Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Sumário
1. Tratamento diferenciado para ME/EPP
1.1. Exemplo prático
1.3. Considerações
2. Revogação e anulação
3. Sanções Administrativas
3.1. Modalidades de Sanções Administrativas
3.2. Artigos relevantes: Portaria Estadual Nº 049- R/2010
4. Slides + Audioaulas
5. Videoaula
6. Orientações Finais
Microempresa - ME
Considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresária, a
sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário que
aufiram, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00
(trezentos e sessenta mil reais).
A lei trouxe vários benefícios a estas empresas. Vamos destacar os mais importantes, e
comentá-los mais adiante:
1º A EGP – R$100,00
2º B ME R$102,00
3º C EPP R$106,00 X
Nessa situação, a 2º colocada poderia ofertar novo lance para cobrir a melhor proposta. E
a 3º colocada, mesmo sendo EPP estaria fora, pois seu preço está acima dos 5%.
No Estado do Espírito Santo, foi editada a Lei Complementar Nº 618/12, que trata do
Estatuto Estadual das Pequenas Empresas, com o objetivo de promover o
desenvolvimento econômico e social regional, ampliação da eficiência das políticas
públicas e incentivo à inovação tecnológica. A partir de seu artigo 43 podemos observar o
acesso ao mercado dessas empresas. Transcrevemos alguns artigos interessantes:
“Art . 44 . Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade
fiscal dos MEI, das ME e das EPP ou equiparadas somente será
exigida para efeito de assinatura do contrato, e não para fins de
habilitação no certame.”
Essa regra do art. 48 objetiva simplificar a habilitação nas licitações cujo objeto seja a
pronta entrega de bens, especificamente no requisito atinente à qualificação econômico –
financeira prevista no art. 31,I, da Lei Nº8.666/93. Quando a Administração reduz
exigências de habilitação, independentemente da modalidade adotada e da categoria
empresarial participante da licitação, está reduzindo burocracia e ônus para os licitantes.
Em tese, estará ampliando a competitividade e aumentando a possibilidade de obter
proposta mais vantajosa.
Licitações que não ultrapassem o valor de R$80.000,00 (oitenta mil Reais), devem ser
exclusivas para as entidades de pequeno porte. Recordar-se de que as licitações
públicas somente podem ser instauradas, qualquer que seja a modalidade, após
estimativa prévia do valor do respectivo objeto.
De vez que a norma sob foco estipulou um teto para que a licitação possa ser reservada
à participação exclusiva das entidades de pequeno porte, não será demasia cogitar que
dito valor será objeto de atenta fiscalização por parte das empresas de maior porte, que
poderão impugnar os editais dessas licitações, se demonstrar que a estimativa, no caso
concreto, está equivocada e o valor do objeto em verdade superaria o teto.
1.3. Considerações
A. A Administração não pode exigir subcontratação de mais de 30% do
objeto contratado;
Revoga-se o que é lícito, mas não é conveniente ao interesse público. Anula-se o que é
ilegal. É importante observar que a anulação, por tratar-se de ato ilegal, tem efeito
retroativo (ex-tunc), enquanto a revogação passa a produzir efeitos somente a posteriori
(ex nunc). Pode-se ainda convalidar os atos ilegais cujo vício seja sanável. Seus efeitos
são, como na anulação, ex-tunc.
3. Sanções Administrativas
Em relação ao cumprimento às normas estabelecidas pela Lei de Licitações, caso haja
alguma irregularidade, comprovação da prática de atos ilícitos pela parte que causou o
dano, além das responsabilidades civis, caberá também aplicação das responsabilidades
administrativas e judiciais.
A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato, aceitar ou retirar o
instrumento equivalente, dentro do prazo estabelecido pela Administração, caracteriza o
descumprimento total da obrigação assumida, sujeitando-o às penalidades legalmente
estabelecidas.
Isto não se aplica aos licitantes convocados, que não aceitarem a contratação, nas
mesmas condições propostas pelo primeiro adjudicatário, inclusive quanto ao prazo e
preço.
Os agentes administrativos que praticarem atos em desacordo com os preceitos definidos
pela Lei de Licitações e Contratos Administrativos ou visando a frustrar os objetivos da
licitação sujeitam-se às sanções previstas na lei licitatória e nos regulamentos próprios,
sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal que seu ato ensejar.
