Excelência
Estágio I
Estágio III
Funcional
De Grupo de Clientes
Lite
Gartner Consultoria
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Gerente Forte
Fonte: A autora
Percebeu-se, durante o estudo, a dificuldade para o estabelecimento de um padrão de
tipificação para os Escritórios de Projeto, tendo em vista a diversidades de EGPs que podem
existir e até mesmo derivar das definições apresentadas pelos autores e implantadas nas
organizações.
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Nas notas de ensino apresentadas por Zygielszyper (2010) salientou-se que devem ser
definidas todas as características do PMO: clientes, funções, estrutura, processos, ferramentas,
etc. E acrescenta que “selecionar projetos para um “piloto” da implementação pode ser uma
ótima idéia.” Com a ressalva de que nem todas as funções do PMO precisam ser
implementadas de uma única vez.
Os benefícios do Escritório de Projetos são, notadamente, reconhecidos pelas
organizações, contudo, sua implantação é bastante desafiadora, principalmente por implicar
em mudança cultural e no envolvimento de pessoas (Martins, 2005). O escopo de atuação do
EGP também necessita ser considerado, conforme afirma Kerzner (2003) a fim de que a
resistência seja evitada pelo fato de novas responsabilidades estarem sendo incorporadas.
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objetivo deste trabalho é propor a adequação dos modelos às organizações. As tabelas a seguir
apresentam uma divisão dos tipos de EGP de acordo com os pontos comuns encontrados entre
a descrição dos teóricos para seus modelos.
Tabela 2: Semelhanças e sombreamentos entre Casey e Wendy X Gartner Consultoria
Autores Modelos Descrição/ Aplicação
1 - Modelo Estação 1- Acompanhamento simples e relato para alta administração
Meteorológica (Weather acerca do andamento dos projetos. Definição de parâmetros,
Station) freqüência, formato e ferramentas para relato. Não exerce
influência nos projetos analisados. Permite comparação e
identificação de melhores práticas.
Gartner
Consultoria 2 - Gerente Forte 2- Nessa forma, o PMO inclui todos ou a maioria dos gerentes
de projetos da empresa. Para instalar um PMO e mantê-lo forte
é preciso que a organização tenha um ambiente estável e
hierárquico. O PMO deve ter um orçamento centralizado e
modelos exclusivos de financiamento para que funcione bem.
Fonte: A autora
Tanto Casey e Wendy (2001) quanto Gartner (2007) propuseram modelos que utilizam
parâmetros simples e assim organizações que já atuam com o Gerenciamento de Projetos em
seu escopo estratégico ou instituições que se habilitam a implantar um escritório de projetos
poderiam utilizar os referidos modelos como parâmetros para um PMO.
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3- Escritório de Gestão de 3- A principal diferença com relação ao EAP é que irá fornecer
Projetos (EGP) gerente de projetos para os projetos da organização toda. “Como
ele é povoado pelos gerentes de projeto, o EGP tem a
capacidade de impor padrões de gestão de projetos”. Eles não
Verzuh (2000) são responsáveis pelo sucesso ou fracasso do projeto.
5- Escritório responsável pelo 5- É responsável pelo alcance dos objetivos de qualidade, custo
projeto e cronograma dos projetos que gerencia.
Fonte: A autora
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Fonte: A autora
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A tabela acima apresenta os modelos propostos por Dinsmore (2003) e Kezner (2002),
os autores apontam modelos mais abrangentes, mas que, no entanto, requerem das
organizações um maior aprofundamento em GP para que possam ser amplamente
aproveitados e utilizados em todas as potencialidades apresentadas na descrição de cada um
dos tipos.
Tabela 5: Semelhanças e sombreamentos entre Crawford e Englung X Kendall e Rollins
Autores Modelos Descrição/ Aplicação
1 - Escritório de Controle de 1 - Apresenta foco em um único projeto, porém de grande porte
Projetos e complexidade.
