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II Tessalonicenses 2.1-17
Diante desta triste realidade, Paulo escreve esta epístola para esclarecer
alguns pontos de fundamental importância, pois havia entre aqueles irmãos,
circulava a ideia de que Cristo já teria voltado e eles haviam sido deixados para
trás. Assim, Paulo esclarece:
Note, contudo, que essa apostasia não é pontual, momentânea e local. Ela
ocorrerá de forma massiva e progressiva. As pessoas se rebelarão contra Deus,
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negarão sua fé e perseguirão os que forem fiéis. É o que foi dito por Jesus aos
seus discípulos, pouco tempo antes de ser crucificado (Mateus 24.9-12 ver). Isso
nos mostra que essa apostasia se dará nas fileiras daqueles que se dizem servos
de Deus daqueles que chamam a Jesus de Senhor, mas que em algum momento
passam a rejeitar seu senhorio. Tais apóstatas são pessoas que um dia ouviram a
Palavra da Verdade, se agregaram à igreja visível, mas nunca foram parte da igreja
invisível, o povo eleito, o corpo de Cristo. Em outras palavras, tais pessoas nunca
foram verdadeiramente regeneradas, justificadas e santificadas. Como diz
I João 2.19: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque,
se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram
para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos”.
Perceba que essa apostasia não apenas manifestará o que está oculto nos
corações dos homens, mas fará com que “seja revelado o homem da iniquidade, o
filho da perdição”; aquele “a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua
boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda (7-8).
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pecadores e libertá-los da escravidão do pecado, este homem da iniquidade, virá
para escravizar suas almas. Contudo, não devemos pensar que suas obras estão
restritas ao tempo do fim (07). Embora não saibamos exatamente quem o detém,
sabemos que há muitos ministros do engano, servos da mentira, que mediante
sinais e prodígios, tem negociado a fé de muitos, arrebanhando uma multidão que
servirá aos propósitos nefastos, deste que é a encarnação do mal. E isso acontece,
porque os homens têm rejeitado a Deus, deleitando-se na injustiça e no pecado.
Consequentemente Deus mesmo os rejeita e endurece seus corações (ver 11-12).
Uma vez que estavam cientes de que o mal não triunfará e que as tribulações
e perseguições pelas quais estavam passando, teriam fim, esta igreja deveria
lançar fora as dúvidas que atormentavam seus corações, permanecendo firmada
na verdade, perseverando nos ensinamentos recebidos, aguardando a volta do
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Senhor Jesus Cristo. Destarte, o apóstolo Paulo afirma no verso 15: “Assim, pois,
irmãos, permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas, seja
por palavra, seja por epístola nossa”.
Conclusão
Somente a Escritura deve reger nossas crenças, de forma que ela seja
o fundamento da nossa esperança (1-2);