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NÍVEL 3A
Sistema Usui de Cura Natural (Usui Shiki Ryoho)
SHINPIDEN – A REALIZAÇÃO
REIKI MASTER
Neide de Oliveira Corrêa
Desde o nível I o Reiki fluindo pelo nosso sistema de energia nos oferece a
possibilidade de ampliar o conhecimento sobre nós mesmos, o que somos,
gostamos e queremos, isto acontece de acordo com o envolvimento de cada um
de nós e com o uso das técnicas do Reiki disponíveis.
SUA UTILIZAÇÃO
De posse deste símbolo você poderá utilizá-lo para várias situações pessoais
como proteção – traçando no ar no ambiente em que está presente ou mesmo,
fortalecendo a saúde ao traçá-lo a sua frente e dando um passo, colocando-se no local
onde o traçou em posição de Gassho.
Existem muitas variações e você poderá criar as suas, visto que a conexão com
este símbolo é algo de ordem pessoal, bem como, a intuição da utilização deste.
Cabe aqui é fazermos um trabalho específico com ele que orientará sua percepção
de como se dá a dinâmica do Reiki.
É fundamental que venha praticando o reiki já a algum tempo, pois o fluxo
permanente da energia transitando por seu corpo como canal é fundamental para
mantê-lo integrado, bem como, estar aprofundando-se cada vez mais neste mar de
energia boa e de amor que é o Reiki.
Daí a insistência na prática, na constância do contato com a energia.
Como já disse outras vezes, o Reiki não é apenas uma técnica terapêutica, ele é
uma filosofia de vida, uma forma de ver o mundo e reúne em si, um conjunto não só
de conceitos e técnicas, mas também de práticas pessoais diferente de qualquer outra
terapia.
É um potencializador em qualquer espécie de trabalho de CURA ou
Transformação, permitindo a Realização, podendo ser ativado em qualquer
lugar ou situação, até dirigindo veículos. Ativado, o REIKI começa a fluir em
nossas mãos, independente do que estejamos fazendo. Lembrando apenas
que como nos outros símbolos, sua ativação depende de seu Mantra ser
ativado 3 vezes. Deve ser sempre usado antes dos símbolos 3, 2 e 1, para
potencializá-los.
Este exercício fará sentado, com as costas eretas, sempre eretas e com as mãos
posicionadas com as palmas para cima.
De olhos fechados comece a se ater na sua respiração, de preferência abdominal
(ao inspirar expanda o abdômen e ao inspirar o contraia) durante o tempo que for
necessário para se sentir totalmente relaxado e concentrado e assim, em ato continuo,
visualize mentalmente o seu símbolo de mestre, o Dai Ko Myo.
Crie esta imagem até ficar bem nítida e a faça brilhar.
Este é seu símbolo de mestre, você deverá ter o total controle sobre ele. E é com
este controle total sobre ele que irás conduzi-lo para cima de sua cabeça, o localizando
no chakra coronário e por ali penetrando e descendo pela coluna vertebral.
Neste processo você já conhecendo muito bem todos os principais chakras, ao
chegar no ponto do chakra seguinte, pare e brilhe o seu Dai Ko Myo e assim
sucessivamente até o chakra base.
O tempo de parada em cada chakra fica por sua conta, mas não tenha pressa e
faça o mais lento possível a ponto de você perceber que em cada altura da coluna
referente ao chakra, o seu Dai Ko Myo brilhará trazendo harmonia a esta região e uma
sensação de conforto e paz. Curta este momento.
Ao chegar no chakra base e vibrar ali, retorne, novamente parando em cada
chakra seguinte.
Ao chegar ao topo da cabeça, no chakra coronário, você irá erguer as mãos unidas
e colocar no mesmo local. Ali estarão fisicamente as mãos e vibratoriamente o símbolo
e irá trazê-lo junto com as mãos para a posição de gassho e ali liberá-lo, com o mesmo
gesto de mãos que realiza ao terminar uma sessão de Reiki mas sem necessidade do
sopro. Como se solta-se para o voo um pássaro.
01 - BYOSEN
Byosen é a frequência emitida por uma parte do corpo tensionada, ferida ou doente
quando o acúmulo de toxicidade prejudica de algumas formas os canais sanguíneos e
linfáticos. O Byosen também é a reação curativa do corpo quando o Reiki flui para dentro
dele.