2- Escritório de Projetos da 2- Oferece suporte aos projetos da área, de diferentes portes e
Unidade de Negócios complexidade.
3- Escritório Estratégico de 3 - Seleciona, prioriza e garante, que os projetos estejam
Crawford e
Projetos integrados e alinhados à estratégia da organização. Desenvolve,
Englung (2002a;
atualiza e divulga a metodologia e o conhecimento de
2003b)
gerenciamento de projetos. Ser um centro de Gestão do
Conhecimento em projetos. Valida, baseado nas experiências de
projetos anteriores, as estimativas de recursos feitas pelos
projetos.
Fonte: A autora
Por fim, na tabela anterior, apresenta-se os modelos propostos por Crawford e Englung
(2002 a; 2003b) e Kendall e Rollins (2003). Para estes modelos, embora a descrição
apresente-se mais sucinta, a implantação requer uma caminhada mais longa em
Gerenciamento de Projetos a fim de que os Escritórios de Projetos propostos possam de fato
ser incorporados ao cotidiano da organização.
A partir do que foi mostrado, a proposta que se segue é a de apresentar uma proposta
de adequação dos modelos de Escritório de Projetos através de dimensões. Tais dimensões
foram estabelecidas a partir da percepção de que, por haverem semelhanças e até mesmo
sombreamento entre os modelos estabelecidos pelos principais autores, o enquadramento em
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dimensões proporciona maior facilidade para visualização do modelo que seria mais adequado
a cada tipo de organização.
Neste estudo assumiu-se dimensão como o sentido em que se mede a extensão para
avaliar; medida, tamanho. Durante o levantamento bibliográfico verificou-se que os
escritórios de projetos possuem características bastante significativas e que por serem
encontradas em mais de um modelo ou propostas por mais de um autor poderiam ser
denominadas como dimensões.
Ao utilizar este termo o objetivo foi mostrar que os teóricos possuem visões dos
escritórios de gerenciamento de projetos distintas e semelhantes ao mesmo tempo. Este
contraponto dá-se a partir do fato dos autores estabelecerem parâmetros distintos quanto a
aplicabilidade e/ ou a implantação de seus EGPs.
Sendo assim, sugerem-se, neste trabalho, as seguintes dimensões para que as
organizações possam escolher o modelo de escritório de projetos mais adequado: Amplitude,
Atividade em Projetos, Abordagem, Complexidade e Figura do Gerente. As dimensões
propostas serão apresentadas a partir dos quadros que se seguem:
Escritório de
Um único Apresenta foco em um único projeto, porém de grande
Controle de
projeto porte e complexidade.
Crawford Projeto
e Englung
(2002a;
2003b) Escritório de
Projetos da Oferece suporte aos projetos da área, de diferentes portes e
Unidade de complexidade.
Negócios
Vários
Projetos
Suporte ao planejamento. Acompanhamento e
Dinsmore Project Support monitoramento do projeto. Suporte a administração de
(2003) Office - PO contratos. Gestão das mudanças de escopo. Suporte às
ferramentas de gerência de projetos.
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Fonte: A autora
Detectou-se assim que Crawford e Englung (2002ª; 2003b); Dinsmore (2003) e Casey
e Wendy adotaram, mais notadamente, a amplitude como uma das características de seus
escritórios de projetos.
Sendo que, para Crawford e Englung e para Dinsmore, o Escritório de Controle de
Projeto e o Single Control Project Office são, respectivamente, as estruturas mais adequadas
para o acompanhamento de um único projeto. Ao passo que o Escritório de Projetos de
Unidade de Negócios o Bussiness Unit Project Office e o Modelo Estação Meteorológica, este
último apontado por Casey e Wendy (2001) devem ser as estruturas adotadas para as
organizações que optam por executar e controlar vários projetos concomitantemente.
