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Resumo
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Discente na graduação de Ciências Sociais desde 2018 na Universidade Federal de Catalão Goiás. Pós-Graduado
em Engenharia da Manutenção pela Faculdade Pitágoras de Uberlândia (2015). Graduado em Bacharel em Teolo-
gia pela Universidade Filadélfia Londrina (2010) - Instrutor de educação profissional no SENAI de Catalão Goiás,
(2012-2015) - E-mail: mestre7722@gmail.com
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Orientador: Docente, Doutor. José de Lima Soares
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Pensar as relações entre técnica e trabalho tem sido um dos eixos fundamentais da So-
ciologia do Trabalho desde seus primórdios. Foi a partir de preocupações relacionadas às ca-
racterísticas que o trabalho assumia a partir do desenvolvimento tecnológico que a disciplina
surgiu e se consolidou institucionalmente nos vários países onde veio a se constituir como um
campo específico do conhecimento. O trabalho pode trazer conotações positivas, como seu ca-
ráter transformador e emancipatório, bem como trazer seu oposto: alienação e sofrimento. No
modo de produção capitalista, o trabalho se organiza de acordo com os interesses e necessidades
do capital. Acompanhando as mudanças do trabalho a gestão de pessoas flexibiliza-se por meio
de práticas inovadoras com objetivo pretenso de resgatar a subjetividade humana. Essa flexibi-
lização se desenvolve num contexto em que prevalece a racionalidade instrumental. Acredita-
se que uma gestão de pessoas baseada numa ótica substantiva, caracterizada por uma forma
ética de conduta e plena de valores, tende a proporcionar uma efetiva participação do trabalha-
dor. Assim, o trabalho poderia se desenvolver de maneira a promover as potencialidades huma-
nas conferindo a este um caráter criativo, transformador e emancipatório. O trabalho conside-
rado como um atributo próprio da condição humana tem, dentro do capitalismo, encontrado
uma desarmonia entre planejamento e execução. Esta desarmonia, aliada a uma racionalidade
instrumental que atende aos fins do capital, leva o trabalho a se desenvolver em sua concepção
mais negativa, aquela que se relaciona a sofrimento.
O trabalho passa a se organizar através de formas rígidas como o taylorismo e o fordismo
e formas flexíveis, a exemplo do toyotismo. Tanto a organização do trabalho nos paradigmas
rígidos quanto sua organização flexível têm trazido conseqüências para o indivíduo, muitas
vezes adversas aos interesses do trabalhador, refletindo também no ambiente social, econômico,
cultural, ideológico e político. O objetivo deste ensaio teórico tem como proposta de melhoria
a implantação de um equipamento mecânico-automatizado de separação de corpos metálicos
dos minérios, o nióbio. As indústrias no geral têm certificação de qualidade e de segurança,
proteção do trabalhador e do meio ambiente, a exemplo: Normas, ISO 9000, qualidade, ISO
14000 meio ambiente, OHSAS 18001 melhoria contínua a riscos operacionais e saúde. Esta
implantação está ligada geração de qualidade de trabalho. Desenvolvimento socioeconômico e
renda com processo com segurança, que não cause impactos ao meio ambiente e melhor atuação
do trabalhador como agente de produção em potencial.
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1. Referencial Teórico
1.1 Indústria de Mineração: Trabalho e Contextualização
A atividade econômica e industrial no setor de mineração advém do uso de minérios
metálicos e não metálicos para a satisfação das necessidades de consumismo e crescimento
industrial, abrangendo da construção civil a indústria de base. A mineração é um ponto de po-
lêmica entre os ambientalistas em função da degradação e impacto ao meio ambiente que pode
promover e por estarem fora do meio urbano, suas atividades não estão em evidência para a
crítica e discussão dos seus efeitos diretos e indiretos ao meio ambiente.
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1.2 Impactos às pessoas e ao meio ambiente: legislação e especificidades
O meio ambiente é constituído de seres vivos e não vivos e de estruturas espaciais e não
espaciais, e por essa razão, (ANTUNES,2002), afirma que no ambiente compreendem-se os
processos sociais diretamente ligados a essas estruturas, como sejam o trajeto regular dos su-
burbanos, ou desvio comportamental em correlação direta com a densidade da população ou
com as condições habitacionais. Daí tem-se o conceito retirado do âmbito social e biológico
não deixando de atentar-se a totalidade de todos os seres naturais existentes.
De acordo com a constituição vigente, todo cidadão tem o direito de apreciar um meio
ambiente ecologicamente equilibrado, que possa estar em condições de uso e exploração sus-
tentável. Essa é responsabilidade de qualquer cidadão residente no território brasileiro, refle-
tindo-se em diversas áreas do direito como a propriedade civil, administrativo, processual, cri-
minal (MILARÉ, 2005).
