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Neoprocessualismo

O Neoprocessualismo nada mais é do que o reflexo do


constitucionalismo contemporâneo sobre a ciência processual.

O ideário neoconstitucional inspirou, ainda que com certo atraso, os


processualistas, que passaram a defender a releitura da ciência processual (em
sua trilogia jurisdição/ação/processo) sob a ótica da Constituição, a fim de
implementar um “modelo constitucional de processo”.

É a fase de constitucionalização do direito processual, de intensa


normatização “axiológica” do processo, o que impõe ao intérprete uma releitura
dos velhos institutos processuais à luz dos princípios constitucionais e dos
direitos fundamentais, centro de todo o ordenamento jurídico.

Nesta fase, confere-se especial relevo aos direitos fundamentais, como


valores supremos protegidos no e pelo processo. E para não distanciar o
processo da concretização dos direitos fundamentais exige-se do juiz uma
postura mais ativa, e mesmo cooperativa, na condução do processo, sobretudo
na investigação dos fatos.

Busca-se valorar a ética na aplicação do direito processual. Afirmam-se os


marcos ideológicos do sistema processual, tornando-se consenso que o
processo não é mero instrumento técnico a serviço da ordem jurídica, mas um
poderoso instrumento ético destinado a servir à sociedade e ao Estado

Princípios Constitucionais do Processo


Preferimos a concepção de Celso Antônio Bandeira de Mello, onde os princípio
são, por definição, mandamentos nucleares de um sistema, verdadeiros
alicerces dele, e ainda disposições fundamentais que se irradiam sobre
diferentes normas, compondo-lhes o espírito e servindo de critério para a sua
exata compreensão e inteligência, exatamente por definirem a lógica e a
racionalidade do sistema normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido
harmônico. É o conhecimento dos princípios que preside a intelecção das
diferentes partes componentes do todo unitário que é o sistema jurídico positivo.
Princípio do devido processo legal;
Princípio da isonomia;
Princípio do contraditório e da ampla defesa;
Princípio do juiz natural;
Princípio da inafastabilidade da jurisdição;
Princípio da publicidade dos atos processuais;
Princípio da motivação das decisões;
Princípio do duplo grau de jurisdição;
Princípio da proibição da prova ilícita;
Princípio da Imparcialidade do Juiz;
Princípio do Estado de Inocência;
Princípio da Assistência Judiciária Gratuita;
Princípio da Obrigatoriedade e da Oficialidade.

Dentre estes princípios, analisaremos os que possuem maior relevância: o


Princípio da Isonomia, do Devido Processo Legal, do Contraditório e Ampla
defesa, do Juiz natural, da Proibição da prova ilícita, do Duplo grau de jurisdição
e da Publicidade dos atos processuais.

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