3.1.2. DIMENSÃO ATIVIDADE EM PROJETO
Para efeito deste trabalho, assumiu-se que a dimensão Atividade em Projeto envolve o
qual aprofundado em Gerenciamento de Projetos cada modelo descrito na revisão
bibliográfica é. Dessa forma, nos diversos tipos de escritório estudados apresentados
possuem, de acordo com a proposta de cada autor, níveis ou visões diferentes sobre as
Atividades em Projeto que os teóricos apontam.
Tabela 7: Dimensão Atividade em Projeto
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Project Management
Center of Excellence
(Centro de Excelência
em Gerenciamento de
Projetos
Modelo Estação Modelo Torre de Modelo Esquadrão de
Casey e Wendy
Meteorológica (Weather Controle (Control Comando (Resource
(2001a; 2001b)
Station) Tower) Pool)
Escritório de apoio a Escritório de Gestão de
projetos (EAP) Projetos (EGP)
Verzuh (2000) Centro de Excelência Escritório de
Escritório de Gestão de
Gerenciamento de
Projetos (EGP)
Programa (EGPr)
Escritório de Projeto PMO Avançado
Hill (2004) PMO Padrão
PMO Básico Centro de Excelência
Kendal e Rollins
PMO Estágio I PMO Estágio II PMO Estágio III
(2003)
Corporativo
Kerzner (2002) - Funcional De Projetos de Grupo de
Clientes
Aplicou-se aqui uma escala de atividades em projeto que varia entre inicial,
intermediária e avançada onde tem-se que:
- Inicial: são as atividades em projetos desenvolvidas por organizações que
trabalham com o Gerenciamento de Projetos há pouco tempo ou que não vêem esta disciplina
como atividade fim para seus projetos, mas que, no entanto, entendem que o escritório de
projetos como um passo para o diferencial estratégico de sustentabilidade.
- Intermediária: são as atividades em projetos que as organizações que já
possuem maior maturidade em projetos desenvolvem e por isso passam a ter o escritório de
projetos como parte de sua estratégia para otimização dos resultados, conforme indica o
estudo de benchmarking apresentado anteriormente na revisão bibliográfica.
- Avançada: para esta categoria em atividades em projetos são elencadas as
organizações que atuam de forma projetizada e que fazem do escritório de projetos sua
ferramenta. Nessa categoria encontram-se, conforme visto na tabela acima as estruturas que
carregam consigo maior responsabilidade e impacto no campo do Gerenciamento de Projetos
e por isso mesmo optam por alocar ali projetos de grande porte ou importância, programas e
portfólios de projetos. Reportando-se assim, a alta cúpula da organização.
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Escritório de Controle de
Crawford e Projetos Escritório de Projetos da Escritório de Controle de
Englung (2002) Unidade de Negócios Projetos
Escritório Estratégico de
Projetos
Chief Project Officer -
CPO
Program Management Escritório de Apoio à
Dinsmore (2003) Centro de Excelência em Office - PMO Projetos
Gerenciamento de
Projetos
Modelo Esquadrão de Modelo Estação Modelo Torre de
Casey e Wendy
Comando (Resource Meteorológica (Weather Controle (Control
(2001a; 2001b)
Pool) Station) Tower)
Centro de Excelência
Escritório de Gestão de
Projetos (EGP) Escritório de apoio a
projetos (EAP)
Verzuh (2000) -
Escritório de
Escritório Responsável
Gerenciamento de
pelo Projeto
Programa (EGPr)
PMO Avançado PMO Básico
Hill (2004) Escritório de Projeto
Centro de Excelência PMO Padrão
Kendal e Rollins PMO Estágio I
PMO Estágio III
(2003) PMO Estágio II
De Projetos de Grupo de
Kerzner (2002) Corporativo Funcional
Clientes
Escritórios de Projeto assumem papel intimamente ligado a competitividade a que Porter faz
alusão e, por isso, se um EGP é assumido como estratégia de sustentabilidade da organização
sua atuação refletirá diretamente no que a empresa entende como diferencial de mercado e de
resultado.