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Os mecanismos de defesa do meio ambiente estão consagrados pela CF/88 no seu art.5º.
inc. LXXIII, o qual prevê a possibilidade de impetrar ação popular ou ação civil para assegurar
a preservação e forma de uso sustentável do meio ambiente e dos biomas naturais. Em relação
à Ação Civil Pública, a CF/88 em seu art. 129, inc. III, atribui como função institucional do
Ministério Público “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patri-
mônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos” (RIBEIRO,
2009).
A competência exclusiva refere-se aos Estados e aos Municípios sendo reservada uni-
camente a uma entidade, sem a possibilidade de delegação, conforme § 2º do art. 25 e no inciso
I do art. 30 da Constituição Federal. A competência privativa diz respeito à União e é aquela
que, embora seja própria de uma entidade, pode ser delegada ou suplementada desde que res-
peitados os requisitos legais, sendo prevista no art. 22 da Constituição Federal. É preciso des-
tacar que a competência legislativa privativa da União prevista no art. 22 e a competência le-
gislativa exclusiva prevista no art. 25 da Carta Magna, embora tratem em diversos dispositivos
da questão ambiental, possuem um caráter muito mais de gestão administrativa e econômica do
que de proteção ambiental propriamente falando (FARIAS, 2007).
A década de 1970 foi a década da água, a de 1980 foi a década do ar e de 1990 a década
dos resíduos sólidos. Desta forma observa-se o aumento da produção de materiais cada vez
mais descartáveis e uma sociedade cada vez mais consumista, e na mesma proporção sua depo-
sição causando prejuízos ao meio ambiente e trazendo prejuízos ao homem como: contamina-
ção, assoreamento, alagamento, entupimento de bueiros, mau cheiro, poluição, do ar, do solo,
visual e as doenças (PHLIPPI, 2005).
2. Métodos e Procedimentos
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07 Bloco de Contato SIEMENS 27,00
08 Contactora Tripolar SIEMENS 100,00
09 Chave de acionamento Tipo botão vermelho EATON 45,00
10 Sensor Tipo Indutivotubolar TECNOTRON 108,00
11 Eletroduto 1.1/2IN Flexivel 120,00
12 Botão Sinaleiro sinalizador 40,00
14 Sirene Sinal Sonoro 1300,00
15 Chapa de Polietileno 3000,00X1000,00MMX19,05MM 490,00
16 Perfil I 203,20X101,60X6,86 ASTM A36 204,00
17 TOTAL: 18.413,00
O separador magnético fará a separação do material metálico por magnetismo. Ele fica
acoplado no cabo de aço da talha e será movimentado por ela sempre que for necessário. O
separador magnético fara a separação de até 500 quilos de material metálico, porém será
programado para separar 300 quilos por vez.
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Figura 2 Separador magnético
A monovia será usada para dar condições da talha se movimentar na horizontal próxima
e suspensa sobre a esteira que transporta o material que será separado. A monovia será o per-
curso de trabalho da talha na horizontal e suportará o separador magnético e o material sepa-
rado.
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e liga e desliga o magnetismo do imã, bem como liga para ir até a esteira para coleta do material
metálico. Os materiais apresentados que serão utilizados em todo o equipamento são estes. Po-
deríamos indicar outros, com múltiplas aplicabilidades, porém vamos nos deter somente nestes
que vão ser utilizados. Há vários componentes a disposição de quem quer desenvolver equipa-
mentos com estes perfis ou outros perfis de aplicabilidade na indústria de Mineração. Na indús-
tria de mineração e indústria em geral, é muito importante equipamentos e dispositivos elétricos
e eletrônicos que oferecem produção, segurança ao ser humano.
2.2 Funcionamento
O funcionamento do equipamento é totalmente por acionamento por comando Elétrico.
Tem se uma Monovia de seis metros de comprimento perfil Viga tipo “I”. Onde tem-se uma
talha que movimenta por um carrinho Troley na horizontal com separador magnético acoplado
no cabo de aço da talha que funciona na vertical, subindo e descendo por acionamento manual.
Assim o Separador magnético separa o material metálico que por ter condutividade elétrica é
atraído para o separador magnético sendo assim separados dos demais materiais.
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Tabela 3 - Controle Check List Manutenção
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2.2.2 Ganhos com o Projeto e implantação por estimativa
Tabela 4 Material (aço), separado por peso - tempo - valores R$.
Ganho Diário 1 dia 24 Ganho Mensal 30 dias Ganho Anual 360 dias
hs
Ganho diário com a Sucata (0.12, preço do Kg. Da sucata de Aço) R$ 86.40
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Buscando as origens e significados da palavra trabalho, (KRAWULSKI, 1991) encontra
no grego ergon, que significa ação, obra e coisa feita pelo exercício da ação. Já argein signifi-
cando lazer, e ponos significando pena e fadiga. Verifica-se, a existência de uma palavra para
fabricação, outra para esforço e uma terceira traduzindo ócio, em oposição a trabalho. No latim,
a autora encontra laborare com significado de trabalhar, laborar, executar e também sofrer,
padecer, estar doente, fatigar-se, sucumbir e opus referindo-se a obra, trabalho, mas também à
conotação de pena e riscos.
