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“E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores...” (Mt 3.10)
João Batista, mandado por Deus a fim de preparar o povo de Israel para a vinda do Messias,
pregava às margens do Rio Jordão, com palavras fortes chamando todos insistentemente à
conversão.
Ele também batizava como sinal da mudança de comportamento que Israel devia assumir como
preparação para encontrar-se com o Messias. E muita gente o procurava para ouvi-lo e receber o seu
batismo.
Entre estes havia também membros das seitas dos fariseus e do saduceus, pessoas que pelo simples
fato de pertencerem ao povo eleito, diziam ter a consciência tranqüila e não sentiam necessidade
alguma de converter-se. Eram perfeitos observadores das práticas externas estabelecidas pela Lei de
Moisés, mas, não se importavam com o espírito dessa lei.
Era diante deles que João Batista se tornava particularmente severo. “Raça de víboras! –
Admoestava. Quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Produzi, então, frutos que provem a vossa
conversão” (Mt 3.8).
João Batista era o tipo de pregador que se diferenciava pela mensagem que pregava. Era uma
pessoa estranha pela roupa que vestia, pela comida que comia e o lugar onde morava (Mt 3.4). Sua
pregação era diferente dos pregadores do seu tempo. Enquanto muitos eram gananciosos, egoístas e
preocupados em ganhar o louvor do povo, João se preocupava em agradar a Deus.
Como profeta, João Batista se separou do mal reinante tão comum no meio do povo de Deus
naquela época – a hipocrisia. A convicção da sua chamada o fez viver de forma diferente das outras
pessoas, mas ele não abriu mão dos valores essenciais da mensagem e da missão que lhe foi
confiada. Ele chamou os judeus para algo maior do que ouvir suas palavras ou praticar um ritual
litúrgico; disse-lhes que mudassem de comportamento. E como sinal da mudança lhes batizava em
águas.“E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não
produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo” (Mt 3.10).
“Como a árvore frutífera produz bons frutos, o povo de Deus deve produzir uma safra de
boas obras.”
O machado na raiz foi o basta de Deus. A árvore (o homem) foi cortada do jardim de Deus por
satanás. O diabo cortou a árvore, mas, a raiz ficou. Em sua visão profética, Isaías viu a raiz dessa
árvore brotar novamente: “porque foi subindo como renovo perante Ele, e como raiz duma terra
seca...” (Is 53.2).
Jesus foi a representação visível do machado de Deus. O machado agora está posto no nosso íntimo
(Js 5). Assim como a raiz é quem dá estabilidade, firmeza e alimenta a árvore, igualmente, a palavra
de Deus o faz.
A mensagem de Deus não mudou. Desde o A.T. as pessoas eram julgadas pelos seus frutos, ou seja,
por sua produtividade (Mt 7.16,20). Deus nos chama para sermos obedientes. O apóstolo João
comparou as pessoas que afirmavam crer em Deus, mas não viviam para Ele, a árvores
improdutivas que seriam cortadas (Jd 12).