O aspecto tático liga-se diretamente ao anterior uma vez que, de acordo com o que os
próprios autores abordados neste trabalho instituem, uma mesma empresa pode ter uma
variedade de escritório de projetos, dependendo da forma como o Gerenciamento de Projetos
é visto pela organização. De forma que, as próprias atividades desenvolvidas por um
escritório de projetos sejam vistas como atividades táticas e que por isso são um
desdobramento dos escritórios operacionais e ao mesmo tempo, um apoio de funciona com
arcabouço para um modelo estratégico de EGP.
Para o aspecto operacional assumiu-se como parâmetro os escritórios de projeto que
desenvolvem as atividades mais comuns em gerenciamento de projetos. No entanto, ao
verificar-se as dimensões anteriormente propostas temos que, embora consideradas
operacionais, essas estruturas são vistas como de extrema importância ao se falar em
gerenciamento de projetos, visto que, neles encontra-se os modelos que contém os parâmetros
para um bom desenvolvimento e padronização na execução dos projetos e das atividades do
Escritórios de Projeto.
3.1.4. DIMENSÃO COMPLEXIDADE
A dimensão a seguir também vista como relevante para este estudo é a da
Complexidade, para qual se tabularam as atividades tendo em vista o grau de dificuldade e/ou
número de tarefas a serem desenvolvidas. Foram definidas para esta dimensão as
complexidades Alta, Média e Baixa.
Tabela 9: Dimensão Complexidade
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Escritório de Projeto
Hill (2004) PMO Avançado PMO Padrão PMO Básico
Centro de Excelência
Kendal e
PMO Estágio I PMO Estágio II PMO Estágio III
Rollins (2003)
De Projetos de Grupo de
Kerzner (2002) Funcional Corporativo
Clientes
Gartner
Gerente Forte Lite
Consult. (2007)
Fonte: A autora
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Fonte: A autora
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A tabela anterior apresenta como última dimensão proposta para a adequação dos
modelos de Escritório de Projeto às organizações a Figura do Gerente. A sugestão desta
dimensão baseia-se no fato de que, alguns autores propõem EGPs cujo papel do gerente é a
base para a estrutura do escritório.
Na dimensão Figura do Gerente os ocupantes dos cargos variam desde o grau de
posição organizacional até a responsabilidade que seu escritório pode ter em relação ao
sucesso do projeto.
Há também o fato de a estrutura pautada no Gerente tornar o Escritório de Projetos
mais profissional e com maior interface tanto com outras áreas da organização quanto com os
objetivos relacionados ao planejamento estratégico da empresa.
Todas as dimensões propostas pretendem ser objeto de análise para as organizações
visto que permitem e possuem uma alta capacidade de organização e sucessos nos projetos.
O estudo contribui para uma melhor compreensão dos modelos dos Escritórios de
Projeto apresentando as características atribuídas a cada nível, e facilita a visualização das
divergências e similaridades entre os modelos analisados.
Observou-se que os critérios abordados por cada modelo criado pelos autores citados
ao longo deste trabalho apresentam diferenças entre si e, ao mesmo tempo, semelhanças ou
sombreamentos.
A partir destas semelhanças e sombreamentos é que foi possível propor as dimensões
para comparação entre os modelos mais comumente encontrados na literatura.
A proposta de cinco dimensões para análise e adequação dos Escritórios de Projetos às
Organizações, a saber: dimensão amplitude, dimensão atividade em projeto, dimensão
abordagem, dimensão complexidade e dimensão figura do gerente; basearam-se na
necessidade de encontrar de forma mais sucinta e ao mesmo tempo esmiuçada as
características dos modelos encontrados.
Por outro lado, mostrou-se importante também delinear uma escolha mais assertiva a
partir do que as organizações puderem extrair das dimensões propostas neste estudo.
Sendo assim a sugestão é que a escolha do escritório de gerenciamento de projetos seja
feita a partir da combinação entre as diferentes dimensões propostas levando-se em
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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