O Byosen tem cinco graus de sensações e a seguir coloco estes cinco graus e mais
um sexto conforme ensinado por Frank Arjava Petter, em seu livro Isto é Reiki, leitura que
considero obrigatória para todo reikiano, pela gama de informações complementares
tão necessárias ao bom desempenho de nossa prática.
Os Cinco Graus
5- Itami – Dor - Itami é uma sensação de dor nas mãos que nos indica que o
estado do Byosen do receptor é critico. Quanto mais grave o estado, mais dor
pode gerar. A dor pode passar para a parte superior das mãos, pulsos,
cotovelos, ombros.
Isto não significa que estão a absorver energia negativa do receptor, esse
fenômeno não é possível de acontecer com o Reiki, no entanto, devem afastar as
mãos de qualquer desconforto, sacudir, verificar a ligação com o Reiki e voltar ao
tratamento, por exemplo, começando das extremidades para o centro da questão.
OBS: Creio que de posse destas informações, alguns momentos vividos por você
nas aplicações estejam esclarecidos.
Byosen é a forma de “diagnóstico” utilizado no Reiki do Japão, por ser mais
instintivo do que sistemático como no Ocidente, onde aplicamos diretamente nos
chakras mantendo por vezes mais tempo no local que previamente detectamos em
uma entrevista com o cliente, como demonstro no nível 2, mas cabe conhecer esta
técnica e utiliza-la caso ache necessário.
Basta para isso, fazer um “escaneamento” pelo corpo do cliente antes de
iniciar a aplicação. Com uma das mãos no chakra coronário e a outra, percorrendo
o corpo do cliente, como mostrado na foto abaixo.
A mão no chakra coronário mantêm a frequência de transmissão de Reiki enquanto
a outra, vai sentindo as possíveis sensações que poderão ocorrer.
02 – HATSUREI-HO
Significa exteriorizar energia. Consiste do conjunto de quatro técnicas. São
elas, na sequência de execução:
- Kenyoku-ho – Banho Seco
- Meditação Gassho
- Reiji-ho
- Joshin-kokyuu-ho
Meditação Gassho
05 - GYOSHI-HO
Vista Frontal
VISTA SUPERIOR
BIBLIOGRAFIA:
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Na segunda parte, estaremos estudando e conhecendo o processo de canalização e sua
dinâmica, fechando os conhecimentos necessários para a continuidade de sua trajetória rumo
ao mestrado.
Neste ponto do estudo não há que pairar nenhuma dúvida sobre o que foi visto, daí
aproveite bem o momento para dirimir qualquer dúvida.
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O PROCESSO DE CANALIZAÇÃO
Glândula Pineal
A glândula pineal ou epífise (não confundir com hipófise) está situada na parede
posterior do teto do diencéfalo e tem forma ovóide e lembra um caroço de azeitona.
O interesse pela glândula é bastante antigo sendo que seus primeiros estudos datam
300 anos antes de Cristo e o filósofo francês René Descartes (1596-1650) já se interessava
pela mesma e atribuía a ela a função de ser a sede da alma.
De lá para cá foram feitas várias pesquisas, e só as mais recentes tem dado alguma
contribuição científica, como a função de secretar a melatonina, hormônio responsável pela
regulação dos ritmos do corpo (ciclos circadiano).
Alguns comentários sobre a glândula pineal.
“ A Epífise é a glândula da vida mental. Ela preside os fenômenos nervosos da
emotividade, como órgão de “elevada expressão no corpo etéreo”. Livro Missionários da
Luz – Capitulo 2 – André Luiz
- - - Descartes denominou-a “sede da alma racional” e “glândula do saber”.
“Carta a Mersenne”, 1640
- - -Segundo o argentino Lívio Vinardi, doutor em Ciências Físicas e criador da
teoria da Biopsicoenergética, seria a responsável pelas percepções Extra-Sensoriais
Passivas e Ativas nos seres humanos.
--- Helena Petrovna Blavatsky diz: “Durante a terceira Raça e no início da quarta,
existiu o Terceiro Olho, órgão principal da
espiritualidade no cérebro humano, local do gênio, o “Sésamo” mágico, que,
pronunciado pela mente purificada do místico, abre todas as vias da verdade para aquele
que sabe usá-lo. (Doutrina Secreta, III, pg. 506).