Diante uma suposta ocorrência de falhas, fraude ou outro tipo de infração à licitação ou
ao contrato, que poderá ser identificada diretamente pelo pregoeiro, fiscal ou gestor do
Contrato, pelo recebimento de uma denúncia ou reclamação de usuários dos serviços ou
outro meio, é indispensável que haja a abertura de processo administrativo específico
para apurar as ocorrências.
Dessa forma, o exame dos fatos deve ser sempre averiguado por intermédio da
formalização de um processo administrativo, mesmo que diante de fortes indícios de
autoria e materialidade ou mesmo quando se entender pela não ocorrência da infração,
pois não cabe ao gestor um juízo pessoal e subjetivo sobre a situação, de modo que
venha suprimir a abertura de procedimento.
Sempre que o gestor constatar a existência de infração às licitações ou contratos, nasce
para ele a obrigação de agir no sentido de instaurar procedimento específico visando a
apuração dos fatos. A doutrina é unânime em afirmar que se trata de um poder, ou
“deveres-poderes”, decorrente de uma prerrogativa inerente ao Poder Disciplinar da
Administração.
Ao indicar a aplicação da sanção, devem ser observados os Princípios da
Proporcionalidade e Razoabilidade.
A pena de advertência é aquela que traz menor grau de restrição, é a mais branda das
penas, devendo ser reservada para as infrações mais leves, que não acarretam prejuízo
de monta à Administração. São cabíveis somente aos contratos ainda vigentes. Segundo
a doutrina, esta sanção possui um caráter mais educativo, devendo produzir um efeito
pedagógico junto ao penalizado, cujo objetivo é que surta um efeito positivo na qualidade
da prestação dos serviços.
Com relação à pena de multa, esta é a única que possui natureza pecuniária e que pode
ser cumulada com as outras sanções. O art. 86 da Lei. n.º 8.66/93, prevê a aplicação de
multa para o atraso injustificado na execução do contrato. É a multa de “mora”, ou seja,
pela demora injustificada para a execução do contrato. Tem caráter sancionatório cujo
objetivo é penalizar o particular em relação ao atraso no cumprimento de prazo
contratual. O art. 87 do mesmo normativo prevê a aplicação da multa por
descumprimento total ou parcial das obrigações contratuais. Possui um caráter
indenizatório, cujo objetivo é trazer uma compensação pelos prejuízos causados à
Administração, na hipótese de descumprimento que comprometa a exequibilidade do
objeto contratado. A sanção de multa, após regular procedimento e observado o
contraditório e a ampla defesa, poderá ser descontada da garantia relativa ao objeto
contratado e, se superior ao valor desta, o remanescente será descontado dos
pagamentos eventualmente devidos pela Administração.
Deve haver transparência quanto aos critérios escolhidos para dosar as sanções,
buscando-se a individualização da penalidade de acordo com a situação concreta.
Busca-se, nessa perspectiva, materializar os postulados da razoabilidade e da
proporcionalidade de forma que atuem como ferramenta de aferição dos limites da
atuação do gestor. Esses princípios estão intrinsecamente ligados à proibição do
excesso, devendo a sanção ser necessária, suficiente e estar adequada ao caso, de
forma que os meios utilizados atinjam aos fins pretendidos.
As sanções de suspensão temporária e declaração de inidoneidade poderão também ser
aplicadas às empresas, ou profissionais, de acordo com o art. 88, que em razão dos
contratos tenham:
A. Sofrido condenação definitiva por praticarem, por meios dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de tributos;
§3º. Quando imposta uma das sanções previstas nos incisos III, IV e
V do artigo 89, a autoridade competente submeterá sua decisão ao
Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos - SEGER, a
fim de que, se confirmada, tenha efeito perante a Administração
Pública Estadual.
§4º. Caso as sanções referidas no parágrafo anterior não sejam
confirmadas pelo Secretário de Estado de Gestão e Recursos
Humanos - SEGER, competirá ao órgão promotor da sanção, por
intermédio de sua autoridade competente, decidir sobre a aplicação
ou não das demais modalidades sancionatórias.
Art. 94. A aplicação da sanção será formalizada por despacho
motivado da autoridade competente, cujo extrato deverá ser
publicado no Diário Oficial do Estado contemplando, no mínimo:
4. Slides + Audioaulas
5. Videoaula
6. Orientações Finais
Parabéns, você chegou ao final desta etapa! Clique na seta que aponta para cima,
localizada ao lado, para retornar à listagem de conteúdo.
Verifique atentamente se existe alguma atividade listada após este livro. Em caso
positivo, realize a atividade e em seguida siga para o próximo módulo.