Nos dias atuais a “Sociologia do Trabalho” têm enfrentado um importante desafio teórico, pro-
vocado por um duplo movimento. Por um lado, ao contrário da expectativa colocada por Claus Offe
(1989), ao advogar o fim da categoria trabalho como conceito sociológico fundamental, o estudo do
trabalho está no centro das atenções dos sociólogos.
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A tendência atual é uma concepção de sistemas em fluxos para pratica-
mente todos os tipos de produção, mesmo quando as quantidades a se-
rem produzidas são pequenas. (Fleury, 1985, p. 99).
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Trabalho, Corpo e educação em John Locke. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 12 - N° 108 - maio de 2007.
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renda com esta implantação do processo de separação dos corpos metálicos, e também econo-
mia e bem estar sócio ambiental. Com a implantação e consolidação do processo de separação
dos corpos metálicos será possível um processo que será gerador de renda com a venda destes
materiais metálicos a ser reciclados. Os resultados obtidos de averiguação do problema, com
isto, houve a necessidade de fazer melhoria com um funcionamento do maquinário com pro-
cesso mais eficaz. O propósito fundamental desta melhoria é satisfazer as exigências as neces-
sidades que se aplicam as instituições de trabalho do presente contexto, é de comum a todos
que detém da administração e gestão da manutenção do trabalho dentro das instituições que
está cada vez mais em ascensão, esta, que desafia cientistas, profissionais e empresários etc.,
no que diz respeito à tecnologia.
Os cientistas são como profetas das ciências sociais, e são temidos devido ao seu pré-
anuncio em varias esferas da sociedade, aqui ao que se aplica ao contexto social do trabalho.
A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual a nova situação colo-
cada pela revolução industrial boa parte de seus temas de análise e de reflexão foi retirada das
novas situações, por exemplo; a situação da classe trabalhadora, e o surgimento da cidade in-
dustrial, as transformações tecnológicas a organização do trabalho na fábrica etc. Sociologia e
sua História (SANTOS, 2015).
A a sociologia do trabalho, essa que, sempre contextualizou desde que surgiu a socie-
dade e o ser humano, mesmo antes de existir o conceito (sociológico), o que faz essa relação
ser o que dá sentido a um ideal de contribuir construindo e constituindo uma sociocultural em
uma inter-relação entre o ser humano e instituições, o que torna essa em uma relação em poten-
cial continuo, trazendo transformações no âmbito do trabalho, do Ser humano, sociedade e ins-
tituições (do trabalho), etc.
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Referências
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2002.
BEER, F. P., JOHNSTON Jr. R. Resistência dos materiais. 3ed. São Paulo, Makron Books,
1996.
BOURDIEU, Pierre, Contra Fogos 2. Por um movimento social europeu. Rio de Janeiro, Ed.
Jorge Zahar, 2001.
MARX, K. O Capital: Crítica da Economia Política. Livro 1. Vol I. 13a edição, Rio de Ja-
neiro: Bertrand Brasil, 1989.
MILARÉ, Édis; Direito do Ambiente: Doutrinas, Jurisprudência, Glossário. 4ª. ed. rev.
Atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.
MONTALVÃO, Daniel Gustavo Pinto. COOPREC – Resíduos Sólidos Município de Goiâ-
nia-GO. Goiânia: Anhanguera, 2011.
OFFE, Claus. Capitalismo desorganizado: transformações contemporâneas do trabalho e
da política. Ed. Brasiliense. São Paulo, 1989.
OLIVEIRA, C. R. História do trabalho. São Paulo: Ática, 2003.
PENA, Rodolfo F. Alves. Geografia Econômica – Reestruturação Produtiva. Mundo da
educação. 2019. São Paulo.
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RIBEIRO, Daniel Verás; MORELLI, Márcio Raymundo: Resíduos Sólidos: Problemas ou
Oportunidades? – Rio de Janeiro: Ed. Interciência, 2009.
SÁ, Elizabeth Schneider de et al. Manual de normalização de trabalhos técnicos científicos
e culturais. 2. Ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
SOARES, José de Lima. Ensaios de Sociologia do Trabalho. 1º ed. Rio de Janeiro. Editora
Ciência Moderna. 2011.
ONLINE - SITES
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/reestruturacao-produtiva.htm.
REVISTA
JUNIOR, Carlos Herold. Trabalho, corpo e educação em John Locke. Revista Digital - Bu-
enos Aires - Ano 12 - N° 108 - maio de 2007.
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APÊNDICE
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Apêndice C – Tabela e descrição dos Equipamentos e Funções
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ANEXOS
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Anexo C – Manual da Talha Troley
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