Vemos que a Glândula Pineal sempre esteve associada à espiritualidade, ao contato
com as energias divinas, com o mundo transcendente.
Os símbolos do Reiki atuam neste plano transcendental, diferentemente de muitos
símbolos em outros contextos, como os símbolos religiosos ou símbolos de informação como
um semáforo em vermelho, que informa: pare. Estes símbolos criam um efeito automático,
sejam eles emocionais, espirituais, comportamentais, etc
Isto ocorre por conta de um condicionamento das pessoas diante dos símbolos e que
através do mecanismo de estímulo-resposta que funciona dentro do sistema nervoso
simpático as faz automaticamente agir, sentir, etc.
Essa parte do cérebro atua como um caminho condutor, enviando impulsos para
muitos reflexos automáticos como as batidas do coração, respiração, deglutição, etc., e por
isso é um local ideal para a implantação dos símbolos. E acima desta região está a glândula
pineal a quem é direcionado a energia na hora da sintonização.
Assim o é com o sistema nervoso central que envolve encéfalo e medula no plano
físico e canal Sushumna no plano transcendente.
O Ki, nossa energia do reiki que lembrando lá do início do curso no nível 1 pode ser
chamado de Prana na Índia, Chi na China, dentre outros nomes, circula por canais que
formam um sistema. Este sistema tem um canal central, ladeado por um par de canais que
ativa a energia em direções opostas. Estes canais acompanham de forma energética (corpo
sutil) a linha da coluna vertebral, sendo como já disse, o corpo sutil que segue paralelo ao
corpo físico – medula espinhal que se localiza dentro da coluna vertebral.
O grande canal central que corre verticalmente ao longo da coluna vertebral, do chakra
da coroa (envolvendo a glândula pineal) até o chakra da raiz, é chamado de Sushumna.
Trata-se da ligação entre as energias terrena e universal, e contém carga energética neutra.
No nível físico, é formado pela medula. Os sete principais chakras se localizam ao
longo da linha do Sushumna.
Lá na iniciação de nível 1, este sistema foi “iluminado”, aberto para a energia reiki e
no nível seguinte, aumentada a capacidade para a cura, daí que nesta, estarás com o canal
pronto para realizar iniciações pois será registrado todos os demais símbolos.
Estes caminhos ramificados são chamados nadis ou meridianos, que são caminhos
energéticos que transitam pelo corpo como nossas veias e artérias.
OBS: Até a título de complemento, temos dois teóricos importantes nesta área Iroshi
Motoyama, parapsicólogo japonês, autor do livro Teoria dos Chakras e o médico norte-
americano Richard Gerber, sistematizador da Medicina Vibracional.
Faremos agora um exercício para ativação deste canal. Quem conhece o yoga tântrico
terá maior facilidade e reconhecerá alguns pontos em comum.
Com os olhos a energia Ki no formato de uma esfera brilhante, a cor fica a sua escolha,
a sua frente.
Leve-a até o topo da cabeça, no chakra coronário. Mantenha durante alguns instantes
e desça por dentro da cabeça passando chegando à glândula pineal localizada bem no
centro da cabeça um pouco acima da direção do chakra frontal.
Fique alguns segundos com esta mentalização e desça para o chakra frontal e assim
sucessivamente até o chakra base.
Do chakra base você retornará até o chakra umbilical; conserve-o nessa região e pulse
a esfera de forma mais brilhante possível.
Intuitivamente fará esta pulsação até sentir que chegou na potência máxima de brilho.
Daí o chakra umbilical, dirija o fluxo de energia Ki, no formato de esfera brilhante até
o chakra base, o Hui Yin; então, dividindo-o em dois canais, envie o Ki pela parte de trás
das coxas até a parte de trás dos joelhos. Daí a energia flui para baixo, ao longo da parte
posterior das pernas até a planta dos pés, o ponto K1 (Yung-Chuan – da Reflexologia), na
planta de ambos os pés.
Quando a planta dos pés se aquecerem, faça a energia fluir para os dedões e, então,
para a parte superior dos pés, daí para os joelhos, extraindo a energia da Terra. Continue
a elevar a energia interiormente pela parte de fora das coxas e de volta para o Hui Yin,
atrás dos órgãos genitais.
