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Antenor Lemos
Educando (a): _________________________ Série 9º Turma: __
Disciplina: Língua Portuguesa II Trimestre
Professora: Michele L., de Oliveira
O QUE É O PARÁGRAFO
A Estruturação do Parágrafo
Eles são as estruturas que compõem um texto e podem ser: longos, médios e curtos,
dependendo do tipo de produção textual.
Médios: livros, revistas, jornais são exemplos de onde encontrar esse tipo de
parágrafo.
Atenção: Parágrafos muito longos não são muito recomendados - a não ser nos tipos
de textos que necessitam de maiores detalhes - pois confundem e dispersam a
atenção do leitor. Em uma dissertação, por exemplo, o ideal é transmitir um argumento
de cada vez, de modo conciso e simples!
Tópico frasal
Ex.: “Viver é mesmo uma ginástica. O coração se contorce para bombear o sangue
que, por sua vez, corre o corpo inteiro. A respiração estica e encolhe os pulmões. O
aparelho digestivo se dobra e desdobra com o alimento. Tudo na vida animal é
movimento - músculos que se contraem, músculos que se estendem. Graças a cerca
de 650 músculos o homem pode, além de viver, ficar em pé, andar, dançar, falar,
piscar os olhos, cair na gargalhada, prorromper em lágrimas, expressar no rosto suas
emoções, escrever e ler este texto. Portanto, o desempenho da musculatura é muito
mais forte que mera força bruta. ” (Revista Superinteressante, n.2, 1988)
O tópico frasal é de suma importância tanto para quem escreve quanto para quem lê
o parágrafo.
• Para quem escreve, é importante para que não “se perca” ao escrever, pois terá
aquela ideia como base do parágrafo, evitando assim um aglomerado de ideias
soltas. O tópico frasal será o seu “Norte”.
• Para o leitor, é importante porque, ao iniciar a leitura do parágrafo tópico frasal, ele
já sabe que ideia irá encontrar ao longo do parágrafo.
a) DECLARAÇÃO INICIAL
b) DEFINIÇÃO
É uma forma de iniciar parágrafos sobre termos que pedem uma ligeira conceituação.
Ex.: “O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto
é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo
ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas
verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção
cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.
” (Maria Lucia Aranha, Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1992, p. 62)
c) DIVISÃO
d) ALUSÃO HISTÓRICA
Utiliza-se algum fato histórico como ponto de partida para desenvolver o parágrafo.
Ex.: “Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos Leste-
Oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As
fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição.
Preparou-se o terreno para a construção da chamada aldeia global. ” (Antônio Carlos
Viana)
e) INTERROGAÇÃO (PERGUNTA)
Inicia-se o parágrafo com uma pergunta que desperta a reflexão do leitor. A pergunta
não é respondida de imediato, mas ao longo da argumentação.
Ex.: “Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os
contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que
parece não ter fim. A cada ano, o cidadão é lesado por novos impostos para alimentar
um sistema que só parece piorar. ” (Antônio Carlos Viana)
f) ADJETIVAÇÃO
O uso de dois ou mais adjetivos servem de base para a argumentação.
Ex.: “O atual e crescente interesse pelo canto gregoriano é notável e
compreensível. Notável porque se dá numa época em que tudo o que está na moda
tem de ser barulhento e acelerado; compreensível porque nenhuma outra música
proporciona uma sensação de tranquilidade e paz interior tão profunda. Os cantos
tranquilizadores conquistaram o mundo em busca de uma nova espiritualidade”
g) CITAÇÃO
Inicia-se o parágrafo com a citação de alguma frase interessante dita por alguém
renomado.
Ex.: “Todo brasileiro é mestiço. Se não no sangue nas ideias. ” A observação é
Sílvio Romero, e foi feita há cerca de um século. De fato, o material de que se alimenta
a vida espiritual de todos os brasileiros provém de fontes étnicas muito diversas e
muito misturadas. Tradições culturais europeias se cruzam com raízes africanas e
matrizes indígenas, antes de receberem influências asiáticas, sobretudo através da
imigração japonesa. A riqueza (a universalidade) de uma cultura nacional depende de
muitos fatores. E depende, decisivamente, de sua capacidade de saber assimilar a
diversidade das experiências humanas que lhe chegam, através dos mais distintos
caminhos.
Inicia-se o parágrafo com uma série de frases nominais (frases sem verbo). É um tipo
de tópico frasal bastante expressivo.
Ex.: Desabamento de shopping em Osasco. Morte de velhinhos numa clínica do
Rio. Meia centena de mortes numa clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina
de sem-terra em Eldorado dos Carajás. Muitos meses já se passaram e esses fatos
continuam impunes, comprovando a máxima de que no Brasil a impunidade alimenta
o crime.
i) ILUSTRAÇÃO
Referências bibliografia