Faça o fluxo de energia voltar pela coluna vertebral e ramificar-se para os braços
quando chegar ao ponto central entre os ombros, na altura do chakra cardíaco. Pela parte
interna do braço seguirá o Ki até o centro das palmas, o local de onde o Reiki flui durante
a cura.
Concentre-se na sensação; então, siga com o fluxo ao longo do dedo médio e volte
com a energia pela parte externa dos braços. Quando chegar aos ombros, volte ao circuito
principal e faça essa energia subir pela coluna e pelo pescoço rumo ao chakra da coroa
novamente.
Erga suas mãos em Reiji-ho como se fosse acolher a esfera de energia dentro
das mãos e traga para frente do seu rosto, abrindo as mãos e soprando levemente
como ao final de uma sessão de aplicação.
EGRÉGORA
PALAVRA-PENSAMENTO
Temos o termo amplamente difundido que é forma-pensamento. Este termo se refere
ao todo produzido por nossos pensamentos nas diversas áreas espiritualistas, místicas e
esotéricas.
Iremos utilizar o termo palavra-pensamento pelo simples fato de que o que nós
produzimos na hora de aplicar o reiki ou demais procedimentos, seja sintonizando um novo
reikiano, seja fazendo nossas orações de mestre, é feito através da palavra dita/pensada
(mantra) e no pensamento (visualização pela mente dos yantras) e intenção
Este momento gera uma energia que irá alimentar a Egrégora e dela, virá a energia
que irá nos “alimentar” para produzir os efeitos de nosso procedimento. Em nosso caso, a
energia Reiki.
INTENÇÃO E GESTO
No Reiki trabalhamos com o binômio intenção e gesto pelo simples fato que
trabalhamos conectados com uma Egrégora que já vimos vem a ser o somatório das
energias emocionais (palavras e gestos) e psíquicas (pensamentos) geradas por um
determinado grupo de pessoas.
Quando nos preparamos para aplicar o Reiki, o Reiji-ho e Gassho nada mais são do
que momentos que através de um gestual nos concentramos em nossa intenção através
de nosso pensamento e palavras (ao pulsar os símbolos) para canalizar o Reiki e doar a
quem precisa.
E uma vez conectados, começamos a canalização e transmissão.
AMPLIAÇÃO DE AURA
Nossa ligação com a Egrégora que nos possibilita a canalização e transmissão do Reiki
se dá através da sintonização, quando um mestre após nos envolver com a energia que ele
canaliza em um procedimento chamado Reiju, insere em nosso chakra coronário os
símbolos pertinentes ao nível que estaremos sendo iniciados.
A cada Reiju nossa aura é ampliada, ampliando nosso campo de recebimento do Reiki.
A aura, massa energética que circunda nosso corpo sutil tem seus limites estabelecidos
entre o espaço físico e nosso corpo sutil onde
estão localizados os chakras, entradas energéticas que fazem a conexão entre o meio
externo e nosso organismo e seus canais sutis.
A TRANSMISSÃO DO REIKI
O Reiki é uma terapia vibracional, ou seja, trabalha com energia vibratória e através
desta, atingindo e limpando, organizando, equilibrando órgãos e canais sutis no organismo
do receptor.
Ao transmitirmos o Reiki temos então a seguinte dinâmica:
Conexão com as energias egregóricas do Reiki.
Canalização da energia pelo chakra coronário e processado pela glândula pineal.
Absorção da energia via canal sushumna e distribuição pelos centros energéticos
chegando as extremidades (mãos e pés).
Conexão da energia Reiki entre o reikiano e o receptor através da energia desprendida
de sua mão penetrando na aura, adentrando os chakras e chegando ao organismo do
receptor (organismo físico e canais sutis)
O bem estar que os receptores sentem após e durante a aplicação de reiki mesmo não
tendo nenhum problema em específico é pelo simples fato de que neste momento eles
estão conectados através de nós com a Egrégora do Reiki. Seu organismo e canais sutis
estão recebendo, interagindo e se beneficiando desta energia boa.
Finalizando
Saiba que ser um mestre como chamamos no Ocidente quem caminhou todos os
caminhos do Reiki, nunca será alguém diferenciado ou superior, pois no fundo, todos somos
terapeutas reikianos. O que difere o que chamamos de mestre dos demais reikianos, é que
os primeiros conhecem todo o processo e daí, que podem trazer novos reikianos ao mundo.
Até breve!